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ISSN 1646-6977
Documento produzido em 27.03.2016

A ESSENCIALIDADE DA INTERVENÇÃO PRECOCE


EM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

2016

Sarah Camila Almeida Dobrochinski


Psicóloga da APAE de Sorocaba/SP. Graduada pela Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto/SP -
Brasil. Pós-graduada: Master of Science in Behavioral Science pela Cameron University - Lawton/OK -
USA. Acadêmica do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Neuropsicologia e as Interfaces com as
Neurociências da Unifadra – Faculdades de Dracena/SP – Brasil.
sarahdobro@hotmail.com

Cláudia Regina Parra


Psicóloga graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas/SP - Brasil. Mestre em Educação
pela Universidade do Oeste Paulista – Presidente Prudente/SP – Brasil. Docente e coordenadora do Curso
de Pós-graduação Lato Sensu em Neuropsicologia e as Interfaces com as Neurociências da Unifadra –
Faculdades de Dracena/SP – Brasil.
claudiaparra@uol.com.br

RESUMO

A deficiência intelectual pode acarretar comprometimento significativo nas áreas do


desenvolvimento neuropsicomotor. Assim, o presente estudo objetiva refletir acerca da
essencialidade da intervenção precoce para o desenvolvimento de crianças com deficiência
intelectual, no âmbito da neuroplasticidade, da perspectiva centrada na família e da atuação por
equipe interdisciplinar.

Palavras-chave: Intervenção precoce, estimulação precoce, deficiência intelectual,


neuroplasticidade.

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1. INTRODUÇÃO

Deficiência intelectual envolve limitações significativas no funcionamento intelectual e no


funcionamento adaptativo, com início no período de desenvolvimento (APA, 2013).
Funcionamento intelectual diz respeito a uma habilidade mental geral que envolve raciocínio,
resolução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, compreensão de ideias complexas,
julgamento, aprendizado acadêmico e aprendizado a partir da experiência. Funcionamento
adaptativo engloba uma gama de habilidades referentes a comunicação, cuidados pessoais,
habilidades sociais, utilização dos recursos da comunidade, saúde e segurança, habilidades
acadêmicas, lazer e trabalho; habilidades tais que influenciam nas tarefas cotidianas, independência
pessoal e vida social (ALMEIDA, 2012; APA, 2013; SCHALOCK, 2010).

A etiologia da deficiência intelectual ainda é mal compreendida e cerca de metade dos casos
não são esclarecidos. Trata-se de um quadro caracterizado por uma alta e variável expressividade
e pela manifestação de uma grande gama de fenótipos, desde síndromes genéticas conhecidas a
características não sindrômicas e desordens psicológicas e/ou psiquiátricas (PEREIRA, 2014).

Fatores biológicos e ambientais são possivelmente identificados como associados à


deficiência inteletcual, os quais vão desde condições genéticas e infecciosas até condições
precárias de vida, negligência e abuso infantil. Estas condições são vistas como potenciais causas
e/ou fatores de riscos que, na maior parte das vezes, possuem um efeito conjugado e, inclusive,
cumulativo para o quadro de deficiência intelectual (GURALNICK, 2005).
Assim, pessoas com deficiência intelectual apresentam tanto déficits em funções intelectuais
como déficits em funções adaptativas, possibilidade de comprometimento do desenvolviemnto
neuropsicomotor por alterações estruturais e/ou funcionais neurológicas (MATTOS; BELLANI,
2010), o que pode resultar na necessidade de apoio nos aspectos de vida diária, na escola, no
trabalho e/ou para uma vida independente. O apoio necessário varia de acordo com diversos
aspectos como condições pessoais, situações de vida, faixa etária, histórico de acompanhamento,
estimulação e intervenção precoce para habilitação e reabilitação (CAPE, 2013).

Para o presente estudo, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre o tema da


deficiência intelectual e suas implicações no desenvolvimento de crianças com este diagnóstico,
assim como acerca das contribuições da neuropsicologia para as intervenções necessárias,
levantando reflexões acerca de métodos, técnicas e possibilidades interventivas.

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2. DESENVOLVIMENTO

Legarda e Miketta (2012) definem estimulação precoce como conjunto de atividades que
propicie, fortaleça e desenvolve adequada e oportunamente os potenciais humanos de um bebê ou
uma criança nas áreas socioafetiva, linguagem, cognitiva, motora. As atividades aumentam o
controle emocional proporcionando sensação de segurança e prazer e ampliam as habilidades
mentais, facilitando a aprendizagem. São atividades que podem ser realizadas com qualquer
criança e que beneficiariam o desenvolvimento ativo e satisfatório (HERREN, 1989).
A intervenção precoce potencializa o desenvolvimento de crianças com déficits intelectuais
e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, direcionando as trajetórias e marcos
desenvolvimentais, prevenindo complicações secundárias e garantindo benefícios a longo prazo.
Trata-se de uma ação efetiva que proporciona estímulos, facilita aquisições de habilidades e
enriquece as vivências dessas crianças nos primeiros anos de vida. (MAIA et. al., 2002;
GURALNICK, 2004, 2005)
Meisels e Shonkoff (2000) aprofundam a definição como o conjunto de serviços
multidisciplinares que promovem saúde e bem-estar, reforçam competências emergentes,
minimizam atrasos no desenvolvimento, remediam disfunções, previnem deterioração funcional e
promovem capacidades parentais adaptativas.
A literatura reconhece premissas fundamentais no âmbito dos trabalhos de intervenção
precoce (a) a importância dos primeiros anos de vida, considerando a neuroplasticidade; (b)
perspectiva centrada na família; (c) e sua natureza interdisciplinar (SERRANO, ABREU, 2010).

Investigações na área de neurologia clarificam a importância dos primeiros anos de vida


como uma etapa crítica para as formações sinápticas e redes neurais e, consequentemente, para as
estratégias de intervenção precoce, dado a neuroplascticidade do cérebro nesta fase da vida humana
(NELSON, 2000; BAILEY et. al., 2001; NATIONAL SCIENTIFIC COUNCIL ON THE
DEVELOPING CHILD, 2007; LEGARDA, MIKETTA, 2012). Os estímulos ambientais,
cognitivos e afetivos são chaves para as interconexões neurais, possibilitando vias de transmissão
de informações entre várias áreas do cérebro, um funcionamento cerebral mais integrado e o
favorecimento da aquisição da aprendizagem. Ressalta-se também que esse período inicial da vida
é, ao mesmo tempo, de grande oportunidade e de grande vulnerabilidade para o desenvolvimento
cerebral e, consequentemente, neuropsicomotor. No âmbito da deficiência intelectual, onde o
desenvolvimento neuropsicológico encontra-se prévia e supostamente comprometido, os estímulos
tornam-se ainda mais imprescindíveis.

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Infelizmente, as evidências científicas mostram impactos negativos da privação de estímulos


e experiências nos circuitos cerebrais, mas não significam necessariamente que o excessivo
enriquecimento produza melhorias mensuráveis na arquitetura cerebral (NATIONAL
SCIENTIFIC COUNCIL ON THE DEVELOPING CHILD, 2007). Por outro lado, experiências
profissionais diárias no acompanhamento de crianças com deficiência intelectual, que iniciam
intervenção em tempo precoce, permitem a observação de diferenças no alcance dos marcos
desenvolvimentais em comparação com crianças que iniciam o acompanhamento em um tempo
mais tardio. É fundamental reiterar que trata-se de uma afirmação com base observacional, que
muitas variáveis podem estar envolvidas e, principalmente, que existe a necessidade de estudos
científicos que corroborem-a.

Estudos com foco em crianças com Sindrome de Down (anormalidade cromossômica que
tem como uma das possíveis consequências a deficiência intelectual) trazem dados semelhantes,
enfatizando a importância do trabalho interventivo, garantindo o desenvolvimento, minimizando
as dificuldades e comprovando a possibilidade da neuroplasticidade (MOREIRA et. al., 2000;
SILVA; KLHEINHANS, 2006).
No desenvolvimento cerebral, diferentes circuitos neurais, cada um responsável por funções
mentais distintas, amadurecem em momentos diferentes da vida de uma criança. Assim, é
importante que as experiências proporcionadas sejam apropriadas para cada estágio do
desenvolvimento (NATIONAL SCIENTIFIC COUNCIL ON THE DEVELOPING CHILD,
2007). Reitera-se a importância dos primeiros anos de vida como o primeiro estágio de
desenvolvimento, mas também como alicerce para os demais estágios.
Em termos da intervenção precoce no diagnóstico de deficiência intelectual, busca-se a
estimulação global da criança, visando o desenvolvimento de suas capacidades bem como sua
independência no dia-a-dia, respeitando a fase em que ela se encontra (APAE, 1985).

Afirma-se o princípio básico da neuroplasticidade inicial, porém nem toda a arquitetura


cerebral se forma apenas nos primeiros anos da criança. A neuroplasticidade cerebral continua
durante a vida adulta e os circuitos neurais, especialmente os especializados em aprendizagem,
podem, ainda, se adaptar em resposta a experiências, mesmo que parcialmente. Esta capacidade
neuroplástica residual permite a circuitos neurais maduros alguma recuperação de capacidades
cerebrais, mesmo em adultos (GROSSMAN et. al., 2003; NATIONAL SCIENTIFIC COUNCIL
ON THE DEVELOPING CHILD, 2007). Assim, o trabalho interventivo realizado na primeira
infância, preferencialmente com o acompanhamento de profissionais, necessita de uma
continuidade ao longo da vida do indivíduo, o que pode ser alcançado e garantido pela participação,
envolvimento e conscientização da família ou responsáveis.

A perspectiva centrada na família garante efeitos mais favoráveis e resultados mais positivos
com a participação familiar ativa na prática do tratamento e a continuidade deste em casa (SILVA;

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KLHEINHANS, 2006; MATTOS; BELLANI, 2010). Almeja-se que este envolvimento familiar
seja consentido e desejado também pelos responsáveis, garantindo assim comprometimento com a
estimulação adequada nas intervenções propostas.
Bailey et. al. (1992) designou premissas fundamentais no âmbito desta perspectiva: (a) a
intervenção junto à criança tem influências na família e esta intervenção junto com as famílias
impactua a criança, já que ambos atores estão estritamente interligados; (b) a intervenção
envolvendo e apoiando a família é, provavelmente, mais poderosa que aquela centrada
exclusivamente na criança; (c) faz-se necessário a capacidade de escolha pelos membros familiares
em relação ao nível de envolvimento no planejamento do programa, nos processos de decisão e na
implementação das intervenções; e (d) os profissionais devem considerar os objetivos e as
intervenções prioritárias para a criança e a família.
Vale ressaltar que o ambiente/contexto no qual a criança está inserida é crítico para seu
desenvolvimento; e a família é o primeiro universo de interação social da criança, podendo
proporcionar condições adequadas para o seu crescimento, para o aprendizado, para aquisições de
habilidades, especialmente em se tratando de crianças com deficiência intelectual com a
necessidade de atenção e cuidados específicos (SILVA; DESSEN, 2001; MATTOS; BELLANI,
2010). Mattos e Bellani (2010) afirmam que a estimulação pode e deve ser feita nos locais de
convivência da criança e que a participação familiar é fundamental na recuperação e integração
social da mesma: “As estratégias para a criação de ambientes favoráveis devem adaptar-se às
necessidades locais e às possibilidades específicas da família, considerando seus aspectos sociais,
culturais e econômicos” (MATTOS & BELLANI, 2010, p. 58).
O reconhecimento de que a família é o contexto principal para a promoção e para o
desenvolvimento da criança carrega a especificidade do significado desta perspectiva destacada
acima. Isto carrega o respeito pelas escolhas da família e pelos seus processos de decisão e,
também, a ênfase nas competências tanto da criança quanto de sua família, e na parceria entre esta
e a equipe interdisciplinar (PEREIRA, 2009).

Os cuidados pertinentes a crianças com deficiência intelectual trazem complexidade e


diversidade de demandas; e, assim, os serviços de atendimento prestados precisam refletir essa
amplitude. Uma equipe interdisciplinar desejada para o acompanhamento em intervenção precoce
incluiria as áreas de psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, fisioterapia, psicopedagogia
e especialidades médicas que podem variar caso a caso.
A atuação desta equipe possibilita a colaboração de vários profissionais com importantes
papéis terapêuticos; conhecimentos e qualificações distintas e, ao mesmo tempo, complementares.
Com a integração da equipe, alcança-se um atendimento especializado com garantia das
necessidades globais de cada criança, da busca e estabelecimento da independência e inserção
social da mesma.

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Os objetivos e metas de um programa de Intervenção precoce devem ser traçados no âmbito


dessas necessidades globais, sendo os principais (ARAÚJO; SOUZA, s/d apud PERUZZOLO;
COSTA, 2015): (a) desenvolvimento de capacidades sensório-perceptivas; (b) controle e
executabilidade de movimentos (postura, equilíbrio, locomoção, coordenação de partes
fundamentais do corpo); (c) desenvolvimento dos aspectos cognitivos, por meio do conhecimento
do ambiente, e dessa forma estabelecendo relações de causa-efeito, compreensão dos fenômenos
de seu meio e a resolução de problemas do cotidiano; (d) desenvolvimento de habilidades sócio-
emocionais que lhe propiciem melhora nos contatos interpessoais; (e) aquisição de hábitos
básicos nos cuidados de si mesma, através de recursos próprios e aqueles que o meio disponibiliza;
(f) aquisição de experiências e informações que a integrem no ambiente sócio-cultural; (e)
motivação e orientação aos pais e demais participantes da família, por se tratar dos principais
agentes promotores de estimulação junto à criança, particularmente em casa.

Estes objetivos e metas, entre outros, podem ser assegurados com atuação da equipe acima
descrita. E em coerência com uma abordagem centrada na família, todo este contexto de
atendimento interdisciplinar exige não somente o abandono de papéis tradicionais desempenhados
pelos profissionais como também a adoção e aplicação de valores e competências implementados
em todas as etapas do processo de apoio. Estes profissionais não podem mais considerar-se os
únicos detentores do conhecimento e das escolhas certas, alienando a família do processo
(PEREIRA, 2009).
Os familiares não só aprendem com os profissionais como contribuem, agregam com suas
experiências, partilhando da construção de todo o processo. Com esse envolvimento familiar, o
processo de estimulação torna-se mais efetivo e eficaz, garantindo avanços no desenvolvimento e
levando a criança a se tornar mais ativa e com maior fortalecimento de sua personalidade, situação
familiar e social.

Portanto, os profissionais da equipe terapêutica devem ir além do contexto de atendimento,


interar-se do contexto e situação familiar e adaptar as práticas terapêuticas de acordo com os
aspectos levantados, considerando a continuidade das intervenções no ambiente familiar.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É possível concluir acerca da essencialidade da intervenção precoce para o desenvolvimento


de crianças com deficiência intelectual, principalmente considerando os três pilares deste trabalho:
a neuroplasticidade, o envolvimento familiar e o atendimento interdisciplinar.
Segundo Navarro (2008), “a estimulação precoce é uma ciência baseada principalmente nas
neurociências, na pedagogia e nas psicologias cognitiva e evolutiva; é implementada através de

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programas construídos com a finalidade de favorecer o desenvolvimento integral da criança” (p.


5).

A implementação de programas de intervenção precoce por parte do setor público constituiria


tanto um investimento social e humano como garantiria o acesso aos direitos das pessoas com
deficiência intelectual. Peruzzolo e Costa (2015) discorrem que estes progamas atingiriam a
prevenção das deficiências e diminuição de agravamento; e abrangiriam não somente este público
específico, “para as quais sua aplicação é imprescindível, mas também a todo contingente
demográfico infantil considerado vulnerável à aquisição de deficiências” (p.2).

E por fim, destacamos a flexibilização do profissional, em especial na interação com a


família, uma vez que o diálogo entre familiares e equipe interdisciplinar deve ser priorizado. Este
processo interativo possibilita explorar opções de atuação, garantir a confiança mútua e efetuar
orientações coerentes sobre a continuidade do tratamento em casa e sobre necessárias adaptações
de rotina, de maneira que os resultados sejam efetivos e a evolução alcançada.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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