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INVESTIGAÇÃO
E PUBLICAÇÕES
PSICOLÓGICAS
PLAAR-R Níveis 1 e 2
Programa de Intervenção Educativa para
Aumentar a Atencão
.. e a Ref1exividade
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PIAAR-R Níveis 1 e 2
Programa de Intervenção Educativa para
Aumentar a Atencão
.)
e a Reflexividade
Guia do Professor
(1 a Edição)
••• CE:GOC·TEA.
1050-012
Lda.
LISBOA
- Av Antonio Augusto Aguiar. 21· 2"
A coordenação dos trabalhos de adaptação deste programa à população portugues;3 e a
elaboração deste Guia do Professor são da responsabilidade de Alexandra Figueiredo de
Barros, do DeptO de Investigação e Publicações Psicológicas da CEGOC-TEA.
Nenhuma parte do Guia do Professor ou dos Cadernos dos Alunos pode ser impressa
ou reproduzida por qualquer meio sem a autorização escrita dos proprietários do
Copyright.
I INOICE
I CA RA CTERÍ STI CAS GERA! S.u .uu u u "U'U ••••••••••••••• u..u u u uuu 8
I
1 .2 M a te ria I 8
12
I intermédio de auto-verbalizações
3.1.4 Treino para a Resolução de Problemas
3.1.5 Modelagem Participativa'
3.1.6 Reforços
: 18
19
20
20
·1 -, 3.2 EXERCICIOS EM QUE SE CONCRETIZAM AS TÉCNICAS 21
22
I 'INTERVENÇÃO
4. B IB LI OG RA FIA
.
: 23
95
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PIAAR-R: Guia do Professor
6
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I
JNTROOUÇAO
I ::!1l 1993 ~ublicámos o PIAAR. um orograma -2ducativo -::-Iaoo e validado pelo aurar. C:..1)O
3m OitO oe aoiicaçãc -2ra a Qopuiação -2sc8iar S8m mais c:e ~:2 anos. Este programa parece
ler ::..1ii1prido os seus objes:ivos e decerto continuará
:lOVO manual
a ;azê-io. aoarecendo
c:Jm c nome de PIAAR-R 2f Com a contInuação
agora neste
dos trabalhos do aULOr
sobre a íefiexivldade e a atenção e. fruto de diversas invesngações. surge um novo
I Qrograma
.Drocrama
~
cICIo do E::sino
c:Jncebido
de oue
Básico.
para uma popuiação
váiido
mais jovem:
.. fajamos. o PIAAR-R 1. foi posteriormente
para a faixa
Concretamente.
aolicado. com êxito. ao iO
~tária dos 7 aos
o
11:
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anos.!
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P!AAR-R: Guia do Professor
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1. CARACTERISTICAS GERAIS
Editora CEGOC-TEA
Proprietária dos direitos
da versão original TEA Ediciones, S.A.
Duração
Variável, dependendo
minutos para do nível
cada sessão do aplicado
nível 1 e(entre
cerca20 dea 301
20
minu~ospara o n.ível 2). Aconselha-se a aplicação de trêS!
sessoes semanaIs. I
. I
Aplicação
Os
anos;limites
Nível aproximados de idade dos
2, preferencialmente são: 12
Nível
aos 1, 14
7 anos
a 11/
(apesar de também poder ser aplicado a partir dos 9
anos).
1.2 Material
8
~~ã: .-fi. fJ.. -~:.....--
2. PERSPECTIVA TEORJCA
Os sujeitos mais impulsivos gastam muito pouco tempo na análise dos estímulos. são
pouco atentos. utilizam estratégias de análise inadequadas e cometem. por isso. mais erros
que os sujeitos mais reflexivos que são mais atentos e cuidadosos na análise dos mesmos,
utilizam estratégias pertinentes. gastam mais tempo e. também, se enganam menos.
Diversos estudos confirmaram as impiicações que este estilo cognitivo tem na escola:
Assim. a R-I tem muito a ver com o rendimento académico (os sujeitos reflexivos obtêm
melhores notas que os sujeitos impulsivos); com a atenção (os sujeitos reflexivos são mais
atentes); com a capacidade para controlar e inibir os mcvimentos (fundamentais nas tarefas
de aprendizagem como a leitura e a escrita); com o au~ocontrolo (os sujeitos reflexivos
possuem mais autocontrolo); com a linguagem interior como auto-reguladora do
comportamento; com a capacidade de usar competências metacognitivas (aprender a
aprender. controlar os próprios processos de aprendizagem); com a capacidade de resolver
de forma satisfatória os problemas. académicos ou do dia-a-dia. e com outros ~spectos da
personalidade. da actividade intelectual e da aprendizagem. Em todos estes aspectos, os
sujeitos reflexivos superam os iry,pulsivos. Deste modo. fica demonstrada a dimensão
eminentemente prática deste estilo cognitivo.
9
'::"'~'i; ~~.
Anaiisámos a fundo a literatura existente sobre o tema. nos seus aspectos empiricos
e teóricos. que nos interessou desde o início pela sua dimensão prática.
Como educadores. encontramos muitas vezes alunos com baixos rendimentos nos
exames e em tarefas quotidianas, por serem impulsivos. Muitas vezes, as crianças não
respondem. ou fazem-no de forma inadequada, a questões que estão dentro das suas
capacidades intelectuais e conhecimentos, porque não são capazes de parar e pensar "O
que é que eu tenho que fazer?". Outras vezes, não respondem à segunda parte de uma
pergunta, quer porque entretanto se esqueceram, quer porque nem sequer repararam nesta.
Para determinar a R-I dos sujeitos. foi usado o já conhecido MFFT (Matching Familiar
Figures Test ou Teste de Emparelhamento de Figuras Familiares) de Kagan (1965a). É um
teste de emparelhamento perceptivo, composto por 12 itens e mais dois de exemplo, cada
qual apresentando simultaneamente ao sujeito um desenho igual ao modelo, e seis
variantes ou cópias quase idênticas do mesmo, das quais apenas uma é uma réplica exacta.
10
••• ';3,
.:.\tarefa do suje!to consiste em determinar qual dos seiS desenhos corresponde exactamente
30 modeio. Anotam-se o temoo que o sujeito le'la para dar a resposta e a ordem dos erros.
:3S0 oC:Jrram. Pan:lndo da mediana dos erros e da !atênc:a da resposta do grupo.
'::assificam-se os süje!tos num dos quatro gruocs c~ássicos: lentos-inexactos (le'/am mais
:empo sue 3 rilédia co grupo e ccmetem tamoém mais erros); lentos-exactos ou reflexivos
i empregam mais temoo que a mediana do gruoo e cometem menos erros que a mediana de
erros do gruoo): ráoidos-inexactos ou impulsivos (gaslam menos tempo e cometem mais
erroSj, e rápidos-exac~os (empregam menos tempo e cometem menos erros. sendo.
portanto. os que obtêm um rendimento mais eficiente). Normalmente. os reflexivos e os
impulsivos ocupam dois terços da amostra e os rápidos-exactos e lentos-inexactos ocupam
o terço restante.
Define-se assim uma matriz de dois por dois, em que os reflexivos e os impulsivo::; se
encontram nas duas cé!ulas diagonais e ocupam cerca de dois terços na maioria das
amostras, enquanto que o terço restante, que recai nas cé!ulas da diagonal contrária.
corresponde aos lentos-inexactos na parte superior e aos rápidos-exactos na parte inferior.
ERROS
11
PIAAR-R: GUIa do Pmfessor
Foi aplicado um pré-teste. em conjunto cem o MFF20, para determinar o grau de R-I
dos sujeitos. na segunda quinzena de Janeiro e na primeira de Fevereiro de 1985.
Seguidamente, foi aplicado o programa de intervenção composto por 27 sessões, ao ritmo
de três vezes por semana. A fase de aplicação do programa terminou na última semana de
Abril. Esta investigação roi desenvolvida pelo autor deste manual. A seguir, foi efectuado um
pós-teste, novamente em conjunto com o MFF20. para determinar a eficácia do programa de
intervenção, de forma a verificar se a sua aplicação tinha melhorado de modo significátivo a
refjexividade dos sujeitos dos grupos experimentais comparativamente aos dos grupos de
controlo, onde não houve nenhuma intervenção.
Tendo como ponto de partida a primeira investigação efectuada, foi levada a cabo
outra. ainda mais ambiciosa. entre 1986 e 1987. O resultado desta investigação foi um dos
programas que aqui apresentamos - o PIAAR-2 - desenvolvido para o 3°ciclo do Ensino
Básico.
Juntamente com outros aspectos importantes no contexto do R-I, que podem ser
consultados na tese de doutoramento de Gargallo (1989a), publicada pela Universidade de
Valencia, assim como noutras publicações do mesmo autor (Gargallo, 1989b, 1993a e b),
pretendia-se determinar a influência do R-I no rendimento escolar dos alunos, defendida por
alguns investigadores anglo-saxónicos e rejeitada por outros. Pretendia-se determinar,
assim, se um programa de intervenção para o aumento da refiexividade podia, além de
12
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o estudo u!ilizaao foi Guasi-experimentai e a amostra foi constituida por 201 SUjeitos
distribuídos por 12 grupos de alunos do 8° ano de escolaridade. Destes. 6 grupos eram
experimemais e 6 de comrolo. Os sujeitos eram originários d~ 5 escolas públicas diferentes
das quais 3 da província de Valencia. 1 de Casteilón e 1 de Teruel. A atribuição das
condiçées experimental e de controlo foi efectuada de forma aleatória. Trabalharam neste
projecw 5 professores diferentes sendo que um deies era o autor deste programa e director
da investigação. Pretendia-se assim. evitar que as suas expectativas. mesmo que
'"
inconscientes. inf1uenciassem os alunos e os resultados obtidos.
Esta experiência durou todo o ano escolar de 1986-87. Foi efectuado um primeiro pre-
teste a todos os sujeitos com a prova MFF20. na primeira quinzena de Novembro de 1986.
Seguidamente, tiveram lugar as 30 sessões do programa de intervenção, durante Dezembro
de 1986, Janeiro e Fevereiro de 1987, ao ritmo de 3 sessões semanais. Foi efectuada uma
segunda aplicação do teste MFF20 (1° pós-teste), na segunda quinzena de Ivlarço de 1987.
A terceira aplicação ocorreu na segunda e terceira semanas de Junho de 1987 (2° pós-
teste). Entre as diferentes aplicações do teste, decorreu um intervalo 'de tempo de três
meses e meio a quatro meses. }l,pesar de, aparentemente, este intervalo de tempo parecer
curto, no contexto das investigações efectuadas em re!ação ao R-I. este período é
considerado amplo.
13
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PIAAR-R: Guia do Professor
Para aiém disso. fOI enconrrac::a uma tendênCia consistente da melhoria Gas
classificações aos sujeites submetidos ao programa lexperlmemais), face aos do grupo de
contrclo. soare os quais não existiu qualquer tipo de intervenção. mas que não chegou a
constituir -
uma diferenca~ de médias sianificativa. Os suieitos
~ de comrolo, no' ore-teste "
Considerou-se que a idade ideal para a aplicação deste programa seria a partir dos
12 anos.
14
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o orograma rei ~!accrado com ~x!remo c~idado. tendo em conta a idade dos alunos.
Esta investlgéção decorreu aurame todo Q ano lec:ivo. O prcgrama foi apresentado a
direc:::ão
•••••••• do c:Jléaio e acs cais em Novembro de í 98J.. O ore-teste. realizado com a Iorava
~1F:=20. fOI aciicado no ,"7:eSíT1O :Tlés e em Qeze:r.cro C::Jríieçaram as 25 sessões te
ime:'/enção. ae ritmo de dUêS .Jor semana. tendo terminadc éS aplicações na terceira
semana de iVlarço. Imediatamente a segUIr. foi aplicaco o primeiro pés-teste e. durante o
~ês te Junho o segunao pós-teste. A aciicação do prcgrama dec:Jrreu SGb a
responsabiiidade da lUtora do grupo experimenta i que. para além de ser licenciada em
Jedagogia e professora. tinha sido aiuna do director desta investigação.
Tal como na investigação anterior, a análise dos resultados dos dois pós-testes
permitiu-nos determinar a estabilidade dos resultados obtidos relativamente ao aumento da
reflexividade. A análise das c:assificações escolares. antes e depois da aplicação do
programa. permitiu-nos avaliar a generalização e transferência do aumento da refJexividade
para o rendimento académico.
Os resultados obtidos foram os seguintes: tal c:Jmo se supunha, não apareceu uma
diferença significativa entre as médias. os erros e as latências. dos sujeitos experimentais e
de comrolo, no pré-teste, o que significa que ambos possuíam níveis de R-I semelhantes.
No primeiro pós-teste, encontramos diferenças significativas entre os dois grupos:. os
"Sujeitos experimentais tinham menos erros e utilizavam maiores latências: tinham-se tornado
mais reflexivos, tendo em conta a situação !nicial de equivalência. A consistência dos
reSUltados foi corroborada pelo segundo pós-teste, que só se pôde aplicar aos sujeitos do
grupo experimental. Para tal, foi efectuada uma anáiise intra-grupo, comparando os
resultados dos sujeitos experimentais consigo próprios, antes e..depois da intervencão: estes
alunos que haviam aumentado a sua reflexividade do primeiro pré-teste para o primeiro pós-
teste ao nível de erros e das latêndas, continuavam a mostrar uma me!horia na reflexividade
no segundo pós-teste: os erros diminuíam relativamente ao primeiro pós-teste. e as
latências, embora de forma menos significativa, aumentavam o que implicava que os
sujeitos ganhavam efic:ênC:a. já que ao utilizarem mais tempo, cometiam menos erros.
Durante o ano escolar de 1995/96 (Gargallo, 19S6b) o mesmo programa foi aplicado
ao 2° ano num colégio com caracteristicas semelhantes ao anterior. Foi também realizado
um eSLUdo quasi-experimental. com um grupo experimental e outro de controlo. Os
resultados obtidos foram muito oromissores. verificando-se a consistência dos resultados e o
incremento da reflexividade. d~ acordo com os dados obtidos no segundo pôs-teste, assim
c:Jmo a generalização e transferência: neste caso os sujeitos do grupo experimenta!
obtiveram um aumento significativo nas c!assificações de Línguas e de Matemática face ao
grupo de controlo.
15
PIAAR-R: GUia do Professor
16
."
FIAP-.R-R: Guia do Professor
3. OS PROGRAMAS DE INTERVENÇAO
. -
3.1 TECNICAS DE INTERVENÇAO
Não se trata apenas de levar o sujeito a usar mais tempo na realização da tarefa m~
também se pretende que este obtenha mais rendimento desse maior período de latência.
Há, pois, que o ensinar a anaiisar atentamente os detalhes. apre'Sentando-lhe. de uma forma
c!ara. as estratégias pertinentes a utilizar.
17
PIAAR-R: Guia do Professor
Comolementamos este procedimento com o de Oebus (Oebus. 197ô). Este autor te'le
um eSiJec:alinteresse em ensinar. c:arIficar e fixar os c:::Jmconentes mais esc:::Jndidos ::;a
íesoosta rei1exiva: os c:::Jmponentes ao C:::JmooGamento dos sujeitos reflexivos que não são
vlsive!s iJorque não se manrfestam exteriormente nem se verbaiizam. Oebus pensava cce.
;::::araensinar as estratégIas de r-eflexlvidade. haVia Que as tornar exoiícitas: o professor eu
uma pessoa treinada na reflexividade. deverIa anaiisar cUidadosamente todos cs
pormenores do exercício de emparelhamento utiiizando como respostas adicionais a
verbalização de todos os passos Que dava - tornando assim explícitos e· claros os
c:::Jmponentes encoben:os da estratégia reflexiva - e a realização de marcas ou sinais onde
conviesse.
As reSiJostas adicionais foram desaparecendo gradualmente em experiências posteriores.
em que se chegou a uma melhoria das respostas da criança. que havia assimilado 8S
componentes ocultos da resposta reflexiva. Oebus ensinou o seu procedimento cem
modelagem participativa e OS dados do seu estudo são especialmente reievantes porque
correspondem a uma das poucas investigações que referem efeitos duradouros do treino e
uma certa generalização de estratégias de refJexividade, oito meses depois de se ter
concluído o programa.
Quanto á eficácia desta técnica. assim como à sua base teórica, encontram-se
diversos trabalhos: (Sornas, Servera. Serra e Escudero, 1990: Cow e Ward, 1980: Luria,
1959 e 1961, Meichenbaum, 1981: Meichenbaum e Goodman, 1969 e 1971 e Vigotsky,
1962).
1) Um adulto realiza a tarefa ao mesmo tempo que vai falando para si próprio em voz
alta (modelo cognitivo).
18
P!P-AR-R: Guia do Professor
O aluno sussurra' para SI própriO as insiTuç5es à medida aue realiza a tarefa (auto-
Li \
5') Per último, a c-iança realiza a tarefa e gUia a sua ac:uação mediante um discurso
Interno Inaudíve!. privado ou uma auto-orientaç3o não '1emal (auto-instrução
escondida ).
Este é o formato que utilizamos com os sujeitos mais velhos, no PIAAR-2. No PIAAR-
1, tendo em conta que trabalhámos·com crianças de séte anos, realizámos uma adaptação
do mesmo. Desenhámos uns lápis animados, cada um deles com uma mensagem visual
muito c!ara, que se referiam a seis situações diferentes, em que suprimimos o procedimento
de resolução de problemas. As mensagens que as crianças deviam memorizar e integrar no
seu trabalho, eram as seguintes:
Estes lápis. com os seis passos, feitos em tamanho grande, ficavam sempre visíveis.
Este procedimento foi ensinado de maneira gradual, até ter sido integrado pelos
alunos e de acordo com os passos que se propõem dassicamente: realização da tarefa pelo
modelo - professor ou educador - que falam explicitanda os passos, orientação dos alunos
por pan:e do modelo através da fala, auto-direcção verbal explícita por parte dos próprios
alunos. auto-direcção atenuada e auto-direcção escondida ou auto-verbalização interna. não
audíveL
19
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?I.AAR-R: Guia do Professor
Esta técnica revelou-se muito mais eficaz que outras utilizadas para a melhoria da
reflexividade, conduzindo à estabilidade dos resultados positivos que se mantinham OitO
semanas depois da imervenção e revelavam alguma generalização.
3.1.6 Reforços
suma. é Imoortante reforçar os alunos quer social quer materialmente. devendo ser o
professor ou o educador a estace!ecer o sis,ema de reforços. para o programa. de acordo
cem as suas carac~eris;:icas e com as dos alunos.
Atenção
Discriminação
Tal como se mencionou antes, o PIAAR-R 1 aplica-se ao grupo escolar dos 7 aos i i
anos e o PIAAR-R 2 ao grupo escolar dos 12 anos em diante. ainda que possa ser aplicado
desde os 9 anos.
Tudo isto é aoresentado com clareza no ponto Diário da Acção Educativa. que
apresenta detalhadamente o procedimento a seguir em cada uma das sessões de
intervenção de ambos os programas. com instruções muito precisas para a sua aplicação.
- Dirige a execução da tarefa de acordo com as normas vigentes para cada sessão.
A correcção dos exerci cios pode decorrer sob a responsabilidade dos próprios alunos
no caso do P1AAR-R 2, com excepção das sessões em que se resolvem problemas (2, 13,
24 e 27), cuja correcção cabe ao professor. Cada aluno pode pois, corrigir o seu próprio
exercício ou, se isto for inadequado por se detectarem anomalias, pode-se ·trocar a
correcção dos exercícios entre os alunos. A correcção do PIAAR-R 1 processa-se em função
dos alunos e da dinâmica da classe. Haverá grupos de alunos, muito jovens, que
seguramente serão incapazes de corrigir os exercícios adequadamente, devendo a
correcção ser da responsabilidade do professor. Contudo, estas crianças podem corrigir
22
PI.AAR-R: Guia do Professor
alguns dos exercic:os mais simples. havendo. no entanto. aue aC:Jmpanhar esta correcção
c:e muito perto. Outras c-ianças. mais lJeihas. poderão c::rrigir a maioria dos exercícios. De
eualquer medo. é necessário que o professor reaiiz9 o exercício explicitando os seus
,:Jasscs. referindo cs processos c::gnltivos e jus,ificanco as soiuç5es. já que se de'fe exercer
~ambém aqui a modeiagem da r2:1exividaae.
- Toma nota das faitas de presença (bastando para isso deixar em branco a casa
correspondente à pontuação do sujeito na sessão actual), para o aluno realizar os exercícios
em falta quando rewessar.
PIAAR-R1*
Antes de começar o programa explica-se aos alunos que. durante alguns meses, e duas
'fezes por semana, em sessões de cerca de 20 a 30 minutos, irão realizar uma série de
_.,exercícios, simples e divertidos, muitos deles jogos, que os ajudarão a melhorar a sua
"- ltenção, a realizar melhor os seus trabalhos e a aprender com mais facilidade. Para isso, é
fundamentai conseguir a sua cooperação e compromisso. Também o entusiasmo do
professor pode ajudar a contagiar os alunos. Estabe!ece-se o sistema de reforços que se
considere adequado (podem ser pontos que se troquem por objectos. recompensas gerais
para toda a turma se o rendimento geral for satisfatório, etc. Em todo o caso, é
imprescindível o reforça social para os exercícios feitos correctamente, nas actividades do
dia a dia, elogiando e reconhecendo o esforço e os resultados. Mais do que criticá-los, é
preferível animar estes alunos. dar-ihes pistas e ajudá-los a fazer melhor) e este é
apresentado à turma .
• Antes de iniciar cada sessão do nível 1, é conveniente consultar algumas das sessões similares do Nível 2. já
que uma vez que fala 2° nível que fOI feito em primeiro lugar. as explicações sobre os métodos de aplicação.
desenvolvimento e c::mecção das sessões são mais amplas e detalhadas (Nota do editor).
23
::JIAAR-R: Guia do Professor
SESSAO N° 1
Objectivos:
?otenc:ar 2 :atÊnc:a das íeSiJOstas.
........... a 2tenc20. 2 disGlminacão. a auto-reaulacão -o
.:o
3uto-comrolo oesscai.
Técnicas utilizadas:
Auto-mstruç:Ses. Demora forçada. Modelagem e Reforços.
Instruções:
Apresenta-se a mascote do programa: o nosso amigo "o lápis". Aproveita-se esta
primeira sessão. para introduzir o procedimento autO-instrutivo de Meichenbaum. Ensina-se
os passos a dar para a realização de qualquer tarefa:
Exercício de exemplo:
24
..:.t·-~....~~1;~~·~:-~·_•..
_._~~"' ....
' ~_...,. ~
•• ~ •.-
""0".~.":~..;-".".,""
;~~~~~t:·.-~ L'"
A segUir. os alunos 'Ião realiz3r um exercic:o quase idêntico, sob a orientação verbal
do professor. c:ue :ra ex~lic3ncc ::::sseiS passes a dÚ dirigindo a realiz3çãc do exercicio.
sem dar seiuc:5es
. e :nSiSlInde somente no ':;reC2SSO.C exerc:c;o e entreaue
- aos alunos em
·eihas individuais.
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I
i
@ ,~~ @; (1D @;,~~ LF~
ml~~@;~~[JlJ
! ,
Uma vez que todos os alunos tenham canc-kJído o exercício, o professor passa a
corrigi-lo dando as instruçães em voz alta de acordo com os seis passos mençionados.
Pede aos alunos que revejam o seu trabalho para verem se as respostas estão correctas ou
não. Felicita aqueles que fizeram o e;r:ercício correctamente e incita aqueles que cometeram
algum erro a serem mais cuidadosos da .•:Jróxima vez e a pedirem ajuda se predsarem.
25
PIAAR-R: GUIa do Professor
Objectivos:
Aumentar a :atêr;c:a. a atenção. a jisc:-:mmêc20. o auw-ccmrolo vercai e a êutc-
regulação.
Técnicas:
Auto-inslruç5es. Demora forçada. Mode!agem e Reforças.
Instruções:
Continuamos a trabalhar o processo auto-instrutivo de Meichenbaum. O professor
distribui o exercício a cada criança. com a folha virada para baixo. Antes de começar
recorda os seis passos do amigo "lápis" para realizarem bem as suas ~arefas. assinalandc
cada passo na cartolina presente na sala de aula. A seguir. pede-se aos alunos que virem a
foiha de exercício e que vão actuando de acordo com as intruçães do professor ·'Atenção.?
O que devo fazer?". etc ...~ exigido um tempo minimode 5 minutos para terminar a tarefa.
Aaue!es aue orecisarem de mais tempo farão o exercício depois.
Exercício da sessão nO2: " De quem é o cãozinho 7" - Resposta Correcta
26
P!AAR-R: Guia do Prcfessor
Objectivos:
Pcrenc:ar a !arenc:a. ê ê!encãc. a discriminação. o 2urc-·::Jntroio 'Iemai e a auro-
~eg~laç:ão
Técnicas empregues:
Auto !nSlrucces.
. .
Demora forcada. ivIode!aaem ~ Rerorc:::;s
....• , .
Instruçães:
Entrega-se aos alunos a folha contendo dois conjuntos de pares de letras. Num. é
necessário assinalar o par de le!ras ·'LX" e no outro. o par "PZ". Pede-se aos alunos que.
antes de começarem com o exercic:o. verbaiizem os passos do "lápis". Exige-se um tempo
mínimo de 10 minutos para cada pane do exercicio. Uma vez que os passos tenham sido
'"qxplicitados pe!a turma. solicita-se aos alunos que realiz~m a tarefa enquanto verbalizam os
'-'tlassos em voz. alta.
Rodeia
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Exercício
PF
CV
PC
PL
SP
OK RT
PD
XF
PO
KL da
LK sessão nO3: "Com tantas letras, fico confuso"
Quando todos os alunos tiverem terminado. o professor irá corrigir o exercício com o
retroprojec~or e verbalizará os passos convenientes. Ao terminar utilizará o r~forço social.
elogiando os alunos que acenaram e encorajando aqueles que cometeram erros.
27
; .; ,; '..,: ~,'
Objectivos:
Inc:-ementar a .ia1:enc::a.a
-
are:lcac.
-.'
=: ::sC::-lfTilnaç3c.
-
a 2:la'j" Ise ae riue!alhes. :J aUIQ-
::::;ntrolo I/ersal e a auto-regulaçãc.·
Técnicas empregues:
Demora forçada. ~uw-instruç:Ses. 1'vlodelageme Reforços.
Instruções:
O professor realiza c exercic!o que serve de exemolo para os alunos. Trata-se ae
ide:ltificar a figura ou figuras que são iguais ao modeio. Fá-lo verbalizando os passos do
orocedimento auto-instrutivo que se tem trabalhado. O aiuno pode cometer erros ao realizar
a tarefa mas deve rec:ificá-Ios na altura de rever o trabalho. Pede-se aos alunos que vão
:::zendo em voz alta os passos aprendidos de acordo com as instruç:Ses do "lápis". Neste
exercício. existem duas figuras iguais ao modelo e exige-se o tempo mínimo de 1 O minutc~
para a sua realização.
28
FIAAR-R: GUIa co Prcfesscr
- .!
29
.::JIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Aumentar a Jatênc;a. 2 ate~ção. 3 discnmlnação. 3 anaiise dos detalhes. o 3Uto-
:8ntroic e a auto-íegulação.
Técnicas empregues:
Demora forcada. Mode!aaem.
.. --
Auto-instrucões
\ ~ e Rercrc8s
~ .
Instruções:
Na folha de exercícIo entregue aos alunos surgem dois desenhes. um em cima e
outro em baixo. com seis diferenças entre ambos. Deve-se assinalar. no desenho de baixo.
2S seis diferenças. Pede-se aos alunos que sigam os seis passos do procedimento auto-
instrutivo mentalmente, "com a cabeça". ja sem utilizar as palavras. Estes podem socorrer-se
da cartolina presente na sala. Exige-se uma demora temporal de 10 minutos antes da
conclusão do exercício e insiste-se na revisão da tarefa.
30
PI.AAR-R: Guia do Professor
:vlulIO bem. agora :=scolhemos a íIle!hor solução Ql.jai é acuela que melhor soluc:ona o
:Jrcoiema? Oual ,em íIle!hores c:Jnseauênc:as? Neste caso. é a terceira: pedir descuipa.
::izemos bem Somos bons nlSlO.
Decols. se te aC:Jntecer o mesmo Que aconteceu aos dOiS amigos da história. tens aue
aec:dir quando vais oedir aescuioa e como o farás. Se tudo correu bem. já está. Se a
solução não resultou. orocuramos outras.
João e a Maria estão a brincar com a consola de jogos do irmão mais velho. Os
dois queriam ganhar e acabaram por se empurrar um ao outro. A consola de jogos-
caiu no chão e já não funciona. O que vão fazer agora?
S o Iu çã o n01) .
S o Iu çã o n03) .
50 Iu ção n01) .
• Boas consequências:
• Más consequências:
S o lu çã o n02) .
• Boas consequências:
• Más consequências:
S o I u çã o n03) .
• Boas consequências:
• Más.consequências:
4°) Agora escolho a solução que penso ser a melhor. Fizemos bem. UAU! Somos bons
nisto.
Neste caso o exercício ê dirigido pelo professor relativamente aos passos a dar.
Pode-se solicitar aos alunos que dêem as suas soluções e ver se são aceites ou não. Em
ambos os casos pede-se que digam quais são as boas e más consequências que
encontraram e, em conjunto, reflecte-se sobre isso. Dão-se esclarecimentos e explicações
se necessário. Ao finalizar. o professor reforça os alunos (reforço social) ..
32
ú.-.~~....,.
: ."'~~-""'-"i.
PIAAR-R: GUIa do Profess
Técnicas empregues:
Demora forçada. Modelagem. Auro-instruções. Kesoiução de problemas e Reforços.
Instruçães:
Entrega-se a folha do exercício aos aiunos. Exige-se um tempo mínimo de 10 minurc
para este exercício. Tal como na sessão anterior. o professor dirige a realização do exercic:
explicando os passos a dar.
Pedro já há alguns dias que não faz os trabalhos de casa. Hoje, o professe
ficou muito aborrecido e pô-lo de castigo. Para além disso, escreveu uma nota par
casa, que os pais devem assinar. O Pedra está muito preocupado. Tem um problemé
O que pode fazer para o resolver?
q
1°) Leio lentamente a história para ver qual é o problema.
2°) Faço um plano. O que é que o Pedro pode fazer para resolver o problema? Escolho pe!
q menos três soluções e escrevo-as.
I 5 o Iu çã o n01)
50 Iu çã o n02) ..................................................................•.....•..................•.•.... ,
5 o Iu çã o n03) ...............•..........................................................................•.............•...•...............
.
.
,
11 3°) Tomo nota. depois de cada solução, das boas e más consequêncías de que me vo
lembrando.
50 Iuçã o n01)...............•........................................................•.•.................................................
- •
•
Boas consequências:
Más consequências:
5 o Iu çã o n02) ....................................................................................................•........................
11 • Boas consequências:
I
• Más consequências:
S o Iu çã o n03) .....................................................................•...•............ ~................•.....................
I
• Boas consequências:
• Más consequências:
I
4°) Agora escolho a solução que penso ser a melhor. Fizemos bem. UAU! Somos bons nist
Uma vez que todos os alunos tenham terminado, ped,e-se como no exe~cício. anterio
que estes dêem as suas soluções e analisam-se brevemente parà ver se são boas ou má~
Em ambos os casos, pede-se aos alunos que digam quais foram as boas e má
consequências das suas "soluções, para ver se o procedimento se vai interiorizando. (
11 professor dará os esclarecimentos e explicações que forem necessários. A seguir, dá-s
3
P!AA.R-R: Guia do Professor
SESSAO N°S
Objectivos:
O"tlO'nci-r
' ...I~. '"'S '"'r"r::>r'j""""-ntcs
C1 .~ u '-~~_ " ':::'. -o-I""'-dos
.::::':::'_CiO - --C::-I"C'='O
.::::' :::'~vu o --ic
U'- nrooiemas
~ .1, Incremer.tar a
iatência. a ateAção, c 3urc-ccmrcic -= a 2utc-regulaçãc
Técnicas empregues:
Demora forçada. 1'J100eiage:.1,;'.uto-,nstn.:ç5es. ~esclução de probiemas e Reforç::JS.
Instruções:
~ntreça-se a todos os alunos a folha do exercic:o. Exige-se. no mínimo. 10 minutos
de dedicação ao problema. O professOí dirige. tal como na sessão anterior, a realização do
exercício explicando os D2sses a dar.
So Iucã
- o n01)..........................................................................•..................................................
.
• Boas consequências:
• Més consequências:
S o I uçã o n02) .
• Boas consequências:
• Más consequências:
So Iuçã o n03) .
• Boas consequências:
• Más consequências:
34
_ .. I
'J~#..1i-~ ~~.
Objectivos:
Inc:-eme:Hêr 3 atenc2c. a::::iSGirT.Jn2Çãca de:.icra ~=:.iCCr2i. o 2uto-controlo e a auto-
regulaç20.
Técnicas empregues:
Demora temporal. Nlodeiagem, Auto-instruç6es e Reforços
Instruções:
Entrega-se aos alunos a folha comendo dois pecuenos textos quase idênticos. Nas
instruç5es. explica-se que o texto de baixo tem diferenças em re!ação ao de cima. mas sem
__
,dizer em quamas paiavras (são 10). As palavras diferentes devem ser assinaladas. no texto
e baixo. com um circuio. Exige-se. no mínimo. 10 minulOS para completar o exercic:o.
Pede-se aos alunos que utilizem os procedimentos do nosso amigo "Iápis" para realizarem o
exercício
Rodeia com um circulo. todas as diferenças que o texto de baixo tem, em relação ao
de cima. Não te esqueças de nenhuma diferença.
Júlia beijou com carinho o David. Eie estava a sonhar'perto da janela. Tdcou uma
campainha. Estava na hora da merenda. Depois iam dar um passeio. É o momento mais
divertido do dia. Iam encontrar-se com os seus primos.
,
"
CJ}!§§J.Eii!J com carinho om~ Ele estava a{~or1ã9perto da)anela. ~uma
~mp~inna. ~s[ava na hora da §'enrett5 O~DoisC® dar um passeio. E o momento~
...•
/verrrdo do d/a,{![)encof1trar-se com os seus.J!!:!::)
Uma vez que todos os alunos tenham terminado, corrige-se o exercicio. O professor
'1erbaliza todos os passos necessários para a sua resolução. cometendo omissões, revendo
várias vezes. etc. Uma vez. terminada a correcção. reforça-se os alunos (reforço social).
35
PIAAR-R: Guia do Professor
Téc:1icas empregues:
~
Demora rorcada. Mode!aaem. Auto-instruc:Ses. Resolucão de ,oroblemas e Reforcos .
Instruções:
O procedimento desta sessão é idêntico ao das anteriores (6. 7 e 8). Entrega-se 2
cada aluno a rolha do proolema em questão, com os ;Jassos a dar para o resolver. Neste
caso, são os alunos que o devem resolver de forma autónoma.
David encontrou no pátio da escola uma bonita colecção de cromos. Não disse
nada a ninguém e ficou com eles mas, na sala de aulas, a Maria vê-os no seu bolso e
verifica que são os cromos da sua amiga Patricia. Diz à professora. O David tem um
problema. O que pode fazer?
5o Iu çã o n°1) ~ .
501 u çã o n02) .
• Más consequências:
(' , 5 o Iu çã o n02) .
• Boas consequências:
• Más consequências:
5 oIu çã o n°3) .
• Boas consequências:
• Más consequências:
36
P!AAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
ivle!horar a 2re:lç3c. a :Isc:-Imlnação e 3 anaiise COS je~aihes. a iaréncia. o autc-
C:Jntrolo e a auw-,eguiaç30.
Técnicas empregues:
Demora ~orçada. ,l\uw-instruç:Ses. i\t1cde!ageme Refcrç8s.
Instruçães:
Entrega-se a cada criança uma foiha cem o desenho modeio e seis copias quase
idênticas. Destas. só uma é exactamente igual ao modeio, apesar dos alunos não o
saberem. É-lhes dito que têm de procurar os desenhos iguais. utiiizando o método do "lápis".
O exercido exige no mínimo 10 minuws.
'-- E.xercício da sessão nO 11. ;'Um bom detective soluciona o caso". SoluçãoG
localização dos erros.
·..x
Uma vez concluído o exerCIClO, o professor corrige verbalizando os passos
convenientes e reforça socialmente os alunos. Continua a incentivar-se a generalização do
procedimento.
37
"'4..';f~'~~!'"
,=>IAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenc:ar::: ate:1C30. a disc:-imlnação figuí"a-='undo.a !atênc:a, o auto-controio e a auLO-
í"eguiação.
Técnicas empregues:
Demora forçada. fvlcdelagem. Auto-instruç5es e Rerorç8s.
Instruções:
Entrega-se. a cada aluno, uma folha com vários desenhos misturados, devendo estes
descobrir auantos desenhos existem de cada categoria (apesar de serem de tamanho
diferente). A crianca deverá escrever esse número ao lado de cada desenho. Insiste-se na
Jtiiização do método auto-instrucíonal. O temoo mínimo exigido é de 10 minutos.
n
/JI
Y3
93
Uma vez terminado o exercício por todos os alunos, o professor corrigirá o mesmo
verbalizando o procedimento auto-instrutivo e reforçará socialmente os alunos. Pede-se aos
alunos que dêem exemplos de situações em que, fora das sessões, tenham utilizado as
auto-instruções (generalização). Esses exemplos, e outros que eventualmente se
acrescente, são comentados.
38
.~
Objectivos:
Inc:-emer;tar a atenção. a disc:-Iminação. a demora temporal e o autc-l.:ontrolo '/e!i:Jêi.
Técnicas empregues:
Demora tempcrai. iVlode!agem. ,A,uro-instruç:5ese Rerorç:Js.
Instruções:
Entrega-se. a cada aluno. uma folha na qual se encontra o desenho modelo (uma
macieira com frutas) assim c:Jmo as cópias deste. Nestas, surgem maçãs em número
diferente e colocadas em locais distintos Os alunos devem. então. assinalar todas as árvores
(as árvores iguais são três) que tenham o mesmo número de maçãs e na mesma posição.
Incita-se os alunos a utilizarem a auto-instrução.
Exercício da sessão nO13. "As laranjas do meu pomar". - Soluções e localização dos
erros
39
SESSÃO N°14. "Que embrulhada"
Objectivos:
Aumentar a atenção. a dlsc:-Iminação. a latência e o auto-controio
Técnicas empregues:
Demora forçada. iv1odelagem. AutG-inslruçóes e Reforços.
Instruçães:
.Do.. reaíização deste exercic:o é idêntica a da sessão nO 12. O sistema de correcção é
também semelhante.
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PlpAR-R: Guia do Professor
Objectivos: .
InGememar a arencão. a :alênc:a. c autc-c~mrolo e melhorar a caoac:dade c:e
resolução cos problemas.
Técnicas empregues:
Demora forçaoa. ,Q..uto-insrruç:5es.Modelagem. Reforç:Js e Resolução de problemas.
Instruções:
A realização deste exerc:c:o, o tempo de realização e o sistema de correcção são
idêntic:Js aos outros exercícios de resolução de problemas (sessões 6, 7, 8 e 9).
o exercício tem que ser resolvido de forma autónoma pelas crianças. Na correcção,
irá insistir-se nos procedimento necessários para chegar à solução. Analisam-se as soluções
dos alunos. Mais uma vez, incentiva-se a generalização e solicitam-se exemplos da
utilização do procedimento de resolução de problemas no dia a dia.
41
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Meihorar 3 atençéc. a Gis':~jr7llnêçãe. a !êrênC:ê. a Gemerê remporêl. o auto-cor.J:rolo
verbal e a auto-regulação.
Técnicas empregues:
Demora forçaGa. Mode!agem. Autc-inslruç5es e Rercrç:::Js.
Instruções:
O exercicio, apresentado em folhas individuaIs. conSla de seis desenhos auase
idênticos ao modelo. Os outros desenhos apresentam pequenas diferenças que devem ser
assinaiadas. A demora temporal minima exigida é de 10 minutos. Pede-se que utilizem os
procedimentos do amigo ·'Iápis·'.
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Uma vez concluído o exercício por todos os alunos, o professor corrige-o modelando
as estratégias reflexivas através de auto-instruçães verbais. Reforça socialmente as alunos
e incita à generalização dos procedimentos.
42
......
'.
Objectivos:
Fotenc:ar a atenção. a disc;-Imtnação. a :arenc:a. o auto-controio verbal e a auto-
;-egulação.
Técnicas empregues:
Demora forçada. Modelagem. Auto-instruç:5es e Reforços.
Instruçães:
Na folha que se apresenta aos alunos surgem "bolos incompletos' que devem ser
completados com alguns elementos que surgem em baixo. Exige-se, no mínimo. 10 minutos
para a reaiização do exercício.
,,-.-.,
Exercício da sessão n017 "O bolo de Domingo". Soluções
43
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Incrememar a ate:1ção. a disc;-iminação. a demora temperal. o auto-controio através
c:as auto-verbalizaç:Ses internas e a 3uto-regulação.
Técnicas empregues:
Demora forçada. Modelagem. Auto-instruções e Reforços.
Instruções:
O exercício apresenta dois desenhos entre os quais existem 6 diferenças Que as
crianças devem encontrar. No mínimo. devem demorar 10 minutos. Insiste-se na revisão do
trabalho até o professor o dar como conciuído.
44
S=SSAO N°19. "O pote dos caramelcs"
Obje-::tivas:
.~U;T;e!õt2ra atenção. a anaiise GOS detalhes. a :aténc:a e o 2u!Q-c:Jri!roio.
I ecnlcas emoregues:
:Jc"""o~-
-./_.11 IC I:or--""-
~~\.JQ •• ~1\ uto - ins"rucõe' _ 0 ...._.11 -=- :-'\::::.
l .." _. I'vlod-"'f-ac""" - -'o._"s ',::,_ .
Instruções:
oi:...execução e a dinâmica de funcionamemo deste exercicio são idênticas às 82
sessão nO í 3.
::xercicio da sessão n° 19 "O pote dos caramelos". - Soluções e localização dos erros.
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Objeç-::jvc~:
Técnica~ em:Jregues:
:Iemcra TCr:2G3. tv1C:Je!20enJ. ,':::'.u~C:-inSl;~c5es-= r\=T:r':2S.
Instruci5es:
,\ -xcr" 'r'ão 0-5'0
f""\ ':;;;_ -x-rciclo
:= l~ :=.:=
~~ •.•• ,:" - s-mc'ham-
:= e:,~, I ;.. C-c: <::-"'5'='0
:= c: _:=_ c: núm<=>ro
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'< p<=>io'
~ que Se:-
recomenca 2 ienura da sessão.
=ntrega-se aos alunes uma roina com grL!pos de :erras. Os aiL!nos devem assinaiar
-,
com Ul7l c:rc~io, no ,onmeiro crupo. o Dar
. de consoanres'fvíF" -
e no secundo -,'.
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Objectivos:
j\tle!hcra :; 2(e!lç~c. :r.ce:.;efira a ':e:::cra le:r:ccr2i. o aLHC--:~:JnrrcicI/er::al e a
r::acaÓ:ace ::e resciL:ç~C c:e .:rccierr.as
I eC:1lcas empregues:
Demora ~crç3da. ivlode!agem. i~U(c-;ns~í!Jç:5es.~efcrçc:s e ResGiução ce prciJiemas.
Instruçães: •
A exec:..:çao deste exer(!c:o é seme!héinte à ccs cutros exerc:CjOS de resoluç20 de
probiemas. Com o fim ce potenc:ar a generalização co procedirr.emo. pede-se c;ue sejam as
c:-ianças a C:Jloca probiemas aue já lhes tenham surçico ;l2 sua vlca. Desles. esccihe-se
um para soiucionar.
• 80as consequências:
• Más consequênc:as:
S o iu c:::- o -
na')) . .
• 80as cc:nsequênc:as:
• Más consequências:
S O I u çã O n03) : : .
• Boas conseauênc:as:
• Más ccnsequênc:as:
Objectivcs:
!n::-eme:lla, ê 2ter;cSQ. 2 c:acac:cace ae ênéiise ae delêlhes. ê disGiminacsc. ê
Técnic2s empregues:
0emora forçaca. ivlcde!agem. Auto-inslruc5es e Keforços.
Instruções:
A execuçãc e a dinâmica de tíabalho deste exercício S20 idênticas às da sessão na 9.
Os tex10S (que apresentam 11 diferenças) apresentam-se a seguir.
Rodeia com um circulo. tcdas as diferenças que o texto de baixo tem, em relação ao ce
cima. Não te esqueças de nenhuma diferença.
o André chegou tarde a casa. Os seus pais já tinham jantado. Ralharam-lhe por
se ter atrasado e o castigo foi ficar sem comer a sobremesa. O seu avô fê-lo pr0'!1eter
que não o faria mais e que seria obediente. O André decidiu que, quando saísse da
escola, iria directamente para casa para evitar problemas.
o AndréCihe~ tarde
por se ter atras~.o
a::...su~
casa. Os seus pais já (tínha7itvantado. Ralharam-lhe
castigo foi ficar sem comer a?Jijlté1')(~laV~ fê-I? prometer
Que não o fariá~ e que seria obediente. O André decidiu que, quando saísse(ãÕ)
~ iria directamente para casa para evitarVirovlemaD
48
SESSAO N° 23. "As margaridas enganadoras"
Objectivos:
?::Jter:c:cr a arenç2c. a ':ls':~lmlnacão -= a an~lise c:e :!e[2!r.es. ::: cemcra :e:r:çcrêl. o
autc-·:cntroio '/erbêi e a autc-íegulaç20
Téc:1ícas empregues:
Oemorê forçaaa. Mcce!agem. Auro-instruç:Ses e Reforços.
Instruções:
Neste exercicio apreser,ta-se o desenho de uma margêrida e Ij~flas COPlêSaUêse
exactês da mesma. Oestês c8oias. algumas são iguais êO mode!o e outras diferentes. ?os
GiênçaS de'/em encontrar e assinalar todas 2S flores iguais (três) ao mode!o. O tempo
mínimo exigido é de 10 minutos. Incita-se 8S alunos a usarem os procedimentos do ·'Iápis'.
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A ccrrecç30 é feita r.o ,liesmo sentido aas :::essões ameriores. cem o ::roiessor a
'-/erbaiiz:::r as autc-instruç:Ses ::ara o íe~clver. Ui!i:::::-se c íerCíço soci:::i e inc2miv2-3ê :::
-;eneraiiz:::ção do proc2dir.1er:"íc.
2::3SAO N° 24. ".As borboletas escondidas~'
Objectivcs:
IIr.~_-,",",o~·-r - C.l=:I":"''':::_.
'_I:::;il_· •. ~c:. c -.-,..,--"(""\ c::- dis-"mm---"c
. v.1 1C1~Q '" - -r-'-/i<::-,"",,,<::
__ ::::: c:.le: ._::= '-" _ c-·-Iho<::
':::~c: _ - ri.::.mo--
_ I ia
::::.....• .em
l .....__'
.1 ~Olal
S C al!t~,-C:::[j:í~IC.
Técnic2s empregues:
Demora forçada. i'v1edeiagem..A.uto-instruç5es e Reforças.
Instruções:
.A. dinâmica de apresentação e correcção é a mesma da sessão anterior assim come
a demora temporal exigida. Apresenta-se um desenho onde se enC~ntíam escondidas :5
borboletas C;ue 2S crianças devem encontrar.
50
FI?). R-R: GUia do Frofessor
Objectivos:
InGe:r.entar ::: :::e:T1ora:e:ilccral a 3re~ç2o. ::: ::acac:dace .-:e anaiise ce de~aihes e (}
auto-conrrcio.
Téc:1icas empregues:
Demora forç3da ..~,U!c-'ns'íuç:Ses. :vlcdeiagem e Reforços.
Instruções:
Neste exercic:o. 'lamas uriiizar os procedimemos das auto-;nstruções que lemes
'lindo a trabalhar para porenciar a arenção. Vamos escclher uma tarefa do dia, de quaiqu~f
área do c::Jnhecimemo, e '1amos realizá-ia de aC:Jrdo com o dito procedimento. A correcção
será feita c:Jmo nas sessces anteriores. A demora temporal eXigida de'lerá ser adequada à
. '-" dific:Jldade da tarefa .
.si
-
..=:Ji2 c: -..-I:-C'ieS3C~
.
Exercícios sugeridos
Problema:
"Imaginem, que vocês são três irmãos. Tu és o filho mais novo. O teu pai
comprou uma consola de jogos como prenda de anos para o filho mais velho.
Os outros dois irmãos (isto é, tu que és o mais novo e o teu irmão do meio)
pediram, por favor, ao vosso irmão mais velho, para vos deixar jogar também.
Eíe deixa-vos jogar e vai estudar para o quarto ao lado. Mas o teu irmão do meio
monopoiiza o jogo o tempo todo. Tu que és o irmão mais novo também queres
jogar e, mesmo pedindo, não consegues que ele te deixe jogar. O que farias
para que o teu irmão do meio te deixasse jogar também?"
2 - Parti-lo.
Consequência positiva: Nenhuma, a não ser irritar o teu irmão do meio.
Consequência negativa: Ficam os dois sem jogar e levam uma repreensão dos
vossos paIs.
52
• )'o _ •
I<ói:~\~~~~.~"'j#~_,~
." ••.~~.~:-::O~":"'.~-i-'._.- - " ....•. ::,
P'2rame estas três soiuç~es e resoec::ivas cJnsec:ue!"1c:as.a c:anç2 .:Jcce escoiher a soiução
que julga ser a mais adecuada para resoiver o probiema.
Os pais podem também colocar outros píObiemas que eXIJam pensar. proc:..Jrar
soluções e estudar as suas consequênc:as.
ti! Perante uma folha, desenho ou fotografia pede pedir-se que. durante algum tempo. olhe
para lá com muita atenção e repare nos detalhes. A seguir pede-se à criança que a ,descreva
referindo tudo o que estava presente. Se ela se esquecer de algo, pergunta-se-Ihe
directamente por esse detaihe.
tJ Face a uma história lida pe!a criança. ou contada pelos pais. podem ser fe!tes vários'
exerclc:os:
-
........ ::J
~f=-'! Na "'c::~~i-
__ v...J o. v"""rl"'f"'c::~~r
~ ::;:;u
-..J V-I
C1 IC-=-_. d'"
:--cr ""'Od;::>IO
_ III _. r",ij-XIVO'
,_. '=' . c::: I Q""s'n-~
v_o "'''moI a~·'
_ •• I C21 \..IV -
\....dJcm --
c:.::;:;
....
oesscas reTleXIVaS Dara cue aprer."Gam com ele. , O s ;Ja!s .... ~am:Jem poaem iazer - o mesmo.
rea!izando as '[areias com calma sem impuJsividaae e diz=ndo-Ihes coisas do génera: "O
t:-abaiho faz-se c:Jm caima e bem feito. devagar, pensana:J nas coisas e procurando não
er:-ar. Ao acabar os tí2Dalhos de casa. devemos revÊ-Ias. erc.·'
Os pais podem também colaborar no ensino deste procedimento, para que este seja
memorizado e utilizado perante as tarefas, especialmente perante algum problema.
J:I Pode tapar-se os olhos à criança com um pano e perguntar-se-Ihe que ruídos ouve e
donde vêm.
E;j Pode pedir-se-Ihe que feche os olhos e que cheire diferentes aromas, para identificar
donde vêm.
iL.!J O mesmo se pode fazer com diferentes sons pedindo que os identifique.
i.iI
-I!!I
Deve re1er-se o que a criança escreve, as suas redacções. os exercícios já feitos e
revistos, já que nesta idade não o fazem por iniciativa própria. Os pais podem colaborar
ensinando-lhe a rever os seus trabalhos.
54
I
?!AAR-K 2
::X::::1':2-S2 2CS 2icr:os ::U2 :rão '221iz2r C~ê Se::2 -:e 2xerc:::::s. aUêse semors ices
:iV2::j2cs.:ue im::tiC2rãc o mínimo C1eesforço e atenção ~êS cue ·:JSajudarão ê mei'h;,::
2S SüêS :2cêc:caces ae atenção 2 refiexiviGaoe ::;'emcomo ': seu ~2ndimemo. Estas sessõe:
;,ãc:ecorrer:uraj;Ie 3 meses. à razão de 3 sessões semar.ais. com cerca de 20 mlnUtc~
caGa uma. ::xDõe-se lambem :::;sIstema de recompensas Que irá vigorar durame as 3C
sessões co ?rog:-ar;;a. =ste programa deverá ser deterr.:ir.ado peio professor ou agem:
educativc. Quandc se eiaborou este programa. atribuímos 1 Donto a cada sessão sem erro~
e {orar;; estabeiec!cas as seguimes recompensas: uma bola de futebol ou de basaue!ebc
caí::: Quem obtivesse 30 pomos: iivres juvenIs. entre os 27 e os 29 pontos: livros de 8anoé
Desennada dos 25 aos 26 pomos. e doces e guloseimas para todos c:ue ultrapassassem o~
22 ;:;omcs no final do progíama. A.oresentou-se também a técnica do custo da resoosta. ma~
Ir·:':
• - f
esta ;)20 c:,egou a ser utiiizada. pois nenhum aiuno obteve erres em 4 sessões sucessivas.
Uma vez 2oresentado o progíama. e esclarecidas as dúvidas dos alunos. dar-se-á início ac
::Jrograma propriamente dito cam 3 sessão número '1.
I ::,:
~=S--AO
~ _ ~ NOA I. "1'\=N-Fl
...J _. .....
A""'ÃO
I • l.... Y n=
w _ .p'" AV-~'~"
M •.... KI"'"\ ~
Objectivos:
", ''''''''O~M~
,-,1...,.:1; '"' ''''moo
1_. Ilo.. V l_o, U_ I--':'n~;-.:: '" o adiamento --C1
";0 ICle::: , c::_~ .:J •. c:. ""o·onc;-r
a •...•
~-::>~-cic-d
!_-<:""O~M'
_L."O '
c: e uE~ l_ .• O
(J!s:;~Ir,-:::ia:;:ãce ce alenção. inlc:ar os S;JJeilcs no :Ilétcdc oe aorenc;::agem aUIG-
insi:ruc:::Jital. aUlO-regulaçãc GO ccmpor;:amenrc e aUlCCCnIrCICverbaL segu:ldc c
mcae!o ae Meicnenbaum.
Técnicé:s emoregues:
ivlode:aaem DarticÍ[:;ativa, Demora forcada. Aorendizaaem
_ •• ~. _
auto-instrucional, Reforces
J
e CuSta da resposla.
Inst:-uçães:
O professor distribui a cada aluno a rolha correspondente ao primeiro exercI CIO.
Perante o exemplo explica que, por baixo da palavra sublinhada (modelo), sur(}em , -
uma série de palavras que parecem iguais à de cima. Contudo, apenas uma é
exac,amente igual à palavra destacada. O que se pretende é que eles descubram
qual é a palavra igual, podendo, para o efeito, dispor 'de todo o tempo de que
precisarem (reforçar este aspecto). A tarefa deve ser feita sem pressas.
4 - "Parece que está bem feito. Penso que esta 'é a palavra que estava à procura
porque é exactamente igual à palavra modelo sublinhada. Pelo menos parece-me que
sim. De qualquer das formas, vou verificar as palavras restantes para ver se me
enganei, e para ter a certeza vejo todas as palavras de novo, uma a uma. Assim se
me enganei. posso corrigir o meu erro e procurar a palavra certa." (Não se
desconcentrar da tarefa e corrigir, se necessário, os erros).
5ô
t:~(~~~~&~:~.
o professor de'le felic:tar-se a si próprio (Auto-,eforço), peia boa forma como reaiizcu
o exerc:c:o. reiembrando os passos cue ce!J para a sua resoiuç20 paS3ando a
reaiização GO mesmo. por pêrte dos alur.os.
O prefesser diriçe a realiz3ç20 do exercic:o com ê pê!avrê número 1, verbaJizando de
novo os passos dêdos e inc:tênao os alunos a êuto-oriemêrem-se a eles proories nêS
3 GêlêVras seguintes (a ,'l.a 2. 3 e .1). Pede-1hes aue rcceiem com um c:rc:Jle as
palavras que julgam ser igUêis ao modeio. mas sem dizerem em voz aita cUêis são.
até que se faça a correcç20 do exercic:o.
Quando todos os aiunes tiverem conduido a palavra modelo, passa-se à seguinte. até
chegar ao final do exerc:c:e. Antes do professor dar indicação para tal, n20 Sê deve
passar à paiavrê seguinte. O professor deve. ent20, CíOnometrêr os 4 minuIOs de
latência e esperar que os alunos utilizem esse temoo para a análise dêS palêvrês.
Conc!uida a prova. esta deve ser corrigida. O professor dá as soluções c:;rrec:as,
/ apresentadas na página seguinte. verbaiizando os passos necessários para chegar a
cada uma deias. Cada aluno deve corrigir a sua própria prova (contuao. se ocorrer
alguma bateta. os alunos trocarão os exercicios cem os colegas, procedendc-se só
então à correcç2c).
57
Soluções ca Sessão N°1
EXEMPLO
.:..RCHIr~c.TU:::MPER.A.DOR
,.
i ..:.- f' _& _,..J
I l ••• \-,,'
\,_~ , .••...•
I . I r-_. \.; I. v -_,\.•.•...:;.
1 I,
.• :.../>....-' 11...:.1
..; R IC-i ?RO·íOEM PER..-\ DOR.
NICENOCONSTA TINOPOLlTANO
NICENOCONSTANTINOPLLlT ANO NIKENOCONSTANTINOPOLITANO
NICHENOCONSTANTINOP:"'IT ANO N JCENOCON STANTINOPOLITONO
ALHAJOMEZORRAZYGHSTA~
ALHAJOMEZORA.lYGHSTA1' ALHOJOMEZORRAZYGHSTAN
ALHAZOMERRAZYGHSTAN
58
Obje::1:ivos:
:íC~=:-::S~:=~ :: ísfi9x:vlcacs
-=-
.. .
:s se~s crcs ~ ::;n::-2S. 2;-;tec::canco 25 SU2S :0nsequenC:2S ,-Jlenc:ar
aí:31!Sar
-
::!~av~s c:= :Gr;;:L.:iaS30 C9 soluc:5ss hlOotenc2s CJif9re:'!9s
- .
I eCi1ICaS emoregues:
Modelagem :::articioanva. Demora forçada no r.i:
(Pian Training), para o aumento da
reflexivicade :ia resolu:;:20 de problemas aue imciicuem o es~aoejeclmento ae várias
alternativas e a consecuente anáiise aos seus pres e contras. antec:cando as
ccnsecuênc:as ;Jositivas e negativas Gas mesmas. Reforços e Custo ca Res;:::osta.
instruçães:
Ames de ~aí inicio ao exercício. o professer devera resoiver o exemplo, referindo Que
irá prcmor um probiema. ao Qual sera necessário dar pejo menos 3 soluç5es. =:11
seguida. deverão escrever-se e analisar-se as consequênc:as positivas e negativas
dessas mesmas soluções. Uma vez analisadas as 3 ou mais hipóteses, devera
escolher-se aquela que se considera como 2 mais adeauada para a resolução do
. problema com o mínimo de prejuízo pessoal, tendo por base as conséquênc:as
positivas e negativas previstas para cada hipótese (por esc;ito).
Exemplo:
"Imaginem, que vocês são três irmãos. Tu és o filho mais novo. O teu pai
comprou uma consola de jogos como prenda "de anos para o filno mais velho.
Os outros dois irmãos (isto é, tu que és o mais novo e o teu irmão do meioj
pediram, por favor, ao vosso irmão mais velho, para vos deixar jogar também.
Ele deixa-vos jogar e vai estudar para o quarto ao lado. Mas o teu irmão do meio
monopoliza o jogo o tempo todo. Tu que és o irmão mais novo também queres
jogar e, mesmo pedindo, não consegues que ele te deixe jogar. O que farias
para que o teu irmão do meio te deixasse jogar também?"
2 - Parti-lo.
Consequência positiva: Nenhuma. a não ser irritar o teu irmão do meio.
Consequência negativa: Ficam os dois sem jogar e levam uma repreensão dos
jj vossos pais.
A folha da sessão número dois será então distribuída e ler-se-á em voz alta, enquanto
os alunos seguem em silêncio. Esta leitura deve ser feita na integra, indusivameme o
último parágrafo.
Na folha de acompanhamento. deve tomar-se nota dos acertos, pontos, erros e faltas
de presença.
.,~
'.JU
I
I S=SSA,:) N.o 3.•. ?A!....AV~AS OCUL iAS".
I
I
O:-jec::ivcs:
.":;'.ume:'~ê;c :e:T1OCCJe:at~nc;a anter!OT a res:::;:J:3~a.
incememar ê cacac:cace ;:
disc:-Ir.llnacãc e anáiise de GeIaihes. melhorar a atenção. e Ir.smuir um Domínio :Jrogressiv
I
_.
Técnicas ~mpregues:
Mode!agem
:-<eTOrçcs.
;:anic:pativa. Demora forçada. /~.prendizagem auto-instrucionai
Ins~iuções:
Nes'la altura. deverá ser relembrado o programa de reforço e o sistema de pontuaçãc
I
,
Letras". Para que os alunos não se distraiam, não roi incluída quaiquer' referénc:,
acerca do tipo de palavras que devem procurar, para assim obter a atenção deste~
relativamente ao processo de aprendizagem auto-instrucional de Meichenbaum. C
I o
"O que tenho que fazer?"
I Vou procurá-los um a um e vou fazendo uma .marca à volta deles. Bom, estou a fazel
bem.
I !::stá bem feito. Se me enganar, posso corrigir, porque não tenho pressa. Vou procura!
os nomes até os achar todos".
I Uma vez terminado o exercício, este deve ser corrigido em voz alta (cada aluno faz c
seu, ou pode trocar com os colegas: a correcção pode ainda ser feita de qualque!
61
•
PIM.R-R: Guia do Professor
Soluções da Sessão N° 3
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02
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:Ji ':'.:"'F-R: Guia ao
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I Obiec!ivos:
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CJiSCi:minatlV2;:; , analise
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ae . Ih es. ~
I I eC:1IC2S emoregues:
I IV'IOccl~C!-m
r, ~~""'!~;c~~jv-
_ c: __=.11 •....
c::ll vo "c:t C. [\~"""'or~
U':::'; II CI I=or~~d- .\ur-l.:-:::!J
";'C: C:.. -..' ~~ro::>r."';;-~aem
r<eferênc:2. 30 sistema de DOí1!uação. Custo de resposta. Elogios e Critica como nê
sessões antenores.
_. j-..Ji~=:::.... t 'o :::Jofor~"""c:::
1\_. _ "os'tiv'-'
";'•..... -' I \.,..~
I Instruções:
O exer·:::;o
idênticos.
:::nsiste em encontrar aigumas diferenças entre dois texlCS '-'~-
QI'-::C:::
I aoarentemente idêmicos mas que apresemam aigumas diferenças entre si. que c
alunos :levem descobrir.
I Salienta-se cue os alunos deverão ser cuidadosos e que não se devem precipitar na
respostas. Sugere-se que poderão utiiizar as técnicas de autocontrolo verbal. autc
I
reguiação da conduta ou auto-aprendizagem, como se fez nas sessões anteriores.
I Entre os dois textos existem 27 diferenças, mas este facto só será comunicado
alunos depois de concluirem o exercício.
ac
o tempo mínimo de realização deste exercício será de 10 minutos, não existe um limit
máximo de tempo. O exercício será corrigido apenas quando todos os alunos tiverer
terminado a prova.
I professor irá corrigir o exerci cio em voz alta, verbalizando todos os passos e utilizará
auto reforço:
1. "O que é que eu tenho que fazer? Encontrar no segundo texto as diferenças des'
em relação ao primeiro. devo sublinhar estaG diferenças e não ,esquecer nenhum;::
Uma vez identificado o problema passa-se á sua resolução.
I
J
que forem diferentes".
li
E
PIAAR-R: Guia do ?rofessor
3. "Estou a fôzer bem. sem pressas e sem ceixôr nenhuma pôlavra pcr ccrr.carêí.
Quando chega a um t)onto finêl re\Jejo toda ê frase·'. Auto-a'lôliação e ôuto-reforç:J.
<1. "Se me engônôr posso corrigir e devo toma mêis atenção. De quaiquer das formas
quando chegêr ao fim vou rever tudo de novo pôra verificar se me enganei ou se me
esqueci de alguma diferença" (não se desc:Jncentrôr dê tarefa e da cCJríecção cos er:-os
ou omissões).
Uma vez que os próprios ôlunos tenham corrigido o seu exercício, tomar-se-á notê na
folha de seguimento das pontuações obtidas. ê5sim como dos erros ou faltas de
presença.
A rã é um animal antiao, com olhos salientes e o corpo proteaido .QQ[ uma pele
ruaosa e áscera. Tem uma língua vistosa. Alimenta-se de iniectos e reproduz-se
por meio de ovos. Os girinos passam por metamorcoses até chegarem ª adultos.
Primeiro têm a forma de uma colher, a seguir surgem as patas posteriores. Por fim,
saem as patas traseiras e perdem Q .
rabo. Nesta fase respiram por intermédio de
,
bronauios e vivem exclusivamente em te;'r:i~s""adultos respiram pelos pulmões e
pela pele e podem viver indistintamente na terra e no ar. No Inverno os adultos
enterram-se no lodo dos charcos e ali ficam dormitando. Quando o tempo :Jicra,
acordam e assim se inicia um novo círculo biológico.
64
I
,I
I Objec:ivcs:
- -
:::r.:::r~=,-
I
-"-' •.... C:!SC~imlnac=C'.
.1 Técnicas empregues:
Instruções:
O praTessor entrega a caca aiuno a foiha c:Jm os dois desenhos, um na pa~e supe:io~
- outra n~C1 ~C:I
'::::: r~"';'-I.t: ini-rior
'::: •. ...•~ mes~a
.....1.:::ai. c'"'~rc
:...-.Il
4 '- "S
.•...• doie::
_ d-s-nhos
'::: ';:; I -xie::tem
-= _ AO
I ,,;;';-r-nc-e::
_ale.::: ..G (i
_I c:
••...
alunos terão aue ciescoorir e assinalar com um cir::uio. no desenho ae baixo. 2~
diferenças encontradas. Não existe tempo iimite para a realização desl2 prova: nc
emanto. esta não deve ultraoassar os 15 minutos. Ames de proceder à correcção. nãc
I téc:lica desenvolvida por Egeland ~ara anaiisar desenhos quase idênticos (alterné:tivas
face a um desenho (modelo). Como há apenas um desenho como alternativa.
trabalho fica faciiitado.
o seL
o professor verbaiiz2 os passos que devem ser seguidos pelos alunos da seguintE
forma:
1 ... Olhamos o primeiro desenho e o se·;;undo de Uj7';a fcrma geral. sem no entaílt:
assinalar as diferenças.
2. Dividimos o desenho em partes: castelo, nuvem. chapéu. locomotiva.
• ) árvore~
campo, chão. sol, cara. roda etc .
3. Escolhemos uma dessas partes e vemos qual é a sua forma correcta no desenho d·
c:ma.
4. Comparamos o mesmo bocado cam o desenho de baixo e assinalamos a
diferenças se existirem algumas.
5. Continuamos a fazer o mes'mo até termos analisado o desenho todo.
ô. Desta forma evitamos ficar apenas com uma primeira impressão. Devemc
assegurar-nos de que não falta nenhuma diferença verificando tudo de novo. Não h
li pressa nenhuma."
Uma vez que todos os alunos tenham acabado o exercíCIO, este será corrigido c
acordo com a figura seguinte. Se um aluno obteve erros nas três sessões anteriores.
professor deverá avisa-lo que este deverá evitar fazer um quarto erro pois isso implic
I a perda da sessão de recreio para corrigir os erros que fez (custo da resposta).
I E
PI.AAR-R: Guia do Professor
6ô
Plp-AR-R: Guia do Professor
Téc:licas empregues:
Demora forçêda. Auto-instruçóes. Mode!agem. Resolução de problemas e Reforços.
Instruções:
Antes de reaiizar o exerclclo. o professor faz de modeio expondo e resolvendo um
problema da 'lida peranre os alunos. para começar a ensinar a previsão e a antecipação das
consequências.
António e o João são amigos mas estão zang?dos. Começaram por se insultar
na brincadeira, depois insultaram-se a sério e acabaram por lutar. Agora não faJam um
com o outro. Têm um problema. Como o resolverão?
O primeiro deve inteirar-se muito bem do que tem que fazer. Para isso, de'/e ler o
problema muito devagar e com cuidado. Uma vez que o problema esteja daro - verbaliza-se
o problema, com a ajuda dos alunos - vou tentar solucioná-lo. Para resolver este problema.
assim como outro qualquer, temos que pensar nas soluções possíveis. Como posso· resolver
o problema? Este será o meu plano para resolver o problema. Pensa-se pelo menos em três
soluções e tomamos nOLa:
Solução nO 1) O que devem fazer é nunca mais falarem um com o outro e deixarem
de ser amigos.
í Solução n° 2) O Anténio deve mudar de colégio e assim acabam-se as brigas.
Solução nO3) Devem pedir desculpa um ao outro e fazer as pazes.
Bom, já temos três soluções possíveis (se os alunos derem outras, anotam-se
também). Agora temos que ver as boas e más consequências de cada solução, quer dizer, o
que acontece depois se escolhermos cada uma dessas soluções. Vamos ver então as
consequências e tomamos nota a seguir.
31
I ....• .. 0.
1
::2:a::C2c:e
,..,.=.:=c-:"'jic:.=.-,.=.
••.••• _ •• ,
c:s(::-:ml~alJ'/ê -= c Jer!c)oC ae :aTe:lC:a. ~otenc:ar 2 :apaC:C2C
-'='~ajh.=.:::: .::. .-,.=. :=t.=.r~-:::.~
....J
:=r,.:=.r-,'-Ic~-r
.1\,.._-...". _0...I_.1C'.
::::::mr:)love:Q2! e 2u:o-re';;L:iaçãc oa ::::::nOU'lae 2Ul'::-2Cre:lCL:2gem.
_d .::.c:--::-6f"'1'~S
ll _l_':::!IC : _ S~
OU.::. ~
iécnicas empregues:
rvioceiagem ;:>a!Llc:QatiIJ2.:'emora for;:aca. Reforç::::s positivos. C ...iticas ::::::nslíUtiv2
CUS'lCda íeSDos:a e Autc-acrendi::agem.
Instruçães:
O ::m::fessor entrega a cada aluno. a folha c::::mas paiavías referemes a este exer::i:::i
.A :::lalaVia modeio surge suoiinhaca e, por baixo cesta. são aoresemadas oite var:ar;'l~
muito idêmicas. sendo apenas uma delas exactamente igual ao modeio.
Sera íererido que este exerci cio é igual ao efectuado na primeira sessão e incitar-se-
os alunos a utiiizarem o modelo de aUIO-:aprendizagem de Meichenbau~.
seme!hança de outros exercícios já realizados. Se o professor consid'erar que
oDortuno. pode dirigir a realização do exercício numa ou duas palavras mas logo
seguir deve deixar que sejam os alunos a auto-oriemar-se na realização dos :estant~
exercícios.
li
I)
1-
Soluções da Sessão N° 6
~.LT,~.RQICOA:"A 0Jr! BOL::~O j,:" '-r<.l)L 11.-. VI\ ,',.-\ ,'.;'o: ::JUL::.:·,t;!
, ,-\
AFROAMER.ICANINDIOFiLO
70
FIp.AR-~: Guia do s;cTesscr
- ,
SESSAO N° 8. "SINONIMOS"
Objectivos:
Inc:-ementar a atenç20 e o perícco de latêr:c:a das íesues~as. aumentar a capac:cace
discnminativa e aoerfe!çear as es~ratéglas de auto-aorencizaçem.
Téc:1icas empregues:
Mode!agem parlic:oativa. Demora forçada. Reforçes positives. Críticas C8ns~rutJvas.
Custo da resposta e Auto-aprendizagem.
Instruçães:
Apresentam-se 5 paiavras diferentes (mode!os). Entre cada uma de!as existem mais
seis palavras das quais apenas uma coincide no seu significado e8m o medeio.
'\ Deverão procurar a palavra que significa o mesmo que a palavra mode!o.
Deve-se explicar aos alunos Que. antes de darem uma resposta definitiva. de/em
passar pelo menos 2 minutos por cada palavra. Incitar-se-ão os aiunos a utiiizarem .J
método de auto-aprendizagem já referido e utilizado anteriormente.
71
Objec:ivcs:
:2 :E:a1:-:es. :-er:cc:· G2 ;êt:-SnC:2 ':25 r2S;:OS~2S. ;;1e-:2i::=açãc :32~ 2STí2tég:as a=-_ -"U' _
::::1_1.....1
Técniczs em:Jregues:
ivloae!êger.i ~arlic:::;ativê, Jemcíê forçacê. Reforços pcsiIlves. CuSto da reSDeSTa.
C;-iT::as ::JnsiTutivêS. E::::sino ae técnicas c:Jgnlllvês ae observacão e anáiise ae
ae!2lhes e .t..utc-aprend:::agem.
Instrucões:
O ;JrcTessor distribui peles aiuncs a folha referente ao exerCICIC em aue surgem. no
lado esquerdo, figuras geométrIcas e. do lado direito. um desenho em que eSTas se
enc:JmraITi misturadas umas com as outras.
insistE-se para que disponham de todo o tempo necessário até chegar a uma resposta
c:Jrrec~a. pois só assim conseguirão obter pontos. Os alunos devem ainda ser incitados
a usar o método de Meichenbaum. Para cada exerclcio sem erros será. atribuido 1
ponto e serão dados O pontos quando existirem erros.
Depois de todos terem concluído o exercício, o professor vai corrigi-lo passo a passo e,
..•
)
sempre que neCEssário, fará sinais tal como sugere Debus .. A..s respostas CErras,
comando a partir do triângulo para baixo são: 5, 7, 3, ~, 6, 2.
72
?I,A~R-R: GUIa co Prcfessor
Objec~jvos:
,Aumentar a ·::::cac:dace de c:sGIminaç20 '/isual. anéiise ce detaihes. latênc:a das
reSQos!a'S. ~ec:-;Icasce aULC-ôcrenciz2gem e ce coser'lação e anéiise de cetair.es.
Técnicas empregues:
i'vlode!agem par:lc:oativa. Demora forcada. Reforcas oositivos. Críticas cansiTutivas.
Custo da resoosta
. e ES!íatéaias cocnitivas
..." -' . - e de obser'lac20 e
de auto-aorendiz2Gem .•
análise de detalhes.
In3truções:
O professor distribui pejos alunos uma fciha de exerc:c:o. na qual surgem vinte peças
de 'ouzz!es. sendo acenas
.. 10 numeradas. p". tarefa do aluno é descobrir auais são as
peças não numeradas que encaixam nas peças numeradas e, deste mode. atribuir
números às peças não idemificadas.
O professor deverá insistir numa análise cuidadosa das peças e. por forma a e!!minar a
'/ontade de terminar rapidamente o exercic:o. irá exigir 15 minutos antes de ':ar o
tíabaiho por terminado.
TécnicâS empregues:
:vioceiôgem caíllc:oativô, 8emcrafcrçôGa. Kerorç:Js. Custo da resposta e =slratêgi2s
oe autc-aorendi=agem.
Instru:::6es:
() profess:Jr distribui pejos alunes uma rolha com um texto em que estes têm oue
encontrar e subiinnar, .sem esc;uecer nennuma. as palavras que indiquem parentesc::
':)t..: cue se refiram à pertença a uma família.
insiste-se numa anáiise cuidadosa do texto, sem' pressas. O tempo que se deve utiíizar
para esta ~arefa é, no mínimo de :5 minutos, antes do exercício ser dado por terminado.
O professor deverá relembrar o sistema de recompensa e irá incitar os alunos que têm
2 ou 3..err:Js em sessões sucessivas. para que não tenham mais erros pois arriscam-se
a peraer o recreio.
"o meu oai chama-se João e a minha mãe Ana. ::u sou filho deles. Somos cinco
irmãos: o meu irmão mais velho chama-se Antônio. Eu sou o segundo dos irmãos. A
terc2ira irmã chama-se Maria. o qU'3rto irmão José e a quinta irmã Amparo. Na minha
,enho vários tios e tias e muitos orimos e orimas. -O meu cunhado José, Maria é o
marido da minha irmã Maria e têm um -filho que é meu sobrinho e se chama Pedra
mas que ainda não tem nenhum irmão. O ~ de José Maria é o meu ~, João; por
isso José Maria é ~ do meu ~. O resto dos meus jrmãos ainda não tém marido
ou mulher. Eu dou-me muito bem com o meu primo Jorge, que é filho do meu tio
74
SESSÃO N°12. "OE:=JNIÇÕES"
Objectivos:
F:e!ence-se me!hcra'r a ate::ç30. :ncrementc:r a caoac:cade de disc;-;mJnaç20 e
cITe:enc:ôç3o. aumentar a c2oac:aade ce 2naiise de de!alhes. ;:orenc:ar o :2c:cc:nic e o
.:e:íodo de :ôtênc:ô CôS rescostas e. por úitimo. ref:rçar o uso de eSi:rateÇlôS .::e 2uto-
acrendizagem.
Téc:1icas empregues:
i'vlode!ôgem pôrticipativô. Demora ~orçada. Reforços positivos. Custo de íesccsta ..
Críticas Construrivas e .A.uto-2prendiz2gem.
.,1 Instruções:
O professor distribui pe!os alur.os a folha da seSS20 que contem. em ietras maiúsc:Jias.
três paiavras. existindo, cecaixo de c2da uma. :3 definiç5es possíveis dessa mesma
palavra, estando apenas uma de!as correcta.
As .soluções são:
/' . ave: 2
... . ',
peixe: 1
mesa: 3
,5
::i I _ :,:)c:~ ....•
1 __
r
•••••••.•••.••
Objec<:iv 8S:
in:::-2;nen'l2~ <: aler:::2Q e J íac:cc:nIC. reforça c ;:·eriooo oe ia'lênc;a oa resoos;:a.
-"m-,..,·-- c- '.-ar--·c-cc:.
CUII.~,:lô::: ... ~o_. c'_ .....
- ,=:,~
'_= r-:I-XIVIC--- -r--v:::'c:.
..1'::::' _ .•... ·.....•.
c......::::' :::: ......I...J-=.
~- :"n-"'UI-r-""r
-r uC h....,Illli C2y'::U
'"10 SQUç8eS
'-'_ í ...
Técnic2s empregues:
i'viode!ag!::m par.::c::Ja:iva. Demora fcrçaca. Keforçes PQSitlvOS. Custo de r!::spos:2.
Críticas ccns:rutivas e Plan tralning (PT).
!nstruçães:
=ste exercício apresenta uma estrutura idêntica à da 2a sessão, em que para um cado
proa lema se tem aue apresemar diferemes hipóteses de sciução. Embora não exis;:a
iimite de te:11oo. deverão ter dec:Jrrido 15 minutos ames ao exerci cio ser dado como
rermmado. Procede-se então de igual modo à 2a se~são.
76
F!;:',...\.P-R: GUlê ':0 Frofessor
Objectivos:
Ace:feiç0êr a c2oac:dêce disC:-lminativê. aumerotar a C3Dac:dace ·:e arenç20.
incementêr o ceriodo de iatênc:a e mecênizar cs::rccedimentcs de~ineaccs ccr
,'vleic~eni:aum no àmbito CJaautO-acrenaizagem.
Técrlicas empregues:
I'vloce!agem panic:pativa. Demora forçada. Refcrç~s. Custo da res;:;osta e ,'-\uto-
aprendiz3gem.
Instruções:
O professor disrribui pelos alunos uma folha com dois :extos quase idêmic:Js. mas que
na reaiidade apresentam aigumas diferenças. Procede-se então ce :orilla icentÍc3 à
sessão n.;)4.
Para fac:iitar a c~rrecção. indu i-se o segundo texto c~m as palavras diferentes Ja
subiinhadas .
.•Joaninha entrou dentro da caSéi. trouxe uma banquinha redonda. cobriu-ii c::::m
uméi toaJhéi br,mauíssima, põs em dma frutos, pão. vinho, Queíio, c:1egou-a para o
pé da velha, tirou-lhe o novelo da mão e afastou a dobadoura. A velha con;teu
alguns bagos de um cacho dourado que a neta lhe estendeu e põs iléiS mãos,
bebeu um aole de vinho, e ficou-5e calada e quíe!éi, méiS já sem a mesma
expressão de felicidade e contentamento sossegado que ainda lhe iluminava 2-
rosto. As animéidas feições de Joaninha escelhavam simpaticamente a mesméi
mudanca. JOéininha não era beia, talvez nem aafanteadora sequer no sói{ltido
popular e expressivo que a palavra tem em inaiês, mas era do tipo da sentilez3, :)
ideal da espiritualidade. Naquele rosto, Ilaqueie corpo de dezasseis anos. haviéi,
por dom naturõl e oor formidável assimetria de feicões, toda a eiegància cis,intã,
todo o desemcaréico modesto. todéi a flexibilidade graciosa que a ârte. () uso a 3
conversação da corte e da mais escolhida compéinhia vêm a oferec~r a aiauns
raros e privi!eciados ddadãos do munda."
(Almeida Garrert: "As 'Iiagens da minha terra").
77
S::SS.AO N°15. "GRUPO
Ocj9~tivcs:
. !:..~mer.lar a C2D2C!cade de atenção. de c:s::;I~lna:;:ã2, de anáiise:uidadosa ::E
oetaií1es e :nc;emenlar C) oeriodo de iatência e ::;auocomroic ver::'al.
Te~nicas empregues:
Mooeiagem parti:::pativa. Demora forçada. Reforços. Custo ca respos~a e Autc·-
aprenoizagem.
l:1stíuções:
;-c" ::ste ~ um exercic:o de atenção e discriminação visuai. constituído por dois reclânguics
com S linhas de leti'as seguicas. Na primeira serie. trata-se de encontrar o grupo «HJ>},
fazendo um círculo à volta destas letras sempre oue surjam no rectânguic. Se aigurTI2
aessas sequéndas for deixada por assinaiar, o exercício não poderá ser consideradc
correcto, e por isso receberá O pomos. Pai'a o segundo re'c~ângujo o procedimemo ~
rigorosamente o mesmo, só que com as letras «AV».
1. "O que é que tenho que 72,Zer? Locaiizar nestas S"linhas de letras a sequência HJ.
2. Detec:ado o problema passa-se à solução: "Vou ler lentamente e com muita atençãc
todas as letias e vou assinalar com um círculo aquelas que são iguais ao mOdeio. Se
me perder volto a começar".
3. Auto-reforço: "Estou a ir bem. A pressa é inimiga da perfeição".
4. Cemiaiização na tarefa e correcção de erros: "Não tenho pressa. Se me enganar
:Josso corrigir o erro. No finaL posso rever todo o exercício para me asseguíai' de cue c
resolvi bem .
Cada parte do exercício deverá ser realizada em :5minutos. Não se dá limite de tempo
:::spera-se oue todos acabem e efectua-se a correc:;:ão como nos exercícios anteriores
Toma-se nOLa dos acertos. dos erros e G~S faltas de comparência. Dever-se-2
também, recordar 2S pontuações obtidas até à data. bem' como o sistema o~
recompensas.
~i 78
P!AAR-R: Guia C:OP~cfes30r
79
• !;{.••• ~
Ob!e(::tiv~s~
::;'-'·.::>n~·--
• •....•
l __ - ':::~:::;I""
.e. :: - ---~~;";-ri-
-'-~~2C . .::: .:::'-.."= d-
...,C-.;O_i ....• ~ a-":'jis-
I.a. -= ";'-'<:'
.- ";-.~I;"'.::>-
U;:: - jis-~Imlra-';:'-
•.:JI';_':::. G. • _I I II ,:,CU - -.:o .
...J_[!()C:
ce iai.2nC;3 e melho;-2~2S es:~aI-é;:2s cogn:tív2s de o::;se:va:;:ãoe anáiise de detaines.
Té::ni~s em?regues:
Modeiagem ~artJs:pa~!V2. Dem~~a forçada. Reb:çcs positivos. Criticas c0í1strutiv2s.
~SIO ae respes"la := i::~sino de eSIratégi2s adeqLiad2s a oQsef'/acão e anaiise oe
de'2!hes.
Instruções:
O professor distribui oeias aiun~s uma folha com dois desenhes: entre estes existem
aigu~2s ciferenças. Os aiuncs devem então, desc.Jbrir eS"lasdiferenças e 2ssinalé-1as
n~ segundo aesenhe. com um circulo. Não exist:= temDo iimite para a reali::3ção oeste
exerci::ic; apesar de tUDO, nã.J se deve dar o exercício como ter:ninado antes de terem
deco:ricio i:; minutos. Só oLiano.J a correcção do exercício br feita. é que se reveiará c
número ae diferenças existeme.
80
I P!AAR-R: GUla do ~rofes::
I
I
Objec:tivos:
.~,um~::lêr :: :2C2c:dad~ 'J~ diferenc:2ção ~ discriminação de form2s. inc:-ement2í
êl~nçãe. JCt~:'::2r a anaiíse de deraihes. meihorar a latência d2s resposlas
I 2o~rf~!çC2r a ~.H1ii=acão
Técnicas empregues:
de método de coservação -= análise de detalhes.
instruções:
,A. ,2r~fa c::msiste na Icemificação de um conjunto de desenhos igual ao do medei
(este encontra-se na parte superior da folha). Os alunos deverão identificar qual é
I Os aiunos não devem dar como terminado o exerci cio antes de terem decorrido
minutos.
11
I
li
I
11
I
I
I
2
81
r,:"?..#6 . -'1.'_,.1~' .'.
Objectivos:
Incremenrar a atenção. iatênc:a das respos'as. rac;oc:nio e mecanização de estratégias
de autoconLralo veroai !ambém designado ;Jor 2L1LO-20rendizagem ou autc-:egL1iaç30
da cenduta.
Técnicas empregues:
Mode!agem participativa. Demora forçada. Reforços pOSitivos. Críticas construti\/as,
Custo da resposta e Auto-aprendizagem.
Instruçães:
O professor distribui pelos alunos uma folha contendo duas séries de operações
(somas e subtracções) e apenas uma única solução. Dessas 6 operações deve-se
escolher aquela que corresponde à sciução indicada (apenas uma operação de entre
as 6 está correcta).
Pede-se aos alunos que utilizem o método de Meichenbaum que já conhecem e que ,
tomem todo o tempo necessário para a realização do exercício já que as operações
têm resultados muito semelhantes. A demora temoorai mínima do exercido é de 8
minutos.
Solução do 1° exercício C
2° exercício E
32
-
,. .r'~'~'-t
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I
· . rã
?IAAR-R: GUIa do Prores:
I Obje~::jvos:
-~-'::""'C'--
:-"l_ -- .....
.•• e:.: .::::::: ----C',....-c-c:
.:::•.....
c ......•c: '= ";0 di':-ronC'-C''''c
1':::'._iI IC ..":: C'- ._._
-iiC:--lmm-c-"'o
•....• I ICl c: das :or~-c:. -umen--
I 1.1C2_ . .::1 I ,Ilc:r
I ---nr-"'" ·-~·-m- -
::::~:::. ,,:,,.:::c. I, I~' c::.,,:::ntc::r - -
-
:a5 ::::c~l~as '::::::.::.:se:vaç:::o:::analise ae aeral es.
Técí1icas empregues:
":'''c:-'
.. '
'-r-'h
"h
c: :-r:'nc'- r-s r-s -- - - r,-.
::::c::nall~c:: 80S 8c::.d e_o .c::c::.. o ...•c c::iJOSlc:S::: aoe. Ic::.ç~c:r_ ~- -.,~
I aeialhes.
lnstrucões:
O prcceciimemo a seguir é idêmica ao da sessão nC7.
Kes,a-ílOS saiiemar Que pare: e: utilização do métodc de Ege!and er.l ~cmpjerr.emc ::J
o de Debus. e professor poae dirigir a realização do exercício dizendo em voz alta (
passos a seguir ou simplesmente recordar os seus pressupostos. Deverá iguaimen'
saiientar qu::: as diferenças devem ser assinaladas e que os alunos deverão faZE: '.1;
circulo em wrno cio número do desenho idêntico ao modeio .
( ,
o
I
I~ _.
II~
li
li
8
,.
Objectivos:
Potenc:ar a atenção. a capac:dade de disCíimlnação e a análise cUIdadosa de detalhes.
aumentar o aUIOcontrolo e a !atênc:a das respcs"las.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa. Demora forçada. Reforços pOSitivos: Criticas construtivas.
Custo da resposta e Auto-aprendizagem
Instruções:
O professor distribui pe!os alunos urr.a rolha contendo um texto com erros evidentes
que deverão ser descobertos pelo aluno. Até que todos os alunos tenham terminado o
exercício não será revelado o número de erros existentes.
Apesar de não existir limite de tempo para a realização do exercício é exigido u'm
tempo mínimo de 10 minutos para se concluír a prova. Deve-se salientar que não há
pressa de acabar o exercício.
-
Soluções da sessão N° 20
Objectivos:
I
?::nsnc;ar 2 :a::ac:cacs de discrimInação 'JISU2I. a 3náilse Ge detalhes. aume::tc
iaT9nCja cas íSSDcs;:as S 2oer.slccar as :ec:llcas .Je autQcontroio ver::al S
ocservaC30- S 2naJlSe
.. ' ae ce~ê Ih es.
I eC:llcas empregues:
Modeiagem oarTicioêtiv2. Demora forçadê. Reforços oositivos. Criticas cons;:rutivê
CUSLO ae reSOOS;:ê. A.uIO-aorsn'dizagem (autccontroio versai e auto regulação ::
c:;nd~.Ha) e t:s;:;-ê!eglas acequaGêS a observação e anáiise Ge ae!aihes.
instruçães:
O procedimemo a seguir é idêntico ao da sessãc n;) 10
II.)
.!
• ;
--,
••
.
PIA·~·-R-R: Guia do Professcr
Objectivos:
Potenciar a atenção, a capacidade de disc:-Imlnação ~ diferenC:..êC30.
capacidade de análise de detalhes, a iatênc:ê dêS íespcstês e ace!"'feiç::aí 2S
estratégias de autocomrolo verbal.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa. Demcra forçada. Reforços positivcs. Custo de reSQcsta.
Críticas construtivas e Auto-aprendizagem.
Instruçães:
O procedimento a seguir é idêntico ao da sessão número 9.
,
•
86
I
I PIAA.R-R: Guia de Profe~
I!
li ,
SESSÃO N° 23. "SERIES DE NÚMEKOS"
II ;
Objectivos:
Potenc:ar a atenção e a capacidade de disc:-Ir.llr.ação. Inc:-ementar o autoc::Jntr
verca!. aumentar a iatênc:a Gas res;Jes~as. melhorar o racloc:nlo e mecanizar
I: es~ratég;as ae autc-aorendizagem.
Técnicas empregues:
Ir Modelagem pan:ic:oativa. Demora forçada. Reforcos oositivos. Criticas construtiv;
Instruções:
O professor distribui pelos aiunes uma rolha com 5 séries de números. Em cada sé
I~ encontram-se alguns números que não se enquadram na mesma .. 4. tarefa dos alun
consiste em identificar e assmaiar os números Jue não ;azem Darre das séri
aoresentacas.
Após a leitura das instruç5es. o professor deverá insistir para que os aiunos tenha
cuidado e atenção e trabalhem sem pressas. Deve salientar que podem utiiizar
11 técnica de Meichenbaum.
Não existe limite de tempo. embora o tempo minimo a utilizar com este exercício se
de 10 minutos. Depois de acabarem o exercício, os alunos deverão proceder á SL
revisão para se assegurarem de que não cometer"am erres.
11 Uma vez terminada esta revisão individual. o professor dará início à correcção oral c
-
(.'":.
exercício. verbaiizando as estratégias de autocontrolo verbal.
•
Na 43 série: 41,75.85,131 e 177.
Na 53 série: 23. 51, 6ô, 83 e 102.
li
-
11
• ,
li
•
..,.
I 8
?IAAR-R: Guia do Professor
I
SESSÃO N°24. "PLAN TRAJNING: PERDIDO"
I
Objectivos:
Incrementar a rerlexividade formulando diversas sciuc:Ses hiooté~lcas e ar.alisanao os
prós e contras das mesmas. gerando com isso o autccor.i:rolo. Potenc:ar a atenção e o
I
raciocínio e forçar o período de :atênCiâ ;Jrévio da reSCOSi:2.
I·
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada. Reforços pcsitivos. Críticas construtivas.
Custo da resposta. P.T. (Pian Tralning ou Plano de Treino para o incremento aa
I
refjexivid ade).
Instruçães:
I
O procedimento a seguir é o mesmo que se utiiizou nas sessões n:>2 e nO 13, pelo que
remetemos para eias.
I
I
I
ti
I.
I
i
II
i
!
~I
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88
I'
I PI.AAR-R: Guia do ?rofes:;
I: Obje:::::ivos:
P:Jt~nc:2r a 2t~nção ~ :ncr~:nem2r a capacidade de discrlminacão. a análise cuidac
~:JS de!alhes. o ;J~riccc ~e :2tên::::a da resposta e o autocomrolc pelas aut,
'/eroaiiz3c5es Imernas.
11
Técnicas empregues:
I; Modelagem oartic:oativa. DemOía forçada, Keforços
Custo da resposta e Auto-aDrendi=agem.
pOSl1:lvcs.Críticas construtiva:
" insi:ruções:
O processo a seguir é idêmico ao da sessão número 15, uma vez que se trata d
mesmo tiDo de exercido. peio que se' recomenda que se sigam as instruçãe
apresentac2s para aquela sessão.
11:
I Para o segundo:
I
,
Em seguida, reproduz-se o exercício com as respcstas correctas.
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I~~KS~XOSL~LOX~ISUSTSYX:A~SYXTS:SHS=~DK~K
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8~
.~
PIAAR-R: Guia do Professor
I
Objectivos:
SESSÃO N° 26. "IDENTIFICAÇÃO DE DESENHOS"
I
I
Incrementar a capacidade de cisc:-ir.:inação. aL.:memar a atenção e a anélise cuicaca
'I
de detalhes. potenciar a 8emora ou Jatênc:a da resposta e aperfeiç:Jêr o uso de
estratégias c:Jgnitivas adequadas 3 c8ser'/ação e análise de detaihes.
1I
Técnicas empregues: I
Modelagem participativa. Demora forcaca. Reforces positivos. Custo ca resocsta.
Críticas construtivas e Estratégias cagnitivas adequadas à observação e anáíise de
detalhes.
!II
Instruçães: !I
l
O procedimento é
o mesmo que o das sessões nO 7 e nO 19. peio que se recomenda ~
._~) que se sigam essas instruções.
é !:1
A localização dos erros aparece na seguime reprodução. A solução carrec~a a nO 3. I
il
I
II
I
I
fi
I
I
II
I
i. )
II
90
PIAAR-R: Guia do Profess
i Objectivos:
r- ., .• " •. ,_ • _ •.•. ".
:-,otenc:ar .3 ~e:;eXIVIC2Ge ~c,rmUianco c!versas SOluç2es n:ootetlcas e anallsancc c
se~s .::;rcs e :2íHíêS. cesenvolvendo .3SSim o 2utcc:::mroio. Incrememar a atenção e
rêc:)c:nIC. êSSim ::::mo aurnemêr a demera ou iatsnc;a ca resoos~a.
Técnicas empregues:
.. ".
Moce!aoem - oamc:oallva.
..... Demora rorcada. Rerorc:)s positivos. Críticas construtiva~
CuSto oe res:Jcs:a e ?I.(P!an Training) ou ?!ano de Tíeino para o incremento d
íeriexivldace.
Ir.stru~ões:
C, píOcedimemc ::: seguir éo mesmo das sessões [;0 2. 13 e 24.
'j,.
~:t:.
"I~
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, 3
â·
~:
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....
4 5 6
9'
P!AAR-.R: Guia do Professor
Objectivos:
incrementar a capacidade de discriminação. aumentar a atenção e a capacidade de
análise cuidada dos detaihes. potenc:ar a demora ou iatênc:a da respcsi:a e
aperfeiçoar o uso de estratégias cognitivas adequadas à sDservação e análise de
detalhes.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa. Demora forçada. Reforços positivos. Custo de resposta,
Criticas construtivas e Estratégias cognitivas adequadas à observação e anáiise de
detalhes. : c
1.
Instruçães:
O professor deve regular a sua conduta de acordo com as instruçães apresentacas
..
ti
t f
(
para as sessões nO7, 19 e 26. ,
As diferenças apresentam-se na reprodução seguinte. A solução correcta é a nOS. i
f
,
I
I
92
I
PIAAR-R: Guia do Professor
'-'_~~
C::=~""AO N° .•...
~."DI~-Rf=NÇA
'JQ ir: _ r: -=vTOS"
D~ l_/\.
Objectivos:
='J!enc;ar a 2Ierlç:ãc: e a cacac:icace de disc~imlnacão e diferenciação. aumentar .::
:Je:n:xa ou :alênc:.:: ta ~esposi:a e dominar:J procedimemo de autoconrrolo I/ercal
·:eser.r.aco cor i'vieic:len:Jaum
Técnicas emoregues:
, i Moae!ôcem
- .. positivos. CL1SlOde reSiJosta. Criticas construtivas e
caf:ic:oôtiva. ~efcrc~s
! AUla aprendiz3gem (Autocontrolo Verjal ou Au!c-reguiação do CompoGamenro)
Instruções:
Segue-se c mesmc orocedimento que nas sessões nO .1 e nO 14.
~
.
Apresema-se então.:: reprodução do segundo Iexto, suolinhando as diferenças.
"Clara era a filha do segundo casamento do pai daquela mesma Margarida ou Guida, cujos
amores de meninice tanto haviam já dado que entender ao reitor.
O pai de iv'Iargariaa fora peia primeira vez casado com uma prima, que nada mais lhe havia dado
em dote, aiém de um carinho ilimitado e de uma alma excelente. Durante a vida da primeira
mulher viveu ele semere. à custa de muito trabalho, pela orofissão de carpinteiro, não podendo
até mandar aprenaer a ler à miúda, único fruto desta primeira liaacão, pois que de crianca a teve
ae ocupar no trabalho ..
A mãe de Margarida faleceu, porém, deixando-a de idade cinco anos. O pai, como já dissemos,
lhe deu em pouco tempo madrasta, e, na opinião do .QQYQ, fez um óptimo negócio o ferreiro. De
fa::tc, a segunda mulher trouxe-lhe um dote vultuoso, e, dentro de alguns dias, viam-no deixar
a fer;-amenta do ofício e dar-se todo ao fabrico e administração de casas, tornando-se um dos
mais consideraveis aaricultores dos arredores. Mas a próspera riaueza do recente lavrador se
conVerteu em tormento e desventura para â desamparada menina."
93
- ---- - --------
Objectivos:
Procuramos incremer1taf a capacidade de discrimin2çãc. aumer:tar a atenção e â
análise cuidada dos C:etalhes. potenc:ar a demora ou !âtênc:â Câ respostâ e
âperieiçoar o uso de estíâtégias cognitivas adequâdas à ccservação e ânàiise de
detalhes.
Técnicas empregues:
Modelagem partic:f:ativa. Demora forçadâ, Reforços pOSitIvos. Cíiticas constíutivâs,
Custo de respostâ e Estíâtégiâs cognitivas adequadas à observação e anáiise de
detalhes.
flnstruçães:
O procedimento a seguir é o mesmo das sessões nO 7, 19. 26 e 28, pelo que se
recomenda a sua leiturâ.
1 2
7 8
94
,.
I ~I~ ..:c.;:::_?: <:;u:a do Prsresso;
I 1
t 3nççs. "--./
IJ!
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~e!:3Die
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• I
De~us. r:.. _. ''19-:--3;. ·Jbser:3!ic:-:a! le2rning ai refiec:ive st~2tegies ':Jy impu!sive chiiaren.
':cmUnj~2'::2r; pr=ser-::30a n~ S\/~::~s:lJm Cíi c::;sê:'Jatjcnal
I
•• i2arning I XX: Ccngres
!
. i:'l::u!sive c~ilGren Ir; use 07 mcre efficiem
Il
1 scannmg
! S'líategi'2s. Chiic [)eve.ic,omenz. ~5. 1E5- -:71.
li i
Draqreme ae i.';[9NenÓjn pê:.;-a 5= e ÔO de =132. leSE 0::-: lisenc:atuí2 não pubiicada. \/aienc:a:
Unive:sijad Ó::-: V2.lenc:a.
I
i
',' j • , ••
· f
Gargai:c. B. oDJec:1vc e~'Jcat!vc: lin urograrna ce 2cc:on·
eaUCativê. ir, './ér:::s. i:lre,,/er;cfér; :;;;.rl '--~~11
...., "'<1_~~
. " ''-' .,
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y prac[/::a esc~:ar. r-rcgramas ae ace:on an ai
auia. 1V;2Grid: San!Í:iar.aJ.'::'.iJia XX!.
·i
Gar;;êlic. S. (~389a). 5.: astiio ::oçnitivo "Reflexiviciad-/r:7puisividaC:". Su modificabiiicad en /a
•
'-- ~.
!I précti::a eCuc3zh:a. Jn .oroçr3r;-;a ae interl/encíón pare 8° os 5G!3. Tese de aoulOramemo
OUD(JC3G2 ~G íTiiCr8iic~2. \ialsnc;a: Unive~sldade de Vaien:;E.
• I
r
ae
...
~n!srvenc!on.
PerdUíabiliaad
ReVIsta Espai7a/a
de los
de
• j
Gargê.!Ic-, 3. ('19'3C\. L2 m2!~r2 de! rend!r.liema acaae~icc en abmnas de ~G8 a través dei
•i I increme:-nc ·:e ren~xjlfi~ad. i~ \/arics, Cam:;io aducam e .i' desarrol/c prafesiona/. AC:2S de ia
~ VII JOríiacas ae =s1:udi:::s:Jcre ia investigacljn ei, ia escue:a. Ser/!cio de puoiicaci::mes ·je la
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