• Excretora: ureia, creatinina, medicações
• Endócrina: renina, eritropoetina, calcitriol
• Taxa de filtração glomerular < 60ml/min OU TFG >
60 + lesão da estrutura renal (alteração na imagem
ou na urina) por um período maior de 3 meses
• Medidas para aferir a TFG: clearance de inulina
(padrão ouro), clearance de creatinina (mais usado
na prática)
• Fórmulas para estimar TFG: CKD-EPI (mais
adequada), MDRD, Cockcroft-gault = (140 - idade) x
peso / Cr x 72 (x0,85 se mulher)
• OBS: Não utilizar as fórmulas se lesão renal aguda
• Proteinúria
• Sedimento urinário alterado
• Alteração anatômica
• Alteração histopatológica
• Transplante renal
• Investigação: EAS, proteinúria de 24hr, relação
albumina/creatinina na urina, USG de rins
• Rins de dimensões reduzidas
• Afilamento do córtex
• Hiperecogenicidade do parênquima
• Perda da diferenciação córtico-medular
• Rins de tamanho normal ou aumentados (exceções):
rins policísticos, anemia falciforme, nefropatia
obstrutiva epor HIV, diabetes mellitus e amiloidose
• Hipertensão e diabetes são as principais causas em
todo mundo
• Outras causas: pielonefrite crônica, litíase, lúpus,
vasculites, abuso de AINE, progressão de NTA ou
LRA, uropatia obstrutiva, doença renal policística,
glomerulonefrite
• Homeostática: equilíbrio hidroeletrolítico e acido
básico
• Náusea, vômitos e falta de apetite
• Palidez, astenia
• Disfunção sexual
• Desnutrição
• Fragilidade óssea
• Hipertensão/hipervolemia
• Avaliar ferropenia e deficiência de acido fólico e
vitamina B12
• Principalmente nos pacientes com TFG < 30ml/min,
porém é prudente investigar anualmente a partir da
TFG < 60
• Suplementar ferro se ferritina < 500 ou saturação
transferrina < 30%
• Manter Hb 10-11,5
• Iniciar EPO se Hb < 10 após normalização dos demais
parâmetros (efeito colateral: hipertensão)
• Suplementação de ferro = Sacarato de hidróxido
férrico 100mg + SF 100ml, EV, 3x/semana (total de
10 doses)
• Vitamina B12: Cianocobalamina 1000mcg/dose
• Ácido fólico 1-5mg/dia
• EPO: 20-50U/kg, subcutânea, 3x/semana
• Redução da TFG (<30-45) → hiperfosfatemia →
balanço de cálcio e fosforo → hiperparatireoidismo
secundário
• Osteodistrofia renal
• Pré-hemodialise: dieta, quelantes de fósforo e
calcitriol
• Restrição de fosforo na dieta
• Quelantes de fosforo se P > 4,5 com dieta ajustado
(EX: Sevelamer)
• Vitamina D se vit D < 30
• Calcitriol e análogos da vit D ativa (risco de hiperCa)
• Calcimiméticos (EX: Cinacalcet): inibe produção de
PTH
• Declínio médio de função: menor que 4ml/min/ano
• Bloqueio do SRAA
• Inibidores de SGLT2
• Controle de glicemia nos diabéticos
• Controle de PA
• Restrição de sódio
• Restrição da ingesta proteica (TFG <30)
• Correção da anemia
• Correção da acidose metabólica (manter BIC >22)
• Cessar tabagismo
• Maior beneficio nos pacientes com proteinúria
• Manter até os estágios finais da DRC
• Considerar suspender: hiperK não controlada,
aumento > 30% na creatinina em 2 semanas, doença
renovascular bilateral
• Redução TFG (40-50) → aumento na produção de
ácidos não voláteis e redução na excreção acida →
acidose
• Associação com mortalidade
• Repor bicarbonato com alvo de 22
• Lesão renal aguda ou queda abrupta na TFG
• TFG <30
• Albuminutia/proteinúria
• Sedimento ativo no EAS
• DRC + HAS de difícil controle
• Nefrolitiase
• DRC hereditária
• DHE recorrente
• Avaliar terapia dialítica
• Cateter temporário: cateter venoso central para
tirar o paciente da urgência
• Cateter de longa permanência (permicath): a
diferença é que ele é colocado através de um túnel
no subcutâneo da paciente que diminui a chance de
infecção
• Fístula arterio-venosa (FAV): anastomose para fazer
a arterialização da veia.
✓ OBS: sempre evitar acesso na subclávia, pois
pode prejudicar uma FAV no futuro
• DHE e ácido básico: hiperK, acidose metabólica
• Alterações cardiovasculares: pericardite urêmica,
doença coronariana
• Alterações TGI: náuseas e vômitos, hálito urêmico,
inapetência
• Alterações hematológicas: anemia, disfunção
plaquetária – sangramentos
• Alterações neurológicas: encefalopatia, crise
convulsiva
• Indicação: sintomas urêmicos, difícil controle
volêmico ou metabólico
• Complicações da hemodiálise: instabilidade
hemodinâmica, embolia gasosa, hemólise, síndrome
do desequilíbrio (nas primeiras sessões), anafilaxia,
amiloidose por acumulo de beta-2-microglobulina (a
longo prazo)
• Diálise peritoneal: diariamente, o paciente é
treinado para fazer a troca e pode fazer na própria
casa; Desvantagem: risco de peritonite, menor
remoção de fluidos
• Transplante renal: melhor custo benefício a longo
prazo
• FAV: menos infecção, melhor qualidade, aumento
do debito cardíaco
• Cateter tunelizado de longa permanência:
procedimento menos invasivo, mais infecção, fluxo
inadequado
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