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FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE TANGARÁ DA SERRA

ELIANE FERREIRA ARCANJO JUSSANI


FERNANDA DE MATTOS
LARISSA DELFINO MACHADO
THALLISA JUSTINIANO DE LIMA MARTINS

ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE EM PSICOLOGIA ESCOLAR II: CME JOSÉ


NODARI

TANGARÁ DA SERRA 2022


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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. PROBLEMA 4
3. JUSTIFICATIVA 5
4. OBJETIVOS 6
4.1. OBJETIVO GERAL 6
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6
5. METODOLOGIA 7
5.1. PÚBLICO ALVO 7
5.2. CRITÉRIO DE INCLUSÃO 7
5.3. CRITÉRIO DE EXCLUSÃO 7
5.4. MÉTODO 7
6. RECURSOS 8
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 9
7.1. PERSPECTIVA TEÓRICA SOBRE A ADOLESCÊNCIA 9
7.2. A ANSIEDADE: DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO 9
8. CRONOGRAMA 12
9. REFERÊNCIAS 13
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1. INTRODUÇÃO

A adolescência é uma das fases do desenvolvimento humano ao qual inicia


após a puberdade. Essa etapa é considerada importante para o desenvolvimento da
personalidade, transformações comportamentais, hormonais e comportamentais do
indivíduo é notório. Consequentemente percebe-se mudanças de humor, neste
período é de suma importância enfatizar que entender o indivíduo em seu todo
facilita o desenvolvimento e pode fortalecer algumas bases psicológicas.
Neste projeto de intervenção adotou-se como foco segunda fase da vida, a
adolescência. As expectativas ou o que espera da adolescência consiste em
grandes mudanças relacionadas ao indivíduo, sendo o aspecto físico e psicológico.
A justificativa desta intervenção se fundamenta no levantamento realizado na
escola a partir das queixas escolares em que estudantes adolescentes foram
ouvidos. Um dos pontos a serem considerado como gatilhos para o desenvolvimento
do transtorno de ansiedade é excessiva preocupação com situações futuras e saber
lidar e identificar e pedir ajuda profissional se torna relevante.
Nesse sentido, o objetivo desta proposta de intervenção se refere a promover um
espaço orientação quanto ao cuidado com a saúde mental e a ansiedade.

Enquanto metodologia adotou-se as rodas de conversas e palestras das quais


participarão os alunos adolescentes das turmas de 6° A,7°A/B, 8°A/B e 9°A ano do
Ensino Fundamental.

Espera-se como resultado que haja um aprendizado e conhecimento por parte


dos docentes da importância de entender a respeito da ansiedade para obter
resultado no futuro desenvolvendo saúde mental nos adolescentes, proporcionando
uma condição de vida melhor.
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2. PROBLEMA

Nota-se entre jovens e adolescentes estudantes que condições


socioeconômicas, existenciais, podem comprometer sua saúde mental. Pesquisas
apontam, a depressão e a ansiedade com mais ocorrência nessa faixa etária. Nesse
sentido, questiona-se: Os adolescentes entendem o que é ansiedade? Os
adolescentes sabem identificar os gatilhos que evocam a ansiedade? Os
adolescentes conhecem alternativas para lidar com a ansiedade?
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3. JUSTIFICATIVA

Este projeto se torna relevante por colabora com a promoção de saúde


mental nas escolas visto que, em hipótese elencada observou-se que os
adolescentes poucos sabem o que é ansiedade. Realizamos uma pesquisa entre as
salas do 6° ao 9° ANO com a seguinte pergunta; sobre quais assuntos você gostaria
de conversar? De 138 alunos 59,42% colocaram ansiedade; 27,53% medo
constante; 23,18% depressão; 28,26% Bullying e 8,69% colocaram outros, sendo
analisado que muitos gostariam de ouvir sobre os conceitos pautados para poder
identificar e definir. Isto ocorre, devido ao pouco conhecimento sobre e os eventos
disparadores de sua manifestação. Nesse sentido, a orientação e a compreensão
poderão minimizar os impactos causados no processo de ensino e aprendizagem
dos estudantes.
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4. OBJETIVOS

4.1. OBJETIVO GERAL

Promover um espaço orientação quanto ao cuidado com a saúde mental.

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar quais os motivos que eles se sentem ansiosos e como isso afeta a vida
social.
Orientar acerca dos benefícios de técnicas e para lidar com a ansiedade.

Conscientizar sobre a importância de cuidar da sua saúde mental.

Promover reflexões acerca dos estigmas quanto a saúde mental.


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5. METODOLOGIA

Para a elaboração dessa intervenção foi realizado um levantamento de dados


e queixas escolares a partir de observação e relatos entre coordenadores e alunos.

Desta escola pública do municipal de Tangará da Serra- MT. Para tanto, elaborou-se
uma proposta de intervenção.

5.1. PÚBLICO ALVO


O público que participará deste projeto serão alunos do 6° ao 9° ano,

5.2. CRITÉRIO DE INCLUSÃO

Poderão participar da intervenção os alunos desta escola,


devidamente matriculados, independente de raça, cor, sexo, etnia ou condição
socioeconômica. Sendo adolescentes entre 11 a 14 anos.

5.3. CRITÉRIO DE EXCLUSÃO


Os alunos que não participarão da intervenção são estudantes do ensino
médio e infantil.

5.4. MÉTODO
Será realizado roda de conversa com temas já pré-definidos na escuta de
alunos adolescentes.
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6. RECURSOS

Sala de aula, cadeiras, lápis, canetas, folhas de papel e objeto a ser


compartilhado segurado durante a conversa. (Bola, boneco ou livro).
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7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

7.1. PERSPECTIVA TEÓRICA SOBRE A ADOLESCÊNCIA


Assumindo uma responsabilidade com ética, de cunho científico e político,
relacionado a construção de conhecimentos dos estudantes de psicologia. Baseados
nos princípios do código de ética do psicólogo na Educação Básica da atuação
profissional.

A escola retrata uma das mais importantes entidades sociais junto a outras
mediando entre indivíduo e sociedade, transmitindo cultura, conhecimento, valores
morais, existência e pertencimento ao grupo social. Porém, é na escola onde surge
a oportunidade de trabalhar todos esses espectros referentes ao cotidiano dos
alunos. (Bock,2008)
O Estatuto da Criança e Adolescente em 1990 enfatiza o início da adolescência a
partir dos 12 aos 18 anos de idade. Consta no artigo 3° deste estatuto, que a criança
e o adolescente têm direito a acesso básicos e fundamentais como; liberdade,
proteção integral, e a todos benefícios que lhe proporcione desenvolvimento físico,
mental, moral, espiritual, social e a dignidade. (BRASIL,1990).
Sendo assim, torna-se importante retratar a adolescência, pois, tornou-se um
assunto de grande relevância em vários âmbitos da sociedade. Tratando-se da
Psicologia, esta área também tem colaborado com assuntos destacando sobre a
mesma. (Bock,2008)
Referindo-se a adolescência, Checchia (2010) nos traz que a adolescência é
apontada de diversas formas e entendimento naturais e várias vezes notada com
banalidade, tornando-se indispensável elaboração de conceitos, enfatizando este
assunto destacando esta fase da vida sobre análises teóricas abordando como o
indivíduo é afetado.
Um desafio enfrentado pelo adolescente e que tem sido bem destacado é a
ansiedade. Se as divergências dessa idade não forem bem sanadas podem facilitar
para o desenvolvimento de problemas psicológicos, como oscilações de humor,
ansiedade e até mesmo depressão (RANÑA, 2001).

7.2. A ANSIEDADE: DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

Entre os estudos abordando ansiedade, destaca-se os desafios clínicos relatados


por Sigmund Freud (1836-1939) que os problemas de ansiedades (transtorno)
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iniciaram suas classificações de maneira mais sistemática. O mesmo relatou de
forma proposital as situações de crises agudas de inquietação e expectativa ansiosa
– em tempos atuais, estas situações aderem outras nomeações, ataques de pânico,
transtornos de ansiedade generalizada. Portanto, na atualidade fez-se necessário a
criação de nova classificação de cunho científico (Landeira e-Fernández & Cruz,
2007).
A ansiedade é uma sensação vazia e desagradável de insegurança, causando um
desconforto, antecipando o medo do imprevisível, podem ser reconhecidas como
patológicos se apresentados de forma exagerada ou inconscientes, principalmente
nesta faixa etária ainda sendo menores.

Sullivan (1946) destacou que a ansiedade aparece em situações de ameaças à


segurança do sujeito no âmbito de suas relações interpessoais, expondo a extensão
social do problema. As formas de identificar a diferença do normal e patológico é
analisando a duração, limitada em relação ao estímulo do momento ou não.
Nessas afirmações teóricas ansiedade é um nome adequado para caracterizar
bem as reações desagradáveis para o indivíduo, mas para diagnosticar é necessário
observar pelo menos seis sintomas frequentemente presentes, tremores ou
sensação de fraqueza, tensão muscular, inquietação, vertigens ,tonturas, fôlego
curto, palpitações, sudorese, mãos frias e úmidas, boca seca, náuseas , diarreia,
rubor ou calafrios, polaciúria, (aumento do número de urinadas) bolo na garganta,
impaciência, resposta exagerada à surpresa, dificuldade de concentração, ou
memória prejudicada, dificuldade de conciliar ou manter o sono e
irritabilidade(Associação Psiquiátrica Americana 1995;Organização mundial de
Saúde,1993).
De acordo com as teorias de ansiedade, apresentadas relatam que não existe
uma estimulação específica que comprovem a sensação de ansiedade, tornando-se
o conceito central da teoria existencial é o sentimento de consciente de um vazio em
suas vidas, e a ansiedade é um retorno, uma resposta a esse vazio da existência
(KAPLAN & SADOCK,1993).

Serra e Cols (1980) em uma pesquisa sobre medo e ansiedade na adolescência,


constatam que na adolescência o medo é direcionado a ameaças ou perigos
subjetivos atribuídos a crise de identidade. Em relação à ansiedade, as situações
mais ocorridas estão associadas à solidão, ao desconhecido, à rejeição e ao futuro.
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Havendo a identificação de tal situação é necessário que haja uma intervenção
responsável e adequada para o sujeito.

Entre as opções formas existentes para trabalhar tal assunto, abrangendo um


maior número de pessoas é a Roda de conversa, pois a mesma trata-se de uma
técnica de reflexão grupal que consiste na ideia de diálogos, onde todos podem
participar expressar, ouvindo os outros e a si mesmo. O objetivo é promover a
construção da libertação do sujeito através da troca de experiência e da
conscientização para ação de um em âmbito de vivência. (COELHO,2007)
Assim que o sujeito possui a capacidade de perceber situações que
antecipam ansiedade e os evita, trata-se de uma forma de sobreviver
individualmente, esta é uma característica importante na identificação de ansiedade.
É uma ‘’ prevenção” são respostas antecedentes a eventos ‘’ traumáticos” afirmando
a significância de etimológica de preocupar-se com alguma coisa.
(ROSAMILHA,1971)
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8. CRONOGRAMA
Tabela 1. Planejamento de atividades de estágio.
Metodologia Atividades Mês Set Mês Mês Nov
Out
1º encontro Integração à escola ou visita 08/09/22
Técnica
2º encontro Levantamentode dados da 15/09/22
escola.
3º encontro Observação do cotidiano. 22/09/22

4º encontro Avaliação da Queixa 29/09/22


escolar: formulário.
5º encontro Roda de conversa com 12/10/22
professores
6º encontro Palestra Semana da Saúde 19/10/22
Mental
7º encontro Prática de intervenção semana 21/10/22
da Saúde Mental.
8º encontro Apresentação da proposta de 26/10/22
intervenção e divulgação
9º encontro Palestra com os alunos sobre 03/11/22
ansiedade.
10º encontro Palestra com os alunos sobre 09/11/22
ansiedade.
11º encontro Palestra com os alunos sobre 16/11/22
ansiedade.
12º encontro Encerramento 23/11/22
Fonte: Arquivo da autora (2022)
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9.REFERÊNCIAS

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s1808-
56872009000100005acessado em 11/10/2022

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-
73142005000200006acessadoem12/10/2022.

Livro Psicologias; Ana Mercês Bock ,Odair Furtado Maria de Lourdes ,Trassi Teixeira.

https://institutoinfantojuvenil.com.br/o-que-e-adolescencia/Capitulo 19/20

https://brasilescola.uol.com.br/amp/educacao/periodo-de-transformacoes.htm

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