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Hélder Ribeiro
Enfermeiro
Epidemia da Diabetes
Neuropatia Periférica
Neuropatia Autónoma:
Neuropatia Sensitiva:
Dedos em
martelo/garra
Alteração
Pé cavo dos pontos
de apoio
Desvio das
Formação de
“almofadas
hiperqueratoses
plantares”
Boulton AJM, 2006
Fisiopatologia da Arteriopatia Periféric
Arterosclerose periférica
Doença obstrutiva do lúmen arterial que leva à diminuição do fluxo sanguíneo nos
tecidos
Serra, 2008
Fisiopatologia da Arteriopatia Periféric
Arterosclerose periférica
Bilateral;
Cicatrização.
International working Group on the Diabetic Foot, Consultative Section of IDF 2011
Tradução das recomendações do international working group on the diabetic foot 2015
Inspecção e exame do pé em situação de risco
1 - Antecedentes:
2- Neuropatia:
3 – Situação Vascular:
4 – Pele:
5 – Ossos e Articulações:
Doppler arterial;
Índice de pressão tornozelo Braço (< 0,9 = isquemia; < 0,7 = isquemia
grave; < 0,5 = isquemia crítica ). A calcificação das artérias do pé e
tornozelo podem alterar o resultado;
Angiografia .
Inspecção e exame do pé em situação de risco
Pé Neuropático:
Pé Isquémico:
International working Group on the Diabetic Foot, Consultative Section of IDF 2011
Educação da pessoa com diabetes,
família e dos prestadores de cuidados
de saúde
Não andar descalço, com meias ou com chinelos, em casa ou no exterior;
Tradução das recomendações do international working group on the diabetic foot 2015
Calçado adequado e alívio de pressão
Para tratar uma úlcera neuropática plantar, sem isquemia ou infecção não
controlada, use um aparelho não removível até ao joelho com uma interface
adequada para o pé;
Para tratar uma úlcera neuropática plantar, use sapato de baruk ou sapato
ortopédico, se houver contraindicação ou intolerância do doente ao aparelho
removível;
Tradução das recomendações do international working group on the diabetic foot 2015
Tratamento da patologia não - ulcerativa
Remoção de calosidades;
Tradução das recomendações do international working group on the diabetic foot 2015
Tratamento da patologia não - ulcerativa
Anidrose
Caracteriza-se pela ausência de suor que pode ser generalizada,
localizada ou assimétrica.
Tratamento da patologia não - ulcerativa
Onicomicoses
A unha apresenta uma coloração amarelada e maior espessura e rigidez
Tratamento:
Isolar pés com chinelos de
banho;
Evitar a auto - contaminação;
Usar calçado e meias
adequados, afim de diminuir o
calor e humidade dos pés;
Aplicação de fungicida
tópico;
Tratamento sistémico com
fungicida oral.
Tratamento da patologia não - ulcerativa
Onicogrifose
Onicocriptose
Flictenas
Tratamento:
Drenagem, desinfecção e
protecção;
Deformações Ósseas
SÚBITA
relacionadas com
traumatismos
LENTA
devido à
degeneração das
estruturas do pé
Tratamento da patologia não-ulcerativa
Dedos sobrepostos:
Tratamento:
Em caso de deformações
irredutíveis está indicada a
correcção cirúrgica.
Tratamento da patologia não-ulcerativa
Dedos em martelo:
Tratamento:
Colocação de ortóteses de
preenchimento, molde de silicone
ou palmilha.
Tratamento da patologia não-ulcerativa
Dedos em garra:
Tratamento:
Hallux rígido
Tratamento:
Remoção de calosidades e
proteção das zonas de atrito
Tratamento da patologia não - ulcerativa
Pé Cavum
Tratamento:
A manutenção e prevenção
consiste na remoção de
calosidades, ortóteses que
preencham a arcada e diminuam a
pressão.
Tratamento da patologia não-ulcerativa
Pé Plano
Tratamento:
Tratamento:
Neuropatia de Charcot:
Serra, 2008
Tratamento da patologia não-ulcerativa
Neuropatia de Charcot:
Tratamento:
3. Cirurgia.
Tratamento da patologia não-ulcerativa
Dermatomicoses
Manifestações Clínicas:
Dermatomicoses
Medidas Profiláticas:
Controle ou modificação dos
factores ambientais de calor e
humidade
Diagnóstico e tratamento de infeções
Tradução das recomendações do international working group on the diabetic foot 2015
Diagnóstico e tratamento de infeções
Tradução das recomendações do international working group on the diabetic foot 2015
Cicatrização
É aconselhada a limpeza da ferida com água estéril ou SF;
Tradução das recomendações do international working group on the diabetic foot 2015
Opções terapêuticas no tratamento de feridas
Princípios Básicos
Aliviar a pressão
Controlar a infeção
Promover a circulação
Controlo metabólico e tratamento das co-morbilidades
Cuidados locais da ferida
Educação da pessoa com diabetes e/ou cuidador
Determinar a causa e prevenir recorrência
International working Group on the Diabetic Foot, Consultative Section of IDF 2011
Úlcera no Pé Diabético
PÉ NEUROPÁTICO
Desbridamento
Evitar a operculização
Controlo do exsudado e ambiente húmido
Utilizar mini - pensos
Reduzir as zonas de hiper-pressão
(palmilhas)
Úlcera no Pé Diabético - Tratamento
PÉ ISQUÉMICO
Desbridamento
Cirúrgico ou cortante
Autolítico
Enzimático
Mecânico
Biológico
Úlcera no Pé Diabético - Tratamento
Desbridamento Enzimático
Características:
Efeitos colaterais:
Tratamento da infeção
Ferida colonizada:
Presença de microrganismos replicantes que aderem à superfície da ferida
mas não causam dano celular ao hospedeiro
Ferida contaminada:
Presença de microrganismos não-replicantes numa ferida
Ferida infectada:
Presença de microrganismos replicantes na ferida com a consequente
resposta do hospedeiro que conduz a um atraso na cicatrização
Úlcera no Pé Diabético - Tratamento
Quando perante uma situação de bordos a cicatrizar em falso, deve ser realizado
despiste de sinais de infeção ou colonização crítica
3. Proteger de traumas
6. Ser ”não-aderente”
Morgan,1990
10. Custo / Eficácia
O Penso Ideal deverá:
tipos de feridas
Dantas 2004
Opções terapêuticas no tratamento de feridas
Pensos Absorventes
o Alginatos
o Hidrofibras
o Hidrocolóides
o Espumas
o Carvão ativado
Opções terapêuticas no tratamento de feridas
Pensos Impregnados
o Com Prata
o Com Iodo
o Com Mel
o Com Substâncias Gordas
o Com antibióticos
Opções terapêuticas no tratamento de feridas
Pensos cicatrizantes
o Colagénio liofilizado
o Moduladores das metaloproteinases
Características:
Mantêm um ambiente húmido;
Permitem a observação da ferida;
São flexíveis, ajustando-se com facilidade;
Previnem e reduzem a fricção;
Máximo de 7 dias de permanência;
Não requerem penso secundário.
Alginato de Cálcio
Características:
Podem cortar-se;
Não aderem à pele (indolores na remoção)
Necessitam de penso secundário;
Máximo de sete dias de permanência;
Poderão deixar resíduos de fibras no leito da
ferida.
Hidrofibras
Características:
.
Podem cortar-se;
Indolores na remoção;
Necessário penso secundário;
Pode ser mantido de 1 a 7 dias se a ferida o
permitir;
Absorvem 30 vezes o seu peso.
Hidrofibras com Prata
Características:
Necessário humedecer o penso em água destilada;
Pode ser cortado;
Necessita de penso secundário;
Não provoca trauma na remoção:
Deverá permanecer na ferida pelo menos 3
dias
Espumas de Poliuretano
Características:
Podem ser usados como penso primário/
secundário;
Máximo até 7 dias (dependendo do
exsudado);
Possuem a vantagem de “almofadar "o
local.
Hidrocolóides
Características:
Caso ocorram dobras sobre a pele,
existe risco de lesão;
Necessidade de substituição entre 2 a 7
dias;
Podem ser usados como penso primário
ou secundário.
Tule impregnado com Iodo
Características:
Características:
Necessitam de penso secundário;
Não traumatizam aquando a remoção;
Se ardor local descontinuar o tratamento;
Desaconselhar o mel doméstico pela presença de partículas e esporos
viáveis.
Colagénio Liofilizado
Tem em vista restabelecer o equilíbrio colagénio/tecido de granulação
quando há deficiência de colagénio no leito da ferida
Características:
Características:
Características:
Indicações:
Enxertos de pele
Infeções necrotizantes
Contra–indicações:
Malignidade
Desbridamentos incompletos
Com precaução :
Doentes tratados com hipocoagulantes e com difícil hemóstase
Vantagens:
Atenuação da dor;
Schomig, M.; Ritz, E.; Standl, E.;Allenberg J. (2000). The Diabetic Foot in
the Dialyzed Patient. vol. 11. Nº 6.
Bibliografia
Serra L. M.(2008). Pé Diabético: Manual para a prevenção da catástrofe.
Lidel.