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anormal que o sangue exerce na parede dos vasos sanguíneos ao circular por todo o corpo.
Esta doença decorre da perda progressiva da elasticidade da parede das artérias, que ficam
como que contraídas, dificultando a passagem do fluxo sanguíneo. A doença afeta cerca de 10
a 20% da população brasileira, alcançando até 50% na população idosa e é caracterizada pela
elevação da pressão arterial com valores superiores a 130 mmHg para a pressão sistólica
(máxima) e a 85 mmHg para a diastólica (mínima) – ou, simplesmente, acima de 13 por 8,5.
Com isso, o coração precisa fazer maior esforço para bombear o sangue, o que, em longo
prazo, compromete seu desempenho. As alterações provocadas pela pressão alta na estrutura
dos vasos também aumentam o risco de ocorrência do acidente vascular cerebral, de doenças
nos rins e no coração. Além disso, facilitam a formação de placas de gordura nas artérias
coronárias, elevando a predisposição do paciente hipertenso ao infarto agudo do miocárdio. A
hipertensão pode reduzir a expectativa de vida dos pacientes em até 40% se não for
controlada adequadamente.
CAUSAS E SINTOMAS
EXAMES E DIAGNÓSTICOS
TRATAMENTOS E PREVENÇÕES
“O tratamento visa manter a pressão arterial abaixo de 13 por 8,5 e o paciente sem sintomas.
Em algumas doenças como a diabetes recomendam-se níveis menores ainda, próximos ou
abaixo de 12 por 8,0. A princípio, mudanças na dieta com perda de peso e a prática de
exercícios físicos regulares estão indicadas para a grande maioria dos pacientes, sendo estas
medidas consideradas praticamente obrigatórias. No entanto, para muitos há necessidade
adicional do uso de medicações anti-hipertensivas regularmente. Existem várias classes destes
medicamentos que atuam de formas distintas para viabilizar ao final a diminuição do trabalho
realizado pelo coração ao bombear o sangue para os vasos sanguíneos. O tratamento deve ser
monitorizado regularmente pelo médico, que determina a medicação mais indicada de acordo
com a gravidade e fatores de risco de cada paciente. Assim como ocorre na prevenção de
várias doenças cardiovasculares, a manutenção de um estilo de vida saudável ajuda a evitar o
desenvolvimento da pressão alta e suas complicações. Parar de fumar, evitar bebidas
alcoólicas e um bom controle de peso são medidas úteis tanto no tratamento quanto na
prevenção desta doença. Da mesma forma, a prática de exercícios regulares e dietas
balanceadas, com consumo reduzido de sal, são medidas eficazes para evitar esta condição.
Como a pressão alta é geralmente uma doença assintomática, recomenda-se que toda pessoa,
a partir dos 40 anos, visite um clínico ou cardiologista para a avaliação da pressão arterial e do
estado geral de seu coração. Também na hipertensão, quanto mais precoce for o diagnóstico e
tratamento, menores serão as conseqüências em órgãos-alvo da doença.”
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