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Cadeira: PEDEATRIA 2
Formandos: 6º GRUPO
Formador:
Mateus Jamilo
1.1.Objectivos: .............................................................................................................. 3
1.1.1.Geral: ................................................................................................................ 3
1.1.2.Específicos: ...................................................................................................... 3
2.1.1.Conceito ........................................................................................................... 4
2.1.6.Tratamentos ...................................................................................................... 9
III.CONCLUSÃO ........................................................................................................... 11
1.1.Objectivos:
1.1.1.Geral:
Descrever as cardiopatias cianótica e cardiopatias não cianótica
1.1.2.Específicos:
Caracterizar cardiopatias cianótica e cardiopatias não cianótica;
Identificar as causas de cardiopatias cianótica e cardiopatias não cianótica;
Identificar as formas de diagnostico e tratamentos de cardiopatias cianótica e
cardiopatias não cianótica.
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II.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.Cardiopatias congénita
2.1.1.Conceito
Segundo Cappellesso e Aguiar (2017), as cardiopatias são definidas como
anormalidades na estrutura e na função cardiocirculatória, presentes desde o
nascimento, causadas pela alteração no desenvolvimento embrionário do coração, que
surge nas primeiras oito semanas de gestação, pois é quando há a formação da estrutura
cardíaca e pode ter influência infecciosa, genética, nutricional, ambiental e até mesmo
em factores desconhecidos.
Isso implica numa redução da saturação de O2 no sangue, que irá seguir para o
suprimento arterial sistémico. Em exemplo bastante conhecido é a Tetralogia de Fallot,
que recebe esse nome devido a 4 anormalidades (comunicação interventricular - CIV,
hipertrofia de VD, estenose da valva pulmonar e dextroposição da aorta).
i. Tetralogia de Fallot
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A Tetralogia de Fallot, constitui a cardiopatia congénita complexa mais comum,
causando cianose e obstrução do fluxo sanguíneo, possui quatro anormalidades que são
as seguintes: comunicação intraventricular grande não reversivo, cavalgamento da aorta,
estenose pulmonar (obstrução do trato de saída do ventrículo direito) e hipertrofia
ventricular direita (BORN, 2009).
i. Comunicação interatrial
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95% Dos casos não se associam a estas síndromes. As comunicações interventriculares
variam quanto ao tamanho (pequena e restritiva até grande e não restritiva), número
(única versus múltipla) e tipo (perimembranoso ou muscular) (NETTINA, 2012).
A Estenose Aórtica pode ser causada por uma válvula aórtica bicúspide com comissuras
fundidas, que não se abrem por completo, por um anel valvar aórtico hipoplásico, ou
por estenose acima ou abaixo da válvula aórtica. Os pacientes portadores desta
patologia devem procurar lesões do coração esquerdo, incluindo coarctação da aorta,
estenose de da válvula atrioventricular esquerda, miocardiopatia hipertrófica e coração
esquerdo hipoplásico. Esta patologia é a forma mais comum, trata-se de uma lesão
progressiva que provoca obstrução da saída ventricular esquerda (BORN, 2009).
v. Estenose pulmonar
Tabagismo;
Alcoolismo;
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Histórico de cardiopatia congénita na família (principalmente quando envolve
mãe, pai ou irmão/irmã);
Uso de certos medicamentos.
Doenças na gestante, a exemplo do diabetes mellitus;
Histórico da doença em gestações anteriores;
Uso de drogas ilícitas
Herança genética.
Dificuldade de mamar;
Mamar e interromper a mamada;
Cansaço;
Coração acelerado;
Suor excessivo na cabeça e nos pés.
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2.1.5.Diagnóstico patológico
a) Na fase intra-uterina
A avaliação inicial do neonato com suspeita de doença cardíaca congénita deve seguir
os seguintes passos: exame físico completo, aferição da pressão sanguínea nos quatro
membros, raio x de tórax, electrocardiograma e teste da hiperóxia. Com base nessa
avaliação inicial, um neonato com suspeita de cardiopatia congénita tem que ser
estabilizado, avaliado por um cardiologista pediátrico e, se necessário, encaminhado
para um centro de tratamento específico (Amaral et al., 2002).
A avaliação física deve ser minuciosa, com palpação dos pulsos em busca de patologias
do arco aórtico associadas. O sopro cardíaco pode estar presente, mas sua ausência não
afasta o diagnóstico de cardiopatia. A radiografia de tórax fornece dados como o padrão
da trama vascular pulmonar, posição do arco aórtico, tamanho da área cardíaca, forma
da silhueta cardíaca, contorno do tronco da artéria pulmonar e posição do coração no
tórax (Amaral et al., 2002).
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2.1.6.Tratamentos
O tratamento vai depender de qual anormalidade no coração o paciente possui.
Segundo Pedra e Arrieta (2002), várias medidas gerais são necessárias como:
manutenção da temperatura corporal, instalação de acesso venoso adequado, correção
de distúrbios metabólicos e hidroeletrolíticos, correcção de hipoglicemia, tratamento de
possível infecção com antibioticoterapia adequada, tratamento de distúrbios de
coagulação, infusão de líquidos adequado, níveis de hematócrito (> 45%) e
hemoglobina (> 15g/dl), oxigenioterapia e inotrópicos se necessário.
A oxigenioterapia deve ser realizada com atenção, pois algumas cardiopatias podem
presentar piora clínica com essa oferta exagerada. A ventilação mecânica reduz muito o
trabalho respiratório, por consequente reduzindo o consumo de oxigénio e favorecendo
a entrega tecidual. Está indicada quando a hipoxemia for acentuada ou menor que 60%.
No entanto, devemos lembrar que não é aconselhável esperar que um neonato
gravemente enfermo com situação hemodinâmica já comprometidos entre em fadiga
respiratória para a intubação ser realizada. (Pedra & Arrieta, 2002).
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desempenho miocárdico assim como a perfusão tecidual. A escolha da droga dependerá
da apresentação clínica. A dopamina e a dobutamina apresentam efeito menos evidente
que em adultos. A epinefrina tem efeito inotrópico mais pronunciado em doses
adequadas e é comumente empregada no pós-operatório complexos. A milrinona é uma
droga com acção inotrópica e vasodilatadora sistémica e pulmonar. Situações críticas
exigirão a combinação de drogas (Amaral et al., 2002).
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III.CONCLUSÃO
Durante a realização do trabalho concluiu-se que:
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IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Amaral, F., Granzotti, J. A., Manso, P. H., & Conti, L. S. de. (2002). Quando suspeitar de
cardiopatia congénita no recém-nascido. Medicina (Ribeirão Preto)
BORN, Daniel. Cardiopatia congénita. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 93, n. 6, 2009 .
Cappellesso, V. R., & Aguiar, A.P. (2017). Cardiopatias congénitas em crianças e adolescentes:
caracterização clínico-epidemiológica em um hospital infantil de Manaus-AM. Mundo saúde
Kemper, A. R, et al. (2011). Strategies for implementing screening for critical congenital heart
disease. Pediatrics, v.128, n.5, p.1259-1267.
Pedra, C. A. C., & Arrieta, S. R (2002). Estabilização e Manejo Clínico Inicial das Cardiopatias
Congênitas Cianogênicas no Neonato. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 5:734-5.
Pedra, S. R. F. F., Zielinsky, P., Binotto, C. N., Martins, C. N., Fonseca, E. S. V. B. da,
Guimarães, I. C. B., Corrêa, I. V. da S., Pedrosa, K. L. M., Lopes, L. M., Nicoloso, L. H. S.,
Barberato, M. F. A., & Zamith, M. M.. (2019). Brazilian Fetal Cardiology Guidelines - 2019.
Arquivos Brasileiros De Cardiologia, 112(Arq. Bras. Cardiol., 2019 112(5).
https://doi.org/10.5935/abc.20190075
Silva, V. T., Silva, J. A. (2000). Examination os the Cardiovascular System of the Neonate. Rev
SOCERJ. XII(1): 13-21
SILVA, P.L.N., ROCHA, R.G., FERREIRA, T.N., Perfil do óbito neonatal precoce decorrente
do diagnóstico de cardiopatia congênita de um hospital universitário. Rev. De enfer. Do Centro
Oeste Mineiro. 2013. Disponível em:
www.seer.ufsj.ed.br/index.php/recom/article/view/409/530
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URAKAWA; KOBAYASHI. Identificação do perfil e diagnósticos de enfermagem do neonato
com cardiopatia congênita. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, v. 4, n. 4, nov.
2012.
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