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Diabetes

gestacional
LUANA CAVALHEIRO
MARIANA CARDOSO
Diabetes gestacional
A diabetes gestacional é uma doença caracterizada pelo
aumento de níveis de glicose no sangue durante o período
de gestação, trazendo graves complicações à saúde da mãe
e do bebê.
Fisiopatologia
Fisiopatologia

A gestação altera a ação da insulina!

A fisiopatologia é explicada pela elevação de hormônios


contrarreguladores da insulina, pelo estresse fisiológico
imposto pela gravidez e a fatores predeterminantes
(genéticos ou ambientais).
Fisiopatologia

O principal hormônio relacionado com a resistência à


insulina durante a gravidez é o hormônio lactogênico
placentário;

Sabe-se hoje que outros hormônios hiperglicemiantes


como cortisol, estrógeno, progesterona e prolactina
também estão envolvidos.
Fisiopatologia

É diagnosticada no segundo ou terceiro trimestre da


gravidez, desaparecendo após o nascimento do
bebê.

Em mulheres que já são diabéticas, ao engravidar


não são consideradas portadoras do diabetes
gestacional.
Diagnóstico
Fatores de risco
Idade materna avançada;
Obesidade, sobrepeso ou ganho excessivo de peso na gestação atual;
Gordura abdominal;
Baixa estatura;
História familiar de diabetes;
Síndrome dos ovários policísticos;
Crescimento fetal excessivo, excesso de liquido amniótico,
hipertensão ou pré-eclâmpsia na gestação atual;
Antecedentes obstétricos de aborto, má formação ou morte fetal.
Complicações para o bebê:
Peso maior que 4 Kg, com dificuldades no parto e fraturas;
Problemas na respiração;
Hipoglicemia (baixa de glicose);
Icterícia (pele amarela);
Morte.
Como tratar:
Seguir uma alimentação saudável;
Fazer atividade física;
Manter normais os valores da glicose;
Medir e anotar a glicemia.
Fazer acompanhamento médico.

...e se necessário, do uso de


injeções diárias de insulina.
Como tratar:

Em mulheres grávidas com DM, a nutrição é a


estratégia de intervenção primária para o
gerenciamento de glicose no sangue.
Recomendações nutricionais:

Devem ser calculadas individualmente, considerando o


IMC, a idade materna, as atividades físicas realizadas,
o ganho de peso esperado, as condições
socioeconômicas e as condições clínicas, visando o
controle glicêmico e resultados obstétricos favoráveis;
Orientações nutricionais:

Orientar a ingestão de água, pelo menos 2 litros (de 6 a


8 copos) por dia;
Orientações nutricionais:

Fracionar as refeições: três refeições (café da manhã,


almoço e jantar) e dois ou três lanches saudáveis por
dia, evitando intervalos maiores de três horas;

O lanche noturno é importante para evitar a cetose


durante o sono;
Orientações nutricionais:
Orientações nutricionais:

Se for necessário realizar refeições fora de casa,


preferir locais que sirvam refeições feitas na hora,
evitando fast-food;
Orientações nutricionais:

Estimular o consumo de sementes (de girassol,


gergelim, linhaça, abóbora e outras) adicionadas em
frutas ou iogurtes, nozes e castanhas, como pequenos
lanches;
Orientações nutricionais:

Estimular a inclusão de alimentos integrais, ricos em


fibras, e alimentos com menor índice glicêmico;
Orientações nutricionais:

Dietas com alimentos de baixo índice glicêmico podem


contribuir para melhor controle do DMG e
consequentemente para redução da necessidade de uso
de insulina e para redução do peso ao nascer;
Orientações nutricionais:
Orientações nutricionais:

Orientar o uso de óleos vegetais em pequenas


quantidades ao temperar e cozinhar alimentos.
Orientações nutricionais:

Estimular o uso de temperos naturais e limitar o


consumo de sal, no máximo, 5g ao dia (1 colher de
café/dia);
Orientações nutricionais:

Desestimular o consumo de alimentos processados e


ultra processados, que são alimentos de alta densidade
calórica e alto teor de sódio;
Orientações nutricionais:

Evitar os alimentos contendo sacarose, glicose, mel,


xarope de glicose e frutose;
Orientações nutricionais:
Os adoçantes podem ser usados como alternativa
para a substituição do açúcar, não ultrapassando
as quantidades máximas de 6 sachês ou 15
gotas/dia;
Exercício físico:
A atividade física diminui a glicose do sangue e
deve ser realizada por 30 minutos 4 a 5 vezes por
semana com autorização médica.
Referências:
MENDES, Fernanda Savoi; MOREIRA, Alexandra Dias; REIS, Janice Sepúlveda; RIBEIRO,
Helem Sena; MURTA, Tatiane Géa Horta. Guia da gestante com diabetes gestacional.
2019

Organização Pan-Americana da Saúde. Ministério da Saúde. Federação Brasileira das


Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Sociedade Brasileira de Diabetes. Tratamento
do diabetes mellitus gestacional no Brasil. Brasília, DF: OPAS, 2019.

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Diabetes Mellitus na Gestação. Serviço


de Obstetrícia/Endocrinologia. 2020

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