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ENSINO, APRENDIZAGEM E

DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Maryane Cavalcanti
Mestrado em Neurologia/Neurociências – Universidade Federal de São Paulo / Unifesp
Especialização em Neuropsicologia – Centro Universitário Christus / Unichristus
Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental – CTC Veda
Psicóloga e Neuropsicóloga no Hospital Geral de Fortaleza
maryanecavalcanti@gmail.com
Bases Conceituais
Crescimento

Maturação

Desenvolvimento
Se é um período de rápido CRESCIMENTO, MATURAÇÃO e DESENVOLVIMENTO, é
também um período no qual a estimulação ambiental influencia a conectividade
e a densidade de redes neurais relacionadas a aprendizagem.
O olhar do professor
FUNCI
ONAME
NTO
DA
CRIANÇ
A NA
ESCOL
A
DIFICULDADES COGNITIVASS
CONTIGÊNCIAS DE
COMPORTAMENTOS

DIFICULDADE DE REGULAÇÃO
ESTILO DE PARENTALIDADE
Marcos do neurodesenvolvimento
Metade do crescimento cerebral se dá nos primeiros 2 anos de vida, 80% até os 3
anos e quase 90% do desenvolvimento se estabelece até os 6 anos de vida.

IDADE O QUE É ESPERADO


2 anos Falar pelo menos 100 palavras
reconhecíveis e começar a organizar
sequências motoras
4 anos Discriminar curvas, retas, ângulos e
dimensões, reconhece objetos pelo
tato, identifica partes do corpo
5 anos Consegue eliminar distratores com
maior eficiência
6 anos Pensamento fluido, associativo e
dirigido a metas
Quanto mais cedo for identificado atraso do desenvolvimento em uma criança,
maior a probabilidade de que venha a ser beneficiada por estratégias de
intervenção delineadas para compensar suas necessidades.
 Comportamentos são rotulados como “problemas” quando ocorrem
em frequência e/ou intensidade elevadas ou muito baixas em relação a uma
norma social e/ou cultural. Podem ser considerados problemáticos por
impedirem ou dificultarem o acesso da criança a novas fontes de
reforçamento que são importantes para que ela aprenda e se desenvolva.

 Dificuldades cognitivas, podem ser definidas como o modo de funcionar


das funções cerebrais de maneira prejudicada ou atrasada.
 No universo escolar, formado por grande diversidade de alunos, a
identificação de necessidades educacionais por parte do professor,
adquire importância essencial.
 A flexibilização curricular proposta por diversos manuais de inclusão,
só é possível a partir do conhecimento da real necessidade de cada
caso.
 As adequações devem considerar:
 O que a criança deve aprender;
 Como a criança deve aprender;
 Quando deve aprender;
 Quais as formas mais eficientes ao seu processo de aprendizagem;
 Na maior parte das funções cognitivas a neuroplasticidade é máxima na
primeira infância, as intervenções precoces, quando planejadas
adequadamente, contribuem para um melhor prognóstico das crianças com
necessidades educacionais especiais.
Referências

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• TISSER, Luciana. Avaliação neuropsicológica infantil.Novo Hamburgo : Sinopsys, 2017.

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