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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

NO SUPORTE BÁSICO E
AVANÇADO DA VIDA
UNIDADE II
ASSISTÊNCIA CARDÍACA
Elaboração
Ariádne Sanches Gonçalves

Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO

UNIDADE II
ASSISTÊNCIA CARDÍACA.............................................................................................................5

CAPÍTULO 1
PATOLOGIAS CARDÍACAS..................................................................................................... 5
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................24
ASSISTÊNCIA CARDÍACA UNIDADE II

Capítulo 1
PATOLOGIAS CARDÍACAS

1.1. Emergência em complicações do aparelho


circulatório
Para poder entender sobre as emergências em complicações do aparelho circulatório,
primeiro devemos relembrar do que o sistema circulatório é composto. Os
componentes desse sistema são o coração e os vasos sanguíneos, no último estão
incluídas as artérias, as veias e os capilares, que ininterruptamente dirigem o sangue e
seus componentes para o corpo todo. A manutenção do fluxo ininterrupto de sangue
concede o aporte de oxigênio e nutrientes aos tecidos, concomitantemente a remoção
de detritos e os produtos do metabolismo, como o dióxido de carbono, de modo a
poderem ser eliminados pelos órgãos competentes.

As doenças do aparelho circulatório, especialmente as cardiovasculares estão sendo


conhecidas como casos de saúde pública, e grandes responsáveis pelo aumento
do número de mortalidade, segundo a organização mundial da saúde, as doenças
cardiovasculares são responsáveis por 30% de mortes no mundo. Inúmeras pessoas
morrem no Brasil por ano, decorrente principalmente do Infarto Agudo do Miocárdio
(IAM). Cerca de 50% das vítimas de IAM morrem antes de chegar ao hospital ou nas
primeiras duas horas após começar a sentir os sintomas. Sendo assim a emergência
clínica mais importante no atendimento pré-hospitalar, é a morte por Parada
Cardiorrespiratória (PCR).

Dentre as doenças cardiovasculares as miocardiopatias e a insuficiência cardíaca são


as doenças mais frequentemente associadas à indicação de transplante cardíaco,
sendo que a insuficiência cardíaca acontece quando a quantidade de sangue
bombeada pelo coração é deficiente para abastecer de oxigênio e de nutrientes as
células do corpo, a cada batimento cardíaco. Já as cardiomiopatias são caracterizadas

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devido a uma alteração nos músculos do coração, geralmente o músculo do


ventrículo esquerdo, onde ocorre uma dilatação deixando a musculatura mais
delgada, o que gera uma complicação para o bombeamento do sangue do coração
para o restante do corpo. De acordo com a progressão da doença, outras áreas do
coração tornam-se comprometidas, o que tem como resultado a uma insuficiência
cardíaca. O tratamento clínico adequado é possível contornar a situação.

Alguns fatores podem influenciar no surgimento das doenças cardiovasculares, pois


existem diferentes tipos de doenças cardiovasculares que variam desde o grau de
agressividade até a causa, entre os fatores estão os genéticos ou ambientais, tais como
o tabagismo, consumo de drogas e álcool em excesso e o sobrepeso.

Muitas pessoas com problemas cardíacos ou diabéticos usam uma pulseira, corrente
ou carteirinha, identificando o tipo de doença e qual medicamento ou conduta
a seguir. No caso da vítima está consciente, questione se ela tem algum destes
dispositivos de aviso, se estiver inconsciente procure por estes dispositivos.

1.2. Doenças do aparelho circulatório


Dentre a patologias cardiovasculares estão incluídas alterações de vasos sanguíneos e
os que afetam diretamente o coração, lembrando que esse sistema tem como função
principal o transporte de sangue rico em oxigênio dos pulmões ao coração e de lá para
todo o restante do organismo, através das artérias e também impulsiona o sangue com
os dejetos e metabolitos pelas veias para sua devida excreção.

No momento em que algo ocorre e prejudica essa função não podendo cumprir
a oxigenação, muitas complicações tem seu início e podem ser graves. E não é de
se estranhar que as patologias associadas ao sistema cardíaco ocupam a primeiras
colocações as causas de mortalidade mundial tanto em homens como em mulheres,
dentre ela serão agora apresentadas as principais causas.

1.2.1. Angina

A angina intercorre no momento em que os vasos sanguíneos do coração encontram-


se obstruídos, o que reduz a passagem de sangue e oxigênio para as outras áreas do
coração. Dentre suas causas estão outras patologias, tais como, hipertensão, diabetes,
tabagismo, alcoolismo entre outras. Sua sintomatologia é caracterizada principalmente
por dor no peito, podendo ser classificada como angina instável, sendo caracterizada
por uma dor súbita no peito, e estável, quando a sensação de dor ocorre de forma mais
frequente. Apesar da dor no peito ser o grande sinal de angina, ela pode se manifestar
de outras formas através da sensação de sufocamento, sensação de queimação e até
de aperto no peito.

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A conduta no caso de pessoas com angina constitui-se na restauração e/ou


aumento de aporte de fluxo sanguíneos para o coração tentando sua normalização,
para tal são administrados fármacos vasodilatadores em conjunto com fármacos
beta-bloqueadores e bloqueadores dos canis de cálcio que agem de forma a aliviar a
pressão sobre o coração, diminuindo a obstrução dos vasos sanguíneos.

1.2.2. Arritmias cardíacas

A Arritmia é uma alteração na frequência dos batimentos cardíacos, podendo ser


caracterizada por uma frequência de batimentos lentificadas ou aceleradas, e em alguns
casos até pela omissão dos batimentos do coração. Essa patologia pode ser associadas
aos defeitos das estruturas dos vasos do coração, denominadas como cardiopatias
congênitas.

No caso dessa patologia os fármacos utilizados em sua propedêutica são os


beta-bloqueadores. Nos casos em que só o tratamento farmacológico não é suficiente,
faz-se necessário a implantação de marcapasso, aparelho que tem como função a
regulação da frequência dos batimentos cardíacos por meio de descargas de impulsos
elétricos.

1.2.3. Varizes

As varizes, patologia que acomete mais mulheres, têm por característica a dilatação e
alongamento dos vasos (veias), com predileção para membros inferiores (pernas e pés),
suas causas têm grandes influencia de fatores genéticos, como tem por herança um
aumento da fragilidade das veias, e os menos comuns como coágulo ou bloqueio das
veias, vasos sanguíneos anômalos, veias danificadas.

A sintomatologia das varizes inclui sensação de “peso” nas pernas, dor e ardor no
local das varizes que podem ser aumentados ao final do dia, edema leve em pés e
tornozelos, prurido no local das varizes, entre outros...

Para o tratamento das varizes existem diferentes técnicas, qual delas usar será decidido
pelo grau de comprometimento. Em casos leves são indicadas a utilização de meias
compressivas (o grau de compressão será definido pela orientação médica), utilização
de fármacos que ajudem na eliminação e na redução da retenção de líquido, evitando
o agravamento e surgimento de novas varizes, ao repousar deixar as pernas elevadas,
colaborando com a circulação sanguínea, praticas de atividades físicas. Nos casos de
maior gravidade, quando há sintomas de grande intensidade que causam complicações
e dificultam a vida da pessoa, existem as técnicas com laser e até o tratamento cirúrgico
para a retirada completa da veia afetada.

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1.2.4. Acidente vascular encefálico (AVE)

É denominado como AVE quando um vaso sanguíneo que supre uma região encefálica
é bloqueado por um coagulo (AVE isquêmico) ou o vaso se rompe (AVE hemorrágico)
provocando a falta de oxigenação da região encefálica alimentada por ela, e tem como
sinais cefaleia, vertigens, dificuldade de fala e alterações motora.

1.2.5. Doença arterial coronariana ou aterosclerose

É denominada de aterosclerose a patologia que se dá em decorrência da deposição


de gorduras nas paredes das artérias coronarianas tornando essa parede do vaso mais
rígida e espessa, isso pode acarretar na redução do fluxo sanguíneo e tento como
possível resultado infarto agudo do miocárdio ou AVE.

1.2.6. Hipertensão arterial

A pressão arterial, que é passível de aferição, ocorre devido à força de ejeção do sangue
pelo coração para as artérias. A hipertensão arterial (pressão arterial elevada) pode
ocorrer pelo “entupimento” das artérias ou quando as artérias ficam menos elásticas,
ou ainda em decorrência de outras patologias como obesidade, doenças metabólicas
e diabetes.

1.2.7. Alterações congênitas

Alterações congênitas são “defeitos” que ocorrem na diferenciação celular na


formação do embrião, podendo acarretar em alterações na formação do sistema
vascular e coração. A variedade de alterações congênitas cardíacas é extensa e a
sua grande maioria pode ter sua correção cirúrgica realizada após o nascimento, em
alguns casos é feito até correção cirúrgica intrauterina.

1.3. Prevenção de doenças do aparelho circulatório


O primeiro passa ao se pensar em prevenção de doenças cardiovasculares é a redução
dos fatores de risco com dieta saudável, atividade física, peso corporal saudável e sua
manutenção, desvencilhar-se de vícios (tabagismo, alcoolismo).

Nos casos onde a doença já esta instalada alguns pesquisadores indicam a adição de
flavonoides de cacau a refeição. Além de frutas frescas, pouco calóricas, que podem
chegar à redução de até 40% do risco de doenças cardiovasculares.

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1.4. Dor torácica


Existe a estimativa que entorno de alguns milhões de pessoas com sintoma de dor no
peito e outros sugestivos de isquemia do miocárdio aguda necessitem de socorro nos
Estados Unidos, em nosso país ainda não há uma estimativa concreta, o que representa
cerca de 5 a 10% de todos os atendimentos emergenciais de lá.

Devido o fato de a dor torácica poder significar muitas coisas e ser causada por
inúmeras situações, desde menos graves como um estresse até muito graves como
IAM. O desconforto ou dor torácica pode ainda estar ligado a doenças cardíacas ou
pulmonares ou à outras patologias, até uma manifestação de uma neoplasia. Sendo
mais comum entre pessoas com patologias cardíacas. Outras queixas associadas
incluem falta de ar, fraqueza ou fadiga, vertigens e síncope.

Igual a todas as dores inexplicáveis e súbitas, a dor no tórax é um sinal de alerta, a


pessoa deve buscar ajuda especializada imediatamente.

Quadro 4. Causas de dor torácica.

Síndrome Descrição clínica Características distintas


Angina estável Pressão torácica retroesternal, Precipitada pelo exercício, tempo frio
queimação ou peso; irradiação ou estresse emocional; duração < 2 a
ocasional para pescoço, mandíbula, 10 minutos.
epigástrio, ombros ou MSE.

Angina em repouso ou A mesma da angina, porém pode ser Geralmente < 20 minutos, menor
instável mais intensa. tolerância para o esforço.
IAM A mesma da angina, porém pode ser Início súbito, com duração > 30
mais intensa. minutos. Associação com dispneia,
fraqueza, náuseas e vômito.
Pericardite Dor aguda, pleurítica agravada com Atrito pericárdico.
mudanças na posição; duração variável.
Traqueobronquite Desconforto em queimação, na linha Localização na linha média, associada
média. à tosse.

Pneumotórax Início súbito de dor pleurítica Início abrupto de dispneia e dor.


unilateral, com dispneia.
Úlcera péptica Queimação epigástrica ou sub-esternal Aliviada por antiácidos ou por
prolongada. alimentos.

Doença da vesícula biliar Dor prolongada epigástrica, ou no Não provocada, ou após as refeições.
quadrante superior direito.

Pancreatite Dor epigástica e sub-esternal Fatores de risco incluem álcool,


prolongada intensa. hipertrigliceridemia e medicações.
Doença do disco cervical Início súbito de dor fugaz. Pode ser reproduzida pelo movimento
do pescoço.

Fonte: elaborado pela autora.

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Além das causas apresentadas acima a dor torácica pode estar presente em casos
de alterações nos sistemas: vascular (dissecção aórtica), gastrointestinal (refluxo
esofágico, pancreatite), musculoesquelético (doença do disco cervical), infeccioso
(herpes zóster) e psicológico (síndrome do pânico).

Características:

» Natureza e intensidade: solicitar a vítima que descreva como a dor parece em


suas próprias palavras, se é maciça, aguda, contusa, em queimação, opressiva,
dolorida, pressão?

» Início e duração: Quando a dor começou e quanto tempo está durando?

» Localização e irradiação: solicitar que aponte a área onde dor é mais intensa.
Verificar se a dor irradia para membro superior esquerdo, região abdominal,
costas e mandíbula. Observar se é positivo para o Sinal de Levine indicado por
pulso cerrado colocado sobre o tórax do paciente; indicativo de dor visceral difusa
associada à cardiopatia instável.

Figura 9. Sinal de Levine.

Fonte: https://clinicalgate.com/the-heart.

A – O punho fechado no centro do osso esterno transmite a intensidade da dor;

B – A mão aberta sobre o osso esterno descreve a sensação compressão;

C – A dor torácica apertada em forma de faixa pode ser representada por um


movimento das superfícies palmares de ambas as mãos lateralmente a partir do
centro do tórax.

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Figura 10. Sinais específicos.

Fonte: http://www.canceresaude.com.br/2015/09/dor-no-peito-um-ataque-cardiaco-ou-algo.html.

A – Sensação de parestesia em membro superior esquerdo;

B – Sensação de dor no lado esquerdo do tórax:

» Fatores precipitantes e que aliviam: o que a vítima estava realizando


exatamente antes da dor (caminhando rapidamente, tendo exposição ao frio,
ingerindo uma refeição condimentada, sentado calmamente, acordado)? E se
algo alivia a dor (repouso, medicamentos, alteração da posição)?

» Sinais e sintomas associados: verificar se está sentindo náusea, sudorese,


dispneia, fadiga, palpitações, desorientação.

1.5. Infarto agudo do miocárdio (IAM)

Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=j6Ht2hLuYY0.

O IAM é uma necrose do músculo cardíaco que surgiu após a interrupção do fluxo
de sangue devido a alguma alteração circulatória. Também pode ter as seguintes
significações:

» A dor “cortante” e intensa que se irradia para as costas e flancos pode indicar
aneurisma dissecante agudo da aorta.

» Dor precordial aguda (sobre a área cardíaca) que se irradia para o ombro
esquerdo e parte superior das costas, agravada pelas respirações – indica
pericardite aguda.

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» A isquemia causada por um aumento na demanda do fluxo sanguíneo coronário


e suprimento de oxigênio, o qual excede o suprimento sanguíneo disponível;
devido à doença da artéria coronária, ou uma diminuição do aporte sem uma
demanda aumentada decorrente do espasmo da artéria coronária ou trombo.

A maioria das vítimas de IAM manifestam o insulto durante o repouso, e mesmo com
os avanços nos exames laboratoriais com relação da IAM, o histórico clínico e familiar
do indivíduo ao eletrocardiograma se mantém como elementos primordiais para o
esclarecimento diagnóstico e possível orientação terapêutica da vítima.

Nos casos de suspeita de IAM a abordagem social deve ser de garantir a abertura das
vias aéreas, soltar as roupas, acalmar a pessoa com uma abordagem tranquila e segura,
deixar a vítima em posição confortável, verificar os sinais e chamar ou levar até ajuda.

Figura 11. Infarto agudo do miocárdio.

Fonte: http://medsimples.com/dor-toracica/.

A – Infarto de ramo marginal direito.

1 – Ponto de obstrução.

2 – Área de isquemia.

B – Infarto de Artéria descendente anterior.

1– Ponto de obstrução

2 – Área de isquemia

C– Infarto de Artéria coronária esquerda

1 – Ponto de obstrução

2 – Área de isquemia

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1.6. Parada cardiorrespiratória (PCR)


É definida como a interrupção súbita das atividades ventriculares em conjunto com
a falta de movimentos respiratórios. Indicando a falta de pulso central. Segundo o
protocolo da American Heart Association (AHA-2010), a identificação da PCR pode ser
feita por leigos através da ausência dos seguintes sinais: vítima arresponsiva; ausência
de respiração ou respiração anormal (isto é, apenas com gasping).

A parada cardíaca (PC) surge quando o coração cessa a produção de pulso e


circulação sanguínea efetivos. A PC pode decorrer de um evento elétrico cardíaco,
como ocorre quando a frequência cardíaca (FC) é muito elevada, por exemplo;
taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular, ou muito baixa como na bradicardia,
ou quando há ausência total frequência, assistolia. Possíveis causas para levar a
uma PC são: IAM, insuficiência cardíaca (IC), choque, afogamento, descarga elétrica,
drogas, parada respiratória, hipotermia, dentre outras.

As manifestações clínicas da PC incluem perda imediata da consciência, o pulso


e a pressão arterial. A respiração pode se tornar ineficaz e a dilatação pupilar pode
iniciar dentro de 45 segundos e em alguns casos saindo podem ocorrer episódios de
convulsões. A cada minuto de demora na prestação de socorros a chances de lesão
cerebral irreversível e morte. O tempo que levam as lesões varia com a idade e com a
condição pré-existentes do paciente. Enquanto o diagnóstico de PC é realizado deve-se
tomar medidas para a restauração da circulação sanguínea.

1.7. Parada respiratória


Tem como definição a ausência de movimentos respiratórios e suas causas mais
frequentes estão obstrução por corpo estranho da laringe, Afogamentos, choque
elétrico, traumatismo craniano e aspiração de vômito.

Ao se deparar com uma vítima em parada respiratória certifique-se de que as vias


aéreas estão desobstruídas, caso estejam com alguma obstrução deve-se ter
desobstruí-las. Deitar a vítima de costas, ajoelhe-se ao lado dos ombros da vítima,
incline a cabeça da vítima para trás (uma das formas de fazer é apoiando a mão
na testa e a outra na nuca ou puxar o queixo para cima levantando levemente o
pescoço), verificar se a respiração foi restabelecida caso não tenha sido iniciar a
manobra de ventilação artificial e constante a frequência cardíaca. Assim que a
respiração for restabelecida, colocar a vítima em posição lateral de segurança e matê-
la aquecida até a chegada da ajuda.

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1.8. Manobra de reanimação

Disponíveis em: https://www.youtube.com/watch?v=YkoweiMBloM;

https://www.youtube.com/watch?v=5GR9cYe7y2U.

A manobra conhecida como RCP (reanimação cardiopulmonar) é uma técnica de


suporto básico de vida, que tem por finalidade a manutenção da oxigenação cerebral
e cardíaca (tentando evitar lesões permanentes), até a chegada de ajuda especializada
para o restabelecimento das funções cardíacas e respiratórias normais.

A RCP é indicada na PC derivada de Fibrilação ventricular, Taquicardia ventricular,


Assistolia e Atividade elétrica sem pulso; já na parada respiratória derivada de
Afogamento, acidente vascular encefálico (AVE), Obstrução da via aérea por corpo
estranho – OVACE, Inalação de fumaça, Overdose de drogas, Eletrocussão/lesão por
raio, Sufocação, entre outras causas.

O processo de RCP inicia-se através analise de perda imediata de consciências,


ausência de sons respiratórios ou movimento de entrada e saída de ar através da
boca ou do nariz, e a ausência de pulso palpável nas grandes artérias.

Algumas complicações que podem surgir de uma RCP tardia ou inadequada são a
síndrome da acústica pós reanimação, que se caracteriza por distúrbios secundários
em múltiplos órgãos.

1.9. Reanimação cardiopulmonar


Parada respiratória consiste na parada súbita da respiração, que poderá ou não
acarretar em uma parada cardíaca. Parada cardiorrespiratória ou cardiopulmonar
consiste na ausência de respiração e de batimentos cardíacos (ou presença
de batimentos cardíacos sem eficiência), também ocorridos de forma súbita e
inesperada.

Uma pessoa em parada cardiopulmonar normalmente está desmaiada, e não


apresenta os movimentos da respiração, bem como não apresenta pulsação ou
apresenta pulsação extremamente fraca.

Ao encontrar uma pessoa em parada cardiorrespiratória, imediatamente devem


ser acionados os serviços de emergência e iniciar os procedimentos de reanimação
cardiopulmonar (RCP), conforme ilustrado e descrito abaixo.

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1.10. Manobras para realizar uma RCP


Após constatar a parada cardiopulmonar, acionar o serviço de emergência e posicionar
a vítima adequadamente em uma superfície rígida. Após isso, proceder da seguinte
forma:

» Com o bebê deitado de costas sobre uma superfície dura, o socorrista deve
colocar os seus dois dedos polegares sobre postos sobre a ponta do esterno
pressionando-o a um ritmo de cerca de 100 vezes por minuto.

Figura 12. Posição em bebê.

Fonte: http://www.ergoss.com.br/2015/12/ressuscitacao-cardio-pulmonar-rcp-parte-ii/.

» Com a criança deitada de costas sobre uma superfície dura, o socorrista deve
apoiar apalma da mão cerca de 3 cm acima da ponta do esterno e colocar a outra
mão sobreposta pressionando o esterno a um ritmo de cerca de 80 vezes por
minuto. Se utilizar as duas mãos deverá sobrepor a ponta dos dedos.

Figura 13. Posição em criança.

Fonte: http://www.ergoss.com.br/2015/12/ressuscitacao-cardio-pulmonar-rcp-parte-ii/.

» Com a vítima (jovem a adulto) deitada de costas sobre uma superfície dura, o
socorrista deve apoiar apalma da mão cerca de 3 cm acima da ponta do esterno
e colocar a outra mão sobreposta pressionando o esterno a um ritmo de cerca de
80 vezes por minuto. Manter, entretanto a ventilação artificial.

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Figura 14. Posicionamento em adulto.

Fonte: https://co.pinterest.com/pin/242842604890785607//.

A – Manúbrio do esterno.

B – Corpo do osso esterno.

C – Processo xifoide.

Figura 15. Posicionamento das mãos.

Fonte: http://coleccao-hipopotamo.com/desenhos-escutistas/rcp-posicao-maos//.

É importante que os dedos estejam entrelaçados como no exemplo da imagem acima


e que a região tenar da mão (parte mais macia da mão) esteja posicionada sobre o
osso esterno.

A partir de então, deve-se iniciar as compressões para manter a circulação até a


chegada da equipe especializada ou reversão do quadro.

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Figura 16. Sentido da compressão.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2013003600001/.

Atenção:

Se o socorrista puder dispor de ajuda de outra pessoa torna-se mais fácil sem
interrupção a compressão cardíaca, o outro executa a ventilação boca a boca: uma
insuflação de arde 5 em 5 compressões cardíacas.

Se o socorrista estiver só, terá de ser ele a executar ambas as manobras: 2 insuflações
de ar, 15 compressões cardíacas, 2 insuflações de ar, e assim sucessivamente.

Quando o coração começar a bater suspender a compressão cardíaca, mas manter a


ventilação até a vítima respirar por si.

Logo que a vítima respire normalmente, colocá-la em Posição Lateral de Segurança e


mantê-la confortavelmente aquecida.

Em qualquer situação, mesmo de aparente recuperação total, a vítima deverá ser


enviada para o Hospital.

Disponíveis em: https://youtu.be/jurajfLyPqE.;

https://youtu.be/t0zBgdOGasE.

1.11. Quando interromper a RCP no suporte básico de


vida
1 – Caso ocorra restabelecimento da circulação e da ventilação espontânea.

2 –Com a chegada da equipe de Suporte Avançado de Vida.

3 – Exaustão do socorrista.

4 –Critérios diagnósticos de morte.

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1.12. Fibrilação ventricular


É definida como fibrilação ventricular (FV), arritmia cardíaca, a movimentação cardíaca
que sucede da atividade elétrica reentrante de múltiplas ondulações, tem sua
manifestação no eletrocardiograma (ECG) por ondulações ultrarrápidas da linha de
base irregulares na morfologia e tempo.

Figura 17. Ondas de eletrocardiograma normal.

Fonte: https://jmarcosrs.wordpress.com/2011/06/08/infarto-fulminante/.

Figura 18. Ondas de eletrocardiograma com arritmia.

Fonte: https://jmarcosrs.wordpress.com/2011/06/08/infarto-fulminante/.

Figura 19. Ondas de eletrocardiograma com fibrilação.

Fonte: https://jmarcosrs.wordpress.com/2011/06/08/infarto-fulminante/.

Cerca de 70% das vítimas de PC apresentam ritmo FV constituindo assim um evento


terminal em muitas doenças. É comum a FV estar presente em pacientes com patologias
cardíacas prévias (cardiopatias isquêmica, hipertróficas ou dilatadas, síndrome de
Brugada, entre outras). Outras causas que podem levar a FV são alterações eletrolíticas,
hipoxemia ou isquemia, acidose.

1.12.1. Causas da FV

A FV é uma complicação de patologias cardíacas ou do sistema circulatório, tem como


exemplo a hipertensão arterial, doença coronariana aguda, doenças hereditárias. O
próprio consumo de fármacos antiarrítmicos pode levar a FV.

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1.12.2. Sinais e sintomas da FV

Inúmeras vezes a taquicardia ventricular precede a FV e causa complicações


circulatórias. A vítima com FV terá perda de consciência, PC e podendo chegar até a
morte. Ao examinar a vítima estará em sua maioria inconsciente e com pulsação arterial
não palpável.

Disponíveis em: https://www.youtube.com/watch?v=3mv4HsbuetU;

https://www.youtube.com/watch?v=BSo8qJcXA2Q;

https://www.youtube.com/watch?v=8v6kykw_dkI.

1.13. Técnica de desfibrilação automática (DEA)


O desfibrilador é um aparelho que transmite um choque elétrico para o coração, a fim
de converter a arritmia em ritmo sinusal normal. Estes não são usados para converter
outros ritmos cardíacos anormais e rápidos.

É utilizado para liberar uma corrente elétrica que estimula uma massa crítica de
células miocárdicas. Isso permite que o nódulo sinusal recapture sua função como
marcapasso do coração. A corrente elétrica pode ser liberada através de conchas ou
eletrodos em placas. As placas são posicionadas diante do tórax, o que constitui o
posicionamento padrão dos eletrodos, ou um eletrodo pode ser posicionado sobre
o tórax e o outro conectado a um adaptador com um cabo longo e posicionado sob
as costas do paciente, o que é chamado de posicionamento anteroposterior.

Um desfibrilador externo automático (DEA) pode ser usado dentro do hospital ou na


comunidade, a fim de liberar o choque elétrico para o coração, antes que profissionais
treinados possam chegar com um desfibrilador manual.

Só existem dois ritmos chocáveis pelo DEA: FV (Fibrilação Ventricular) e TV sem pulso
(Taquicardia Ventricular). A FV é o ritmo mais frequente da parada cardiorrespiratória
entre os adultos. É definido como um ritmo desordenado do coração que não é capaz
de gerar pulso. Literalmente o coração fibrila – “treme”. A TV sem pulso é um ritmo
também muito frequente e rápido, porém, ao contrário da FV, este mantém um ritmo
regular, entretanto é incapaz de gerar pulso.

Quando houver dois socorristas treinados, um avalia a vítima enquanto o outro


prepara ou disponibiliza o DEA.O socorrista que está avaliando a vítima pode e deve
iniciar a RCP, até a disponibilidade do DEA.

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No caso de ter sido presenciada a síncope da vítima e a abordagem ter sido realizada
em menos de cinco minutos, o desfibrilador deve ser usado, mesmo antes de iniciar o
SBV.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XnDH77yM_Xs;

https://www.youtube.com/watch?v=kME0jtmkIdw.

1.14. Passo a passo para a utilização do DEA


1. Ligar o DEA.

2. Certificar se a vítima está limpa e seca.

3. Conectar o cabo dos eletrodos no aparelho.

4. Fixar as pás no tórax da vítima.

5. Afastar-se da vítima.

6. Pressionar o botão analisar.

Após análise do DEA: se for reconhecido um ritmo chocável:

7. Certificar-se que todos, inclusive você, estejam afastados (“cante”: um, eu estou
fora; dois: vocês estão fora: três: todos estão fora. VOU CHOCAR).

8. Pressione o botão do choque.

9. Imediatamente após o choque, o próprio DEA solicita que seja reiniciada RCP.

10. Após realizar 5 ciclos, deve ser solicitado reavaliação do ritmo.

11. Se o ritmo houver alterado, deve-se observar qual ritmo e então checar pulso.

Figura 20. DEA.

Fonte: http://cmosdrake.com.br/blog/comprar-dea/.

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ATENÇÃO: Apesar da mudança do ritmo, o paciente pode permanecer em PCR,


somente tendo mudado para um padrão de ritmo que não seja “chocável” (assistolia).

1.15. Passo a passo para utilização do desfibrilador


manual
1. Utilizar um agente condutor entre a pele e os eletrodos, como os acolchoamentos
de desfibrilação, gel ou pasta.

2. Colocar os eletrodos ou placas de modo que eles não toquem nas roupas do
paciente ou de cama e não fiquem próximos a bandejas de medicamentos ou
fluxo de oxigênio direto.

3. Mantenha os polegares e os dedos fora dos botões de descarga até que os


eletrodos ou placas estejam sobre o tórax e prontos para liberar a carga elétrica.

4. Diga “tudo certo” antes de liberar a descarga; verifique se ninguém está tocando
o leito ou o paciente quando a corrente elétrica for liberada.

5. Registre a energia liberada e o ritmo cardíaco resultante.

6. Depois de completo o procedimento, inspecione a pele sob os eletrodos ou


placas para queimaduras; quando detectadas, discuta o método de tratamento
com o médico.

Após choque, o desfibrilador indica checar pulso:

» Tem pulso:

› Posicione a vítima na posição de recuperação e reavalie a cada 2 minutos.

» Tem pulso, mas não respira:

› 1 insuflação a cada 6 a 8 segundos.

Figura 21. Desfibrilador manual.

Fonte: http://www.enciclomedica.com.br/desfibrilador-cardioversor/.

21
UNIDADE ii | Assistência Cardíaca

Doenças cardiovasculares ocupam a primeira posição de causa de mortalidade.


Inúmeras pessoas morrem no Brasil por ano, decorrente principalmente do Infarto
Agudo do Miocárdio (IAM).

Cerca de 50% das vítimas de IAM morrem antes de chegar ao hospital ou


nas primeiras duas horas após começar a sentir os sintomas. Sendo assim a
emergência clínica mais importante no atendimento pré-hospitalar, é a morte por
Parada Cardiorrespiratória (PCR).

Dor torácica pode significar muitas coisas e ser causada por inúmeras situações,
desde menos graves como um estresse até muito graves como IAM.

É definida como a interrupção súbita das atividades ventriculares em conjunto com


a falta de movimentos respiratórios. Indicando a falta de pulso central.

Segundo o protocolo da American Heart Association (AHA-2010), a identificação


da PCR pode ser feita por leigos através da ausência dos seguintes sinais: vítima
arresponsiva; ausência de respiração ou respiração anormal (isto é, apenas com
gasping).

Nos casos de suspeita de IAM a abordagem social deve ser de garantir a abertura
das vias aéreas, soltar as roupas, acalmar a pessoa com uma abordagem tranquila
e segura, deixar a vítima em posição confortável, verificar os sinais e chamar ou
levar até ajuda.

Ao se deparar com uma vítima em parada respiratória certifique-se de que as


vias aéreas estão desobstruídas, caso estejam com alguma obstrução deve-se ter
desobstruí-las.

O processo de RCP inicia-se através analise de perda imediata de consciências,


ausência de sons respiratórios ou movimento de entrada e saída de ar através da
boca ou do nariz, e a ausência de pulso palpável nas grandes artérias.

Se o socorrista puder dispor de ajuda de outra pessoa torna-se mais fácil sem
interrupção a compressão cardíaca, o outro executa a ventilação boca-a-boca:
uma insuflação de ar de 5 em 5 compressões cardíacas.

Fibrilação ventricular (FV), arritmia cardíaca, a movimentação cardíaca que sucede


da atividade elétrica reentrante de múltiplas ondulações, tem sua manifestação no
eletrocardiograma (ECG) por ondulações ultrarrápidas da linha de base irregulares
na morfologia e tempo.

Um desfibrilador externo automático (DEA) pode ser usado dentro do hospital


ou na comunidade, a fim de liberar o choque elétrico para o coração, antes que
profissionais treinados possam chegar com um desfibrilador manual.

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Assistência Cardíaca | UNIDADE ii

Quando houver dois socorristas treinados, um avalia a vítima enquanto o outro


prepara ou disponibiliza o DEA. O socorrista que está avaliando a vítima pode e
deve iniciar a RCP, até a disponibilidade do DEA.

No caso de ter sido presenciada a síncope da vítima e a abordagem ter sido


realizada em menos de cinco minutos, o desfibrilador deve ser usado, mesmo
antes de iniciar o SBV.

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