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IAS
METABÓLI
HIPOGLICEMIA
HIPERGLICEMIA
CAS
HIPOGLICEMIA
TRÍADE DE WHIPPLE
- VALOR DE GLICEMIA DIMINUIDO (glicemia menor que 45mg/Dl / pessoas que são diabéticas menor que
70mg/dL
- SINTOMAS ADRENERGICOS OU NEUROGLICOPÊNICOS
- RESOLUÇÃO DOS SINTOMAS COM A CORREÇÃO DA HIPOGLICEMIA
VALE LEMBRAR, QUE PACIENTE HIPOGLICEMICO, temos que atuar o mais rápido possível, estabilizando esse
paciente para evitar graves sequelas. Hipoglicemia é fatal, por isso é essencial agir rápido. Vale lembrar que é
raro, porém em diabete mellitus é mais recorrente.
Pacientes com diabete mellitus, quando apresenta valor menor que 70mg/dl, podem apresentar sintomas, por
conta da própria Diabetes. Já paciente sem diabetes e que apresenta sintomas de hipoglicemia, vai desenvolver
os sintomas por conta da própria hipoglicemia, ou seja, é secundário a hipoglicemia.
HIPOGLICEMIA
CLASSIFICAÇÃO DA HIPOGLICEMIA
-Hipoglicemia em jejum
-Hipoglicemia pós- prandial ou reativa (diminuição do nível de glicose na corrente sanguínea cerca de 3 a 5 horas
após uma refeição)
-Hipoglicemia em jejum: secundária a doenças orgânicas, manifestadas primordialmente por sintomas
neuroglicopênicos.
-Hipoglicemia pós-prandial: normalmente ocorre por distúrbios funcionais que provocam sintomas autonômicos.
HIPOGLICEMIA
CLASSIFICAÇÃO DA HIPOGLICEMIA
Classificação de maior utilidade é a de hipoglicemia, que ocorre em pacientes aparentemente saudáveis ou
pacientes doentes.
• Diagnóstico diferencial
Paciente com alterações no nível de consciência, deve-se realizar como diagnóstico diferencial a hipoglicemia,
realizando glicemia capilar.
Em pacientes com hipoglicemia sem DM ou uma etiologia(causa) clara, deve-se realizar uma investigação maior.
As causas podem ser divididas em associadas ao jejum ou pós-prandiais.
HIPOGLICEMIA
TRATAMENTO
- Em pacientes sintomáticos com hipoglicemia confirmada deve-se infundir 15 a 20 g de glicose
- Em pacientes sem acesso venoso pode-se utilizar glucagon IM 1 a 2 mg.
- Em pacientes pouco sintomáticos e com nível de consciência preservado pode-se realizar alimentação com
carboidratos ou glicose por via oral.
- Em pacientes desnutridos, hepatopatas ou etilistas:
Tiamina junto com a glicose.
Para prevenir encefalopatia de Wernicke-Korsakoff com dose de 100 a 300 mg de tiamina, IV ou IM, juntamente
com a glicose.
HIPERGLICEMIA
INTRODUÇÃO E DEFINIÇÕES
• As crises mais graves na emergência são a cetoacidose diabética (CAD) e o estado hiperosmolar
hiperglicêmico (EHH), sendo ambas, complicações agudas do DM;
• No EHH temos uma importante hiperglicemia com desidratação e aumento da osmolaridade, já a CAD além da
alteração do metabolismo temos também alteração do metabolismo lipídico com produção de cetoácidos e
consumo de bicarbonato;
• Os pacientes podem apresentar concominantemente CAD e EHH;
• Os extremos de idade e pacientes hipotensos ou em choque apresentam maior risco de evolução
desfavoráavel.
A CAD É DEFINIDA POR: JÁ A EHH É DEFINIDA POR:
• Glicemia maior que 250 mg/dl;
• Glicemia maior que 600 mg/dl;
• Ph arterial < 7,3;
• Osmolaridade > 320 mosm/kg;
• Cetonemia positiva ou cetonúria fortemente
• Ph arterial > 7,3.
positiva.
HIPERGLICEMIA
CETOÁCIDOSE DIABÉTICA
• Hiperglicemia:
- A CAD é preciptada por uma ausência absoluta ou relativa da insulina, portanto mais comum em DM tipo I;
- Também pode ocorrer após infecção ou por fatores estressores, neste caso, ocorre uma resistência à ação
insulínica extrema causada pelos hormônios contrarreguladores, como o do crescimento, cortisol e
catecolaminas, que levam ao aumento de glucagon e lipólise, que irão estimular a gliconeogênese, glicogeólise e
lipólise com mais liberação de glicose no sangue.
• Acidose:
- Ocorre devido a alteração do metabolismo lipídico, em que há aumento da carnitina-palmitil-transferase que faz
transporte de ácidos graxos para hepatócitos, logo, há produção de energia usando como substrato os lipídeos e
consequentemente liberação de ácdio aceto acético, ácido beta-hidroxibutírico e acetona, estabelecendo o
quadro de cetoacidose.
HIPERGLICEMIA
CETOÁCIDOSE DIABÉTICA
• Glicosúria:
- Glicemias acima de 180 mg/dL ultrapassam a capacidade de reabsorção de glicose renal e ocorre glicosúria
com desidratação e perda de eletrólitos, com aumento da omsolaridade e lesão renal aguda por desidratação.
No EHH, a deficiência de insulina é relativa, não ocorrendo elevação significante de glucagon, logo, não ocorre
produção de cetoácidos;
Em contrapartida, esses pacientes se apresentam com desidratação muito maior;
A diurese osmótica pela hiperglicemia leva à perda importante de eletrólitos e água livre, aumentando a
omsolaridade
HIPERGLICEMIA
QUADRO COMPARATIVO
HIPERGLICEMIA
EXAMES COMPLEMENTARES
• Hidratação
A hidratação é o primeiro tratamento instituído no manejo inicial das emergências hiperglicêmicas. Deve ser
iniciada com 1000 a 1500 mL de solução NaCl a 0,9% na primeira hora (repetir se o paciente permanecer
hipotenso). Na segunda fase de hidratação mantém 250-500 ml (4ml/kg) por hora.
• Insulinoterapia
- Deve ser iniciada junto com a hidratação, exceto se o paciente apresentar hipocalemia (K < 3,3) e hipotensão
arterial, em que se deve aguardar a reposição de K+ e hidratação para administrar a insulina.
A insulina deve ser administrada na dose de 0,1 U/kg, em bomba de infusão continua endovenosa em bolus.
Depois inicia-se com infusão da bomba de 0,1/U/kg/hora.
• Reposição de potássio
- Repor 25 mEq/L quando for menor que 3,3 mEq/L. So inicia a insulinoterapia quando K > 3,3. Pacientes com K
> 5 só devem iniciar reposição de K quando os valores forem < 5.
TKS!