• Turma: 20/23 • Disciplina: Enfermagem em Saúde da mulher e do recém nascido Introdução
Em primeiro de agosto de 2016, considerando-se a
relevância do Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), tanto por sua prevalência como pelas consequências para o binômios materno-fetal em curto e longo prazo, foi realizado, em São Paulo, um fórum de discussão sobre o tema, com o objetivo de definir uma proposta para o diagnostico de DMG no Brasil. Nesse contexto, participaram médicos especialista na assistência a mulheres com DMG. Introdução
Atualmente, aproximadamente 415 milhões de adultos
apresentam diabetes mellitus (DM) em todo o mundo e 318 milhões de adultos possuem intolerância à glicose, com risco elevado de desenvolver a doença no futuro.(1) O DM e suas complicações estão entre as principais causas de morte na maioria dos países. Estima-se que uma em cada 12 mortes em adultos no mundo possa ser atribuída ao DM, um total de aproximadamente 5 milhões de casos ao ano, o que equivale a uma morte a cada 6 segundos; a proporção de óbitos é ligeiramente maior em mulheres do que em homens. O que é?
Diabetes gestacional é caracterizado quando a grávida
desenvolve uma resistência insulínica provocada pelos hormônios da gestação. A condição é definida pelos níveis elevados de açucares no sangue Geralmente isso acontece no terceiro trimestre da gravidez. Estima-se que esta alteração ocorra em até 20% das gestações, podendo afetar inclusive mulheres sem histórico pessoal e familiar da doença, geralmente desaparecendo após o parto. O que é?
Diabetes mellitus gestacional: mulher com hiperglicemia
detectada pela primeira vez durante a gravidez, com níveis glicêmicos sanguíneos que não atingem os critérios diagnósticos para DM; Diabetes mellitus diagnosticado na gestação: mulher sem diagnóstico prévio de DM, com hiperglicemia detectada na gravidez e com níveis glicêmicos sanguíneos que atingem os critérios da OMS para o DM em não gestantes Desenvolvimento
Desenvolve exatamente em mulheres cujo organismo não
é capaz de aumentar a ação da insulina como forma de compensar os efeitos do aumento de glicose causados pelos hormônios da gravidez. Mulheres com histórico hereditário, ou uma má alimentação antes ou durante a gravidez aumenta o índice de Diabetes Gestacional. O que causa? Alguns hormônios produzidos pela placenta diminuem a efetividade da insulina em reduzir a glicose do sangue, visando aumentar a oferta de nutrientes para o feto. Por isso as gestantes precisam produzir mais insulina que o habitual para controlar seus níveis de açúcar no sangue. Algumas mulheres, por fatores individuais, podem não conseguir atingir o equilíbrio entre a necessidade de insulina e seus níveis de glicemia. Por conta dos hormônios da gravidez, a produção de insulina pelo pâncreas pode ficar suprimida, resultando no desenvolvimento da diabetes. Fatores de risco Existem alguns fatores de risco que predispõem o desenvolvimento de diabetes gestacional. Os principais são:
Sobrepeso/obesidade antes da gestação;
Elevação do peso durante a gestação além do considerado normal; Síndrome dos ovários policísticos (SOP); Uso de medicamentos hiperglicemiantes; Hipertensão arterial sistêmica; Hipertrigliceridemia; Acidentes obstétricos, como perdas gestacionais prévias, história de Diabetes gestacional prévio, recém-nascido anterior com peso ≥ 4.000 g. Sintomas do Diabetes Gestacional
A maioria dos casos de diabetes gestacional é
assintomática, mas em alguns há sintomas como aumento do apetite, ganho de peso (na gestante ou no bebê), boca seca, náuseas, maior vontade para urinar, visão turva, muita sede e infecções urinárias frequentes. Por isso a importância do acompanhamento correto do pré- natal Quais exames pode identificar diabetes gestacional? Os procedimentos que podem ser feitos envolvem os exames de curva glicêmica e glicemia de jejum. Caso o diagnóstico se confirme, o médico avaliará a saúde da mãe e do bebê constantemente, com os exames de: Ultrassom fetal; Monitoramento dos batimentos cardíacos do bebê; Hemoglobina glicada; Monitorização da gestante e do bebê durante o parto; Monitorização cardíaca fetal; Testes de açúcar no sangue feitos regularmente. Tratamento A diabetes gestacional tem cura após o parto, mas a mãe precisa tomar alguns cuidados, como: comer alimentos de baixo índice glicêmico e diminuir a ingestão de açúcar e carboidratos simples; praticar exercícios físicos para manter os níveis de glicose circulante equilibrados; utilizar remédios hipoglicemiantes orais ou de insulina. O tratamento deve ser feito acompanhado de um nutricionista, do obstetra e do endocrinologista, para que o controle da glicemia seja eficaz. Tratamento Geralmente, o tratamento é feito por meio de antidiabéticos e insulina em dose segura para mãe e feto. Além disso, a pessoa gestante deve passar por um acompanhamento nutricional incluindo exercícios leves e alimentação balanceada; É recomendada a insulina como terapia farmacológica de primeira escolha para controle glicêmico na mulher com DMG;. O uso de metformina é considerado uma opção na terapia do DMG. No entanto, ainda mais estudos são necessários para fornecer evidências de segurança; Tratamento A terapia com insulina para gestantes com DMG pode ser considerada na dose total inicial de 0,5 ui /kg/dia, com ajustes individualizados baseados no monitoramento diário da glicose a cada uma semana a duas semanas. É recomendado o uso da metformina em mulheres com DMG sem controle glicêmico adequado com medidas não farmacológicas, como alternativa terapêutica, na inviabilidade do uso de insulina. O uso de glibenclamida não é recomendado para gestante com Diabetes Gestacional (DMG), devido ao aumento de risco de macrossômia e hipoglicemia neonatal. Formas de prevenção (conclusão)
As principais formas de prevenção a diabetes
gestacional é mantendo uma alimentação rica em variedades e nutrientes, fazer exercícios físicos regularmente e controlar o ganho de peso durante a gravidez. Manter os exames de rotina, como o hemograma completo, também é extremamente importante para avaliar o risco de anemias e outras deficiências nutricionais. Conclusão
Sendo a Diabetes Gestacional uma doença cujo
tratamento é multifactorial, mas cuja necessidade de controlo glicémico optimizado é consensual, como forma de reduzir a morbilidade fetal, torna-se imperativo reflectir sobre as consequências de um ambiente intrauterino metabolicamente alterado e as suas sequelas no desenvolvimento fetal e neonatal. Obrigado!
Alunos: Joana Darc Kilvia Bento Lucas Melo Maísa mara Wellington Maria Mendes
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