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NOVA SÍNTESE
SP 3.2 – MOTOR ENVENENADO
PALAVRAS DESCONHECIDAS:
Estatinas:
De acordo com o livro de Lehninger, uma classe de fármacos, denominados estatinas,
alguns deles isolados de fontes naturais e alguns sintetizados industrialmente, é usada
para tratar pacientes com colesterol sérico elevado, em função de hipercolesterolemia
familiar e de outras condições. As estatinas assemelham-se ao mevalonato e são
inibidores competitivos da HMG-CoA-redutase. Uma abordagem alternativa para o
controle dos níveis séricos de colesterol é a ativação de RHX, que tem o efeito geral de
reduzir a absorção de colesterol e promover sua excreção. Esse é o modo de ação de um
fármaco chamado ezetimiba. Uma vez que a ativação do RHX também ativa SREBP1C,
causando aumento na produção hepática de ácidos graxos e triacilgliceróis, novas
classes de fármacos que atinjam apenas os RHX intestinais estão sendo desenvolvidas.
As estatinas inibem a HMG-CoA-redutase, em parte por mimetizarem a estrutura do
mevalonato, e, assim, inibem a síntese do colesterol. O tratamento com lovastatina
diminui o colesterol sérico em até 30% em pessoas com hipercolesterolemia resultante
de uma cópia defeituosa do gene para o receptor de LDL. Quando combinado com uma
resina que pode ser ingerida e que liga ácidos biliares e previne sua absorção pelo
intestino, o fármaco é ainda mais efetivo.
As estatinas são, atualmente, os fármacos mais amplamente utilizados para a redução do
nível do colesterol sérico. Os efeitos colaterais são sempre uma preocupação quando se
utilizam fármacos, porém, no caso das estatinas, muitos dos efeitos colaterais são
positivos. Esses fármacos podem melhorar o fluxo sanguíneo, aumentar a estabilidade
das placas ateroscleróticas (de modo que elas não rompem, obstruindo o fluxo
sanguíneo), reduzir a agregação plaquetária e inibir a inflamação vascular. Em pacientes
usando estatinas pela primeira vez, alguns desses efeitos ocorrem antes de se observar
uma redução nos níveis de colesterol e podem estar relacionados a uma inibição
secundária da síntese de isoprenoides. No entanto, nem todos os efeitos das estatinas são
positivos.
Dislipidemia:
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a dislipidemia
é caracterizada pela presença de níveis elevados de lipídios (gorduras) no sangue.
Quando estes níveis ficam elevados, é possível que placas de gordura se formem e se
acumulem nas artérias, o que pode levar à obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo
que chega ao coração e ao cérebro. As dislipidemias podem ser manifestadas pelos
seguintes fatores:
- Níveis elevados de colesterol LDL (colesterol ruim).
- Níveis baixos de colesterol HDL (colesterol bom).
- Níveis elevados de triglicérides.
Colesterol e triglicérides estão incluídos nessas gor3duras, que são importantes para
que o corpo funcione. No entanto, quando em excesso, colocam as pessoas em alto risco
de infarto e derrame. Algumas formas de dislipidemia também podem predispor à
pancreatite aguda. Existem 2 tipos de dislipidemias, as primárias e as secundárias.
As primárias são de causa genética.
As secundárias podem ser decorrentes de outras doenças – o diabetes descompensado,
por exemplo – e também podem ser originadas pelo uso de medicações, diuréticos,
betabloqueadores e corticoides. Situações como o alcoolismo e uso de altas doses de
anabolizantes também podem alterar o perfil lipídico.
Pessoas com diabetes tipo 2 têm maior prevalência de alterações do metabolismo dos
lipídios. Assim, o tratamento da dislipidemia nesses pacientes pode e deve ser mais
agressivo, a fim de reduzir a incidência de eventos coronários fatais.
- Hipertensão arterial.
- Diabetes.
- Colesterol alto.
- Doença coronária.
Espessamento da íntima:
De acordo com o artigo “Espessamento médio-intimal da carótida e função endotelial na
doença arterial coronariana”, da Scielo, - Revista Brasileira de Cardiologia, o
espessamento médio-intimal (EMI) da carótida é uma alteração vascular precoce, que
precede a formação da placa. Entretanto, a correlação entre estes parâmetros na doença
arterial coronariana não está definida. A doença arterial coronariana persiste como a
principal causa de óbito em todo o mundo. Sabe-se, hoje, que o endotélio tem
participação central na patogênese da aterosclerose, deflagrando uma resposta
inflamatória que é a responsável pela formação e instabilização da placa aterosclerótica,
com influência direta no curso clínico desta e de outras doenças cardiovasculares, como
hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.
O espessamento médio-intimal vascular corresponde a um estágio inicial da
aterosclerose, precedendo a formação da placa. A ultrassonografia da artéria carótida
permite facilmente essa medida, e a presença e a gravidade do espessamento médio-
intimal carotídeo têm sido correlacionadas à aterosclerose coronariana.
PENDÊNCIAS:
1. Diferenciar carboidratos simples de complexos:
Os carboidratos simples têm alto índice glicêmico, são digeridos rapidamente pelo
organismo, os carboidratos são rapidamente absorvidos, gerando um pico de glicemia e,
em seguida, de insulina no organismo. Os altos níveis de insulina indicam ao corpo esse
excesso de carboidrato e fazem com que eles sejam retirados da circulação e
armazenados na forma de gordura, o que favorece o ganho de peso e atrapalha a forma
física. Alimentos com carboidratos simples: açúcar, mel, refrigerantes, sorvetes, doces
de uma forma geral, chocolates, farinha refinada.
Os carboidratos complexos são de baixo índice glicêmico, são alimentos ricos em
nutrientes e fibras, o que torna mais lentas a digestão e absorção da glicose, ou seja, não
transformam em excesso de gordura em nosso corpo.
Alimentos com carboidratos complexos: alimentos integrais, sementes, batata doce,
inhame, macaxeira, aveia.
Os lipídios mais simples são os triglicerídeos. Eles são compostos por três
ácidos graxos, unidos com ligações éster ao glicerol. Os ácidos graxos são
estruturas que armazenam energia, também chamada de gordura de reserva, e
são eficientes para o isolamento térmico. Ácidos graxos também formam lipídios
estruturais.
Os fosfolipídios resultam da união de lipídios com fosfato. Eles estão presentes
na estrutura das membranas celulares.
Os esterídeos são grupos mais complexos de lipídios. Possuem quatro anéis e
estrutura química contendo um ciclo-pentano-fenantreno e um núcleo cíclico,
como o colesterol. Além do colesterol, alguns hormônios pertencem à classe de
lipídios, como a progesterona e a testosterona. Existem, também, lipídios com
pigmento, os carotenoides.
Os cerídeos, por sua vez, têm função protetora e impermeabilizante. É o caso
do cerume, popularmente conhecido como cera de ouvido, produzido pelas
glândulas sebáceas para proteção do canal auditivo. Também estão presentes na
superfície das folhas, no corpo de alguns insetos e na cera produzida pelas
abelhas.
CLASSIFICAÇÃO DE LEHNINGER
Lipídeos de armazenamento: As gorduras e os óleos são utilizados, de modo quase
universal, como formas de armazenamento de energia nos organismos vivos e são
derivados de ácidos graxos. Os ácidos graxos são derivados de hidrocarbonetos, com
estado de oxidação quase tão baixo quanto os hidrocarbonetos nos combustíveis fósseis.
A oxidação celular de ácidos graxos (a CO2 e H2O), assim como a combustão
controlada e rápida de combustíveis fósseis em motores de combustão interna, é
altamente exergônica.
Os lipídeos mais simples, construídos a partir de ácidos graxos, são os triacilgliceróis,
também chamados de triglicerídeos, gorduras ou gorduras neutras. Os triacilgliceróis
são compostos por três ácidos graxos, cada um em ligação éster com uma única
molécula de glicerol. Aqueles que contêm o mesmo tipo de ácido graxo em todas as três
posições são chamados de triacilgliceróis simples, e sua nomenclatura é derivada do
ácido graxo que contêm. Os triacilgliceróis simples de 16:0, 18:0 e 18:1, por exemplo,
são tripalmitina, triestearina e trioleína, respectivamente.
Como as hidroxilas polares do glicerol e os carboxila-tos polares dos ácidos graxos
estão em ligações éster, os triacilgliceróis são moléculas apolares, hidrofóbicas,
essencialmente insolúveis em água. Os lipídeos têm densidades específicas mais baixas
do que a água, o que explica por que as misturas de óleo e água têm duas fases: o óleo,
com densidade específica mais baixa, flutua sobre a fase aquosa.
Os triacilgliceróis armazenam energia e proporcionam isolamento térmico. Na maioria
das células eucarióticas, os triacilgliceróis formam uma fase separada de gotículas
microscópicas de óleo no citosol aquoso, servindo como depósitos de combustível
metabólico. Em vertebrados, células especializadas, chamadas de adipócitos (células do
tecido adiposo), armazenam grandes quantidades de triacilgliceróis em gotículas de
gordura que quase preenchem a célula. Os triacilgliceróis também são armazenados
como óleos nas sementes de vários tipos de plantas, fornecendo energia e precursores
biossintéticos durante a germinação da semente. Os adipócitos e as sementes em
germinação contêm lipases, enzimas que catalisam a hidrólise dos triacilgliceróis
armazenados, liberando ácidos graxos para serem transportados para os locais onde são
necessários como combustível. Em alguns animais, os triacilgliceróis armazenados sob
a pele, servem tanto de estoques de energia, quanto de isolamento contra baixas
temperaturas. Focas, morsas, pinguins e outros animais polares de sangue quente
apresentam sua superfície amplamente coberta por triacilgliceróis. Em animais
hibernantes, como os ursos, as enormes reservas de energia acumuladas antes da
hibernação servem para dois propósitos: isolamento térmico e reserva de energia.
Lipídeos estruturais em membranas: A característica central na arquitetura das
membranas biológicas é uma dupla camada de lipídeos que atua como barreira à
passagem de moléculas polares e íons. Os lipídeos de membrana são anfipáticos (uma
extremidade da molécula é hidrofóbica e a outra é hidrofílica). Suas interações
hidrofóbicas entre si e suas interações hidrofílicas com a água direcionam o seu
empacotamento em lâminas, chamadas de bicamadas da membrana. Esta seção descreve
cinco tipos gerais de lipídeos de membrana: - Glicerofosfolipídeos, nos quais as regiões
hidrofóbicas são compostas por dois ácidos graxos ligados ao glicerol. - Galactolipídeos
e sulfolipídeos, que também contêm dois ácidos graxos esterificados ao glicerol, mas
não apresentam os fosfatos característicos dos fosfolipídeos. - Lipídeos tetraéter em
arqueia, nos quais duas cadeias muito longas de alquilas estão unidas por ligação éter ao
glicerol, em ambas as extremidades. - Esfingolipídeos, nos quais um único ácido graxo
está ligado a uma amina graxa, a esfingosina. - E esteróis, compostos caracterizados por
um sistema rígido de quatro anéis hidrocarbonados fusionados. As porções hidrofílicas
nesses compostos anfipáticos podem ser tão simples quanto um único grupo OH em
uma extremidade do sistema de anéis do esterol, ou podem ser bem mais complexas.
Nos glicerofosfolipídeos e alguns esfingolipídeos, a cabeça polar está unida à porção
hidrofóbica por uma ligação fosfodiéster, estes são os fosfolipídeos. Outros
esfingolipídeos não apresentam fosfato, mas têm um açúcar simples ou um
oligossacarídeo complexo em suas extremidades polares, estes são os glicolipídeos.
Os ácidos graxos são ativados e transportados para dentro das mitocôndrias. As enzimas
da oxidação de ácidos graxos nas células animais estão localizadas na matriz
mitocondrial, como demonstrado em 1948 por Eugene P. Kennedy e Albert Lehninger.
Os ácidos graxos com cadeias com comprimento de 12 carbonos ou menos entram na
mitocôndria sem a ajuda de transportadores de membrana. Aqueles com 14 carbonos ou
mais, que constituem a maioria dos ácidos graxos livres obtidos na dieta ou liberados do
tecido adiposo, não conseguem passar livremente através das membranas mitocondriais,
eles precisam passar pelas três reações enzimáticas da lançadeira da carnitina. A
primeira dessas reações é catalisada por uma família de isozimas da acil--CoA-sintetase,
que apresenta especificidade para ácidos graxos de cadeias carbonadas curtas,
intermediárias ou longas. As isozimas estão presentes na membrana mitocondrial
externa, onde promovem a reação geral: Ácido Graxo + CoA + ATP → Acil-CoA Graxo
+ AMP + PPi
Assim, as acil-CoA-sintetases catalisam a formação de uma ligação tioéster entre o
grupo carboxila do ácido graxo e o grupo tiol da coenzima A para produzir uma acil-
CoA gra-xo, em uma reação acoplada à clivagem do ATP em AMP e PPi
A reação ocorre em dois passos e envolve um intermediário acil-adenilil. Acil-CoAs,
como a acetil-CoA, são compostos de alta energia; a sua hidrólise a ácidos graxos livres
e CoA tem uma grande variação negativa de energia livre padrão (∆G′° 5 231 kJ/mol). A
formação de uma acil-CoA torna-se mais favorável pela hidrólise de duas ligações de
alta energia do ATP; o pirofosfato formado na reação de ativa-ção é imediatamente
hidrolisado pela pirofosfatase inorgânica, que puxa a reação de ativação precedente no
sentido da formação de acil-CoA. A reação total é: Ácido Graxo + CoA + ATP → Acil-
CoA Graxo + AMP + 2Pi
Os ésteres de acil-CoA formados no lado citosólico da membrana externa da
mitocôndria podem ser transportados para dentro da mitocôndria e oxidados para
produzir ATP, ou podem ser utilizados no citosol para sintetizar lipídeos de membrana.
Os ácidos graxos destinados à oxidação mitocondrial são ligados transitoriamente ao
grupo hidroxila da carnitina, formando acil-carnitina – a segunda reação do ciclo.
Essa transesterificação é catalisada pela carnitina-acil-transferase 1 (também chamada
de carnitina-palmi-toiltransferase 1, CPT1), na membrana externa. A acil-CoA é
convertida no éster de carnitina à me-dida que passa através da membrana externa. O
éster de acil-carnitina, então, entra na matriz por difusão facilitada através do
cotransportador acil-carnitina/carnitina da membrana mitocondrial interna. Esse
cotransportador move uma molécula de carnitina da matriz para o espaço
intermembrana enquanto uma molécula de acil-carnitina é levada para a matriz.
No terceiro e último passo da lançadeira da carnitina, o grupo acila é enzimaticamente
transferido da carnitina para a coenzima A intramitocondrial pela carnitina-aciltrans-
ferase 2 (também chamada de CPT2). Essa isoenzima, localizada na face interna da
membrana mitocondrial interna, regenera acil-CoA de cadeia longa e a libera,
juntamente com a carnitina livre, dentro da matriz. Esse processo de três passos para
transferir os ácidos graxos para dentro da mitocôndria – esterificação com CoA,
transesterificação com carnitina, seguida de trans-porte e transesterificação de volta a
CoA – liga dois re-servatórios de coenzima A e de acil-CoA, um no citosol e o outro na
mitocôndria. Esses reservatórios têm funções diferentes. A coenzima A na matriz
mitocondrial é ampla-mente utilizada na degradação oxidativa do piruvato, dos ácidos
graxos e de alguns aminoácidos, ao passo que a coenzima A citosólica é utilizada na
biossíntese de ácidos graxos (ver Figura 21-10). A acil-CoA graxa no reservatório
citosólico pode ser utilizada para síntese de lipídeos de membrana ou pode ser
transportada para dentro da matriz mitocondrial para oxidação e produção de ATP. A
conversão ao éster de carnitina compromete a porção acila com o destino oxidativo.
O processo de entrada mediado pela carnitina é o passo limitante para a oxidação dos
ácidos graxos na mitocôndria e, como discutido mais adiante, é um ponto de regulação.
Uma vez dentro da mitocôndria, a acil-CoA sofre a ação de um conjunto de enzimas da
matriz.
A digestão dos lipídios inicia no intestino delgado, onde os sais biliares emulsificam as
gorduras formando micelas, para facilitar a ação das enzimas lipases. As lipases
hidrolisam as ligações éster dos lipídios saponificáveis, liberando ácidos graxos e os
outros produtos como o glicerol, que atravessam então a mucosa intestinal, sendo
convertidos em triacilgliceróis. Os triacilgliceróis, juntamente ao colesterol são
incorporados às proteínas transportadoras, as apolipoproteínas, formando os
quilomícron. Os quilomicron se movem pela corrente sanguínea até chegar aos tecidos e
órgãos que metabolizam lipídios, sendo novamente hidrolisados e penetrando nas
células. O principal órgão que metaboliza os lipídios é o fígado, entretanto eles também
são metabolizados pelo coração para produção de sua própria energia. O fígado exporta
lipídios metabolizados para outros tecidos, como o cérebro na forma de corpos
cetônicos, já que estes não metabolizam lipídios, mas convertem os corpos cetônicos em
acetil-CoA, sendo esta metabolizada no ciclo do ácido cítrico.
RESUMO:
■ Os ácidos graxos dos triacilgliceróis fornecem uma grande fração da energia oxidativa
nos animais. Os triacilgliceróis da dieta são emulsificados no intestino delgado, por sais
biliares, hidrolisados pelas lipases intestinais, absorvidos pelas células epiteliais
intestinais, reconvertidos em triacilgliceróis e, então, transformados em quilimícrons,
pela combinação com apolipoproteínas específicas.
■ Os quilomícrons levam os triacilgliceróis aos tecidos, onde a lipase lipoproteica libera
ácidos graxos livres para a entrada nas células. Os triacilgliceróis armazenados no
tecido adiposo são mobilizados por uma lipase de triacilgliceróis sensível a hormônio.
Os ácidos graxos liberados ligam-se à albumina sérica e são transportados no sangue
para o coração, à musculatura esquelética e a outros tecidos que utilizam ácidos graxos
como combustíveis.
■ Uma vez dentro das células, os ácidos graxos são ativados na membrana mitocondrial
externa pela conversão em tio-ésteres de acil-CoA. A acil-CoA de cadeia longa, que será
oxidada, entra na mitocôndria em três passos, pela lançadeira da carnitina.
longe desse colesterol, o ideal é ter uma alimentação saudável, baseada em alimentos in
A composição do colesterol é uma só, o que muda é o seu meio de transporte, ou seja: a
lipoproteína à qual está associado. Ela pode ser de alta ou de baixa densidade,
de LDL. Em excesso, pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas de
gordura que aumentam o risco de obstrução e, consequentemente, de infarto e acidente
vascular cerebral. Por isso, o LDL é conhecido como “colesterol ruim” e seu nível deve
Colesterol HDL: Conhecido por ser quem “tira” o colesterol das células para ser
são chamadas de HDL. Ele ajuda a evitar a obstrução das artérias, sendo conhecido
como “colesterol bom” e seu nível deve ser mantido alto. Transporta o colesterol da
História familiar: O aumento do colesterol LDL pode ter origem genética. Nesse caso, o
colesterol LDL.
Tabagismo: O hábito de fumar pode resultar em menores níveis de HDL e níveis mais
elevados de LDL. Com isso, aumentam o risco de formação de placas e obstrução das
artérias.
Vale destacar que a elaboração de uma Estratégia, que agrega os diversos setores
governamentais, bem como representantes da sociedade civil, reafirma a importância da
participação social na formulação de políticas e iniciativas no qual o Estado assume o
compromisso com a universalidade, integralidade e equidade no acesso à alimentação
adequada e saudável, preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas,
transparência no uso de recursos públicos, compromisso social, sustentabilidade e ética.
No âmbito do setor saúde, cabe ao SUS realizar a vigilância alimentar e nutricional,
realizar ações de promoção da saúde, como promoção da alimentação adequada e
saudável e atividade física, garantir atenção integral à saúde dos indivíduos com
sobrepeso e obesidade e atuar no controle e regulação da qualidade dos alimentos.
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https://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-o-colesterol/
Acesso em 02 de agosto de 2017