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6-DOENÇA RENAL Estágio 1: TFGE normal porém com fatores

de risco= risco para evoluir para DRC


CRÔNICA:***
Creatinina e TFGE
● Estimativa da função renal
AINES: Albuminuria
● Atuam na arteríola aferente ● Importante para o prognóstico
● Inibe prostaglandinas
vasodilatadoras, acontece uma CAUSAS
vasoconstrição, diminuindo o fluxo ● HAS e DM ***( hipertensão e
glomerular levando a tendência de diabetes)
lesão glomerular, principalmente se
● Glomerulopatias
o paciente toma frequente.
● Rins policísticos
Diálise + frec em homens de 45-65 anos
DRC – SCREENING
DEFINIÇÃO
● idosos
● Redução progressiva e irreversível
● hipertensos
da taxa de filtração glomerular com
● diabéticos
persistência do exame alterado por
ao menos 3 meses ● doença aterosclerótica
● Marcadores de lesão renal (um ou ● insuficiência cardíaca
mais) ● doenças urológicas (exemplo: litíase,
○ TFG diminuída HPB)
○ Albuminúria (> 30 mg/24h), ● doenças sistêmicas autoimunes
relação (exemplo: LES, esclerodermia)
albuminuria/creatinina em ● uso de drogas nefrotóxicas
urina amostra isolada (exemplo: AINHs, contraste iodado)
○ Distúrbios eletrolíticos ● história familiar de DRC
○ Anormalidades estruturais (glomerulopatias)
detectadas por exame de ● doenças renais císticas (exemplo:
imagem DRPAD)
○ História de transplante ● IRA previamente
renal ● outros grupos de risco – fumantes,
obesos, Apneia Obstrutiva do Sono
CAUSAS DE DOENÇA RENAL CRÔNICA (AOS), hiperuricêmicos, síndrome
COM RINS DE TAMANHO NORMAL AO USG metabólica etc.
● Amiloidose renal
● Doenças infiltrativas COMO AVALIAR A FUNÇÃO RENAL
● Nefropatia associada ao HIV ● Clearance de creatinina – urina 24
horas- Não se está utilizando
● Lesão renal aguda cronificada (<6
muito!!
meses)
○ Muitas dificuldades,
● Nefropatia diabética
paciente precisa estar
estável, paciente não
CLASSIFICAÇÃO-CAI NA PROVA ****
consegue fazer a aferição
em 24h

● Taxa de filtração glomerular


estimada (TFG) – creatinina sérica +
dados pessoais (gênero, etnia,
idade, peso)
CKD-EPI e MDRD: Prática nefrológica Controle intensivo do diabetes –
Cockroft-Gault: PROVA: ● alvo HbA1c < 7,0%

HOMEM: INIBIDORES DA SGLT2-GLIFLOZINAS:


(140-idade) x peso / 72xScr (mg/dL) ● Antidiabéticos orais!!!
● Inibidores da SGLT2
MULHER: (cotransportador sódio-glicose)
(140-idade) x peso x 0,85 / 72xScr (mg/dL) ● Presentes no túbulo contorcido
proximal, responsável por 90% da
CONDUTA MÉDICA NESTE MOMENTO reabsorção tubular de glicose
● A partir do estágio 3 A necessário ● BENEFÍCIO CARDIOVASCULAR E
controle com nefrologista RENAL no paciente diabético!!
● Explique sobre a DRC e seus fatores ● Paciente vai ter glicosúria
de risco e seguimento nutricional
Atingir metas de controle de dislipidemia
O QUE VOCÊ PRECISA LEMBRAR SOBRE O ● LDLc <100 mg/dL
TEMA :
● Diagnóstico e classificação da DRC Em diabéticos
● Tratamento das doenças de base ● LDLc < 70 mg/dL
● Redução da taxa de progressão da ● Triglicérides < 150 mg/dL
DRC ● Ácido úrico < 7,5
● Tratamento dos sintomas e
complicações relacionadas à DRC Interromper tabagismo e tratar a obesidade
● Ajuste de medicamentos
Cintura Abdominal
● Prevenção ou diagnóstico precoce
de doença cardiovascular ● < 102 cm em homens
● Preparar o paciente para terapia ● < 88 cm em mulheres
renal substitutiva
Redução da ingesta de sódio para < 2,4 g/dia

COMO FREAR A PROGRESSÃO Prática de atividades físicas

Ajustar dose de medicamentos de excreção


Tratamento da proteinúria ou metabolização renal, como metformina ***
● iECA (pril) / BRA (tana)
● antiproteinúricos têm papel Prevenção de doença cardiovascular
hemodinâmico e celular importante
na redução/controle da progressão
na DRC Saber o momento de suspender os iECA/BRA
● alvo albuminúria entre 30-300 mg/g – fator hemodinâmico glomerular – atenção
ou o menor valor possível em pacientes com TFG < 30 mL/minuto
● NÃO SE UTILIZA MAIS ASSOCIAÇÃO
DE IECA COM BRA
○ Causa hipercalemia grave,
CAI NA PROVA:
piora função renal, sem
● metformina 850 mg 3x/dia –
benefício da redução da
proteinúria ○ risco de acidose lática,
● VASODILATAM a aferíola eferente ○ proibido com TFG < 30
diminuindo a hipertensão glomerular, mL/minuto
são nefroprotetores!!! ○ avaliar
insulinização/linagliptina
Restrição proteica –
● 0,6 a 0,8 g/kg/dia (reduz proteinúria e ● glicazida 60 mg 2x/dia –
hiperfiltração) ○ pode manter em DRC estágios
avançados
Controle intensivo de pressão arterial –
● alvo PAs <130 x 80 mmHg
● Neuropatia – padrão
● losartana 50 mg 12/12 horas –
sensitivo-motor distal
○ a princípio, manter, pelo efeito
● Disfunção erétil
antiproteinúrico (TFG >30
mL/minuto)
COMPLICAÇÕES:
● atenolol 50 mg/dia –
○ se tolerar, podemos aumentar RETENÇÃO HÍDRICA
para 12/12 horas (para Redução da massa de néfrons funcionantes
melhorar o controle
● Piora do status cardiológico em
pressórico)
pacientes com insuficiência
cardíaca
● Sintomas
● ácido acetilsalicílico 100 mg/dia –
○ edema/anasarca/dispneia
○ manter, paciente de elevado
○ piora do controle pressórico
risco cardiovascular

● sinvastatina 20 mg/dia – TTM


○ podemos aumentar a dose,
trocar por estatina mais Diuréticos de alça
moderna (atorva ou ● Furosemida 20-40 mg/dia, dobrar 2 a
rosuvastatina, por exemplo) 3 meses caso sem controle do edema
○ ou associar ezetimiba ou pressórico
(lembrando que o LDLc do ● Estágios mais avançados da DRC
paciente 190 mg/dL).
○ Poderia associar também um Tiazídicos
fibrato (Triglicérides 400 ● Clortalidona e Hidroclorotiazida 12,5
mg/dL) - 25 mg
● Podendo dobrar a dose caso sem
● alopurinol 100 mg/dia – controle do edema ou pressórico
○ manter (ácido úrico 6,9 mg/dL)
Poupadores de potássio
● levotiroxina 50 mcg/dia – ● (espironolactona) 12,5-25mg/dia
○ aumentar a dose, se TSH for a ● não se utiliza muito, maioria dos
do alvo (7,5) pacientes já possuem hipercalemia

● Diclofenaco –
○ PROIBIDO USO DE AINHs a
partir do estágio 3A CONTROLE DE ACIDOSE
● para melhorar o controle pressórico,
poderíamos associar outra classe de A partir do estágio 4 há comprometimento
anti-hipertensivos (diurético, da reabsorção tubular de bicarbonato
betabloqueador, vasodilatador,
inibidor de canais de cálcio) Aumento da produção de H+= inicialmente
ACIDOSE HIPERCLORÊMICA

Fases avançadas= anion GAP


Alterações clínicas e
laboratoriais – a partir do Acidose está associada a:
● Progressão da DRC
estágio 3a ● Aumento de catabolismo
Clínica muscular/desnutrição
● noctúria* ● Piora do metabolismo mineral ósseo
● Edema e do controle da anemia
● Dispneia
● Piora do controle pressórico
● Náuseas, vômitos, anorexia, TRATAMENTO
emagrecimento ● Bicarbonato de sódio via oral ( 500
● Piora status neurológico/cognitivo mg/1x/dia
● Dieta – restrição proteica (0,6 a 0,8 TRATAMENTO:
g/dia)
● Alvo bicarbonato > 22 mEq/L 3b, 4 e 5: Níveis de hemoglobina entre 10,0 e
12,0 g/dL

Reposição dos estoques de ferro


HIPERCALEMIA ● sat Fe 20 a 40% e ferritina 200 a 500
ng/mL
A partir do estágio 3a, já se inicia redução Correção de vitamina B12/ácido fólico
da eliminação de K somente, se necessário

Principal complicação são arritmias fatais Esse manejo é válido também para
pacientes em diálise

Nunca inicie eritropoetina no paciente com


TRATAMENTO
anemia associada a DRC, sem antes avaliar
● Suspensão de
os estoques de ferro e, se baixos, iniciar
iECA/BRA/espironolactona em fases
reposição.
avançadas ou quando não há bom
controle da hipercalemia
Hb 7,5 g/dl, iniciando eritropoetina 4.000 u.I.
● Diuréticos de alça (expoliação de K
3x/semana.
● Bicarbonato de sódio (shift de
● Ou seja Hb 7,5g/dL início os dois ao
potássio do extra para o intracelular)
mesmo tempo, ferro e eritropoetina
● 3 meses depois:
● Sempre avaliar estoque de ferro
ANEMIA NA DRC corporal
● prescrição: ferro via oral (sulfato

Inicialmente assintomática ferroso, sacarato de hidróxido

Piora de status cardiológico e férrico, ferripolimaltose) por 3
funcional e cognitivo em idosos meses, reavaliando resposta e alvos
CAUSAS de perfil de ferro
● Estado inflamatório persistente
(hepcidina):*****
○ redução da absorção e da
mobilização dos estoques DISTÚRBIO DO METABOLISMO
de ferro corporais, bloqueio
medular
MINERAL ÓSSEO (DMO) NA
○ Reduz a produção de EPO DOENÇA RENAL CRÔNICA
○ Grande parto do processo é Complicação comum da DRC
causado pela Hepcidina Distúrbio do cálcio, fósforo, PTH e
● Hiperparatireoidismo vitaminaD (As 4 alterações juntas)!!!
● Perdas sanguíneas
● Deficiência de ferro – vitamina Osteodistrofia renal
B12/ácido fólico ● espectro ósseo
● Redução da meia-vida das calcificação vascular complicação mais
hemácias grave
● Deficiência de EPO – quantitativa
e/ou qualitativa
sensibiliza os receptores de vit D
para parar a ação da Paratireóide
FGF23:
nos ossos
● Fosfatúrico, mas não consegue
● Vitamina D ativa (calcitriol VO ou
eliminar via tubular
EV):
● Piora a inflamação
○ Aumenta a absorção de Ca
intestinal
● Calcimiméticos (cinacalcete)*
EXPLICAÇÃO DO FLUXOGRAMA: ● Atua na paratireoide,
IMPORTANTE: sensibilizando os receptores de Ca,
● DRC diminui a produção de dizendo que está normal para
1-alfa-hidroxilase que transforma 25 diminuir a PTH diminuir e parar a
hidroxivitamina D em 1,25 ação dela no osso
hidroxivitamina D (forma ativa), Vit D ● ALVO DO PTH: 200-300 pg/mL
absorve Ca+ no intestino e túbulos ● Pacientes em diálise 2 a 9 vezes o
renais. valor normal
● Acontece a diminuição de Ca+ sérico,
ativa as paratireoides, libera PTH
para reabsorver dos ossos.
● Ca+ é liberado ao sangue pelos
osteoclastos, porém não consegue
controlar o déficit de Ca+ porque:
● Ca+ que saiu do osso se junta com o
Fósforo, se quelam e
● Deposita nos vasos formando
calcificação vascular

Figura A:
● Calcificação vascular
Figura B:
● Calcificações pulmonares
Figura C:
● Calcificação muscular

TRATAMENTO
● Reposição de 25-hidroxivitamina D
(>30 ng/mL)
● Restrição de fósforo na dieta
● Quelantes de fósforo – cálcicos
(exemplo: CaCO₃, acetato de cálcio)
e não cálcicos (exemplo: sevelamer,
carbonato de lantano)
○ Diminui a absorção de
fosforo intestinal
● Análogos de vitamina D (exemplo:
paricalcitol): vai na Paratireoide e

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