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Roteiro de
Estudos
Autora: Ma. Lais Bastos Marchesoni
Revisora: Ma. Wéllia Pimentel Santos
Introdução
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Neuropsicopatologias
Os distúrbios de áreas específicas do Sistema Nervoso Central (SNC), relacionados com a noção
do esquema corporal, do espaço e do tempo, constituem as bases da neuropsicopatologia.
Esta, por sua vez, tratará de problemas e transtornos relacionados à área psicomotora. A
neurociência vem se expandindo e desenvolvendo estudos para outras áreas além da
neurologia. Para a educação, vem contribuindo amplamente no que se refere a questões
relacionadas ao sistema nervoso, como os transtornos e distúrbios tratados pela
neuropatologia.
A neuropsicopatologia estuda as doenças neuropsicológicas, demonstrando que disfunções
nos núcleos de base podem ocasionar uma série de distúrbios e transtornos relacionados ao
movimento. Distúrbios e transtornos podem ser identificados quando um indivíduo apresenta
limitações em seu desenvolvimento intelectual ou motor, ou em ambos. Um distúrbio possui
diferentes níveis e causas, que dependem do nível cognitivo que o indivíduo apresenta em
determinadas situações, sejam elas cotidianas ou escolares. Possui como característica
principal o atraso do nível de funcionamento intelectual, como, por exemplo, quando o
indivíduo se encontra em um nível intelectual abaixo do esperado para a sua idade ou realiza
atividades com determinada dificuldade, quando deveria fazê-las facilmente.
O sistema motor possibilita que o indivíduo execute movimentos necessários para determinada
tarefa; quando acontece alguma alteração nessa área, poderá acarretar problemas que serão
tratados pela neuropsicopatologia.
De acordo com Zanin e Cruz (2019), distúrbios motores se referem à existência de alterações
motoras e/ou nos movimentos em diversas condições neuropsicológicas, como problemas
cerebelares e perda de força muscular; já os transtornos de movimento se tratam de “[...]
doenças que têm alterações extrapiramidais como tremores, Parkinsonismo, coreia entre
outros” (ZANIN; CRUZ, 2019, p. 21).
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LEITURA
Neurociências e a Educação
O campo das neurociências é muito vasto, pois abrange diversas áreas do conhecimento no
estudo do cérebro humano, como a neurologia, a educação e outras ciências. A neurociência se
constitui como a ciência do cérebro, já a educação como a ciência do ensino e da
aprendizagem, considerando que ambas explicam o processo de aprendizagem dos indivíduos.
As descobertas em neurociências permitem pensar estratégias pedagógicas, tendo como base
os estudos e teorias sobre o cérebro humano e seu funcionamento, no entanto, é preciso
adaptar os estudos conforme as teorias e as necessidades da educação. Apesar apresentarem
origens distintas, a neurociência e a educação possibilitam a criação de estratégias
educacionais inovadoras, pois ampliam o conhecimento sobre diferentes processos neurais e
atividades cognitivas relacionadas à educação. Nesse contexto, a contribuição das
neurociências para a educação tem base na compreensão da funcionalidade e estrutura
cerebral.
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A neurociência na educação é entendida por Relvas (2010) como neuroeducação, que tem
como objetivo atuar no sistema mental, estruturando o caminho para o ensino e a
aprendizagem. A neuroeducação atua no campo da educação, desenvolvendo estudos e teorias
que buscam amenizar as possíveis dificuldades de aprendizagem que possam surgir no
contexto escolar, auxiliando os educadores e a família a lidar com essas dificuldades.
Essa parte específica da neurociência, que trata da educação, chamada neuroeducação, busca
compreender como os indivíduos aprendem e como podem ser ensinados da melhor maneira,
aumentando, assim, o seu potencial (TOKUHAMA-ESPINOSA, 2008) e abrangendo todo o
processo formativo e intelectual do indivíduo.
A neuroeducação foi desenvolvida para facilitar o ato de aprender, amenizar incapacidades e
expandir conhecimentos, e busca mecanismos para facilitar o processo de aprendizagem como
um todo, tornando-se uma importante ferramenta na construção do conhecimento e
desenvolvimento da aprendizagem.
Podemos concluir, portanto, que a neurociência desempenha um importante papel para o
campo educativo, no que diz respeito à compreensão do funcionamento neurológico e à
efetividade da aprendizagem. A educação e a neurociência estão intimamente ligadas e
constituem a neuroeducação, que, por sua vez, abrange aspectos que contribuem e agregam
potencialidades para desenvolver as capacidades dos indivíduos em relação ao
desenvolvimento cognitivo e intelectual, independentemente das especificidades de cada
pessoa.
Bortoli e Teruya (2017) em artigo denominado “Neurociência e educação: os percalços e
possibilidades de um caminho em construção” apontam os estudos da neurociência no campo
da educação no que se refere a práticas pedagógicas com a contribuição das neurociências. No
texto, os autores discutem a possibilidade de novas estratégias pedagógicas na perspectiva da
neurobiologia do aprendizado, contribuindo para a melhor compreensão da relação entre
educação e neurociências.
A Ação do Neurônio na
organização da Aprendizagem
Cognitiva e Comportamental
A neurociência enfatiza que o cérebro humano é responsável pela estruturação das
experiências de aprendizagem, que permite às pessoas criarem novas conexões neurais, e,
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LEITURA
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LEITURA
Neurotransmissores e
Neuromoduladores que
Interferem na Aprendizagem
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LEITURA
Conclusão
Podemos concluir que a neurociência pode ser uma importante ferramenta para o professor,
ajudando-o a compreender o indivíduo em seus aspectos fundamentais: como alguém com
capacidades intelectuais, cognitivas e sociais. Ao analisar o processo de aprendizagem, deve-se
estar atento para a multiplicidade de teorias e estudos que tratam desse processo múltiplo,
como vertentes psicológicas, neurológicas e sociais constituintes do indivíduo. Isso porque, no
desenvolvimento da aprendizagem, é importante considerar os diferentes aspectos, como
biológicos, cognitivos, emocionais, culturais etc., os quais dão base para que o aprendizado seja
efetivo.
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Referências
BORTOLI, B.; TERUYA T. K. Neurociência e educação: os percalços e possibilidades de um
caminho em construção. Imagens da Educação , Maringá, v. 7, n. 1, p. 70-77, 2017.
BOTTI, S. H de O.; REGO, S. Processo ensino-aprendizagem na residência médica. Revista
brasileira educação médica. Revista Brasileira de Educação Médica , Rio de Janeiro, v. 34, n. 1,
p. 132-140, jan./mar. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_abstract&pid=S0100-55022010000100016&lng=pt&nrm=iso . Acesso em: 10 out.
2020.
BRANSFORD, J. D.; BROWN, A, L.; COCKING, R. R. Como as pessoas aprendem . Cérebro mente,
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GAZZANIGA, M.; MANGUN, G. R.; IVRY, R. B. Neurociência cognitiva : a biologia da mente. 2.
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KRUSZIELSKI, L. Fundamentos da Neurofisiologia : uma introdução para educadores. Curitiba:
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LENT, R. Cem bilhões de neurônios? Conceitos fundamentais de neurociência. 2. ed. São
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LOPES, V. P.; MAIA, J. A. R. Períodos críticos ou sensíveis: revisitar um tema polêmico à luz da
investigação empírica. Rev. paul. Educ. Fís , São Paulo, v. 14, n. 2, p. 128-40, jul./dez. 2000.
Disponível em: http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v14%20n2%20artigo3.pdf .
Acesso em: 20 out. 2020.
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