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Neuropsicologia é a ciência dedicada a estudar a expressão comportamental das disfunções

cerebrais, segundo a definição de Muriel D. Lezak Jf Avaliação Neuropsicológica é o método


para investigação do funcionamento cerebral através do estudo comportamental. Os objetivos
da avaliação neuropsicológica são basicamente auxiliar o diagnóstico diferencial, estabelecer a
presença ou não de disfunção cognitiva e o nível de funcionamento em relação ao nível
ocupacional, localizar alterações sutis, a fim de detectar as disfunções ainda em estágios
iniciais. Contribui para planejamento do tratamento e no acompanhamento da evolução do
quadro em relação aos tratamentos medicamentoso, cirúrgico e reabilitação. Difere da
avaliação psicológica por tomar como ponto de partida o cérebro.

Maria Joana Mäder

Psicóloga CRP 08/1899 Centro de Pesquisa do Serviço de Psicologia e Grupo de


Epilepsia Hospital de Clínicas Universidade Federal do Paraná

História da Neuropsicopedagogia no Brasil | SBNPp ...

https://sbnpp.org.br/historia-da-neuropsicopedagogia-no-brasil

Até então, os direcionamentos da escola eram trabalhados muito em cima das questões
baseadas em orientações, emoções e contextos familiares, dando apenas a responsabilidade
para a compreensão da Psicopedagogia e da Psicologia escolar, o que, muitas vezes, limitava as
orientações educacionais e os atendimentos especializados.

O termo Neuropsicologia surgiu no século XX, com Osler. Mas a


preocupação com as inter-relações entre cérebro e mente remonta aos
antigos egípcios. Hoje, temos tomografia computadorizada e ressonância
magnética, técnicas que combinadas à avaliação psicológicas representam
um enorme avanço para o diagnóstico e tratamento de inúmeras patologias.

Neuropsicologia é a ciência dedicada a estudar a expressão comportamental


das disfunções cerebrais, segundo a definição de Muriel D. Lezak
Jf Avaliação Neuropsicológica é o método para investigação do
funcionamento cerebral através do estudo comportamental. Os objetivos da
avaliação neuropsicológica são basicamente auxiliar o diagnóstico
diferencial, estabelecer a presença ou não de disfunção cognitiva e o nível
de funcionamento em relação ao nível ocupacional, localizar alterações
sutis, a fim de detectar as disfunções ainda em estágios iniciais. Contribui
para planejamento do tratamento e no acompanhamento da evolução do
quadro em relação aos tratamentos medicamentoso, cirúrgico e
reabilitação. Difere da avaliação psicológica por tomar como ponto de
partida o cérebro.
Maria Joana Mäder

Psicóloga CRP 08/1899 Centro de Pesquisa do Serviço de Psicologia e


Grupo de Epilepsia Hospital de Clínicas Universidade Feder
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98931996000300003 al do Paraná

A partir dessa realidade vivida, é que surgiu a proposta de se investigar a seguinte


problemática: de que forma as Neurociências pode contribuir ou interferir na formação e no
exercício da prática neuropsicopedagógica, ou seja, de que forma as Neurociências pode
influenciar no desempenho efetivo do neuropsicopedagogo ao lidar com os obstáculos e
desafios enfrentados pelos alunos durante o processo de aprendizagem e, em especial, os
provenientes de uma trajetória marcada pelo insucesso escolar.

“Um transtorno neurobiológico pelo qual o cérebro humano funciona ou é


estruturado de maneira diferente. Estas diferenças interferem na capacidade de
pensar e recordar. Os transtornos de aprendizagem podem afetar a habilidade da
pessoa para falar, escutar, ler, escrever, soletrar, raciocinar, recordar, organizar
a informação ou aprender matemática.” ( GÓMEZ; TÉRAN, 2010, p. 93)

Tratar a questão do fracasso escolar é aceitar que este fenômeno é um dos


grandes desafios para a qualificação da educação em nosso país. Em termos
educacionais, a expressão “fracasso escolar” representa uma resposta insuficiente
do aluno a uma exigência ou demanda da escola. Nesta perspectiva, percebe-se
que essa triste realidade causada pelo fracasso escolar acaba desestruturando os
ideais de inúmeros brasileiros, como retrata a seguinte afirmação:

“O fracasso escolar afeta o sujeito em sua totalidade. Ele sofre, ao mesmo


tempo, com a falta de estima por não estar à altura de suas aspirações, ele
sofre também com a depreciação. Quando não com o desprezo que lê no olhar
dos outros. O fracasso atinge, portanto, o ser íntimo e o ser social da pessoa.”
(CORDIÉ, 1996, p.35)

A IMPORTÂNCIA E A CONTRIBUIÇÃO DAS NEUROCIÊNCIAS NA FORMAÇÃO E


NA PRÁTICA DO NEUROPSICOPEDAGOGO

É notório afirmar que o indivíduo aprende, por excelência, por meio de


modificações funcionais do Sistema Nervoso Central (SNC), ocorrendo
principalmente nas áreas da linguagem, da atenção e da memória, dentre outras
áreas. Cabe mencionar que para que o processo de aprendizagem se estabeleça de
forma harmoniosa, é necessário que o sujeito aprendiz possa interagir com o
objeto do conhecimento e que suas conexões neurais possam realizar sinapses
cada vez mais produtivas e com qualidade de captação, seleção, memorização,
armazenamento, retenção, evocação e, posteriormente, a transmissão de dados e
informações para construir conhecimentos como um ser capaz de produzir e
refletir numa relação dialógica com o objeto apreendido. Para iniciar o diálogo, é
necessário que ter em mente que o termo Neurociências significa “ conjunto de
ciências fundamentais e clínicas que se ocupam da anatomia, da fisiologia e da
patologia do sistema nervoso (DINIZ; DAHER; SILVA, 2008, p. 154)”

A atenção é um processo cognitivo essencial para a aprendizagem. Durante os primeiros anos,


a criança, vai gradativamente aumentando o tempo de duração da atenção, contudo, devemos
entender que esse processo é treinável, que precisa ser estimulado e deste modo a
Neuropsicóloga Andrea Varisco Dani e a Neuropsicopedagoga Clínica, Ana Lúcia Hennemann,
trazem atividades para auxiliar professores e demais profissionais que trabalham no contexto
da aprendizagem.

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