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● Sódio: 135-145
● Potássio: 3,5-5,5
● Cálcio: 8,5-10,5
● Cloro: 98-108
● Creatinina: 0,5-1,3
● Ureia: 10-50
● PTH: 10-65
● Ácido úrico:
○ Mulher: 2,4-5,7
○ Homem: 3,4-7,0
● Albumina: 3,5-5,2
● Proteinúria 24h: <1,5g/dia
● Glicemia: <100
● Perfil lipídico
○ Triglicerídeos: <150
○ LDL: <130
○ HDL: >40
○ Colesterol total: <190
● Parcial de urina:
○ pH: 5,5-7,5
● PTH: 14-72
● Vitamina D: >20
● Albumina/creatinina: <30
○ Microalbuminúria: 30-300
○ Macroalbuminúria: >300
● HCO3: 22-26
● pCO2: 35-45
● pO2: 80-100
HAS
Investigação:
● Creatinina
● Parcial de urina
● Ácido úrico → risco cardiovascular
● Potássio
● Glicemia → fator de risco pra HAS
● Perfil lipídico (colesterol total, HDL e triglicerídeos) → fator de risco pra HAS
● ECG → avaliar lesão em órgão alvo
● TSH
1. Ver o grau da hipertensão:
● Secundária:
○ Ecodoppler de artérias renais → hipertensão renovascular
○ Dosagem de aldosterona e atividade plasmática da renina + dosagem de
aldosterona na urina de 24h → hiperaldosteronismo
1. Ver HbA1C
3. Exames:
a. Proteinúria em urina de 24h → quando tem proteinúria em parcial de urina
b. Relação albumina/creatinina em amostra isolada → critério diagnóstico para
nefropatia diabética. Se já tem proteína no parcial de urina não precisa fazer
relação albumina/creatinina.
SÍNDROMES GLOMERULARES
3. Nefrótica secundária?
a. Diabetes
b. HIV
c. HAS
d. Anti-inflamatórios
e. LES
f. Hepatite B
g. Esquistossomose
h. Manifestações paraneoplásicas de linfomas
i. Carcinomas
j. Amiloidose
4. Tratamento da nefrótica
a. Dieta com restrição de sódio → pro edema
b. Estatina → pra hipercolesterolemia
c. iECA (enalapril até 40mg) ou BRA (losartana até 100mg) → pra proteinúria
d. Diurético de alça (furosemida 40mg) → pro edema
e. Heparina IV ou anticoagulação oral → hipercoagulabilidade
6. Investigação da nefrítica
a. Creatinina, sódio, potássio, hemograma (anemia normocítica normocrômica
moderada pela hemodiluição)
b. C3 (diminui na fase aguda mas volta após 6-8 semanas)
c. Proteinúria de 24 horas
d. Pesquisa de dismorfismo eritrocitário na urina
e. Antiestreptolisina O
7. Etiologia da nefrítica
a. Glomerulonefrite pós-infecciosa
b. Nefropatia por IgA
c. Glomerulonefrite membranoproliferativa
d. Púrpura de Henoch-Schonlein
e. LES
f. Granulomatose de Wegener
g. Poliarterite nodosa microscópica
h. Síndrome de Goodpasture
i. Síndrome hemolítico-urêmica
8. Tratamento da nefrítica
a. Restrição de sódio → edema
b. iECA ou BRA → hipertensão
IRA
4. Classificação
a. Pré-renal (processos isquêmicos → potencialmente reversíveis, mas se não
corrigida pode evoluir para uma lesão renal aguda intrínseca): depleção do
volume intracelular (vômitos, pancreatites e hemorragias), alteração da
hemodinâmica intra-renal, decréscimo do volume arterial efetivo (sepse,
choque séptico, insuficiência cardíaca e cirrose hepática), síndrome
compartimental abdominal (aumento da pressão venosa renal de resistência,
como traumas)
b. Intrínseca ou renal (pode ser precedida pela IRA pré-renal): necrose tubular
aguda, dano tubular renal, dano intersticial ou glomerulonefrites
i. NTA: medicamentos (antibióticos, diuréticos, AINEs, alopurinol),
peçonhas, mioglobina (rabdomiólise) e isquêmica
c. Pós-renal (obstrução urinária): tumores de próstata, carcinomas de colo de
útero com implantações retroperitoneais, obstruções ureterais, cirurgias com
ligaduras inadequadas, fibroses e aderências retroperitoneais, cálculos
DRC
Definição de DRC
● Quando o paciente com DRC tem que ser acompanhado pelo nefrologista? Estágio
G4 e G5, proteinúria consistente, albumina creatinina >300mg/g, cilindros hemáticos
e hemácias >20/campo, declínio sustentado da TFG (redução 5ml/min/1,73m2 por
ano), hipertensão refratária.
● Complicações da doença renal crônica (começam a surgir no estágio 3): anemia,
hipercalemia, acidose metabólica, desordens do metabolismo mineral e ósseo,
desnutrição, IRA, eventos cardiovasculares
DAB
1. Acidose metabólica
a. pH <7,35
b. A eliminação de H+ é realizada de forma rápida pelos pulmões (em minutos:
H2C03 → H2O + CO2) e de forma lenta pelos rins (em horas e dias → NH3
→ NH4)
c. Tampões orgânicos para neutralizar a carga de H+: bicarbonato, carbonato,
fosfato, proteínas, hemoglobinato
d. pCO2 <40
e. HCO3 <24
f. Pra ver se está compensado: pCO2 esperada = 1,5 x HCO3 + 8 +- 2
i. Se a pCO2 estiver dentro dessa faixa, significa que é uma acidose
metabólica compensada
ii. Se estiver abaixo do valor mínimo esperado, significa que também
está ocorrendo uma hiperventilação maior do que deveria e, por isso,
existe também uma alcalose respiratória
iii. Se estiver acima do valor máximo esperado, significa que o
paciente não hiperventila como deveria, então também há uma
acidose respiratória
g. Uma forma de distinguir se é resposta compensatória ou distúrbio misto é
observar o valor do pH. Na resposta compensatória, o pH nunca se
normaliza, mas de forma oposta, podemos encontrar pH normal em
distúrbios mistos opostos
h. Ânion gap: (Na+) - (Cl-) - (HCO3-) normal entre 8 e 16
i. HARDASS (acidose metabólica com ânion gap normal): acidose tubular
renal, diarréia, infusão salina, hiperalimentação, Addison, acetazolamida e
espironolactona
j. MUDPILES (acidose metabólica com ânion gap alto): paracetamol,
penformina (similar a metformina), lactiacidemia, etilenoglicol, salicilatos,
metanol, uremia, cetoacidose diabética (ou alcóolica/desnutrição), isoniazida
e iron (ferro)
k. CULT: cetoacidose, uremia, acidose lática e intoxicação
l. Administrar bicarbonato de sódio 8,4% até 130ml diluído de SG 5% pode ser
útil para reduzir o esforço respiratório e melhorar o metabolismo do K+
2. Alcalose metabólica
a. pH >7,45
b. pCO2 >40
c. HCO3 >24
d. O distúrbio primário é no bicarbonato, o CO2 corresponde à compensação
fisiológica pulmonar. A acumulação de CO2, como mecanismo para aliviar a
alcalemia, é limitada pela necessidade de oxigenação
e. Resposta compensatória: pCO2 esperada = HCO3 + 15 +-2
f. Recomendável suspender a hidroclorotiazida
DHE
NEFROLITÍASE
FUNÇÃO RENAL