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HEMATOLÓGICO
&
AFECÇÕES
O sangue é um tecido líquido, de cor vermelha que circula pelo organismo humano
por meio das artérias e veias. Um adulto tem cerca de 5,5 litros de sangue, cuja função é
transportar oxigênio e nutrientes para todos os órgãos, além de captar e eliminar o gás
carbônico e detritos resultantes do metabolismo. O sangue desempenha um papel muito
importante na homeostase, o estado de equilíbrio do organismo, este também possui,
ainda, células especializadas na defesa orgânica contra substâncias estranhas e
microrganismos. Sua análise por métodos de laboratório dá importantes pistas para o
diagnóstico de muitas patologias.
O sangue é formado por duas partes distintas, uma líquida e outra sólida. A porção
líquida do sangue é o plasma, que possui cor amarelada, translúcido e um pouco viscoso.
Nele, estão presentes as substâncias, como sódio, potássio, colesterol e vitaminas em
suspensão, que representam 10% de seu volume total, e os outros 90% são constituídos
de água. A porção sólida do sangue é vermelha e na maior parte desta, estão as células
sanguíneas.
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Figura 2: sangue normal e sangue centrifugado contendo a divisão da parte sólida do sangue.
Fonte: http://www.teliga.net/2011/08/sangue-e-orgaos-hemocitopoieticos.html
2. FUNÇÕES DO SANGUE
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4.1 Leucemia
Definição
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Figura 4: leucemia.
Fonte: https://wiy.com.br/noticias/guia-completo-sobre-a-leucemia/
Incidência
Etiologia
Manifestações clínicas
Classificação:
Diagnóstico
• Sinais e sintomas.
• Hemograma.
• Mielograma (exame de medula óssea).
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Tratamento:
Tão importante quanto o tratamento do câncer em si, é a atenção dada aos aspectos
sociais do indivíduo, uma vez que o paciente deve receber atenção integral, inseridos no
seu contexto familiar. A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas
também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente. Neste sentido, não deve faltar
ao paciente e à sua família, desde o início do tratamento, o suporte psicossocial
necessário, o que envolve o comprometimento de uma equipe multiprofissional e a
relação com diferentes setores da sociedade, envolvidos no apoio às famílias e à saúde do
doente.
Cuidados de enfermagem
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Complicações:
Definição
Essa ação prejudica a produção das demais células sanguíneas, e pode gerar
alterações como a anemia e a queda na produção das plaquetas. Além disso, a doença
também danifica os ossos e o próprio sistema imunológico, ou de defesa.
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Cerca de 7,6 mil casos de mieloma múltiplo são diagnosticados, por ano, no
Brasil. Embora considerada rara, trata-se da segunda neoplasia hematológica mais
comum.
Etiologia
Fatores de risco
Outros fatores de risco conhecidos são: idade acima dos 65 anos e o diagnóstico
ou histórico de uma condição que reduz a produção da proteína monoclonal pelos
plasmócitos (Gamopatia Monoclonal de Significado Indeterminado, ou GMSI);
Sinais e sintomas
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Tratamento
No caso dos pacientes mais jovens, abaixo dos 70 anos, o transplanta autólogo de
células-tronco hematopoiéticas, sempre que possível, é considerado.
O mieloma múltiplo não tem cura, mas hoje, existem terapias avançadas que
prolongam a expectativa de vida e diminui o risco de complicações.
Definição
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A doença pode ocorrer em qualquer faixa etária; porém é mais comum entre
adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou
mais). Os homens têm maior propensão a desenvolver o linfoma de Hodgkin do que as
mulheres.
Fatores de risco
• Imunodepressão.
• Histórico familiar.
Sinais e sintomas
Diagnóstico
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Tratamento
O linfoma de Hodgkin, na maioria dos casos, é uma doença curável quando tratado
adequadamente. O tratamento clássico é a poliquimioterapia, quimioterapia com
múltiplas drogas, com ou sem radioterapia associada.
Para os pacientes que sofrem recaídas, ou seja, retorno da doença, ou que não
respondem ao tratamento inicial, as alternativas vão depender da forma inicial de
tratamento. As opções empregadas usualmente, e com indicações relativamente precisas,
são a poliquimioterapia e o transplante de medula óssea.
Definição
O linfoma não Hodgkin (LNH) é um tipo de câncer que tem origem nas células
do sistema linfático e que se espalha de maneira não ordenada. Existem mais de 20 tipos
diferentes de linfoma não-Hodgkin. Como o tecido linfático é encontrado em todo o
corpo, o linfoma pode começar em qualquer lugar. Pode ocorrer em crianças, adolescentes
e adultos. De modo geral, o LNH torna-se mais comum à medida que as pessoas
envelhecem.
Por razões ainda desconhecidas, o número de casos duplicou nos últimos 25 anos,
principalmente entre pessoas com mais de 60 anos.
Fatores de risco
• Idade.
• Histórico familiar.
• Deficiência do sistema imunológico.
• Obesidade.
• Gênero: o risco de linfoma não Hodgkin é maior em homens do que em mulheres.
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• Raça, etnia e geografia: as pessoas de cor branca são mais propensas que as negras
e as asiáticas a desenvolver linfoma não Hodgkin. Entretanto, o linfoma não
Hodgkin é mais comum em países desenvolvidos, como Estados Unidos e
Europa.
• Exposição a produtos químicos e medicamentos: alguns produtos químicos, como
benzeno e certos herbicidas e inseticidas podem estar relacionados com um
aumento do risco de linfoma não Hodgkin. Alguns quimioterápicos utilizados
para tratar outros tipos de cânceres podem aumentar o risco de desenvolvimento
do linfoma não Hodgkin anos após o tratamento.
• Exposição às radiações ionizantes: evidências em sobreviventes das bombas
atômicas e acidentes de reatores nucleares mostram que elas têm um risco
aumentado de desenvolver vários tipos de câncer, incluindo leucemia, câncer de
tireoide, e linfoma não Hodgkin. Pacientes tratados com radioterapia para outros
tipos de câncer, como o linfoma de Hodgkin, têm um risco aumentado de
desenvolver linfoma não Hodgkin. Este risco é maior para pacientes tratados com
radioterapia e quimioterapia.
• Doenças autoimunes: algumas doenças autoimunes, como a artrite reumatoide e
lúpus eritematoso sistêmico, têm sido associados com um aumento da incidência
de linfoma não Hodgkin.
Sinais e sintomas
• Febre.
• Coceira na pele.
Diagnóstico
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Tratamento
4.5 Anemia
Definição
Etiologia
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Sinais e sintomas
É uma doença devido a uma alteração na função da medula óssea, onde existe uma
falência na produção de células sanguíneas. A pancitopenia (número insuficiente de
eritrócitos, leucócitos e plaquetas), afeta clientes de todas as idades e ambos os sexos.
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É muito mais comum que as demais (estima-se que 90% das anemias sejam causadas
por carência de Ferro). O Ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente
na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para
todas as células do corpo.
• Diagnóstico: o hemograma.
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4.6 Hemofilia
Definição:
Etiologia
O gene que causa a hemofilia é transmitido pelo par de cromossomos sexuais XX.
Em geral, as mulheres não desenvolvem a doença, mas são portadoras do defeito. O filho
do sexo masculino é que pode manifestar a enfermidade.
Além dos sinais clínicos, o diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue
que mede a dosagem do nível dos fatores VIII e IX de coagulação sanguínea.
Diagnóstico
Tratamento
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Cuidados de enfermagem
5. TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
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Além dos aglutinogênios A e B, que integram o Sistema ABO, existe também nas
hemácias um outro antígeno, denominado “Fator Rh”, que também é encontrado em cerca
de 85% da população. Considera-se a presença do fator Rh nas hemácias como positivo
e a ausência, como negativo.
Complicações transfusionais:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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