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Conservatório de Música de Barcelos

Organismo humano em equilíbrio

Trabalho realizado por:


Maria Araújo N11
Miguel Ferreira N14
António Lourenço N3
Iolanda Meneses N5
Índice
➢ A leucemia
➢ Medidas de prevenção
➢ Causas
➢ Sintomas
➢ Tipos de leucemias existentes e suas características
➢ Sistema Linfático
➢ Enfarte do miocárdio
➢ O que é um enfarte do miocárdio?
➢ Sintomas
➢ Causas
➢ Tratamento
➢ Fatores de risco do enfarte
➢ Sistema Cardiovascular
➢ Homeostasia
➢ Webgrafia
A leucemia
A leucemia é um tipo de cancro que tem início nas células do sangue.
Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células, conforme o
organismo necessita. Quando as células envelhecem, morrem e novas células tomam o
seu lugar, mas por vezes, este processo corre mal. Formam-se novas células quando o
organismo não precisa delas, e as células velhas não morrem, quando deviam

As células do sangue formam-se na medula óssea. A medula óssea, também conhecida


como tutano, que preenche a cavidade interna de vários ossos e fabrica os elementos
figurados do sangue periférico como, eritrócitos, leucócitos e plaquetas.

As células do sangue, quando imaturas, chamam-se células estaminais. A maioria das


células sanguíneas, amadurecem na medula óssea e seguem, depois, para os vasos
sanguíneos. O sangue que corre através dos vasos sanguíneos e do coração, chama-se
sangue periférico.

A medula óssea produz diferentes tipos de elementos figurados do sangue.

Cada tipo tem uma função específica:

• Os glóbulos brancos (leucócitos) ajudam a combater as infecções.

• Os glóbulos vermelhos (eritrócitos) transportam oxigénio para os tecidos, através


de todo o organismo.

• As plaquetas ajudam à formação dos coágulos sanguíneos, que controlam as


hemorragias.

Nos indivíduos com leucemia, a medula óssea produz glóbulos brancos anómalos; estas
são células de leucemia. Os leucócitos anómalos, com o tempo, vão se clonando até
ultrapassarem em número, os glóbulos brancos normais, os glóbulos vermelhos e as
plaquetas. Torna-se, assim difícil, o sangue conseguir realizar a sua função.

Medidas de prevenção
Diferentemente do que acontece na maioria dos casos de cancro, não há fatores de risco
conhecidos para a leucemia, não podendo ser prevenida.
Causas
Ainda não foi possível encontrar as causas, mas alguns fatores de risco são conhecidos.
Os principais fatores de risco são:

• Idade - Ter mais de 60 anos constitui um fator de risco, sendo uma doença rara
em pessoas com menos de 40 anos
• Ser do sexo masculino
• Antecedentes familiares - ter um parente de primeiro grau com esta doença
• Ter uma doença autoimune em que se fabricam auto-anticorpos contra os glóbulos
vermelhos ou contra as plaquetas

Sintomas
Os sintomas da leucemia não são representativos de uma só doença, podem aparecer em
outras diversas doenças
Existem imensos casos em que o indivíduo não apresenta sintomas, no entanto a doença
é frequentemente diagnosticada porque o doente fez uma análise de rotina ao sangue.
Durante um período de tempo um grande número de linfócitos anormais pode acumular-
se sem causar problemas.
No entanto, com o decorrer do tempo, os linfócitos anómalos passam a ser dominantes na
medula óssea em relação aos normais, fazendo assim com que seja dificultada a troca de
células normais do sangue que vão morrendo.
Sendo assim, os principais sintomas da doença são:

• Anemia - ocorre quando baixa o número de glóbulos vermelhos no sangue. Pode


causar cansaço, falta de ar. Os doentes também podem ficar mais pálidos

• Hemorragias – devem-se a um reduzido número de plaquetas em circulação,


podendo causar feridas fáceis, hemorragias gengivais e aparecimento de
hemorragias na pele ou mucosas
• Infeções - Os linfócitos doentes não protegem contra infeções, são ineficazes.
Assim sendo, há falta de glóbulos brancos eficientes para combater as infeções
• Aumento de volume dos gânglios linfáticos e do baço
• Febre
• Perda de peso
Tipos de leucemias existentes e suas características

• Leucemia Linfoide Aguda (LLA): há proliferação de células associadas aos


estágios iniciais de maturação linfoide. É a leucemia mais comum em crianças
• Leucemia Mieloide Aguda (LMA): há a proliferação de células progenitoras da
medula óssea nos estágios iniciais de maturação. Pode ocorrer em crianças e
adultos, sendo a forma mais comum no período perinatal (logo após o
nascimento), porém a incidência aumenta com a idade.
• Leucemia Linfoide Crônica (LLC): é caracterizada pelo acúmulo de linfócitos
maduros no sangue. Estes pacientes assintomáticos, geralmente, são apenas
observados, sem indicação de tratamento.
• Leucemia Mieloide Crônica (LMC): afeta as células mieloides e avança
lentamente

Sistema Linfático

A leucemia está relacionada com o sistema linfático pois, tal como já dissemos acima, é
uma doença que ataca a medula óssea, um órgão do sistema linfático que produz
linfócitos, e com esta doença, a função da medula óssea é afetada sendo que esta passa a
produzir linfócitos anómalos.

Enfarte do miocárdio

O que é um enfarte do miocárdio?

Um enfarte do miocárdio, que também pode ser chamado de ataque cardíaco, consiste na
morte das células por conta da formação de um coágulo numa artéria coronária que
interrompe o fluxo sanguíneo aos tecidos do miocárdio de forma súbita e intensa. Ocorre
quando uma ou mais artérias que irrigam o coração ficam bloqueadas e o coração não
recebe sangue e oxigénio nas quantidades que precisa.
O enfarte do miocárdio pode ocorrer em várias partes do coração, dependendo da artéria
que ficou obstruída. A maioria dos enfartes do miocárdio é causada por coágulos que, por
sua vez, resultam do processo de aterosclerose, que envolve estreitamento e rigidez das
artérias.
Sintomas

O enfarte do miocárdio pode manifestar-se de diferentes maneiras, mas o seu principal


sintoma é uma dor/desconforto intenso que se prolonga por algum tempo na região do
peito que se pode alastrar pela parte superior do corpo, também se sente uma sensação de
aperto sobre o tórax, por isso a respiração torna-se irregular e mais rápida, tal como o
ritmo cardíaco, o que pode causar tonturas, fraquezas, vómitos e náuseas.
Em certas situações como nos idosos e diabéticos o enfarte pode ocorrer sem sintomas
específicos, por isso, devem estar atentas a qualquer mal-estar repentino.

Causas

A causa mais comum é a aterosclerose que é causada por fatores como a hipertensão
arterial, níveis elevados de colesterol, o uso de tabaco, a existência de diabetes, a falta de
exercício físico, o excesso de peso, o stress, a inflamação crónica e no caso das mulheres
a menopausa.
Noutros casos, o fluxo do sangue até o coração é interrompido por um espasmo numa
artéria coronária.

Tratamento

O objetivo dos tratamentos é restabelecer o fluxo sanguíneo interrompido, de modo a


preservar o mais possível o músculo cardíaco e a sua função.
Enquanto se aguarda a chegada de emergência médica o aconselhado é usar nitroglicerina
que tem ação vasodilatadora.
No hospital, são utilizados medicamentos como a aspirina, que ajuda a impedir a
coagulação do sangue, a nitroglicerina, analgésicos, agentes trombolititos (que dissolvem
os coágulos) e os anticoagulantes como a heparina e técnicas que permitem desbloquear
a artéria entupida. Em certos casos, a cirurgia pode ser necessária.
Após a alta hospitalar, são essenciais alterações importantes no estilo de vida com uma
dieta equilibrada e a prática de exercício físico, bem como o uso de medicamentos que
reduzam o risco de novos episódios.
Fatores de risco do enfarte

A idade é o principal fator de risco de enfarte, mas para além dela existem fatores como
o tabagismo, o excesso de colesterol, a diabetes, a hipertensão arterial e o excesso de peso.
Depois também existe os fatores genéticos, mas que, mas que nessas situações não se
podem controlar.

Sistema Cardiovascular

O enfarte do miocárdio está relacionado com o sistema cardiovascular pois, normalmente,


o coração bombeia o sangue da seguinte forma: recebe impulsos nervosos que coordenam
as sístoles auriculares e ventriculares realizadas pelas paredes do coração, o miocárdio,
bombeando sangue para as artérias aorta e pulmonares que depois se dirige para os
restantes órgãos do corpo e para os pulmões para haver a hematose pulmonar. Quando há
um enfarte, devido a um bloqueio nas artérias coronárias, o sangue tem dificuldades a
chegar ao miocárdio e assim esta parte deste músculo afetada pode ficar danificada ou até
mesmo morrer devido à falta de oxigénio e nutrientes. O enfarte do miocárdio pode
impactar o ciclo cardíaco dependendo da extensão e localização do dano no músculo
cardíaco. Em geral, o dano ao miocárdio pode causar disfunção do ventrículo esquerdo,
que é responsável por bombear sangue oxigenado para todo o corpo. Isso pode levar a
uma redução na capacidade do coração de bombear sangue adequadamente o que faz com
que os nutrientes e oxigénio não cheguem devidamente até todas as células do corpo
através do sangue, o que pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nas
pernas e nos tornozelos.

Além disso, o enfarte do miocárdio pode afetar a condução elétrica do coração, o que
pode levar a arritmias cardíacas e outras complicações graves. Por exemplo, a fibrilação
ventricular, que é uma arritmia potencialmente fatal que pode levar à paragem cardíaca.

Homeostasia

Na biologia, a homeostasia é o estado de condições internas, físicas e químicas constantes


mantidas pelos sistemas vivos, ou seja, é o equilíbrio mantido por um organismo vivo
entre o meio interno e o meio externo. Esta é a condição de funcionamento ideal para o
organismo e inclui muitas variáveis, como temperatura corporal e equilíbrio de fluidos,
sendo mantida dentro de certos limites pré-estabelecidos (intervalo homeostático). Outras
variáveis incluem o pH do líquido extracelular, as concentrações de sódio, potássio, e iões
de cálcio, bem como o nível de açúcar no sangue, e estes precisam ser regulados apesar
das mudanças no ambiente, dieta ou nível de atividade. Cada uma dessas variáveis é
controlada por um ou mais reguladores ou mecanismos homeostáticos, que juntos
mantêm a vida do organismo.

A homeostase é provocada por uma resistência natural à mudança quando já está em


condições ideais, sendo o equilíbrio mantido por muitos mecanismos reguladores:
acredita-se que seja a motivação central de toda ação orgânica. Todos os mecanismos de
controle homeostático têm pelo menos três componentes interdependentes para a variável
que está a ser regulada: um recetor, um centro de controlo e um efetor. O recetor é o
componente sensorial que monitora e responde a mudanças no ambiente, seja externo ou
interno. Quando o recetor deteta um estímulo, ele reage enviando potenciais de ação para
um centro de controlo. Os recetores incluem termo recetores e mecanorrecetores. Os
centros de controlo definem a faixa de manutenção — os limites superior e inferior
aceitáveis — para a variável específica, como por exemplo a temperatura. O centro de
controlo responde ao sinal vindo do recetor determinando uma resposta apropriada e
enviando sinais a um efetor, que pode ser um ou mais músculos, um órgão ou uma
glândula. Quando o sinal é recebido e atuado, a retroalimentação negativa é fornecida ao
recetor que interrompe a necessidade de sinalização adicional. Os centros de controlo
incluem o centro respiratório e o sistema renina-angiotensina. Alguns centros, como o
sistema renina-angiotensina, controlam mais do que uma variável. Um efetor é o alvo
acionado, para trazer a mudança de volta ao estado normal. Um efetor é por exemplo o
fígado no controlo dos ácidos biliares.
Webgrafia

https://www.ligacontracancro.pt/leucemia-sintomas/
https://hospitaldeamor.com.br/site/tag/como-prevenir-a-leucemia/
https://www.cuf.pt/saude-a-z/leucemia
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-do-
sangue/leucemias/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-leucemia
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$homeostasia
https://www.todamateria.com.br/homeostase/
https://www.cuf.pt/saude-a-z/enfarte-do-miocardio
https://www.tuasaude.com/infarto-agudo-do-miocardio/

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