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6 A 7 B 8 A 9 C 10 A 11 E 12 D 13 * 14 D 15 B 16 D 17 D 18 C 19 D 20 C 21 C 22 C 23 A

24 C 25 D 26 B 27 E 28 B 29 D 30 C 31 A 33 A 34 C 35 B 36 B 37 C 38 D 39 C 40 C 41 D 42 D

43 A 44 D 45 E 46 B 47 A 48 A 49 C

Legenda:

! Questão Anulada * Questão Dissertativa

Comentários da equipe acadêmica


Confira os comentários da nossa equipe acadêmica

6 - 2022 UFSC

» Você entendeu o que o gráfico representa? Repare que quando temos uma velocidade de filtração glomerular de 120 ml/min, a creatinina sérica fica em valores bem
baixos. Quando a TFG cai para 90 ml/min, no entanto, a elevação da creatinina não é tão substancial. Reduzindo para 60 ml/min, os níveis séricos de creatinina se
mantém relativamente estáveis…até que a partir desse valor, a redução da TFG passa a se correlacionar a valores mais altos de creatinina. Quando olhamos valores <
30 ml/min, percebemos uma subida exponencial da creatinina! De fato, existe grande desvantagem da creatinina sérica como marcador de função renal: para que seus
níveis ultrapassem o limite superior da normalidade, pode ser necessária uma queda relativamente acentuada da TFG, às vezes para menos de 50% do normal. Em
outras palavras, a creatinina sérica até é inversamente proporcional à TFG, mas a correlação não é tão boa nas fases mais iniciais, o que significa que os estágios iniciais
da disfunção renal podem não ser detectados pela dosagem desta molécula. No entanto, é um marcador que pode ser perfeitamente utilizado em estágios mais
avançados (como é na prática) Resposta: letra A.

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7 - 2022 SES - DF

» A síndrome de Wolff-Parkinson-White é decorrente da presença de uma via acessória congênita com capacidade de condução anterógrada (do átrio para o ventrículo),
revelando-se no ECG sinusal com o padrão da “pré-excitação ventricular” (PR curto e onda delta) e manifestando-se clinicamente com taquiarritmias de repetição,
geralmente do tipo Taqui supra ou FA - exatamente o que este paciente parece estar apresentando agora. Realmente o diagnóstico de FA associado a WPW é difícil, mas
pode ser dado pelas seguintes características eletrocardiográficas, presentes no traçado deste paciente: RR irregular, QRS alargado, sem onda P e eventual onda delta.
Independente da causa, se o nosso paciente dialítico apresenta um diagnóstico de arritmia e encontra-se INSTÁVEL HEMODINAMICAMENTE, devemos suspender a diálise
imediatamente e resolver a arritmia. Só por aí já poderíamos "matar" a questão - assertiva ERRADA. Mesmo que ele não estivesse instável, pacientes hipotensos durante
a diálise devem ser realizar diálise por períodos mais LONGOS e com MENOR ultrafiltração. Ou seja, assertiva "duplamente" errada. Resposta: B.

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8 - 2022 HUOL

» Segundo a Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO), a lesão (insuficiência) renal aguda é definida como: aumento da creatinina sérica ≥ 0,3 mg/dl dentro de
48h; OU Aumento da creatinina sérica ≥ 1,5x o valor de base, conhecido ou presumido nos últimos sete dias; OU Débito urinário < 0,5 ml/kg/h por mais de 6h. Como a
creatinina do paciente de base é 1,0 mg/dl e foi para 1,4 mg/dl no período de 5 dias de internação, não podemos caracterizar qualquer tipo de lesão renal aguda neste
paciente (LETRAS C e D INCORRETAS). A creatinina é derivada do metabolismo da creatina no músculo esquelético e da ingestão de carne na dieta. Ela é liberada na
circulação a uma taxa relativamente constante. A creatinina é livremente filtrada através do glomérulo e não é reabsorvida nem metabolizada pelo rim. No entanto,
aproximadamente 10-40% da creatinina urinária é eliminada na urina por meio de secreção de cátions orgânicos no túbulo proximal. Uma pequena parte pode ser
eliminada pelo trato gastrointestinal. Portanto, a taxa de creatinina no sangue TENDE a ficar constante, DESDE QUE a secreção de creatinina pelos túbulos renais, a
eliminação extrarrenal e a ingestão de creatina (ou seja, dieta) permaneçam constantes... No caso de uma situação em que há aumento da creatina de 1,0 para 1,4
mg/dL sem caracterizar uma insuficiência renal aguda, a melhor explicação é, portanto, a redução da metabolização extrarrenal da creatinina, por exemplo, uma
pequena parcela que pode ser eliminada pelo trato gastrointestinal (LETRA A CORRETA). A redução da secreção tubular da creatinina não é esperada neste caso, já que
não há indícios de lesão tubular pela ausência de distúrbios eletrolíticos ou ácido-base e a presença de EAS completamente normal (LETRA B INCORRETA). Resposta:
letra A.

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9 - 2022 AMP

» A questão traz uma paciente com quadro de aumento das escórias nitrogenadas em um contexto agudo provocado por náuseas e vômitos incoercíveis após o uso de
levofloxacino. A principal hipótese diagnóstica nestes casos deve ser uma insuficiência renal aguda (IRA) pré-renal por depleção volêmica, o que se reforça pela
anamnese e pelos exames laboratoriais, evidenciando dados típicos como relação ureia/creatinina > 40, densidade urinária elevada (geralmente > 1.020) e ausência de
células ou cilindros no EAS. Essas alterações são explicadas pela má perfusão glomerular no contexto da desidratação, o que leva a uma reabsorção ávida de sódio e
água nos túbulos renais. Junto do sódio, há absorção exagerada de ureia, desproporcional à creatinina, justificando a relação ureia/creatinina > 40. A urina fica altamente
concentrada e densa. Se estivéssemos diante de uma IRA intrínseca, os achados esperados seriam relação ureia/creatinina < 20, densidade urinária baixa (< 1.015) e
presença de células na urina (LETRAS A, B e C incorretas). Na IRA intrínseca, as células tubulares descamam por necrose e perdem a capacidade reabsortiva, o que
explica a urina pouco concentrada. A IRA pós-renal pode ser descartada no caso pela presença de um ultrassom de vias urinárias sem alterações (LETRA E INCORRETA).
Resposta: letra C.

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10 - 2022 AMP

» Vamos aproveitar a questão para recordar as manifestações da síndrome urêmica que respondem à diálise: - Desequilíbrio hidroeletrolítico: hipervolemia/edema (LETRA
B INCORRETA), hipercalemia e hiponatremia (LETRA C INCORRETA) - Desequilíbrio acidobásico: acidose metabólica - Sintomas gastrointestinais: náuseas, vômitos,
diarreia, anorexia - Sintomas neurológicos: encefalopatia, dificuldade de concentração, neuropatia periférica - Hipertensão arterial sistêmica - Sintomas cardíacos:
pericardite, edema pulmonar cardiogênico - Sintomas pulmonares e pleurais: derrame pleural, edema pulmonar não cardiogênico - Disfunção plaquetária - Intolerância à
glicose - Elevação das escórias nitrogenadas (LETRAS D e E INCORRETAS) Já aquelas que não respondem à diálise: - Anemia (LETRA A CORRETA) - Osteodistrofia renal -
Distúrbios do cálcio e fosfato (hipocalcemia, hiperfosfatemia) - Algumas alterações cutâneas, como o prurido - Alterações articulares: artrite, periartrite, tenossinovite -
Aterosclerose acelerada - Dislipidemia - Hipercatabolismo com desnutrição proteicocalórica - Depressão imunológica com predisposição à infecção Resposta: letra A.

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11 - 2022 AMP

» Vamos analisar as alternativas: Letra A: Incorreta. A terapia de substituição renal (TSR) está indicada ao paciente no estágio V (TFG < 10-15 ml/min/1,73 m²), devendo
ser preparada a partir do estágio IV, quando a TFG está entre 20-25 ml/min/1,73 m². Apesar disso, não é correto afirmar que a TSR deve ser feita em caráter emergencial
apenas com base na TFG... Para isso, precisamos de algum fator que represente ameaça a vida do paciente (ex: acidose metabólica grave, hipercalemia, hipervolemia
refratária…). Letra B: Incorreta. Os resultados dos tratamentos por diálise peritoneal e hemodiálise são iguais. Cada um deles tem as suas vantagens e desvantagens. A
escolha entre hemodiálise e diálise peritoneal depende das condições clínicas e da escolha do próprio paciente. Letra C: Incorreta. Geralmente, a TSR é estabelecida
quando a TFG < 10 ml/min. Contudo, a instalação do acesso vascular ou peritoneal para realização da diálise deve ocorrer um pouco antes (TFG 20-25 ml/min). No caso
de acesso venoso, a fístula arteriovenosa (preferencialmente radiocefálica) deve ser realizada 2-4 meses antes, no antebraço não dominante do paciente (a maturação
leva em torno de 30 dias). Nos casos em que o paciente necessita de diálise mais urgente e ainda não foi confeccionada a fístula, recomenda-se a introdução de um
cateter de duplo lúmen numa veia profunda (subclávia, femoral, jugular) - algumas referências colocam que a veia jugular interna direita seria o sítio preferencial, pela
sua posição anatômica. Letra D: Incorreta. São poucas as contraindicações para transplante renal: presença de neoplasias malignas, doença pulmonar avançada, doença
cardíaca grave, cirrose hepática e vasculopatia periférica grave. Como contraindicações RELATIVAS, temos: sorologia positiva para HIV, presença de oxalose primária,
idade > 60 anos com presença de doença coronariana (CAT alterado), presença de diabetes mellitus + doença coronariana (CAT alterado), doença neuropsiquiátrica e
presença de anomalias urológicas ou disfunção vesical grave. Algumas referências também colocam a idade muito avançada como contraindicação relativa, mas, neste
caso, é importante avaliar a expectativa de vida e o risco x benefício de forma individualizada. Letra E: Correta. Dependendo da situação clínica e do paciente que
estamos lidando, pode ser necessária adequar a estratégia de hemodiálise aumentando ou reduzindo o tempo e a frequência das sessões. Outra variável importante é o
peso seco do paciente, que corresponde ao peso ideal após realizada a sessão de hemodiálise - obviamente, isso vai depender do tamanho do paciente. Resposta: letra
E.

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12 - 2022 HBP - RP

» Segundo as diretrizes clínicas para o cuidado do paciente com doença renal crônica, do Ministério da Saúde: "Existem diversas formas de aferir as funções renais,
incluindo um exame de urina e exames detalhados dos rins, conforme cada caso. No entanto, do ponto de vista clínico a função excretora é aquela que tem maior
correlação com os desfechos clínicos. Todas as funções renais costumam declinar de forma paralela com a sua função excretora. Na prática clínica, a função excretora
renal pode ser medida por meio da Taxa de Filtração Glomerular (TFG)."

Logo, a resposta é a opção D.

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13 - 2022 PUC - SP

» Como discutido nos itens anteriores desse quadro clínico, estamos diante de uma meningococcemia. Não só isso, mas nosso paciente apresenta também critérios para
injúria renal aguda. Nesse sentido, o estadiamento de gravidade da injúria renal aguda, de acordo com a KDIGO, funciona da seguinte forma: Estágio I - Aumento da
creatinina sérica ≥ 0,3 mg/dl OU aumento da creatinina 1,5 a 1,9x o valor de base OU débito urinário < 0,5 ml/kg/h por 6-12h; Estágio II - Aumento da creatinina 2,0 a
2,9x o valor de base OU débito urinário < 0,5 ml/kg/h por ≥ 12h. Estágio III - Aumento da creatinina para um valor ≥ 4,0 mg/dl OU aumento da creatinina 3,0x o valor
de base OU débito urinário < 0,3 ml/kg/h por ≥ 24h OU anúria ≥ 12h OU Início da terapia de substituição renal (para pacientes < 18 anos, queda na TFG estimada para <
35 ml/min também configura um estágio III). GABARITO OFICIAL: Classificação: KDIGO 3; Justificativa: anúria e creatinina acima de 4,0 mg/dL, aumento de mais de 3x a
creatinina basal.

14 - 2022 HBP - RP

» Os rins não se limitam, apenas, a excretar substâncias “indesejadas” através da urina. Esses órgãos também possuem função regulatória importante da pressão arterial
e do equilíbrio ácido-básico, por exemplo, além, é claro, de produzirem hormônios, como a eritropoietina. Embora, geralmente, todas as funções declinem de forma
paralela, é o declínio da capacidade de excreção que tem maior correlação com os desfechos clínicos. Como sabemos, há algumas formas de mensurá-la. Dentre elas,
podemos destacar o cálculo da taxa de filtração glomerular e o clearance de inulina. Resposta: letra D.

15 - 2022 SCMA - SP

» Quanto à amicacina: pacientes com ClCr ≥ 60 mL/min não precisam de ajuste de dose quando usamos a posologia usual de 7,5 mg/kg a cada 12h ou 5 mg/kg a cada 8h.
No caso de ClCr < 20 ml/min, usamos 5-7,5 mg/kg, 1 vez ao dia, com doses subsequentes de acordo com a concentração sérica da droga. Assim, já podemos excluir as
letras A e C. No caso da nitrofurantoína, seu uso fica contraindicado em pacientes com ClCr < 30 ml/min, o que exclui a letra D (sulfametoxazol/trimetoprima também
demanda ajuste de dose). Ora, sobrou a letra B, que realmente traz antibióticos que não demandam ajustes na presença de doença renal crônica! Em relação ao
metronidazol: a dose usual é de 500 a 750 mg a cada 8h, mas para pacientes que realizam hemodiálise intermitente (3x/semana), recomenda-se a dose de 500 mg a
cada 8-12h. Doses maiores podem ser necessárias, mas desde que o paciente seja acompanhado com atenção pelo risco de efeitos adversos. Resposta: letra B.

16 - 2022 HBP - RP

» Preditores de progressão são marcadores que definem que um determiando indivíduo com DRC tem pior prognóstico para perda de função renal ao longo da evolução
clínica. São eles: (1) Pessoas com níveis pressóricos mal controlados; (2) Pessoas com níveis glicêmicos mal controlados; (3) Pessoas com níveis de colesterol mal
controlados; (4) Estágios da DRC, sendo que há uma tendência à perda de função renal mais rápida nos estágios mais avançados da doença; (5) Presença de
albuminúria e a sua intensidade, sendo que quanto maior o nível de albuminúria, pior o prognóstico para perda de função; (6) Tabagismo; (7) Uso de agentes
nefrotóxicos (no anexo I encontram-se descritos os principais agentes nefrotóxicos, bem como as medicações que necessitam ajustes em pacientes com alteração da
função renal). Resposta: letra D.
17 - 2022 IOVALE

» A questão quer saber qual das etiologias explicaria o aumento da creatinina sérica APENAS por redução na taxa de filtração glomerular. Em outras palavras, estamos
procurando a condição associada exclusivamente à etiologia de insuficiência renal aguda pré-renal. O uso de cimetidina está associado à lesão renal por nefrite
intersticial aguda (LETRA A INCORRETA). A bexiga neurogênica do diabetes leva à dificuldade de excreção urinária por mecanismo pós-renal (LETRA B INCORRETA). As
convulsões levam ao aumento do tônus muscular e rabdomiólise, sendo o mecanismo predominante a lesão renal tubular por depósito de pigmentos derivados do heme,
como da mioglobina (LETRA C INCORRETA). Por fim, no caso da diarreia, a desidratação grave leva à hipoperfusão renal, que é a fisiopatologia básica da IRA pré-renal e
se encaixa exatamente no que se está perguntando pela questão. Resposta: letra D.

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18 - 2022 HBP - RP

» Doença renal crônica é um termo geral para alterações heterogêneas que afetam tanto a estrutura, quanto a função renal, com múltiplas causas e múltiplos fatores de
prognóstico. Trata-se de uma doença de curso prolongado, insidioso e que, na maior parte do tempo de sua evolução, é assintomática. Muitos fatores estão associados
tanto à etiologia quanto à progressão para perda de função renal. Por estes motivos é importante reconhecer quem são os indivíduos que estão sob o risco de
desenvolver a DRC, com o objetivo do diagnóstico precoce, bem como quais são os fatores de pior prognóstico, definidos como aqueles fatores que estão relacionados à
progressão mais rápida para perda de função renal. Resposta: letra C.

19 - 2022 IOVALE

» Estamos diante de um doente renal crônico que se apresenta com cefaleia, náuseas e palpitações. O dado que mais chama a atenção ao exame físico é a elevação da
pressão arterial, parâmetro que, há dois meses, era absolutamente normal. Bom, o que pode ter causado isso? Certamente, a eritropoietina! A hipertensão arterial é um
efeito colateral clássico dessa medicação! Apesar da dose inicial ter sido correta (geralmente, inicia-se a medicação na dose de 4000-10000 UI, 1x/semana, via SC),
parece que esse indivíduo não precisa disso tudo… Lembre-se que o alvo de Hb é de 10-11.5 g/dL. Considerando que o hematócrito corresponde a três vezes o valor da
Hb, podemos dizer que este deve ser de, aproximadamente, 12 g/dL. A piora da função renal, citada na letra B, até ocorreu, mas não é capaz de justificar tamanha
repercussão clínica. Provavelmente, trata-se de uma evolução natural da doença. Na síndrome de Cushing, esperaríamos obesidade central e estrias violáceas, por
exemplo; já na hipertensão essencial, os níveis tensionais não se elevam de maneira importante em tão pouco tempo. Resposta: letra D.

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20 - 2022 HBP - RP

» Segundo as "Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao Paciente com Doença Renal Crônica" do Ministério da Saúde, é portador de DRC qualquer indivíduo que, independente
da causa, apresente por pelo menos três meses consecutivos uma TFG < 60ml/min/1,73m2. Nos casos de pacientes com TFG ≥ 60ml/mim/1,73m2, considerar DRC se
associada a pelo menos um marcador de dano renal parenquimatoso ou alteração no exame de imagem. Neste contexto, são considerados marcadores de dano renal
parenquimatoso: a) Albuminúria > 30 mg/24 horas ou Relação Albuminúria Creatininúria (RAC) > 30 mg/g; b) Hematúria de origem glomerular, definida pela presença
de cilindros hemáticos ou dismorfismo eritrocitário no exame de urina (EAS); c) Alterações eletrolíticas ou outras anormalidades tubulares. Essas alterações e
anormalidades resultam de alterações da reabsorção e secreção dos túbulos renais, geralmente secundárias a síndromes incomuns. Essas doenças costumam ser
identificadas em pacientes portadores de acidose metabólica de origem tubular (acidose tubular renal), alterações persistentes dos níveis séricos de potássio, alterações
na dosagem de eletrólitos urinários, em geral feito por nefrologistas; d) Alterações detectadas por histologia, através de biópsia renal. A biópsia renal é utilizada para
investigação de anormalidades na função renal de etiologia não esclarecida, em casos de proteinúria ou de suspeita de doenças glomerulares. A biópsia renal, em geral,
é indicada pelo nefrologista." Resposta: letra C.

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21 - 2022 SCMV

» Segundo o Ministério da Saúde, para melhor estruturação do tratamento dos pacientes com doenças renais crônicas é necessário que, após o diagnóstico, todos os
pacientes sejam classificados da seguinte maneira: - Estágio 1: TFG 90mL/min/1,73m² na presença de proteinúria e/ou hematúria ou alteração no exame de imagem. -
Estágio 2: TFG 60 a 89 mL/min/1,73m². - Estágio 3a: TFG 45 a 59 mL/min/1,73m². - Estágio 3b: TFG 30 a 44 mL/min/1,73m². - Estágio 4: TFG 15 a 29 mL/min/1,73m². -
Estágio 5: TFG < 15 mL/min/1,73m². Portanto, o estágio 3b corresponde e TFG de 30-44 mL/min/1,73m². Resposta: letra C.

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22 - 2022 HBP - RP

» Vamos analisar as assertivas.A) Incorreta. À medida que pacientes com insuficiência renal aguda (IRA) possuem, por definição, redução na taxa de filtração glomerular,
deve-se avaliar de maneira individual e com cautela a administração de líquidos, sob o risco de causar hipervolemia e congestão sistêmica, já que o excesso de volume
tem dificuldade de ser eliminado pela urina.B) Incorreta. O índice de angina renal (que não tem nada a ver com “dor renal”) é um escore complexo que pode ser aplicado
em pacientes com IRA, com objetivo de estratificar essa condição, ou seja, avaliar o prognóstico. Para usá-lo, avaliamos o valor de elevação da creatinina em relação ao
basal, além de verificar a presença de fatores agravantes, como necessidade de internação na terapia intensiva, uso de aminas ou ventilação mecânica e comorbidades
como diabetes mellitus, além da presença de sobrecarga de volume. A sobrecarga de volume nada mais é do que um balanço hídrico positivo, ou seja, aquele paciente
que recebe mais líquidos do que perde (principalmente através da urina).C) Correta. Uma vez que o balanço hídrico positivo indica, indiretamente, que o paciente
reduziu o débito urinário, esse dado clínico é um fator diretamente associado ao desenvolvimento de IRA.D) Incorreta. Como vimos acima, a sobrecarga de volume,
relacionada ao balanço hídrico positivo, pode estar relacionada à redução da filtração glomerular e, consequentemente, a IRA.Resposta: letra C.

23 - 2022 FMJ

» O alvo pressórico no paciente renal crônico é um tema bastante controverso. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) indica que a PA alvo deve ser menor (e não
menor ou igual) do que 130 x 80 mmHg. Já a KDIGO sugere um alvo de sistólica ainda menor (desde que tolerado pelo paciente), de < 120 mmHg. O gabarito oficial
liberado pela Banca examinadora propõe um alvo “menor ou igual” a 130 x 80 mmHg. Metas ainda mais estritas podem ser almejadas em casos selecionados, sob estrita
vigilância e após compartilhamento de riscos com o paciente A questão foi anulada, portanto, já que não há alternativas que contemplem esses alvos corretamente.
24 - 2022 FAMEMA

» Dois dados chamam a atenção nesse homem hipertenso e diabético: a elevação da creatinina e a hiperfosfatemia. Provavelmente, trata-se de um caso de doença renal
crônica (DRC)! A diminuição da taxa de filtração glomerular faz com que o paciente elimine menos fosfato, que, consequentemente, começa a se acumular. O aumento
dos níveis séricos de fosfato é um estímulo à secreção de PTH, já que esta molécula possui efeito fosfatúrico. Além disso, a hiperfosfatemia induz hipocalcemia (o fósforo
quela o cálcio). Naturalmente, um estado de hiperparatireoidismo secundário começa a dar as caras... Este distúrbio é exacerbado pela diminuição dos níveis de calcitriol
(originalmente, ele inibe o PTH, mas, como está em baixas concentrações, o hormônio é secretado “mais livremente”), outro efeito esperado da DRC. Entendi, mas como
tratar o paciente? Bom, o primeiro passo é tentar reduzir os níveis de fosfato através de restrição dietética. Recomenda-se um consumo diário de, no máximo, 700-800
mg/dia desse elemento. Como sua grande fonte são as proteínas, a ingestão destas deve ser limitada a 0,8 g/kg/dia, aproximadamente. Caso a dieta não seja suficiente,
optamos pela prescrição de quelantes de fósforo. O hidróxido de alumínio até é um exemplo, mas, com o uso crônico, há risco de intoxicação (a intoxicação por alumínio
cursa com demência, anemia, doença óssea etc). Atualmente, contamos com outras opções mais seguras, como o carbonato de cálcio e o sevelamer. Cabe ressaltar que
o sevelamer deve ser evitado na DRC conservadora (“não-dialítica”), pois pode agravar a acidose metabólica que costuma acompanhar esses quadros. No entanto, esta
droga segue como a melhor opção de tratamento dentre as alternativas apresentadas... O calcitriol só deverá ser prescrito se houver deficiência da vitamina D e níveis
normais de fósforo e cálcio. A furosemida serve para reduzir sintomas congestivos, que não se fazem presentes no caso. Resposta: letra C.

25 - 2022 SCO

» A doença por CMV que ocorre no paciente transplantado (e, portanto, imunossuprimido) pode ser a “síndrome” por CMV ou “doença”por CMV, que é o alvo da questão.A
síndrome de CMV é definida pela presença de replicação viral detectável no sangue acompanhada de manifestações clínicas relacionadas, como febre, mal-estar,
artralgias, leucopenia, trombocitopenia, na ausência de doença invasiva do tecido. A doença por CMV invasiva é definida pela demonstração de CMV em espécimes de
biópsia de tecido por histopatologia na presença de sintomas e sinais clínicos de doença de órgão-alvo - por exemplo, enterite, colite, hepatite, nefrite, pneumonite,
meningite, encefalite e retinite.Portanto, a única opção possível é a letra D.

26 - 2022 ISCMB

» O termo “insuficiência propulsiva” se refere à falência da bomba cardíaca. Seja na criança ou no adulto, a insuficiência cardíaca pode levar à hipoperfusão renal – o
coração não consegue “empurrar” adequadamente o sangue em direção ao rim, podendo levar à disfunção renal aguda (é o que chamamos de síndrome cardiorrenal!).
Perceba que o rim deixa de ser perfundido assim como ocorre em uma hipovolemia, por exemplo. Em ambas as situações, portanto, temos um mecanismo pré-renal.
Resposta: letra B.

27 - 2022 UNAERP

» Temos uma paciente obesa, diabética, hipertensa que vem fazendo uso de ceftriaxona + gentamicina para tratamento de úlcera infectada, evoluindo com lesão renal
aguda (aumento de ureia e creatinina + oligúria). Os aminoglicosídeos (ex: gentamicina) são drogas com alto potencial nefrotóxico, mas sua principal forma de lesão
renal é por lesão do túbulo proximal! Nestes casos, o paciente costuma evoluir com necrose tubular aguda não oligúrica e HIPOCALEMIA. Porém, não é exatamente o que
estamos vendo no caso em tela… Repare que os achados clínicos da paciente são altamente sugestivos de nefrite intersticial aguda: febre, eosinofilia e lesão renal
aguda. Apesar dos betalactâmicos não serem drogas tão nefrotóxicas como os aminoglicosídeos, eles podem causar nefrite intersticial - sobretudo quando associados
com outras medicações nefrotóxicas! Dito isso, vamos analisar as alternativas: 1- Incorreta. Na bacteremia esperamos encontrar um paciente toxêmico, com piora dos
parâmetros inflamatórios, leucocitose neutrofílica e febre alta com calafrios. 2- Incorreta. É bem provável que a ASSOCIAÇÃO de cefalosporina + aminoglicosídeo tenha
sido a causa da lesão renal aguda, mas não podemos botar tudo “na conta” do ceftriaxone. Cabe ressaltar que as cefalosporinas de terceira geração, isoladamente,
possuem um potencial nefrotóxico muito baixo. 3- Polêmica! Apesar de não termos evidências robustas nesse sentido, é provável que a associação de cefalosporinas
com aminoglicosídeos possa potencializar a nefrotoxicidade de ambas as medicações. O grande problema é que o paciente não apresenta um padrão de lesão renal
característico da lesão por aminoglicosídeos... 4- Correta. A sondagem vesical está indicado pela necessidade de quantificar de forma mais precisa o débito urinário, uma
vez que a paciente se encontra oligúrica. Além disso, devemos lembrar que um diagnóstico diferencial importante da lesão renal aguda é a nefropatia obstrutiva, que
deve ser avaliada através de exame de imagem. Resposta: letra E.

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28 - 2022 FAMERP

» Segundo a Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO), a lesão (insuficiência) renal aguda é definida como: aumento da creatinina sérica ≥ 0,3 mg/dl dentro de
48h; OU Aumento da creatinina sérica ≥ 1,5x o valor de base, conhecido ou presumido nos últimos sete dias; OU Débito urinário < 0,5 ml/kg/h por mais de 6h. Como a
creatinina do paciente de base é 1,8 mg/dl e foi para 3,6, podemos caracterizar o quadro como uma insuficiência renal aguda. Ficaram ainda definidos três estágios: -
Estágio 1: aumento da creatinina sérica entre 1,5-1,9x o valor de base; OU aumento da creatinina sérica ≥ 0,3 mg/dl OU débito urinário < 0,5 ml/kg/h por 6-12h; -
Estágio 2: aumento da creatinina sérica entre 2-2,9x o valor de base; OU débito urinário < 0,5 ml/kg/h ≥ 12h; - Estágio 3: aumento da creatinina sérica 3x o valor de
base; OU aumento da creatinina sérica ≥ 4 mg/dl; OU débito urinário < 0,3 ml/kg/h ≥ 24h; OU anúria ≥ 12h; OU início de terapia de substituição renal; OU redução para
TFG < 35 ml/ min nos pacientes com menos de 18 anos. Como o aumento foi de 2 x (de 1,8 para 3,6 mg/dL), é uma insuficiência renal KDIGO2 (LETRA B CORRETA;
LETRAS A e C INCORRETAS). Embora o paciente provavelmente possua creatinina aumentada, não é possível afirmar que seja de fato doença renal crônica, pois o
diagnóstico dessa condição requer evidências de anormalidades estruturais ou funcionais, presentes por mais de três meses, enquanto na questão as alterações datam
de apenas dois meses (LETRA D INCORRETA). Resposta: letra B.

29 - 2022 FMC

» Esse homem de 64 anos apresenta, aparentemente, lesão renal aguda, concorda? A grande pista para definir a etiologia, é o abaulamento da região hipogástrica.
Portanto, a única situação que poderia explicar o aumento das escórias é uma obstrução do trato urinário levando a um bexigoma e a uma IRA pós-renal! Bom, só nos
restam as opções B e D... A obstrução até pode causar hidronefrose, mas essa não costuma ser a apresentação típica de um tumor vesical. O achado mais comum e
clássico é a hematúria indolor (lembre-se que o tabagismo é um fator de risco importantíssimo). Portanto, só nos resta a D… De fato, a hiperplasia é a principal hipótese.
Trata-se de uma etiologia bastante frequente de obstrução urinária na faixa etária desse homem. A polaciúria pode indicar ITU - lembre-se que a obstrução aumenta o
risco de infecções. Resposta: letra D.
30 - 2022 FMC

» Existe doença renal crônica quando há "dano renal" (geralmente detectado pela presença de albuminúria ≥ 30 mg/dia, ou alterações equivalentes) e/ou "perda de
função renal" (definida como uma taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m²), por um período ≥ 3 meses. Repare que nosso paciente apresenta perda da
dissociação córtico-medular e anemia normocítica e normocrômica, mostrando já haver impacto na produção renal de eritropoetina. Aliás, temos um exame antigo que já
mostra elevação da creatinina. Nosso diagnóstico é de doença renal crônica, não de injúria renal aguda! Na atualidade, o estadiamento da DRC tem sido feito conforme o
sistema proposto pela KDIGO, revisado em 2013. Esta classificação permite estratificar o paciente quanto ao risco de complicações da DRC (ex.: eventos
cardiovasculares, evolução para DRFT, óbito). Observe a Tabela: de acordo com estes dados, o nosso paciente está em estágio 3. Resposta: letra C.

31 - 2022 INTO

» Questão em que o autor provavelmente se confundiu na hora de elaborar o enunciado. Para todo paciente PEDIÁTRICO com doença renal crônica com anemia e que não
esteja em uso de ferro ou um análogo de eritropoetina, recomenda-se ferro oral ou intravenoso, se o paciente for dialítico, quando a saturação de transferrina for < 20%
e a ferritina < 100ng/ml. Para pacientes adultos DIALÍTICOS (como é a questão), muda um pouco. A administração de ferro deve ser feita antes do uso de eritropoetina
se a hemoglobina for < 10g/dL, saturação de transferrina for < 30% e a ferritina estiver abaixo de 500ng/ml. Nos não dialíticos, além da hemoglobina < 10g/dL, os
valores que justificam repor ferro são saturação de transferrina < 20% e ferritina < 200ng/ml. Como não havia alternativa correta dentre as listadas, a questão foi
devidamente anulada pela banca examinadora após pedido de recurso.

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33 - 2022 HAS

» Questão simples. Vamos avaliar as alternativas: Letra A: correta. Valores de FENa abaixo de 1% indicam lesão renal aguda (LRA) do tipo pré-renal, e valores acima de
1-2% apontam necrose tubular aguda. Se a suspeição é de LRA pré renal, esperamos uma FENa < 1%. Letra B e C: incorretas. Os valores isolados de uréia e creatinina
não diferenciam a LRA pré-renal da renal. No entanto, esperamos uma relação uréia/creatinina >40:1 nos casos de LRA pré-renal e <40:1 nos casos de LRA renal. Letra
D: incorreta. Na LRA pré-renal, observam-se retenção de água e sódio (Na+ urinário < 20 mEq/l) e osmolaridade urinária elevada (> 500 mOsm), enquanto, na LRA renal,
o sódio urinário apresenta-se elevado (> 40 mEq/l) pela lesão tubular e a osmolaridade urinária tende a ser isosmótica ao plasma (< 350 mOsm). A densidade urinária na
LRA pré renal geralmente está > 1.020 e na LRA renal fica entre 1.010-1.020. Resposta: letra A.

34 - 2022 CEP - SE

» Existe doença renal crônica quando há "dano renal" (geralmente detectado pela presença de albuminúria ≥ 30 mg/dia, ou alterações equivalentes) e/ou "perda de
função renal" (definida como uma taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m²), por um período ≥ 3 meses. Repare que temos um exame antigo que já mostra
elevação da creatinina prévia, reforçando que nosso diagnóstico é de doença renal crônica. Na atualidade, o estadiamento da DRC tem sido feito conforme o sistema
proposto pela KDIGO, revisado em 2013. Esta classificação permite estratificar o paciente quanto ao risco de complicações da DRC (ex.: eventos cardiovasculares,
evolução para doença renal terminal, óbito). Observe a tabela em anexo.Como você pode perceber, além da taxa de filtração glomerular (TFG), valoriza-se também o
grau de albuminúria, uma vez que este parâmetro é capaz de predizer o prognóstico independentemente da TFG.Uma TFG de 18 ml/min equivale a G4, enquanto
albuminúria de 550 mg/dia equivale a A3. Sabendo disso, só nos sobra como opção a letra C, que elenca ainda exames importante na avaliação de complicações da DRC
(como anemia e doença metabólica óssea). Além disso, é importante fazer o screening de hepatites virais, que, caso presentes, devem ser tratadas de acordo com as
indicações presentes nos protocolos do Ministério da Saúde.Resposta: letra C.

35 - 2022 SCMM

» Embora a insuficiência renal aguda tenha seus critérios diagnósticos bem estabelecidos em relação, por exemplo, a elevações em um curto período de tempo nos valores
séricos da creatinina, isso não nos permite detectar de maneira PRECOCE o desenvolvimento da necrose tubular aguda (NTA), uma vez que a elevação dessa escória
nitrogenada (a creatinina) ocorre em um estágio posterior à lesão já estabelecida.Nesse sentido, BIOMARCADORES investigacionais vêm sendo avaliados para tentar dar
o diagnóstico mais precoce de insuficiência renal aguda, particularmente a NTA.Várias proteínas urinárias e séricas têm sido intensamente investigadas, como a
lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL), molécula de lesão renal-1 (KIM-1) e interleucina urinária (IL)-18.Após o entendimento do que são os
BIOMARCADORES de insuficiência renal aguda, vamos analisar as assertivas:A) Correta. O biomarcador, idealmente, deve conter todas essas características citadas,
permitindo o diagnóstico mais precoce em relação à elevação da creatinina, localização da lesão e tipo (ex.: se é glomerular ou tubular) e etiologia específica.B)
Incorreta. Como estamos falando de IRA, é naturalmente importante que o biomarcador aponte, de maneira precoce, algum tipo de prejuízo na taxa de filtração
glomerular.C) Correta. A ideia é justamente essa: que o biomarcador permita avaliar a lesão renal desde os estágios mais precoces, até os estágios mais graves de
insuficiência renal.D) Correta. Por exemplo: A molécula de lesão renal-1 (KIM-1) é uma glicoproteína transmembrana tipo 1 que é baixa em rins normais, mas eleva-se
nas células do túbulo proximal de rins com lesão isquêmica ou exposição a agente tóxicos, servindo assim como um biomarcador renal.Resposta: letra B.

36 - 2022 HSM - DF

» Temos um paciente etilista, diabético (bem controlado) e hipertenso “de difícil controle” que passa a apresentar disfunção renal importante com hipercalemia (o ECG
detecta ondas T apiculadas, achado típico deste distúrbio). Trata-se de um quadro grave que deve ser investigado e manejado imediatamente, o que torna a letra A
errada. Vamos analisar as outras alternativas: Letra B: “aceitável” / Letra C: incorreta. Com os dados fornecidos, não dá para cravar, ainda, que se trata de uma doença
renal crônica (DRC). Lembre-se que é preciso evolução superior a três meses para caracterização desta condição. Repare que o tempo de evolução não fica claro,
embora a manutenção da hipertensão arterial sugira que o quadro é mais arrastado. Se interpretarmos o caso como DRC, a taxa de filtração glomerular desse paciente
deve ser baixíssima (note o aumento expressivo da creatinina), em níveis compatíveis com estágio V e, portanto, há indicação de diálise. Segundo algumas referências,
podemos indicá-la de forma urgente nesse caso (isso independe dele ter DRC ou não), já que níveis de ureia > 200 mg/dL são indicativos (para ser considerada
indicação, a hipercalemia deve ser refratária). Letra D: incorreta. O controle da diabetes é medida fundamental para evitar a progressão da doença e, claro, o
surgimento da nefropatia diabética. Letra E: incorreta. De fato, alguns estudos já estabeleceram que atividade física regular reduz o risco de DRC. Porém, as evidências
não são robustas. Além disso, grande parte do impacto se dá através do controle dos fatores de risco (ex: HAS e diabetes) e, portanto, não podemos considerar que seus
efeitos são sentidos “diretamente no rim” (termo usado no enunciado). Resposta: letra B.

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37 - 2022 HRL - PR

» Segundo os manuais de atenção básica do Ministério da Saúde, pacientes com taxa de filtração estimada < 30 /min/1,73m2 (estágio 4 e 5) devem ter preferência no
encaminhamento ao nefrologista quando comparados com outras condições clínicas. Nesse sentido, vamos analisar as assertivas:A) Correta. Quanto mais precoce for o
encaminhamento, mais rápida será a avaliação quanto às complicações da DRC, como anemia e doenças metabólicas ósseas e eventual indicação de terapia de
substituição renal.B) Correta. Qualquer paciente com suspeita de doença renal congênita deve ser encaminhado ao nefrologista - a mais clássica delas é a doença renal
policística. Como a hipertensão arterial é uma doença que demora anos para causar lesão renal, o encaminhamento acaba sendo mais tardio.C) Incorreta. Os pacientes
diabéticos entram em programa de rastreio precocemente quanto à nefropatia diabética, tendo vigilância maior em relação à necessidade de encaminhamento ao
especialista. D) Correta. Faz parte dos protocolos da unidades de atenção primária o encaminhamento para nefrologia, sobretudo nos estágios 4 e 5 de DRC. Por esse
motivo, o encaminhamento é mais precoce em relação internistas.Resposta: letra C.

38 - 2022 CERMAM

» As principais etiologias da doença renal crônica no Brasil são as seguintes: - Nefroesclerose hipertensiva: 35% - Glomerulopatia diabética: 30% - Glomerulopatias
primárias: 12% - Outras ou não informada: 20% -Rins policísticos: 4% Hipertensão e diabetes mellitus são as duas principais etiologias de doença renal em fase terminal,
tanto nos EUA quanto no Brasil. Consideradas como um grupo, as doenças glomerulares primárias são a terceira causa de falência renal crônica tanto nos EUA quanto no
Brasil. Em seguida, nos EUA, vêm a doença renal policística e as uropatias obstrutivas (ex.: refluxo vesicoureteral, importante causa de DRC na faixa etária pediátrica).
O percentual das outras causas é muito baixo. Vale citar: nefrite lúpica, nefrites intersticiais crônicas, necrose tubular aguda com lesão permanente, nefropatia
isquêmica, nefropatia do HIV, anomalias renais congênitas, ateroembolismo, síndrome de Alport, mieloma múltiplo, câncer renal e granulomatose de Wegener. Outras
causas perfazem uma minoria ínfima dos casos, incluindo: anemia falciforme, outras vasculites, amiloidose e síndrome hepatorrenal. Resposta: letra D.

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39 - 2022 CEP - SE

» Vamos analisar as alternativas a respeito do caso. A) Incorreta. Embora de fato o paciente necessite receber reposição com sulfato ferro, a principal causa de anemia na
doença renal crônica (DRC), que é multifatorial, é a deficiência de eritropoietina. A reposição com sulfato ferroso é indicada nos pacientes com anemia e saturação de
transferrina ≤ 30% e ferritina ≤ 500 ng/ml. B) Incorreta. A diálise de urgência está indicada quando um ou mais desses distúrbios que ameaçam a vida estão presentes:
manifestações graves relacionadas à uremia (ex.: encefalopatia, pericardite e sangramentos); sobrecarga de volume refratária (ex.: edema agudo de pulmão);
hipercalemia refratária (> 6,5 mEq/); e acidose metabólica refratária (pH < 7,10). C) Correta. A DRC avançada tem como uma de suas complicações a acidose
metabólica. A recomendação atual é indicar o tratamento para aqueles com bicarbonato sérico < 22 mEq/L, objetivando deixá-lo na faixa normal (23-29 mEq/L). O
bicarbonato de sódio é normalmente a droga de escolha nestes casos, na dose de 0,5 a 1 mEq/kg. D) Incorreta. O início de calcitriol para tratamento do
hiperparatireoidismo secundário da DRC é indicado em casos de elevações maiores do PTH, acima de 2,3 a 3 vezes o limite superior da normalidade. Além disso, a
reposição com calcitriol só é indicada após correção de outras medidas como ingestão excessiva de fosfato na dieta e normalização da deficiência de vitamina D com
ergocalciferol (vitamina D2) ou colecalciferol (vitamina D3). E) Incorreta. Os IECA ou BRA (como a losartana) são a droga de escolha no tratamento da hipertensão
associada à DRC. Tais anti-hipertensivos adiam a progressão da própria lesão renal ao reduzir a pressão intraglomerular e, consequentemente, a hipertrofia glomerular.
Também diminuem a progressão da proteinúria diabética (caso essa seja a etiologia do paciente). Ainda que o paciente tenha um potássio no limite superior, é seguro
manter o uso da droga, desde que seja feito o acompanhamento seriado dos eletrólitos. Resposta: letra C.

40 - 2022 HV - AL

» Vamos avaliar as assertivas:A) Incorreta. A IRA é mais comum em pacientes com doenças GRAVES, que podem afetar o rim de maneira direta (ex.: nefropatias) ou
indiretas (ex.: sepse, queimadura, pancreatite aguda, neoplasias hematológicas, rabdomiólise, obstrução renal, etc.).B) Incorreta. Se formos pensar a longo prazo (mais
especificamente por mais de três meses), passamos a definir não mais uma IRA, mas sim uma doença renal crônica. Nesse sentido, por definição, o mais correto é
afirmar que a IRA está associada à morbidade em CURTO prazo.C) Correta. Se o paciente tem fatores de risco para IRA (ex.: desidratação ou as comorbidades que
citamos acima), ela deve ser pesquisada, sobretudo com a dosagem de ureia e creatinina, visto que muitas vezes trata-se de uma condição, ao menos inicialmente,
assintomática.D) Incorreta. O índice de angina renal (que não tem nada a ver com “dor renal”) é um escore complexo que pode ser aplicado em pacientes com IRA, com
objetivo de estratificar essa condição, ou seja, avaliar o prognóstico. Para aplicá-lo, avaliamos o valor de elevação da creatinina em relação ao basal, além de verificar a
presença de fatores agravantes, como necessidade de internação na terapia intensiva, uso de aminas ou ventilação mecânica e comorbidades como diabetes mellitus,
além da presença de sobrecarga de volume. A sobrecarga de volume nada mais é do que um balanço hídrico positivo, ou seja, aquele paciente que recebe mais líquidos
do que perde (principalmente através da urina).
Resposta: letra C.

41 - 2022 MULTIVIX

» Boa questão sobre um tema pouco comum nas provas de Acesso Direto: complicações da hemodiálise. Segundo estudos mais recentes, os principais eventos adversos
agudos da hemodiálise são: hipotensão (25-55%), câimbras (5-20%), náuseas e vômitos (5-15%), cefaleia (5%), prurido (5%), dor torácica e/ou no dorso (2-5%) e febre
(< 1%). Bom, vamos discutir com mais calma cada uma das alternativas: Letra A: incorreta / Letra D: correta. Reações anafilactoides relacionadas ao dialisador (o
“filtro” da máquina), particularmente no primeiro uso, podem ocorrer. Elas podem ser divididas em dois tipos: A e B. No tipo A, o que ocorre é uma reação de
hipersensibilidade mediada por IgE contra o óxido de etileno, substância usada na esterilização de novos dialisadores. Geralmente, os sintomas surgem nos primeiros
minutos de terapia e podem evoluir para anafilaxia, caso a diálise não seja interrompida. Já o tipo B é marcado por uma série de queixas não específicas, como dor
torácica e no dorso, que parecem ter relação com ativação do complemento e liberação de citocinas. Elas surgem minutos após o início da diálise e tendem a se resolver
com o passar do tempo. Não há evidências de reações imunomediadas por IgA. Letra B: incorreta. A IC de alto débito pode ocorrer quando o paciente tem uma fístula
arteriovenosa. Isso se deve ao shunt que se desenvolve através do acesso - o sangue é desviado do leito arterial para o venoso, comprometendo a oferta sanguínea para
os tecidos. Quando o shunt é importante, pode haver IC. Para resolver o problema, pode ser necessária a ligação da fístula. Letra C: incorreta. A fisiopatologia das
câimbras não é muito bem entendida, mas parece ter relação com alterações perfusionais dos músculos decorrentes da ultrafiltração. Resposta: letra D.

42 - 2022 SES - GO

» Questão de mau gosto! O estadiamento da doença renal crônica é feito com base na taxa de filtração glomerular estimada pelo clearance de creatinina. Observe a
tabela a seguir. Resposta: letra D.

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43 - 2022 UFJ

» O desenvolvimento de insuficiência renal na doença renal policística autossômica dominante é altamente variável. Na maioria dos pacientes com doença renal policística
autossômica dominante, a função renal é mantida dentro da faixa normal devido à adaptação compensatória, apesar do crescimento progressivo de cistos, até a quarta
a sexta década de vida Quando a função renal começa a declinar, os rins geralmente estão acentuadamente aumentados e distorcidos, com parênquima pouco
reconhecível em exames de imagem. Nesse estágio, a queda na taxa de filtração glomerular pode chegar a quase é de cerca de 5,0 mL/min/ano.Além de fatores
genéticos inerentes a essa doença (ex.: gene mutado - PKD1 vs. PKD2), outros fatores de risco para instalação de doença renal crônica são o sexo masculino, diagnóstico
antes dos 30 anos, primeiro episódio de hematúria antes dos 30 anos, início da hipertensão antes dos 35 anos, hiperlipidemia, doença falciforme e tabagismo. Nesse
sentido, podemos ver que o fator de risco mais importante para a perda da função renal é o volume aumentado do rim pelos cistos, o que acaba comprometendo a
função normal deste órgão (o normal é em torno de 150 a 170 cm3).Resposta: letra A.

44 - 2022 UFJ

» Nossa paciente apresenta um claro quadro de sepse urinária, marcado por alterações urinárias claras na presença de sinais de disfunção orgânica. Nesse sentido,
reconhecemos que os rins estão entre os órgãos mais "sacrificados" na sepse. A lesão mais comum é a necrose tubular aguda isquêmica, caracterizada por um estado de
insuficiência renal aguda, geralmente oligúrica, cujos parâmetros urinários diferem da insuficiência pré-renal por revelarem um sódio urinário alto, uma urina
relativamente diluída e uma fração excretória de sódio superior a 1%. Ao mesmo tempo, nossa paciente apresenta desidratação com um claro componente de
hipovolemia, gerando lesão renal pré-renal. Assim, concluímos que temos tanto um mecanismo intrínseco, quanto um mecanismo pré-renal, caracterizando uma injúria
renal mista. Resposta: letra D.

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45 - 2022 UESPI

» A questão traz paciente com três potenciais causas de lesão renal – hipertensão arterial, diabetes e hiperplasia prostática benigna. Essa última é uma causa de lesão
renal pós-renal. Por esse motivo, é importante na avaliação inicial solicitar ultrassonografia das vias urinárias, para descartar que haja esse fator obstrutivo levando ao
aumento da creatinina. Vamos analisar as afirmativas: A) Incorreta. Pacientes com doença renal crônica tipicamente apresentam rins de diminuídos no ultrassom, exceto
por algumas etiologias em que eventualmente esperar rins de tamanho normal ou aumentados: doença renal policística, amiloidose, diabetes mellitus, anemia
falciforme, nefropatia obstrutiva, esclerodermia e nefropatia pelo HIV. B) Incorreta. De acordo com as recomendações do KDIGO, todo paciente a partir do estágio 3 de
DRC deve realizar as seguintes dosagens: cálcio, fosfato, PTH, fosfatase alcalina e 25(OH)D (calcidiol). Pacientes com hiperfostamia devem fazer restrição de fosfato na
dieta, inicialmente. O carbonato de cálcio até pode ser usado, mas o termo "deve" foi exagerado, justamente pelo início com dieta. C) Incorreta. Os IECA ou BRAs são os
anti-hipertensivos de escolha em pacientes com DRC, por exercerem efeitos nefroprotetores. Além de reduzir o risco de doenças cardiovasculares, eles adiam a
progressão da própria lesão renal ao reduzir a pressão intraglomerular e, consequentemente, a hipertrofia glomerular. Eles devem ser as drogas de primeira linha nos
pacientes diabéticos com albuminúria ≥ 30 mg/d e nos não diabéticos com albuminúria ≥ 300 mg/d (nesses últimos, parece não haver diferença na classe de anti-
hipertensivos quando a perda proteica é pequena). D) Incorreta. Na DRC não agudizada, indica-se a terapia renal substitutiva na presença dos primeiros sinais e
sintomas da síndrome urêmica, associados a um clearance de creatinina abaixo de 10 ml/min ou 15 ml/min em situações especiais (ex.: DM). E) Correta. A nefroesclerose
hipertensiva não é uma causa de proteinúria significativa; sendo assim, o achado de outras lesões de órgão-alvo pelo diabetes + proteinúria são dados que reforçam o
diagnóstico da nefropatia diabética nesse paciente. Resposta: letra E.

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46 - 2022 UESPI

» Para o estadiamento da doença renal crônica (DRC), utilizamos a classificação da KDIGO (Kidney Disease: Improving Global Outcomes), que utiliza apenas dois
parâmetros: taxa de filtração glomerular (G), estimada pelo clearance de creatinina, e albuminúria (A). Veja a classificação completa na tabela em anexo. Resposta:
Clearance de creatinina e albuminúria.

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47 - 2022 HSJ - PR

» A questão descreve paciente com insuficiência renal aguda no contexto de choque séptico pulmonar. Sua creatinina inicial era 0,9 mg/dL e passou para 3,4 mg/dL. Sendo
assim, houve aumento de aproximadamente 3,7 vezes no valor deste marcador da função renal. De acordo com a classificação de lesão renal aguda da KDIGO, podemos
estratificar os estágios dessa condição de acordo com os valores da creatinina e do débito urinári em: Estágio 1: aumento da creatinina sérica entre 1,5-1,9x o valor de
base; OU aumento da creatinina sérica ≥ 0,3 mg/dl OU débito urinário < 0,5 ml/kg/h por 6-12h; Estágio 2: aumento da creatinina sérica entre 2-2,9x o valor de base; OU
débito urinário < 0,5 ml/kg/h ≥ 12h; Estágio 3: aumento da creatinina sérica 3x o valor de base; OU aumento da creatinina sérica ≥ 4 mg/dl; OU débito urinário < 0,3
ml/kg/h ≥ 24h; OU anúria ≥ 12h; OU início de terapia de substituição renal; OU redução para TFG < 35 ml/ min nos pacientes com menos de 18 anos. Como podemos
ver, aumento da creatinina sérica 3x o valor de base (ou mais) é definido como estágio 3. Resposta: letra A.

48 - 2022 PUC - RS

» Questão sobre um paciente idoso, hipertenso, diabético e portador de doença renal crônica, sobre o qual pergunta-se sobre medidas terapêuticas. Vejamos as
afirmativas em busca das que estão certas. I - CORRETA: Perda ponderal e controle das comorbidades são fatores que influenciam positivamente no desfecho e
lentificação da progressão de doença renal crônica. Se calcularmos o a taxa de filtração glomerular deste paciente utilizando o CKD-EPI, chegamos a um valor de
16ml/min/1,73m2, ou seja, renal crônico estágio 4B. Os níveis de potássio deste paciente estão no limite superior da normalidade, portanto, considerado o ClCr limítrofe
e estes níveis de potássio, uma dieta hipocalêmica está indicada. II - INCORRETA: A restrição de sódio deve ser em torno de 2g/dia e a restrição protêica já está
recomendada quando o paciente tem um ClCr < 60ml/min. Entretanto, o valor correto é de 0,8g/kg/dia. A restrição hídrica só deve ser instituída se o paciente apresentar
hiponatremia importante (sódio < 120mEq/L), mas também não devemos orientar uma ingesta excessiva, já que neste estágio são pacientes mais propensos à
hipervolemia. III - INCORRETA: Os agentes estimuladores da eritropoetina estão indicados para pacientes com doença renal crônica com hemoglobina < 10g/dL. Cabe
lembrar, que antes de iniciarmos o uso da eritropoetina, devemos checar as reservas de ferro do paciente, já que é necessário substrato para que a medula produza. Em
termos de valores, podemos começar a eritropoetina com segurança em pacientes não dialíticos com hemoglobina < 10g/dL, saturação de transferrina > 20% e ferritina
> 100-200ng/ml. Se o paciente já estiver em uso de terapia substitutiva renal, os valores são saturação de transferrina > 30% e ferritina > 500ng/ml. Resposta: letra A.

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49 - 2022 HEVV

» Como sabemos, a aferição da taxa de filtração glomerular (TFG) através de diversas fórmulas matemáticas é utilizada para avaliar a função renal, tanto na Pediatria
quanto na Clínica. No caso das crianças, opta-se, preferencialmente, pela aplicação da fórmula de Schwartz: TFG = k x altura (em centímetros) / creatinina sérica. O “k” é
uma constante que varia dependendo do método laboratorial para aferição da creatinina e da idade do paciente. A depuração de inulina, apesar de ser considerada
padrão-ouro, é de dificílima realização (só costuma ser feita em laboratório); a medida isolada da creatinina plasmática não é um bom marcador da função renal; a coleta
de urina de 24 horas pode ser utilizada, mas é outro método bastante complexo de ser realizado, sobretudo em crianças. Por isso, a preferência pela fórmula de
Schwartz. Resposta: letra C.

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