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DIABETES

GESTACIONAL
Uc 09 Prestar Assistência de Enfermagem no período gestacional,
parto, puerpério e RN

Ellen Velazques, Jucielly Pereira.


DIABETES GESTACIONAL

CONCEITO
 Ocorre temporariamente durante a gravidez. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do
normal, mas ainda abaixo do valor para diagnóstico de diabetes tipo 2.
• Toda gestante deve fazer o exame de diabetes durante o pré-natal.
• Mulheres com a doença têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto.
 De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), durante a gravidez ocorrem
adaptações na produção hormonal materna para permitir o desenvolvimento do bebê. A placenta
é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela
captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a
produção de insulina para compensar este quadro de resistência a sua ação.
 Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem quadro
de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue.
DIABETES GESTACIONAL

PREVENÇÃO
Como o ganho de peso excessivo é um dos responsáveis pelo distúrbio, uma estratégia de
prevenção bem sucedida se dá por meio da adoção de uma dieta equilibrada e fazer exercício físico
são recomendadas para manter os níveis da glicose sob controle.
 Evitar alimentos muito doces;
 Fazer refeições fracionadas;
 Atenção aos níveis de glicemia;
 Fazer acompanhamento com nutricionista.

As gestantes com diagnóstico de diabetes devem receber orientação dietética individualizada e a


dieta deve conter os nutrientes essenciais para o adequado desenvolvimento do bebê, considerando
o índice de massa corporal (IMC), na frequência e intensidade de exercícios físicos, no padrão de
crescimento fetal e visando ao ganho de peso adequado.
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FATORES DE RISCO
 Idade materna a partir dos 25-35 anos;
 Altos níveis de açúcar no sangue;
 Ganho de peso excessivo durante a gestação;
 Sobrepeso ou obesidade;
 História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg);
 Histórico familiar;
 Hipertensão arterial sistêmica na gestação (pressão alta);
 Gestação múltipla (gravidez de gêmeos).
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SINTOMAS
 Como raramente apresenta sintomas, é necessário realizar exames periódicos para detectar a
condição a partir da 24ª semana (início do 6º mês).

DIAGNÓSTICO: EXAMES
Os mais indicados são glicemia em jejum e teste oral de tolerância à glicose (TOTG). Quando
manifesta sintomas, os mais comuns são:
 aumento da sede e da fome, cansaço;
 vontade frequente de urinar e visão turva.

CLASSIFICAÇÃO
 – Entre 92 mg/dl e 126 mg/dl = DMG. – Se >126 mg/dl = diabetes prévio diagnosticado na
gestação. Todos esses exames devem ser repetidos e confirmados caso glicemia seja > ou igual
a 92 mg/dl.
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DIAGNÓSTICO
 O obstetra, médico que acompanha a gravidez, levanta o histórico familiar e se informa sobre a
rotina e o peso da mulher. Testes realizados no pré-natal também checam as taxas de colesterol,
triglicérides e glicemia de jejum.
Qualquer alteração nos resultados das avaliações acende o sinal de alerta para o diabetes
gestacional. Exames de ultrassom também são importantes: sinais como feto maior que o esperado
e alteração do volume do líquido amniótico são indicativos de problemas.
Por volta da 24ª semana de gravidez, o médico costuma solicitar o teste oral de tolerância à glicose
(TOTG), também conhecido como curva glicêmica. Nele, a gestante bebe uma solução açucarada e
são colhidas amostras de seu sangue a cada hora.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a recomendar mais rigor na interpretação desse
exame. Antes, o diabetes era diagnosticado se o resultado fosse igual ou maior a 95 miligramas por
decilitro (mg/dl). Agora, a grávida já está oficialmente com o distúrbio se o nível for igual ou
superior a 92 mg/dl.
DIABETES GESTACIONAL

TRATAMENTO
 Apenas 20% das mulheres com diabetes gestacional precisam fazer uso de insulina,
que é um tratamento seguro e não afeta nem a mãe nem o bebê. Dependendo do
grau do problema, se as taxas de açúcar estiverem pouco alteradas, a alimentação
pode ser a única forma de tratamento.
A maior parte das mulheres que têm diabetes gestacional consegue controlar as taxas
de açúcar apenas com dieta e, se não houver contra-indicação, com a prática de uma
atividade física
DIABETES GESTACIONAL

COMPLICAÇÕES
 Em uma entrevista, o médico Paulo Nader, presidente do Departamento de Neonatologia da
Sociedade Brasileira de Pediatria, conta que dois terços do açúcar da mãe vão para o bebê.
Além disso, a insulina produzida para processar o sangue também promove o crescimento de
alguns órgãos e tecidos. Dessa forma, níveis elevados dessa substância vão interferir
diretamente no desenvolvimento do feto, que pode se tornar um bebê com um tamanho acima
da média.

Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intra-uterino, há


maior risco de crescimento fetal excessivo (macrossomia fetal) e, com isso, partos traumáticos,
hipoglicemia neonatal, malformações congênitas, abortos espontâneos e até obesidade e diabetes
na vida adulta.
Inovação sobre o tema: DIABETES GESTACIONAL

INOVAÇÃO TERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS: INSULINA INALATÓRIA

 O manuseio clínico da insulina por administração subcutânea é um exemplo para o tratamento


da doença, que ofereceu um avanço e melhoria na qualidade de vida dos pacientes mediante o
controle da doença, entretanto fez-se notório o surgimento de alguns pontos negativos são desde
a auto administração da substância ao tempo de reação e duração do seu efeito no organismo. A
insulina não pode ser consumida por via oral, em pílulas ou cápsulas, pois os sucos digestivos
presentes no estômago interferem na sua eficácia, entretanto o surgimento da insulina inalatória
representa uma alternativa inovadora e eficaz no tratamento do DMG, além de uma melhoria na
qualidade de vida dos insulinodependentes na qual proporciona um fácil armazenamento,
transporte e aplicação que se dá pela inalação da insulina em pó que absorvida pelas membranas
no pulmão proporciona um menor tempo para atingir concentração plasmática máxima da
substância.

SILVA, J. M. N et al. INOVAÇÃO TERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS: INSULINA INALATÓRIA, Revista Eletrônica
Estácio Recife, v. 08, n. 1, p. 1-8, ago de 2022.
Obrigada pela
atenção!!!

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