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AUTISMO
Resumo
Observando-se que no Brasil não existe a preocupação ao atendimento
de crianças autistas questiona-se se na atualidade, algum estudo
significativo já proporciona mudanças no tratamento de pacientes com
deficiência autista? E se é possível desenvolver habilidades sociais
para que o indivíduo autista possa interagir, de forma aceitável, na
sociedade? Objetivou-se abordar o conceito, características e critérios
de diagnóstico do autista; destacando a possibilidade do autista poder
se relacionar com a sociedade permitindo assim o conhecimento de
estratégias usadas na alfabetização da criança autista. A escola recebe
uma criança com dificuldades em se relacionar, seguir regras sociais e
esse comportamento é logo confundido com falta de educação e limite,
por falta de conhecimento de alguns profissionais da educação. Por
meio da revisão de literatura pudemos responder que a Neurociência
estuda o comportamento das pessoas autistas auxiliando em seu
desenvolvimento e aprendizagem.
Introdução
Questiona-se se na atualidade, algum estudo significativo já
proporciona mudanças no tratamento de pacientes com deficiência
autista? È possível desenvolver habilidades sociais para que o indivíduo
autista possa interagir, de forma aceitável, na sociedade?
Pulaski (1996, p. 218) diz que para Piaget as ações da criança não se
desenvolvem num mesmo plano no sentido de se tornarem
experiências cumulativas. Elas se diferenciam e conquistam qualidades
novas, transformando-se. Tais ações se constroem em planos
diferentes: sensório-motor, operatório concreto e operatório formal.
Obedecem a uma direção progressiva que parte do plano sensório-
motor e se complexifica e se aperfeiçoa continuamente, e que está
sempre sustentada nas experiências sensório-motoras.
Felicio (2007, p. 27) diz ser importante haver uma educação que
envolva o autista com seu contexto de vida, de acordo com suas
particularidades, para que assim ele possa interagir de forma a se tornar
familiarizado com aquela situação.
Pode-se concluir que a educação para todos ainda não é realidade nas
escolas e estas, sem dúvida, não estão preparadas para lidar com as
diversidades existentes. Porém, sabemos que esta mudança só se dará
a partir do momento que houver um esforço de toda a sociedade, unida,
lutando por condições educacionais respeitáveis e agindo
conjuntamente com as autoridades que auxiliarão no processo.
Considerações Finais
Hoje em dia muito se discute sobre a situação da vida de uma pessoa
com deficiência, principalmente a sua entrada e permanência na escola,
além do preparo dos professores para adaptar a criança deficiente com
o objetivo de prolongar sua permanência na escola.
Não devemos e nem podemos pensar no autismo como algo distante e
condenado ao isolamento em escolas especializadas. Existem
inúmeras possibilidades que podem ser feitas pelo próprio autista,
sendo a principal entre elas fazê-lo acreditar que tem potencial para
aprender.
Referências
BANKS, L. L. (Org.). Piaget e a escola de Genebra. São Paulo: Cortez.
2002.
[1]
Licenciado em Matemática pela Universidade Guarulhos, Pós-
Graduado em Pedagogia com administração e supervisão escolar, Pós-
Graduado em Matemática, Pós-Graduado em Docência do ensino
Superior pela Universidade Iguaçu (UNIG). Experiência profissional na
Rede Pública e Privada de Ensino nas disciplinas de Matemática e
Física – Atuou como Coordenador Pedagógico, Diretor e Vice-Diretor
de Escola.
[2]
https://neurosaber.com.br/artigos/o-que-e-neurociencia/