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JURUTI-PA
2020
Hipertensão: causas, sintomas, diagnóstico e como baixar a pressão
A pressão varia ao longo do dia. Numa pessoa deitada, ela fica mais baixa. Quando
nos movimentamos, os valores sobem, porque o cérebro avisa que o corpo precisa
de mais energia.
A pressão alta interfere ainda nos vasos que irrigam a retina, tecido no fundo do olho
crucial para captação das imagens. É por isso que alguns hipertensos relatam sofrer
de visão embaçada.
Sinais e sintomas
Dor de cabeça
Falta de ar
Visão borrada
Zumbido no ouvido
Tontura
Dores no peito
Fatores de risco
Histórico familiar: filhos de pais hipertensos têm um risco 30% maior de ter
pressão alta
Idade: a partir dos 60 anos de idade, as artérias perdem a flexibilidade
Etnia: a doença é mais prevalente na população negra e asiática
Obesidade
Poluição
Estresse
Sono irregular
Menopausa: a queda dos hormônios femininos danifica as artérias
Excesso de bebida alcoólica
Tabagismo
Alto consumo de sal
Sedentarismo
Diabetes
Doenças renais
Apneia do sono
Hipertireoidismo
A prevenção
Verdade que, durante os treinos, é esperado que a pressão até suba um pouco – daí
porque pacientes com hipertensão devem ter certos cuidados com os exercícios e
buscar supervisão de um expert. Mas logo depois os números se estabilizam.
Ela foi criada em 1997 e se baseia em generosas doses de vegetais, frutas, legumes
e grãos integrais no cardápio como forma de combater a elevação da pressão. São
alimentos carregados de nutrientes como potássio, cálcio e magnésio – minerais que
regulam a contração dos vasos sanguíneos e do coração.
O consumo de sódio, por outro lado, deve ser moderado. Ele é o principal
componente do sal de cozinha, e exagerar na dose é um perigo. A recomendação
da Organização Mundial da Saúde (OMS) é ingerir no máximo 5 gramas de sal por
dia. Isso equivale a uma colher de chá.
Não fumar, não extrapolar na ingestão de bebidas alcoólicas e driblar a insônia são
atitudes bem-vindas. É importante também arrumar uma brecha na agenda para
incluir
momentos de prazer capazes de aliviar o estresse do dia a dia, outro sabotador das
artérias.
O diagnóstico
Como a hipertensão não costuma dar sinais, é fundamental medir a pressão pelo
menos uma vez por ano. Nas consultas de rotina, seja com o clínico geral ou algum
especialista, sempre informe se algum parente sofre desse mal, sobretudo se for o
pai ou a mãe.
Para confirmar se uma pessoa possui pressão alta, a medição tem que ser feita em
três dias diferentes. Antes de cada uma, o paciente deve seguir orientações como
evitar tomar café ou bebidas estimulantes, descansar bem e relaxar. Na hora do
exame, não se deve conversar nem ficar se mexendo. Esses cuidados são
importantes para que o resultado seja o mais confiável possível. Se ainda assim
restar alguma dúvida, o especialista solicita um exame que vigia a pressão ao longo
de 24 horas – é o holter. O rigor na medição ajuda ainda a identificar uma condição
antes de chamada de pré-hipertensão – e agora rebatizada de pressão elevada.
Entra nessa classificação quem estiver com a pressão acima dos 12 por 8 e abaixo
dos 14 por 9, quando já se define a hipertensão propriamente.
As avaliações são periódicas. Em geral, depois de seis meses ele vai medir a
pressão novamente. Se os valores caíram, é possível continuar nesse caminho, mas
lembrando que a doença não foi eliminada e que, portanto, é preciso manter os
cuidados.
Alguns são diuréticos, ou seja, eliminam o excesso de sódio pelo xixi. Outros atuam
como vasodilatadores. Há ainda os que impedem a entrada de cálcio nas artérias,
diminuindo a resistência para a passagem do sangue. E um dos medicamentos mais
usados impede a produção de angiotensina, molécula que faz os vasos se
contraírem e aumenta a pressão.
A conduta, entretanto, depende de cada caso. Mas o certo é que um estilo de vida
balanceado sempre vai ajudar, não importa a gravidade.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
https://saude.abril.com.br/medicina/hipertensao-causas-sintomas-diagnostico-e-
como-baixar-a-pressao/