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Hipertensão arterial

A hipertensão é uma doença crônica em que a pressão arterial está


acima de 140×90 mmHg. O aumento da pressão ocorre quando os vasos
sanguíneos ficam mais estreitos ou perdem sua elasticidade, aumentando o
esforço do coração para bombear o sangue por todo o corpo.
Os sintomas de hipertensão são pouco frequentes, mas podem surgir
quando a pressão é muito superior à normal (12×6 mmHg), incluindo náuseas,
tontura, cansaço excessivo, visão embaçada, dificuldade para respirar e dor no
peito, por exemplo.
É importante consultar o cardiologista regularmente, uma vez que nem
sempre existem sintomas de hipertensão. Isto é especialmente indicado no
caso de pessoas com mais de 65 anos, com histórico familiar da doença ou
que tenham outras comorbidades, como diabetes ou obesidade.
Chamamos de pressão alta ou hipertensão arterial (HA) quando a
pressão que o sangue faz na parede das artérias é muito forte e fica acima dos
limites considerados normais para a idade. Na maioria das vezes isto só é
percebido quando se mede a pressão.
Para melhor entendimento, é importante conhecer o funcionamento do
coração, que trabalha como uma bomba que joga o sangue para frente quando
se contrai (sístole), esvaziando o coração e enchendo as artérias. Do outro
lado do coração, o sangue volta pelas veias enchendo novamente e o coração
relaxado (diástole). Este movimento de vai e vem, sem parar, é que nos
mantém vivos e exerce uma pressão na contração, que é chamada sistólica ou
máxima e outra no enchimento do coração relaxado que tem o nome de
diastólica ou mínima.
No entanto, sabemos que a doença é de natureza hereditária (atinge
vários membros da mesma família), aumenta sua frequência com a idade,
sedentarismo, ganho de peso e excesso de sal na comida. Confirmada a
pressão alta, a pessoa deverá fazer acompanhamento médico pelo resto de
sua vida para não ser prejudicada, sem mesmo saber que isso está ocorrendo.
A pressão alta sem tratamento pode causar lesões no coração (angina e
infarto), cérebro (derrame), rins (insuficiência renal) e vasos do organismo
(entupimentos e cegueira). Mas, isso só acontece com quem não dá bola para
este diagnóstico. Modificando os hábitos de vida, tais como fazer uma dieta
saudável, retirar o excesso de sal da comida, fazer atividade física adequada
na maioria dos dias da semana, corrigir a obesidade, controlar o estresse,
parar de fumar e consumir álcool apenas em pequenas quantidades, ajudam
muito no controle da pressão alta.
Quando estas mudanças não são suficientes, seu médico receitará
remédios apropriados que serão prescritos e ajustados de acordo com sua
tolerância e poder aquisitivo, já que o governo distribui vários deles sem custo
algum.

O mais importante é acreditar que você tem uma doença silenciosa,


mesmo sem nada sentir. Saiba que controlar esta doença traiçoeira é o melhor
caminho para se viver mais e melhor.

A hipertensão arterial é o aumento anormal – e por longo período – da


pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo. Não à toa, a
doença também é chamada de pressão alta. Para chegar a cada parte do
organismo, o sangue bombeado a partir do coração exerce uma força natural
contra as paredes internas das artérias. Os vasos, por sua vez, oferecem certa
resistência a essa passagem. E é essa disputa que determina a pressão
arterial.

A pressão varia ao longo do dia. Numa pessoa deitada, ela fica mais
baixa. Quando nos movimentamos, os valores sobem, porque o cérebro avisa
que o corpo precisa de mais energia.

A pressão é apresentada em milímetros de mercúrio (mmHg). O


indivíduo é considerado hipertenso quando sua pressão fica maior ou igual a
14 por 9 na maior parte do tempo. A partir desse limite, o risco de ocorrerem
doenças cardiovasculares, renais e por aí vai é significativamente maior. Aliás,
entidades americanas já até baixaram o sarrafo para 13 por 8

Para fazer a medição, é utilizado um aparelho chamado


esfigmomanômetro, posicionado em volta do braço, e um estetoscópio para
ouvir os sons do peito. O primeiro número é registrado no momento em que o
coração libera o sangue. Essa é a pressão sistólica, ou máxima – o
recomendável é que não passe de 12 mmHg. O segundo valor é a pressão
diastólica, ou mínima. O ideal é que fique em em torno de 8 mmHg. É o famoso
12 por 8.

Quando a pressão fica descontrolada, o coração é o órgão mais afetado.


Como a circulação está prejudicada pelo aperto nas artérias coronárias, ele
não recebe sangue e oxigenação suficientes – um quadro que leva ao
sofrimento do músculo cardíaco, podendo ocasionar o infarto.

O acidente vascular cerebral (AVC), o popular derrame, é outra


consequência frequente da hipertensão. Com as constantes agressões da
pressão, as artérias da cabeça não conseguem se dilatar e ficam suscetíveis a
entupimentos. Os picos hipertensivos acabam servindo de estopim para um
vaso ficar completamente obstruído ou então se romper.

Além do derrame, a pressão alta provoca uma série de pequenas


obstruções e hemorragias no cérebro. Ao longo do tempo, esses episódios
destroem os neurônios – o quadro é denominado demência vascular e leva à
perda de memória.

Os rins também deixam de filtrar o sangue a contento quando a


hipertensão se instala por muito tempo, e essa falha pode provocar
insuficiência renal.

A pressão alta interfere ainda nos vasos que irrigam a retina, tecido no
fundo do olho crucial para captação das imagens. É por isso que alguns
hipertensos relatam sofrer de visão embaçada.

A HAS é um dos principais fatores de risco cardiovascular e pode


resultar em consequências graves a alguns órgãos (coração, cérebro, rins e
vasos sanguíneos), além de ser considerada um grave problema de saúde
pública pela sua cronicidade, pelos altos custos com internações, pela
incapacitação por invalidez e aposentadoria precoce11,12. No Brasil, Miranzi e
cols.13, salientam que 17,6% das internações são em virtude da HAS e que são
gastos com esse agravo 5,9% dos recursos dispendidos pelo SUS.

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