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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

PSICOLOGIA

ISABELA ALMEIDA NUNES – 837378


KETLIN CAMILLE DA CRUZ – 837305
LUCAS QUEIROZ - 768758
LUCCA ARTUR – 837320
PEDRO LUIZ B. PESSINI – 764482
YAN LAVOYER ZANE RIBEIRO - 837028

TRABALHO PARCIAL DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL I: MEMÓRIA

RIBEIRÃO PRETO
2022
ISABELA ALMEIDA NUNES – 837378
KETLIN CAMILLE DA CRUZ – 837305
LUCAS QUEIROZ - 768758
LUCCA ARTUR – 837320
PEDRO LUIZ B. PESSINI – 764482
YAN LAVOYER ZANE RIBEIRO - 837028

TRABALHO PARCIAL DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL I: MEMÓRIA

Trabalho entregue para obtenção de parte da


nota da Disciplina de Psicologia Experimental I
do curso de Psicologia, turma SD741B.

Docente: Prof.ª Sara Tamiris Cirilo.

RIBEIRÃO PRETO
2022
SUMÁRIO

DESENVOLVIMENTO..................................................................................................4

METODOLOGIA...........................................................................................................6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................7
Memória é explicada pela Neurociência como a capacidade de adquirir, reter
e armazenar informações como nomes, datas e lugares no cérebro; fixando e
registrando situações e experiências vividas, as lembranças. (BEAR, CONNORS,
PARADISO, 2008)

A memória pode ser estudada em três diferentes planos: A memória imediata


que é a capacidade de fixar e registrar informação em pouquíssimo tempo, gerando
a informação em poucos segundos, estando ligada com a atenção presente; a
memória recente ou de curto prazo que está relacionada com acontecimentos
recentes, situações ocorridas nos últimos dias ou últimas horas; e a memória remota
ou de longo prazo, que tem a total capacidade de reter de uma forma definitiva
informações de nossa autobiografia (exemplo: nome próprio, nome de parentes,
data de nascimento, número de documentos), normalmente a sua capacidade de
informações é ilimitada. De fato, são memórias que podemos recordar após muitos
dias, semanas, meses e até anos após terem sido originalmente armazenada em
nossa memória. Também relacionada a fatos de extrema importância em nossas
vidas, eventos e acontecimentos públicos que ocorrem durante a nossa vida por
exemplo nosso aniversario, casamento, dia de formatura. (MARCOLAN, RIBEIRO
DE CASTRO, 2013)

Quando começa a ter dificuldade em se lembrar de certas situações, com


esquecimento leve ou até mais preocupantes, esse fenômeno é chamado de
AMNÉSIA. Em nosso dia a dia o esquecimento é algo que pode ocorrer com
qualquer um, podendo estar ligado a falta de sono, estresse e/ou carência
nutricional. Quando esse quadro começa a se tornar mais frequente, com uma grave
perda de memória ou da capacidade de aprender pode estar ligado a tumor cerebral,
encefalite, alcoolismo crônico, AVC, Alzheimer. Tudo isso são indicadores para que
ocorra amnésia, sendo condições que podem causar sérios prejuízos a nossa
memória. (BEAR, CONNORS, PARADISO, 2008)

Conforme a idade aumenta, não é uma surpresa que nosso corpo mude
bastante, não só externamente mais também internamente. Quando jovens temos a
maior capacidade de armazenar memórias pelo simples fato de estarmos em
desenvolvimento, o encéfalo humano só chega em seu auge na fase adulta; também
tem uma maior resistência a doenças que afetam a memória, como a Alzheimer,
porém é obvio que o fato da falta de estimulação, má nutrição,
ansiedade/depressão, contato com ambientes prejudiciais à saúde e agressões
podem elevar o aparecimento de doenças. Normalmente essas doenças e perca de
memória no ser humano se demonstram quando mais velhos. (PURVES,
FITZPATRICK, LAMANTINA, WHITE, 2008)

Um ponto que podemos levantar ao falar sobre a memória nos adultos é


considerar seu desenvolvimento enquanto jovem. Embora o encéfalo só atinja seu
auge nessa fase, caso a pessoa não apresentou um nível de escolarização muito
alto, a tendência é que ele não desenvolva a sua memória de igual para aqueles que
tiveram. Por conta da falta de situações estimuladoras para a memória como
estudos ou atividades constantes, esse indivíduo terá exercitado sua memória de
maneira bem baixa em sua vida, produzindo uma capacidade abaixo daqueles que
tiveram uma vida regada de estudos e um bom nível de escolaridade. Outro fator a
ser considerado são questões neurológicas que dificultam esse armazenamento,
como o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, o surgimento de
demências com o passar do tempo como a síndrome de Alzheimer e questões
socioeconômicas, que podem atrapalhar em etapas de desenvolvimento precoce e
importantes nas primeiras fases de sua vida.

De acordo com um experimento realizado por Camila Schorr, Maxciel Zortea,


Jaqueline de Carvalho Rodrigues e Jerusa Fumagalli, em que para poder medir e
comparar o conhecimento e a autoeficácia da memória entre jovens adultos e
adultos intermediários, considerando fatores educacionais em suas vidas, foram
chamados 40 pessoas, separadas em 2 grupos e acordo com o nível educacional de
cada um, levando em conta também ter, no mínimo, 4 anos de estudo normal,
monolíngue, sem dificuldades tanto na audição quanto na visão, sem problemas
neurológicos e psicológicos. Utilizando-se do questionário metamemória em adultos,
um teste que consiste em 108 questões em escala Likert de 5 pontos, visando a
analisar o conhecimento, a percepção e os sentimentos as pessoas sobre as
memorias, o resultado dessa atividade foi que o grupo composto indivíduos adultos
com o ensino superior completo apresentavam um desempenho melhor na memória
do que o outro grupo. (SCHORR, CARVALHO, FUMAGALLI, ZORTEA, 2017)
METODOLOGIA

Participantes:

Para participar do teste, serão escolhidos 2 adultos e 2 adolescentes.

Local:

Para a aplicação do teste será escolhido um ambiente residencial, reservado,


controlado e silencioso, tranquilo, limpo e arejado, com boa iluminação e
temperatura ambiente para que o candidato tenha boa concentração e tenha um
ambiente favorável para a execução do teste.

Instrumento:

O teste a ser utilizado será o teste “Figura Complexa de Rey-Osterrieth”. Este teste
irá avaliar as habilidades de organização visuo-espacial, planejamento e
desenvolvimento de estratégias, bem como memória.

Procedimento:

Para o teste, por questões de deslocamento será escolhido pessoas próximas a nós
e de nosso convívio. Iremos pedir para que essas pessoas participem do teste da
“Figura Complexa de Rey-Osterrieth”, e após as suas aceitações, iremos
disponibilizar para elas 2 folhas, 1 lápis, 1 borracha e a imagem de Rey. De
princípio, pediremos para que os participantes peguem uma folha, lápis e borracha e
comecem a desenhar no papel a imagem que será mostrada a elas. Após o término
do desenho, iremos conversar com elas por 3 minutos sobre assuntos variados, com
a intenção de desvincular o pensamento delas com o desenho. Logo após os 3
minutos, iremos pedir para que elas refaçam o teste, mas dessa vez desenhando no
papel sem ver a imagem, apenas utilizando sua memória. Por fim, iremos recolher
os testes e faremos uma avaliação deles.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BEAR, Mark F; CONNORS, Barry W; PARADISO A; Michael. NEUROCIENCIAS:


Desvendando o Sistema Nervoso. Porto Alegre, RS, Artmed, 2008.
MARCOLAN, João Fernando; RIBEIRO de CASTRO, Rosiani C.B. Enfermagem em
saúde mental: desafios e possibilidades do novo contexto do cuidar. Rio de
Janeiro, ELSEVIER, 2013.
PURVES, George J; FITZPATRICK, William C.; LAMANTINA, James O.; WHITE.
NEUROCIENCIA: 4 Edição. Porto Alegre, RS, Artmed, 2008.
SCHORR, Camila; CARVALHO, Jaqueline; FUMAGALLI, Jerusa; ZORTEA, Maxciel.
Conhecimento e autoeficácia de memória em adultos: relações com indicadores
socioeducacionais. Pepsic. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1516-36872017000300010. Acesso em: 6, out de 2022.

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