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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO PROVÍNCIAL DE LUANDA
INSTITUTO TÉCNICO PRÍVADO DE SAÚDE DAVOCA

DOÉNÇAS CARDIOVASCULAR

DOCENTE
_____________________________
OSVALDINO

Luanda, 2024
INSTITUTO TÉCNICO PRÍVADO DE SAÚDE AP-DAVOCA

CLASSE: 12ª
SALA: 16
PERÍODO: TARDE
TURMA:
GRUPO Nº
CURSO: FARMÁCIA

INTEGRANTES DO GRUPO
Nº CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
NOME DOS ESTUDANTES
INDIVIDUAL DO TRABALHO
01 TERESA MARQUES
02 TELMA DA SILVA
03 PAULA MARGARIDA
INDICIE
 INTRODUÇÃO............................................................................................................1
 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................2
 COMO A TECNOLOGIA NA SAÚDE AJUDA NO DIAGNÓSTICO?....................3
 COMO A TECNOLOGIA TEM MELHORADO O DIAGNÓSTICO........................4
 PRINCIPAIS TECNOLOGIAS DA ÁREA DA INFORMÁTICA MÉDICA.............5
 VANTAGEM DA INFORMÁTICA NA SAÚDE.......................................................6
 DESVANTAGENS DA INFORMÁTICA NA SAÚDE...............................................7
 CONCLUSÃO..............................................................................................................8
AGRADECIMENTO

Em primeiro lugar queremos agradecer a Deus por ter nos concedido mais um dia de vida,
queremos agradecer também aos nossos familiares que têm nos ajudado direta ou indiretamente a
concluir os nossos objetivos, e por fim queremos agradecer o nosso querido professor por ter nos
atribuído esse lindo tema.
INTRODUÇÃO

Doença cardiovascular é um termo genérico que designa todas as alterações patológicas


que afetam o coração ou os vasos sanguíneos. No termo inclui-se a doença cardíaca coronária
(doença que afeta os vasos sanguíneos que irrigam o coração), a hipertensão e a arteriosclerose.
Um dos mais importantes fatores de risco de doença cardiovascular é a hipertensão (tensão
arterial elevada).
A existência prolongada de valores elevados da tensão arterial conduz as alterações nas
paredes dos vasos sanguíneos que interferem com o fluxo de sangue e resultam no facto de o
coração deixar de receber oxigénio suficiente. O coração reage com dor, a que se chama angina de
peito (que significa literalmente "aperto no peito").
O bloqueio completo do fluxo de sangue resulta em enfarte do miocárdio (um ataque
cardíaco). Isto é, em geral, uma consequência da arteriosclerose avançada das artérias coronárias.

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DESENVOLVIMENTO

As doenças cardiovasculares representam um conjunto de condições que afetam o sistema


cardiovascular, composto pelo coração e pelos vasos sanguíneos, e são uma das principais causas
de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Essas enfermidades podem variar em gravidade e
sintomas, indo desde quadros assintomáticos até emergências médicas que requerem intervenção
imediata.

As DC têm sido uma preocupação de saúde pública em escala global. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), essas enfermidades são responsáveis por
aproximadamente 17,9 milhões de óbitos a cada ano. Esse número representa mais de 30% do total
de mortes no mundo.
Países industrializados e em desenvolvimento enfrentam um aumento na prevalência
dessas doenças devido a mudanças nos hábitos de vida e ao envelhecimento da população.

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PRINCIPAIS TIPOS DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Os principais tipos de doenças cardiovasculares incluem:


 Doença coronariana
 Acidente vascular cerebral
 Hipertensão arterial
 Insuficiência cardíaca
 Arritmias Cardíacas
 Doenças das Válvulas Cardíacas
DOENÇA CORONARIANA:
É caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura e outras substâncias nas artérias
coronárias, que fornecem sangue ao músculo cardíaco. Essa condição pode levar a angina (dor no
peito) ou a um infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco) se a circulação sanguínea para o
coração for significativamente comprometida.
Como fazer o diagnóstico de uma doença coronariana?
O diagnóstico da Doença Coronariana (DC) envolve uma avaliação cuidadosa do histórico
médico, dos sintomas, dos fatores de risco e a realização de exames específicos.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC):
O AVC ocorre quando há um bloqueio ou ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro,
resultando em danos às células cerebrais.
Existem dois principais tipos de AVC:
 AVC isquêmico: representa a grande maioria dos casos de AVC, cerca de 85%. Ocorre
quando um coágulo (trombo) ou êmbolo (coágulo deslocado) bloqueia uma artéria
cerebral, interrompendo o fluxo sanguíneo e privando as células cerebrais de oxigênio e
nutrientes. A falta de oxigênio leva à morte das células cerebrais na área afetada.
 AVC hemorrágico: representa cerca de 15% dos casos de AVC. Nesse tipo, ocorre a
ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro, levando ao extravasamento de sangue no tecido
cerebral circundante. O sangue acumulado aumenta a pressão intracraniana e danifica as
células cerebrais próximas.
Como fazer o diagnóstico do AVC?
O diagnóstico do AVC envolve uma avaliação rápida e precisa dos sintomas, histórico médico e
exames de imagem. Nesses casos, o objetivo é determinar se o AVC é isquêmico ou hemorrágico.
Dessa forma, o diagnóstico precoce é fundamental, pois o tratamento rápido pode minimizar os
danos cerebrais e melhorar o prognóstico. Os principais exames a serem realizados são:
 Tomografia Computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM): é capaz de mostrar
se há uma área do cérebro sem fluxo sanguíneo adequado, o que indica um AVC isquêmico,
ou se há sangramento cerebral, indicando um AVC hemorrágico. A RM é mais sensível
em detectar alterações cerebrais, mas pode levar mais tempo para ser realizada
 Angiografia Cerebral: Às vezes, é realizada para avaliar a vasculatura cerebral em casos
específicos, como quando se suspeita de aneurismas ou malformações arteriovenosas
(MAV) associadas ao AVC hemorrágico.

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HIPERTENSÃO ARTERIAL:
A pressão arterial é determinada pela força que o coração exerce ao bombear o sangue
pelas artérias e pela resistência oferecida pelos vasos sanguíneos.

Na hipertensão arterial, há um aumento persistente na pressão arterial, geralmente


resultante de um desequilíbrio entre a quantidade de sangue bombeado pelo coração e a resistência
oferecida pelos vasos sanguíneos.

As causas da hipertensão arterial podem variar e muitas vezes são multifatoriais. Alguns
dos mecanismos envolvidos incluem:

 Estreitamento das artérias: as artérias podem se contrair ou tornarem-se mais rígidas,


aumentando a resistência ao fluxo sanguíneo.
 Aumento do volume sanguíneo: o aumento do volume de sangue circulante pode aumentar
a pressão arterial.
 Disfunção do sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAA): essa via hormonal regula a
pressão arterial, e seu desequilíbrio pode contribuir para a hipertensão.
 Função impar do sistema nervoso: o sistema nervoso simpático, em situações de estresse
crônico, pode contribuir para o aumento da pressão arterial.

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA:
Nesta condição, o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender as
necessidades do corpo.Isso pode resultar de danos causados por um ataque cardíaco, hipertensão,
doença coronariana ou outras causas.

ARRITMIAS CARDÍACAS:
As arritmias cardíacas são alterações no ritmo normal dos batimentos cardíacos, podendo
ser mais rápidas, mais lentas ou irregulares. Elas podem ocorrer em diferentes partes do coração e
têm diversas causas.

As arritmias cardíacas podem ser classificadas em dois grupos principais: bradicardias


(ritmo cardíaco lento) e taquicardias (ritmo cardíaco rápido). Elas ocorrem devido a alterações na
formação ou condução dos impulsos elétricos que controlam os batimentos cardíacos.

As causas das arritmias são variadas e podem incluir:


 Distúrbios na formação do impulso elétrico: quando a célula responsável por iniciar o ritmo
cardíaco (nó sinoatrial) não funciona corretamente, podem surgir bradicardias ou
taquicardias
 Distúrbios na condução do impulso elétrico: o impulso elétrico não é transmitido de forma
adequada entre as diferentes partes do coração, podem ocorrer arritmias
 Doenças cardíacas: infarto do miocárdio, cardiomiopatias, doenças das válvulas cardíacas
e outras condições cardíacas podem levar ao desenvolvimento de arritmias
 Fatores externos: estresse, uso de drogas ou medicamentos, consumo excessivo de cafeína
ou álcool também podem desencadear arritmias em algumas pessoas

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DOENÇAS DAS VÁLVULAS CARDÍACAS:
As válvulas cardíacas são estruturas que atuam como portas unidirecionais no coração, permitindo
que o sangue flua em uma única direção e evitando o refluxo. As principais doenças das válvulas
cardíacas incluem:
 Estenose valvar
 Insuficiência Valvar
 Prolapso Valvar
Diagnóstico das doenças das válvulas cardíacas:
 O diagnóstico das doenças das válvulas cardíacas pode envolver uma série de exames,
incluindo:
 Ausculta cardíaca: é possível detectar sopros cardíacos
 Ecocardiograma: permite avaliar as válvulas, para avaliar sua anatomia e função
 Ecocardiografia transesofágica: quando necessário, um transdutor de ultrassom é inserido
na garganta do paciente para obter imagens mais detalhadas do coração
 Radiografia de tórax: pode ser utilizada para avaliar o tamanho do coração e verificar se há
sinais de insuficiência cardíaca
Tratamento das doenças das válvulas cardíacas
O tratamento das doenças das válvulas cardíacas dependerá do tipo de lesão e de sua gravidade.
Algumas opções de tratamento incluem:
 Tratamento conservador: em casos leves, o tratamento pode ser baseado no controle de
sintomas e monitoramento regular
 Medicamentos: pser usados para reduzir a pressão arterial, diminuir a sobrecarga do
coração e controlar os sintomas
 Cirurgia valvar: em casos graves de estenose ou insuficiência valvar, a cirurgia de reparo
ou substituição da válvula pode ser necessária.
DOENÇAS CARDÍACAS CONGÊNITAS:
As doenças cardíacas congênitas são alterações estruturais no coração que estão presentes
desde o nascimento. Elas ocorrem durante o desenvolvimento do coração fetal, resultando em
malformações que podem afetar a anatomia e/ou a função cardíaca.
As doenças cardíacas congênitas variam em gravidade, podendo ser leves e assintomáticas
ou graves e com risco de vida.A fisiopatologia das doenças cardíacas congênitas depende do tipo
específico de malformação presente. Algumas das condições congênitas mais comuns incluem:
 Comunicação interatrial ou interventricular: são malformações que resultam em aberturas
entre as câmaras do coração, permitindo o fluxo sanguíneo entre elas. Isso pode causar
sobrecarga de volume no coração
 Estenose ou atresia das válvulas cardíacas: são malformações que resultam em
estreitamento ou ausência de uma ou mais válvulas cardíacas, o que pode dificultar o fluxo
sanguíneo
 Transposição das grandes artérias: é uma malformação em que as artérias principais que
saem do coração (aorta e artéria pulmonar) estão posicionadas de forma invertida,
causando uma circulação sanguínea inadequada
 Tetralogia de Fallot: É uma doença complexa que inclui várias malformações cardíacas,
resultando em mistura de sangue venoso e arterial e níveis baixos de oxigênio no corpo.

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Miocardite
A miocardite é uma inflamação do miocárdio, a camada muscular do coração. Essa
condição pode ser causada por infecções virais, bacterianas, fúngicas ou parasitárias, bem como
por reações imunológicas anormais.
A miocardite geralmente ocorre como resultado de uma infecção viral, sendo os vírus mais
comuns responsáveis por essa condição o vírus da gripe, adenovírus, parvovírus B19 e
citomegalovírus. O sistema imunológico responde à infecção causando uma reação inflamatória
no miocárdio.
A inflamação pode enfraquecer o músculo cardíaco, causar danos nas células cardíacas e
levar à disfunção ventricular. Em casos graves, pode ocorrer dilatação do coração (cardiomiopatia)
e insuficiência cardíaca congestiva.
Sintomas das miocardites
Os sintomas da miocardite podem variar dependendo da gravidade da inflamação e do
comprometimento cardíaco. Alguns dos sintomas comuns incluem:
 Angina
 Dispneia
 Fadiga
 Palpitações
 Edema
 Sintomas semelhantes à gripe: febre, dores musculares, dor de garganta e outros sintomas
semelhantes à gripe podem ocorrer em casos de miocardite viral

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FACTOS IMPORTANTES DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES

No ano 2000, as doenças cardiovasculares foram a causa de cerca de terço de todas as


mortes a nível mundial. As doenças cardiovasculares e o cancro são as principais causas de morte
nos países industrializados. Que no ano 2010 as doenças cardiovasculares se terão também tornado
a principal causa de morte nos países em desenvolvimento.
Causas das Doenças Cardiovasculares
 Tensão arterial elevada;
 Níveis elevados de lípidos no sangue;
 Diabetes;
 Doenças do músculo cardíaco;
 Predisposição genética;
 Tabagismo;
 Falta de exercício físico;
 Situações prolongadas de stress.
Quais são os fatores de risco?
 Tensão arterial elevada;
 Níveis elevados de colesterol no sangue;
 Tabagismo;
 Diabetes;
 Excesso de peso;
 Ingestão excessiva de sal;
 Stress.
Diagnóstico Doenças Cardiovasculares
Doenças comuns multifatoriais como a doença cardíaca têm causas genéticas e ambientais.
Nesta doença complexa parecem estar envolvidos muitos genes de vias metabólicas muito
diversas, incluindo genes associados a:
 Metabolismo lipídico, como por exemplo a APO E;
 Hipertensão, como por exemplo a ECA;
 Trombose, como por exemplo o fator V.
Prevenção das Doenças Cardiovasculares
 Controlando a sua tensão arterial;
 Deixando de fumar;
 Diminuindo a ingestão de gorduras (colesterol);
 Emagrecendo;
 Fazendo mais exercício;
 Diminuindo a ingestão de sal.
Tratamento das Doenças Cardiovasculares
 Diuréticos: aumento da produção de urina, remoção do excesso de líquidos do organismo
para diminuir o esforço do coração e baixar a tensão arterial;
 Inibidores da ECA: diminuir o esforço do coração;
 Agentes betabloqueadores: abrandam a frequência cardíaca do coração e fazem com que
este trabalhe de forma mais eficiente;
 Digitálicos: aumentam a força do músculo cardíaco melhorando desta forma o
comportamento do coração.
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CONCLUSÃO

Depois das variadas pesquisas concernente o tema, concluímos que as Doenças


Cardiovascular têm sido uma preocupação de saúde pública em escala global. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), essas enfermidades são responsáveis por
aproximadamente 17,9 milhões de óbitos a cada ano. Esse número representa mais de 30% do total
de mortes no mundo.
Países industrializados e em desenvolvimento enfrentam um aumento na prevalência
dessas doenças devido a mudanças nos hábitos de vida e ao envelhecimento da população. Essas
enfermidades podem variar em gravidade e sintomas, indo desde quadros assintomáticos até
emergências médicas que requerem intervenção imediata.

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REFERÊNCIAS

1. Lukkarinen H. Quality of life in coronary artery disease. Nursing


Research, 1998; 47(6):337-43.
2. Thompson DR, Roebuck A. The measurement of health-related quality
of life in patients with coronary heart disease. Journal of
Cardiovascular Nursing, 2001;16(1):28-33.
3. Rukholm E, Mcgirr M.A quality-of-life index for clients with ischemic
heart disease: establishing reliability and validity. Rehabilitation
Nursing, 1994; 19(1):12-6.
4. Silva DMGV, Vieira RM, Koshnik Z, Azevedo M, Soares SS. Qualidade
de vida de pessoas com insuficiência renal crônica em tratamento
hemodialítico. Revista Brasileira de Enfermagem, 2002; set/out 55(5):
562 -7

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