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QUESTÃO 1

Aluna: Bruna Carla Hendges

As questões abaixo devem ser respondidas com base na figura, inclusive


citando os componentes das vias representadas nesta figura responsáveis
pelo fenômeno a ser descrito.

Valor: 5

a) Descreva sucintamente o processo de formação da 1a. onda


peristáltica (deglutição) com base no reflexo intramural representado
na figura acima (2,5)

A primeira onda peristáltica, a fase reflexa da deglutição, ocorre pelas vias sensoriais
aferentes partindo de receptores táteis na orofaringe, alcançando o centro de deglutição
do tronco cerebral, principalmente pelos nervos vagos e glossofaríngeo. A deglutição tem
início na fase oral, após a trituração do laimento pela mastigação e ação da saliva na
cavidade oral. A língua empurrará o alimento em direção ao palato, resultando no
fechamento da glote por reflexo. A faringe em repouso tem pressão de 0mmHg e no
momento da deglutição essa pressão se eleva a 60 mmHg, causando a diminuição do
esfíncter superior. Com a passagem do alimento e ocorre um aumento de tensão
imediatamente após esse relaxamento, alcançando valores próximos a 90mmHg Após a
fase oral, com a passagem do bolo alimentar para o esôfago, inicia-se uma onda
peristáltica primária. Neurônios motores excitatórios, localizados nos plexos entéricos,
agem estimulando as fibras musculares a contraírem-se, e neurônios motores inibitórios
agem inibindo a contração das fibras musculares, provocando o relaxamento das mesmas.
Os movimentos peristálticos seguirão por todo tubo digestório, para o intestino delgado,
cólon, e reto, que por um aumento de pressão origina o reflexo da defecação pela ação de
NO e VIP, relaxando o esfíncter anal interno.

b) Na Acalasia, condição que estudamos durante as aulas, o paciente


apresenta aperistaltismo devido à denervação do músculo esofágico. Diga
qual ponto do reflexo representado acima estaria alterado na Acalasia. (2,5)

A denervação do esfíncter esofágico inferior gera uma dificuldade de deglutição devido ao não
relaxamento do EEI com a ausência de estímulo do NO para inibir o neurônio motor. Dessa
forma, a onda peristáltica não tem continuidade.

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