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Por que

aprender
INGLÊS é tão
DIFÍCIL?

Kennedy Alcantara

© Copyright 2018 by Effective Learning Idiomas


Todos os direitos reservados. Proibida toda e qualquer
reprodução desta edição, seja ela eletrônica ou mecânica, fotocópia,
gravação ou qualquer meio.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO – Afinal, por que aprender inglês é tão difícil? ........... 2

PASSO#1 – Comece a estudar inglês sem ter vontade .................... 6

PASSO#2 – Estude muita gramática ........................................ 8

PASSO#3 – Ache que é velho demais para aprender inglês .............. 11

PASSO#4 – Não mantenha contato com o inglês todos os dias .......... 13

PASSO#5 – Estude pelos métodos tradicionais ............................ 14

PASSO#6 – Aprenda palavras soltas para aumentar seu vocabulário .... 16

PASSO#7 – Permaneça consumindo conteúdos para iniciantes ............ 17

PASSO#8 – Não pratique o inglês .......................................... 19

PASSO#9 – Acredite que é preciso viajar para outros países para

aprender inglês ............................................................... 21

PASSO#10 – Diga que não tem tempo para estudar ...................... 22

PASSO#11 – Estude deitado ou estático na frente de livros de

gramática ou do computador ................................................ 23

PASSO#12 – Utilize músicas como seu material principal ................ 24

PASSO#13 – Ache que já sabe o suficiente ............................... 26

PASSO#14 – Não leia livros em inglês ..................................... 28

PASSO#15 – Acredite que aprenderá inglês em um passe de mágica .... 30

PASSO#16 – Foque no caminho que terá que percorrer .................. 32

Considerações Finais ......................................................... 34


INTRODUÇÃO
Afinal, por que aprender inglês é tão difícil?
INTRODUÇÃO – Como surgiram os 16 passos
Começarei respondendo a pergunta que intitula este e-book: porque a
maioria das pessoas (e escolas) utilizam métodos de aprendizado
ineficientes! É surpreendente o número de brasileiros que tentam aprender
inglês, que reconhecem a importância deste em sua vida e carreira, mas que
desistem deste sonho no meio do caminho porque não conseguiram se adaptar
aos métodos utilizados, criando até certa “fobia” de tentar novamente.
Minha história com idiomas provavelmente começou como a sua e como a
maioria dos brasileiros. Até os dezoito anos, o único contato que tive com outros
idiomas foi com o inglês ensinado nas escolas públicas. Não dava tanta
importância ao aprendizado de um segundo idioma, achava que não tinha
nascido para isso, que nunca aprenderia e que conseguiria “me virar” com o
português em tudo o que fizesse na vida.
Aos dezoito anos, saí do Brasil para realizar trabalho missionário, passando
pela Europa e África. Porém, minha relação com novos idiomas começou a
mudar quando me mudei para a África do Sul, onde o inglês é um dos idiomas
oficiais. Como eu não sabia falar nada em inglês, não conseguia me comunicar.
Não conseguia sequer pedir uma refeição no restaurante e quando pedia,
normalmente vinha um prato que eu não queria. Ninguém me entendia e eu não
entendia ninguém.
Minha teoria de que poderia contar com o português para tudo não
funcionava mais, eu tinha que aprender o novo idioma.
Inicialmente, fiz aulas particulares e estudei na escola Portuguesa em
Joanesburgo. Porém, não obtive êxito no aprendizado. Neste ponto, já estava
quase me conformando de que realmente aprender um novo idioma não era para
mim. Sair da zona de conforto é muito difícil.
Meu conformismo acabou quando ouvi algumas frases que me impactaram
muito. Na época fiquei extremamente chateado com a situação, mas hoje

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INTRODUÇÃO
Afinal, por que aprender inglês é tão difícil?

reconheço que sem aquilo, talvez eu não tivesse corrido atrás dos meus objetivos
e aprendido formas efetivas de estudar. Dentre as frases, destaco duas:

“Kennedy cabeça no good”

Frase que ouvi de um de meus superiores que, misturando português com


inglês, disse que eu não tinha a cabeça boa, porque não era possível que eu não
conseguisse aprender inglês.

“Até cachorra fala inglês e você não fala”

Do you speak
Essa frase também ouvi de um de meus
English? superiores. Isso me impactou muito, porque
logo após ele dizer esta frase, chamou o
cachorro em inglês e ele o atendeu.
Realmente, ele “falava” inglês e eu não. Era
hora de dar um basta nisso tudo e aprender o
novo idioma.

Eu precisava descobrir uma forma rápida e


eficiente de aprender inglês. Eu tinha um gravador de
fitas microcassetes e comecei a utilizá-lo em meus
estudos. Gravava as pessoas falando em inglês para
treinar meus ouvidos. Além disso, escrevia frases em
pedaços de papel e os colava na parede do quarto para
memorizar as frases.

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INTRODUÇÃO
Afinal, por que aprender inglês é tão difícil?

Depois de tantas tentativas, desta vez o inglês começava a entrar em minha


cabeça. A cada dia eu aprendia padrões e estruturas novas do inglês. Para
aperfeiçoar o novo idioma, estudei no British Council em Nairobi (capital do
Quênia) e fiz um curso de extensão de língua inglesa na Universidade de
Witwatersrand (University of the Witwatersrand), em Joanesburgo.
A principal lição que tirei disso tudo é: o fator crucial para o
aprendizado de um novo idioma é o tempo de exposição ao mesmo. No
início eu achava que aprenderia de uma hora para a outra, como se fosse
mágica. Mas ficou claro para mim que utilizando métodos eficazes, que não
exigissem esforço, bastava comprometimento de minha parte e o tempo se
encarregaria do resto. Foi o que aconteceu. Depois de certo tempo, consegui
dominar o inglês. Não só dominei como me apaixonei pelo estudo do idioma.
Com o domínio do inglês, muitas portas se abriram em minha vida. Dentre
os cargos que ocupei enquanto morei no exterior, destaco o de coordenador de
um estúdio de televisão e o de editor de um jornal local.
Depois de morar dezesseis anos no exterior, mais especificamente em
Portugal, Angola, África do Sul, Zimbábue, Quênia, Namíbia, Nigéria, Inglaterra e
Estados Unidos, voltei para o Brasil.
Em terras tupiniquins, meu foco principal é ensinar minha paixão, o inglês.
Desde que retornei ao Brasil até hoje, lecionei em várias escolas, trabalhei como
intérprete na empresa Siemens LTDA e fundei minha própria escola de idiomas.

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INTRODUÇÃO
Afinal, por que aprender inglês é tão difícil?

Nessa minha longa jornada, identifiquei as principais objeções dos meus


alunos adultos, dos pais de alunos e de amigos que sonham em aprender inglês
mas não conseguem encontrar um método que possam adequar à suas rotinas
ao mesmo tempo em que mantêm a motivação em alta.
Incrivelmente, essas objeções são as mesmas que eu tinha no passado,
quando achava que aprender inglês “não era para mim”. Além das objeções,
notei que a maioria dos meus alunos adultos não conseguia se adaptar aos
métodos de ensino tradicionais, principalmente por não dispor de tempo para
frequentar as aulas.
Pensando nisso resolvi adaptar vários métodos, comprovadamente
eficazes, para que adultos possam aprender inglês da forma como as
crianças aprendem seu idioma nativo, sem esforço, cada um em seu ritmo e
de maneira efetiva. Um dos resultados é este e-book. Através de 16 passos eu
lhe mostrarei porque aprender inglês é tão difícil! Mas não se preocupe, também
mostrarei tudo o que você deve fazer para tornar o aprendizado de inglês
fácil!
Enfim, você não precisa passar por tudo o que eu passei para aprender
inglês. Independente de sua idade ou disponibilidade de tempo, você é capaz de
aprender qualquer idioma. Seu cérebro é uma máquina poderosa. Se você
seguir as dicas que eu deixo neste e-book, garanto que seu aprendizado
nunca mais será o mesmo. Está preparado(a)?

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PASSO #1
Comece a estudar inglês sem ter vontade
PASSO#1 – Comece por um idioma que você não quer aprender
“Como assim?”
Hoje muitas pessoas se matriculam em escolas de idiomas porque
“devemos” aprender uma segunda língua.
Você já ouviu algo como: “você deve aprender inglês porque está se
tornando um idioma mundial e hoje é um pré-requisito para um bom emprego” ou
“você precisa aprender chinês porque a China está cada vez mais inserida na
economia mundial e as grandes empresas precisam de colaboradores fluentes no
idioma”?
Creio que sim.
Há inúmeros motivos para aprendermos novos
idiomas, desde conquistar um emprego melhor até viajar
pelo mundo e conhecer novas culturas. Porém, se você
estuda certa língua (inglês é o principal exemplo no Brasil)
somente pelo fato de terceiros afirmarem que “você deve”
aprendê-lo, mesmo não tendo a mínima vontade e
motivação para estudá-lo, infelizmente o único resultado
possível é o fracasso!
Se a sua motivação por aprender russo é muito
maior do que por outros idiomas, comece pelo russo.
Mesmo possuindo um alfabeto completamente diferente
daquele utilizado no português, uma pessoa motivada se
tornará fluente em russo muito antes que qualquer pessoa
desmotivada aprendendo inglês. A motivação é o
ingrediente número um para o sucesso no aprendizado,
superando inclusive os métodos utilizados.
Se você se sente motivado em aprender vários
idiomas e não sabe como priorizá-los, uma dica é começar

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PASSO #1
Comece a estudar inglês sem ter vontade

por algum “próximo” ao português, como o espanhol, o italiano e o francês. Você


pode ainda optar por idiomas em que tenha bastante contato, como é o caso do
inglês, onde basta uma simples pesquisa na internet para que tenha acesso ao
conteúdo que quiser no idioma.
Por que começar pelos “mais fáceis”?
Ao se tornar fluente em um segundo idioma, você vai tirar da sua cabeça o
velho pensamento: “não nasci para aprender outra língua”. Além disso, a área
do seu cérebro responsável pela comunicação se desenvolverá com o
aprendizado de um segundo idioma.
Se você tem algo que lhe motiva a aprender inglês, comece por ele e a
fluência será uma consequência natural. Este é o seu caso? Então vamos
adiante! Caso contrário, reflita se você quer mesmo aprender este idioma e se
está disposto(a) a fazer tudo o que é necessário para atingir este objetivo.

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PASSO #2
Estude muita gramática
PASSO#2 – Estude muita gramática
Pense um pouco na forma como você aprendeu seu idioma nativo.
Alguma vez seus pais lhe ensinaram gramática? Certamente não. Se você
nasce no Brasil, tem “superpoderes” para aprender português? Aprendemos a
falar português sem nunca estudar gramática, mas para aprender um segundo
idioma precisamos fazer o caminho inverso? Qual é o sentido disso? Já parou
para pensar?
O principal ingrediente para o
aprendizado é a exposição ao novo
idioma. Crianças passam o dia rodeadas
de pessoas conversando, interagindo com
elas, assistindo desenhos na TV, etc. O que
acontece depois de um bom tempo
expostas diariamente à nova língua? Elas
começam a compreender o que as pessoas
falam.
O que uma criança com dois anos de idade faz quando alguém se dirige a
ela e pergunta a sua idade? Normalmente abre um sorriso e te mostra dois
dedinhos na mão. Ou seja, ela já compreende muita coisa que falam para ela,
mas ainda não consegue falar muitas palavras, não é mesmo?
A sequência natural para crianças aprenderem sua língua mãe é: ouvir,
falar, ler e escrever. Porém, como somos adultos e possuímos habilidades
superiores às crianças, a sequência ideal é ouvir, ler, falar e escrever. Note que
o “escrever” refere-se a escrever textos, artigos, etc., os quais exigem um estudo
mais aprofundado do idioma (assim como você aprimorou seu português na
escola). Porém, fazer postagens em redes sociais, comentar fotos de amigos,
comunicar-se por mensagens, virá naturalmente antes do “falar fluentemente,
sem esforço”.

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PASSO #2
Estude muita gramática

Este é o processo natural do aprendizado. Primeiro começamos a


compreender o que as pessoas falam. Como somos adultos, temos a vantagem
da leitura em relação às crianças. Paralelamente aos áudios, começamos a
compreender o idioma escrito. Somente depois conseguimos nos expressar
(escrevendo ou falando) na nova língua. Essa é a verdadeira cronologia. Leva
tempo, mas não deve exigir esforço (entenda esforço como o estudo da
gramática, que no início, não te leva a lugar algum. Não confunda com disciplina,
da qual precisamos de uma boa dose).
Fique fluente no idioma antes de estudar gramática, assim como fez com o
português.
“Mas o que é fluência?”
Fluência é você conseguir se
comunicar automaticamente (sem esforço)
no novo idioma, independente de um ou
outro deslize gramatical. Um erro muito grave
cometido pelos estudantes de inglês e até por
alguns educadores, é pensar que fluência
significa perfeição, falar como um nativo. Isso se chama acurácia no idioma (ler,
falar e escrever de forma correta). Tenha cuidado para não cair nesta armadilha e
pensar desta forma!
Novamente, faremos uma analogia com crianças. Com 3, 4, 5 anos de
idade, já éramos fluentes em português. Cometíamos erros, mas nos
comunicávamos perfeitamente. Já fluentes, começamos a estudar português na
escola e ao longo de vários anos fomos aperfeiçoando nossa língua mãe e hoje
somos capazes de ler e escrever textos mais complexos. A maioria da
população brasileira não domina a gramática da língua portuguesa,
contudo, são fluentes na língua.

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PASSO #2
Estude muita gramática

Mais uma vez, cuidado! Quando estudamos um segundo idioma, somos


induzidos a acreditar que precisamos ser perfeitos na gramática para ficarmos
fluentes.
Certo dia eu estava lendo o livro “O Jogo Interior de Tênis”, de W. Timothy
Gallwey, e me deparei com o seguinte trecho: “Por que é tão fácil para uma
criança aprender uma língua estrangeira? Principalmente porque ela não
aprendeu a interferir em seu processo natural de aprendizagem”.
Portanto, se você realmente quer ficar fluente no inglês, precisa antes
aprender a não sabotar o seu aprendizado. É preciso que você aprenda o
idioma seguindo o processo natural, assim como as crianças. Primeiro
foque na fluência. Depois se preocupe com a gramática.
Iniciar o estudo de um novo idioma
pela gramática

Iniciar o estudo de um novo idioma


sem estudar gramática – Da forma como
aprendeu o português

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PASSO #3
Ache que é velho demais para aprender inglês
PASSO#3 – Ache que é velho demais para aprender um novo idioma
Ao indagar adultos por qual motivo eles não estudam inglês, uma resposta
clássica é: “sou muito velho para isso”. Muitos acreditam que nascemos com um
dom especial para aprender idiomas e o perdemos conforme envelhecemos.
Os seres humanos tendem a buscar desculpas para se sentirem
confortáveis. Posso garantir que a desculpa da idade é a mais “esfarrapada” que
alguém pode dar.
Nosso cérebro é uma máquina de
aprender novas línguas. Mais da metade da
população mundial é bilíngue
ou multilíngue! Este fato soa estranho para
nós brasileiros porque vivemos em um país
de dimensões continentais onde se fala em
toda sua extensão apenas o português.
Contudo em várias regiões do mundo são
faladas duas ou mais línguas oficialmente.
Isso sem citar as pessoas que estudam alguma língua estrangeira ao longo
da vida. Na Europa, por exemplo, é comum um cidadão nascer e crescer em um
país, cursar uma graduação em outro e trabalhar em um terceiro após a
formatura. Com isso, este cidadão terá vivido durante anos em três países
distintos e aprendido seus idiomas através do ouvir, ler, falar e escrever que já
citamos anteriormente.
Por que há esses países em que boa parte da população fala vários
idiomas e/ou dialetos? São “superpoderosos”? São melhores que você? Nascem
com um dom especial? Tenho certeza que não!
Muito pelo contrário! Temos a capacidade de realizar atividades
extremamente complexas, e não conseguimos aprender um simples idioma?

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PASSO #3
Ache que é velho demais para aprender inglês

Será que somos incapazes ou o método utilizado em nossas experiências


anteriores (gramática + gramática + gramática) é ineficaz? Não tenho dúvidas
que é a segunda opção.
Além disso, o estudo de idiomas por pessoas que já estão na terceira idade
é algo que deveria ser amplamente difundido. Os benefícios para o cérebro são
incalculáveis, ajudando inclusive a retardar seu envelhecimento, mantendo a
qualidade de vida por longos anos.
Como já escrevi anteriormente: se você não sente motivação em aprender
um novo idioma, não comece. Não utilize a desculpa da idade, simplesmente
diga: “nesse momento, não quero aprender um novo idioma”! Porém, se você tem
99 anos e tem imensa vontade em aprender inglês, nunca é tarde para
começar! Deixe de postergar seus sonhos. A motivação é a chave para darmos
pequenos passos de cada vez e o sucesso é inevitável!

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PASSO #4
Não mantenha contato com o inglês todos os dias
PASSO#4 – Não mantenha contato com o idioma todos os dias
Você estudou um, dois, três anos em uma escola de idiomas tradicional?
Frequentava aulas duas ou três vezes na semana, com duração de cerca de uma
hora? No restante dos dias não estudava nada em inglês? No máximo pegava
o livro de exercícios para fazer a “tarefa de casa” um pouco antes do início da
aula?
Este é um dos principais motivos de
o inglês ser “difícil”. Nossos cérebros têm
dificuldade de armazenar as informações
do novo idioma na memória de longo prazo
quando não estudamos diariamente.
Quinze minutos diários de estudo
são muito mais eficientes que estudar duas
horas por dia, mas somente duas vezes
por semana. Lembre-se, não é o fato de
você pisar em uma escola de idiomas que
te fará aprender uma nova língua, mas sim
seu tempo de exposição diário.
Após certo tempo de estudo o aprendizado passa a ser natural, uma vez
que você consegue consumir conteúdo feito por nativos para nativos. Ou seja,
aqueles seriados que você tanto gosta, filmes, telejornais, reality shows, livros,
etc. que já assistia ou lia (porém dublados, legendados em português ou
traduzidos), passarão a ser consumidos em inglês e se tornarão seu principal
material didático. Os padrões da nova língua já se repetiram tantas vezes que
seu cérebro os armazenou. A partir deste momento, compreender o que nativos
falam começa a parecer algo mais simples, deixando de ser “coisa de outro
mundo”. A fluência agora é só questão de tempo!

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PASSO #5
Estude pelos métodos tradicionais
PASSO#5 – Estude pelos métodos tradicionais
Na primeira aula, aprenda a dizer seu nome no novo
idioma. Aprenda números e datas. Aprenda a dizer sua idade.
Comece a aprender uma lista de objetos, animais, frutas, etc.
Nas aulas seguintes, estude muita gramática, continue
aprendendo listas de palavras soltas. Consuma áudios
completamente diferentes da forma como nativos falam, feitos
para o aprendizado da nova língua. Tudo isso, de preferência,
utilizando exercícios de “complete a
conversação/texto/sentença” (pegue o livro que você
estuda/estudava e conte o número de vezes que eles
aparecem. Não se assuste!).
Não haveria problema algum se este tipo de exercício
não fosse ineficiente (caso não aprenda a palavra dentro de
um contexto, seu cérebro aprenderá uma e esquecerá outras
três)! Além disso, não falte às aulas de conversação! Seja
forçado a produzir conteúdo em um idioma que sequer
consegue compreender.
A “cereja do bolo” deste método “infalível” é o professor te
corrigindo o tempo todo. Corrigindo a gramática utilizada da
forma errada, sua pronúncia, etc. Como é que aprender um
idioma desta forma, sabotando o processo natural de
aprendizagem, não será difícil?
Provavelmente você já estudou em uma escola que utiliza
a metodologia acima, em turmas com vários alunos (aulas
particulares são caríssimas), onde um ou outro se destacava e
o restante ia perdendo a vontade de aprender, até desistir.

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PASSO #5
Estude pelos métodos tradicionais

O método de ensino tradicional das escolas de idiomas está longe de ser o


mais eficiente e motivador, pois nele o seu aprendizado é lento, oneroso e
desestimulante. Passar de quatro a sete anos para concluir o curso? Isso é vida
demais desperdiçada em uma sala de aula para aprender algo que poderia ser
aprendido em um ano, de forma divertida, sem esforço e estudando conteúdos
que agreguem valor em outras áreas de sua vida!
Cada aluno tem um ritmo diferente de aprendizado. Turmas com várias
pessoas já iniciam fadadas ao insucesso. O professor não pode nivelar a turma
por cima e muito menos por baixo. O resultado disso nós sabemos muito bem
qual é: frustração!
Métodos eficazes permitem que cada aluno siga em seu próprio ritmo,
não forçam você a seguir em uma velocidade que te desmotive e atrapalhe
seu aprendizado.

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PASSO #6
Aprenda palavras soltas para aumentar seu vocabulário
PASSO#6 – Aprenda palavras soltas para aumentar seu vocabulário
Decore listas de palavras. Centenas, milhares delas. Depois não saiba
como usá-las em uma frase!
A pior forma de aprender vocabulário é decorar palavras soltas.
Precisamos aprender frases. Somente desta maneira, aos poucos, os padrões
do novo idioma serão gravados em nossa memória de longo prazo.
Em qualquer idioma existem palavras com múltiplos sentidos. Em cada
contexto são interpretadas de uma forma. Portanto, de nada adianta você
conhecer aquele vocábulo se não sabe em que contexto utilizá-lo.
Sempre que quiser aprender alguma palavra nova, encontre uma frase
onde a mesma foi empregada, mas que você conhece todo (ou praticamente
todo) o restante da frase, para que compreenda completamente o sentido. Esta
frase deverá ser revisada muitas vezes, utilizando técnicas de memorização e
revisão espaçada, até que fique fácil para você.
Após muito contato com a nova língua, o padrão de uso daquele termo
específico se repetirá tantas vezes que será completamente absorvido. Seu
cérebro conseguirá buscá-lo automaticamente em sua memória. Neste ponto
você já “pensa no novo idioma”, não precisa mais traduzir as frases mentalmente
para compreendê-las ou para montar frases enquanto fala ou escreve. Leva um
pouco de tempo, mas todos chegam lá, basta disciplina e motivação. Nada
além disso, você também pode!

Aprender palavras soltas Aprender palavras em um


contexto (frases completas)

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PASSO #7
Permaneça consumindo conteúdos para iniciantes
PASSO#7 – Permaneça consumindo conteúdos para iniciantes
Se grande parte do conteúdo que você consome na nova língua provém
dos livros que comprou de sua escola de idiomas, passará anos remoendo
conteúdo focado em iniciantes (aquele que ninguém usa no mundo real).
Esqueça a velha falácia de básico, intermediário e avançado. O idioma é um só.
Precisamos focar na maneira que as pessoas usam a língua para a
comunicação real.
Precisamos consumir conteúdo feito para nativos,
onde o idioma é falado/escrito verdadeiramente como ele
é. Em um primeiro momento, tudo parecerá difícil, mas
você verá que estudando da forma correta a evolução é
muito rápida.
O ideal é que você consuma materiais (palestras,
livros, vídeos, podcasts, etc.) onde já conhece boa parte
das palavras, para não precisar de um dicionário e
absorver os vocábulos desconhecidos com facilidade, já
que compreenderá os significados pelo contexto.
“Mas eu não sei nada, vou consumir o que?”
Se você nunca estudou outro idioma, uma dica
importante é procurar um tutor, alguém que saiba como
estudar uma nova língua e que, além de lhe fornecer
conteúdo apropriado, estude contigo por algum tempo.
Seu foco inicial deve ser aprender a aprender. Dê os
primeiros passos com alguém fera em estudar novas
línguas. Em pouco tempo estará “andando com as próprias
pernas”. Verá que o caminho até a fluência é bem menor
do que imagina.

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PASSO #7
Permaneça consumindo conteúdos para iniciantes

Importante: sempre se desafie! Se enquanto estuda, consumir algum


conteúdo em inglês e entender 100% na primeira vez, este material não te levou
para um degrau acima do ponto em que estava. Busque superar seus limites e
sempre que estudar, procure aprender padrões, palavras e estruturas novas.
Melhoria contínua é um dos pilares para a progressão do seu aprendizado.

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PASSO #8
Não pratique o inglês
PASSO#8 – Não pratique o novo idioma
Tentar falar um novo idioma com um vocabulário pobre, com pessoas que
sabem pouco (igual ou até menos que você) é altamente desmotivador e
ineficiente (lembra das aulas de “conversação” das escolas tradicionais?). Um
dos segredos para pular etapas no aprendizado é praticar o idioma com um
falante nativo (alguém não nativo, mas já fluente no idioma também “quebra o
galho”) sempre que tiver oportunidade, mesmo que o seu vocabulário seja
limitado. Ao contrário do que muitos imaginam, as pessoas são muito receptivas
quando percebem que alguém está tentando aprender o idioma nativo delas.
Você já teve a oportunidade de conversar
em português com alguém cujo idioma nativo é
outro qualquer? Em caso afirmativo, como foi a
experiência? Creio que foi a melhor possível.
Ficamos admirados. Independente do sotaque
ou dos erros cometidos, sempre que alguém se
dirige a nós no nosso idioma nativo, somos
cativados no mesmo instante. Por que seria
diferente quando você fala errado e com
sotaque?
Feito é melhor que perfeito. Saia de sua zona de conforto e entre em campo
assim que possível. Não precisamos viajar para outro país para encontrar
nativos, a internet traz o mundo até a sua casa.
“Mas sou muito inibido”.
Nesse caso, não “force a barra”, caso contrário se sentirá extremamente
frustrado(a), assim como nas aulas de “conversação” de sua antiga escola, onde
desde muito cedo você foi “forçado(a)” a falar um idioma que desconhece ou
conhece muito pouco.

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PASSO #8
Não pratique o inglês

Para aquele que ainda não se sente a vontade em conversar com outras
pessoas no novo idioma: você ficará fluente da mesma forma!
“Como assim?”
Como escrito alguns parágrafos atrás, falar com nativos é uma espécie de
atalho, mas não é obrigatório.
Inicialmente, precisamos de muito “input”. Ou seja, devemos fazer o que as
criancinhas fazem, devemos praticar muita audição! Precisamos ouvir
diariamente o idioma que estamos aprendendo. Além disso, aqui entra a
habilidade que temos e as crianças ainda não têm: a leitura.
Além de escutar muitos áudios, devemos ler
tudo o que for possível na nova língua (tudo que
for do seu interesse, que mantenha sua motivação
lá em cima. Conteúdo que você consome
normalmente em português).
Lembre-se sempre dessas poucas palavras:
diariamente, muita escuta e leitura.
Porém, livre-se dos velhos textos e áudios ensinados pelas escolas
tradicionais. Nativos não falam daquela forma. Exponha-se ao verdadeiro
idioma. A internet está lotada de conteúdo produzido em inglês. Precisamos
consumir conteúdo feito para nativos, não para o ensino de novas línguas.
Quem é inibido (a maioria das pessoas é) pode praticar de outras formas.
Em vez de conversar “ao vivo”, tente conversar via texto. Comece a acompanhar
nativos em redes sociais e deixe comentários para eles. Mande e-mails na nova
língua. Enfim, comunique-se! Aos poucos seu medo diminuirá, a fluência ficará
cada vez mais perto e seu sonho passará a ser algo possível. Coloque isso na
sua cabeça: errar (e muito) faz parte do aprendizado de inglês. Se você não
está errando, provavelmente não está praticando o suficiente!

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PASSO #9
Acredite que é preciso viajar para outros países
para aprender inglês
PASSO#9 – Acredite que é preciso viajar para outros países para aprender um novo idioma
“Fulano só ficou fluente porque morou no exterior”.
Você já ouviu ou até mesmo falou isso?
A afirmação acima está completamente equivocada. Há algumas décadas,
podíamos considerá-la verdadeira. Realmente não tínhamos muito conteúdo
disponível em inglês e uma das poucas formas de manter contato diário com uma
nova língua era viajando para outros países.
Porém, como já ficou claro no tópico anterior, a internet traz o mundo até a
sua casa. Temos conteúdos disponíveis em diversos formatos, produzidos nos
mais variados países. É uma infinidade de materiais para seus estudos, basta
saber encontrá-los.
Consuma muitos áudios gravados por nativos (muitos mesmo!). Este é o
fator determinante para que sua pronúncia se aproxime cada vez mais à deles,
sem nem mesmo sair do Brasil.

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PASSO #10
Diga que não tem tempo para estudar
PASSO#10 – Diga que não tem tempo para estudar
No mundo atual somos bombardeados por informações a todo o momento
através de várias mídias. Algumas dessas informações nos tomam muito tempo e
não nos agrega valor correspondente ao tempo despendido. Por isso é
fundamental termos objetivos claros e metas para alcançá-los.
Se a sua meta é aprender inglês, você deve
priorizar esta atividade em sua rotina diária.
Lembre-se que mesmo pequenos passos na direção
correta é melhor que ficar parado. Logo, esta afirmação
de que não temos tempo para estudar é falsa. Talvez
você tenha que mudar um pouco a sua rotina e deixar
de fazer algumas atividades diárias que não te levarão
ao seu objetivo que é ser fluente no inglês.
Além da substituição de atividades você pode
maximizar sua produtividade. Eu diria que esta dica irá
duplicar o seu tempo! Você pode realizar
simultaneamente uma atividade rotineira mecânica, que
não necessite de muito foco e atenção e estudar o idioma ao mesmo tempo. Por
exemplo: enquanto viaja de um lugar para outro, enquanto está na academia,
tomando banho, fazendo uma caminhada ou corrida, enquanto prepara sua
comida, você pode ouvir áudios gravados por nativos.
O importante é manter contato com a língua diariamente. Como dito
anteriormente, você pode fazer isto sem necessariamente morar em outro país,
basta estar imerso no idioma através da tecnologia.
Lembre-se, aprenda como um nativo! O segredo é muito input! Em
pouco tempo, estudar o novo idioma se tornará um hábito. O que, apoiado em
sua motivação, se tornará algo prazeroso.

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PASSO #11
Estude deitado ou estático na frente de livros de
gramática ou do computador
PASSO#11 – Estude deitado ou estático na frente de livros de gramática ou do computador
Se o título deste e-book fosse “O que fazer para acabar com a insônia”,
provavelmente este seria o passo número 1! Ficar parado dá sono!
Como eram as salas de aula das escolas de idiomas que você frequentou?
Provavelmente havia pequenas mesas e cadeiras organizadas em filas ou em
círculo, onde você ficava estático, tentando manter o foco no professor.
Já reparou que quando ficamos estáticos na frente de um
computador, nosso corpo começa a dar sinais de cansaço?
Começamos a “ficar moles”, escorregamos pela cadeira e
ficamos sem postura alguma?
O mesmo acontece enquanto estudamos. Se ficarmos
estáticos, nosso corpo e nosso cérebro logo demonstram
cansaço. Não conseguimos nos concentrar no que deveríamos.
Quando estudar através de uma videoaula, dê
preferência por fazê-lo em pé. Encontre um suporte adequado
à sua altura e posicione o monitor. Se seu corpo demonstrar
cansaço, faça uma pausa para descanso. Ou você cai ou para
e descansa. Seu corpo não pode mais se acomodar. Caso não
possa fazer isso, ao menos dê uma parada de tempos em
tempos para dar aquela “espichada” no corpo e oxigenar o
cérebro.
Porém, quando não precisa ficar na frente de uma tela,
quando está consumindo algum áudio, por exemplo, tente
movimentar seu corpo. Se puder, caminhe, corra, vá para a
academia. Pegue seu celular, seu mp3 player e mexa-se. O
movimento mantém nosso cérebro ativo e absorvemos o
conteúdo em um prazo menor.

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PASSO #12
Utilize músicas como seu material principal
PASSO#12 – Estude muito através de músicas
Talvez você esteja espantado com esse tópico, pois todos gostamos de
estudar inglês através de músicas e em todo e qualquer curso de inglês o
professor faz uso deste recurso.
Porém, os poliglotas e os melhores professores de idiomas são unânimes:
estudar novas línguas ouvindo músicas não é o método mais efetivo.
“Por quê?”
Porque as letras de músicas são difíceis de compreender. Quantas vezes
você ouviu uma música em português pela primeira vez e não conseguiu
entender a letra? Comigo acontece frequentemente. Você indicaria essas
músicas para alguém que quer aprender português? Quando alguém canta algo,
a forma natural da fala é alterada. O importante é harmonizar com a melodia.
Muitas vezes até entendemos todas as palavras, mas
não conseguimos compreender seu real sentido. Isso
acontece porque normalmente quem escreve a letra da
música utiliza gírias, rimas ou faz uso de uma linguagem
poética (a qual dificilmente alguém utilizará na comunicação
diária).
Estudar com música funciona, mas é muito menos
efetivo que textos com áudio. Você pode estudar um
novo idioma da forma que quiser, obtendo conteúdo de
onde quiser. Músicas têm o poder de nos manter motivados
e podem ser utilizadas como um “algo a mais”. Além
disso, podem ser utilizadas como ferramenta para
verificar sua evolução na nova língua.
Se você gosta de ouvir músicas em inglês, se elas te motivam, escute
muito. Mas atenção! O simples fato de ouvi-las não incrementa em nada o seu
conhecimento. Estude a letra e o áudio repetidamente, até seu cérebro

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PASSO #12
Utilize músicas como seu material principal

absorver o conteúdo e você conseguir compreender cerca de 80% das palavras


cantadas sem esforço.
Porém, para que seu aprendizado seja realmente efetivo (e rápido), o
principal treinamento para os seus ouvidos acontecerá escutando muitas
conversas reais. Ou seja, você deve ouvir o idioma na forma em que é
verdadeiramente falado (discursos, palestras, audiolivros, etc.).

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PASSO #13
Ache que já sabe o suficiente
PASSO#13 – Ache que já sabe o suficiente
Repetição e revisões espaçadas são pontos importantíssimos para o
aprendizado efetivo. Por mais que você pense que já sabe, serão precisos alguns
dias de repetição para que seu cérebro armazene a informação na memória de
longo prazo.
Quando simplesmente decoramos algum conteúdo, em poucos dias não
nos lembramos de mais nada.
Lembra-se de suas provas na escola, onde muitas vezes você estudava
apenas para tirar a nota necessária? O que acontecia depois de alguns dias?
Não sei com você, mas eu esquecia praticamente tudo.
Principalmente no início do estudo do inglês, precisamos focar em poucos
conteúdos e consumi-los profundamente. Lembre-se: queremos aprender da
forma mais eficiente possível. Para isso, precisamos carregar nosso cérebro
com repetições. Aos poucos, além dos minutos de estudos diários, você passará
a consumir o novo idioma nos formatos que está acostumado em português, seja
para fins profissionais, acadêmicos, no seu lazer, etc.
Você deverá escolher apenas um conteúdo para estudar profundamente
de cada vez. Isso não quer dizer que não deva consumir outros materiais ao
mesmo tempo. Muito pelo contrário, quanto mais você praticar sua escuta e
leitura durante o dia, melhor. Para não perder a motivação e manter seu contato
com o novo idioma, leia livros, escute podcasts, assista vídeos, filmes, seriados
ou qualquer outro material no formato de seu interesse. Consumir estes
conteúdos superficialmente (sem realizar diversas repetições) será muito
importante para que perceba sua evolução.
Portanto, se você iniciou o estudo de um texto e/ou áudio com estruturas
desconhecidas, não pense que já sabe ou já absorveu tudo depois de um ou dois
dias. Não se iluda. Mantenha-se motivado e estude cada material repetidamente
por alguns dias. De cinco a sete dias é o ideal, mas se precisar permaneça com

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PASSO #13
Ache que já sabe o suficiente

o mesmo conteúdo enquanto achar necessário. Esta é a melhor forma para que
consigamos armazenar os padrões da nova língua. Após este período de
repetição, basta realizar revisões espaçadas e partir para um novo conteúdo.

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PASSO #14
Não leia livros em inglês
PASSO#14 – Não leia livros no novo idioma
Qual é a principal dica que nos dão quando
queremos melhorar nossa escrita em português?
“LEIA MUITO”!
Lendo absorvemos os padrões do português e
aumentamos muito nosso vocabulário, o que nos
permite escrever textos cada vez melhores.
Infelizmente quando o assunto é aprender a
escrever bem em um novo idioma, um “monstro” é
criado. Não nos dizem que, assim como no português, a
leitura é o ponto chave para desenvolvermos a escrita
em uma nova língua.
Porém, atenção: não inicie por livros
complexos!
“Mas o que é um livro complexo?”.
É aquele onde você precisará de um dicionário
para compreender a maioria das palavras. Opte por
algum livro em que você saiba o sentido de boa parte
dos termos utilizados. Assim, será possível descobrir o
significado dos vocábulos desconhecidos intuitivamente,
simplesmente pelo contexto. Normalmente as palavras
se repetem no decorrer do livro, em contextos diferentes,
facilitando ainda mais sua compreensão.
Outra dica valiosa: leia algum livro que já leu várias
vezes em português, o qual você domina o conteúdo.
Será muito fácil aprender estruturas novas, uma vez que
você estará associando o novo vocabulário com algo
conhecido.

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PASSO #14
Não leia livros em inglês

Para quem está iniciando, o ideal são livros infantis (não tenha medo de
voltar a ser criança!) ou os escritos para adolescentes. Leia pequenos livros,
histórias em quadrinhos e conforme seu conhecimento no inglês for aumentando,
avance para livros mais complexos, até chegar àqueles que nativos adultos
consomem no seu dia a dia.
Além de tudo o que já foi exposto, a tecnologia pode elevar nossos estudos
a outro patamar. Temos inúmeros livros disponíveis no formato digital, que
podem ser lidos em computadores, tablets, celulares ou equipamentos exclusivos
para a leitura de livros digitais. Somado a isso, temos os audiolivros (no Brasil,
comumente usamos o termo em inglês “audiobook”), que nos permitem praticar a
escuta ao mesmo tempo em que lemos um livro físico ou digital. Esta é a
combinação perfeita para potencializar seu aprendizado.

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PASSO #15
Acredite que aprenderá inglês em um passe de mágica
PASSO#15 – Acredite que aprenderá um novo idioma em um passe de mágica
O sucesso será alcançado após muito trabalho! Porém, aprender inglês é
um trabalho prazeroso.
Muitas vezes nos frustramos por pensarmos somente no curto (ou até
curtíssimo) prazo. Quando o assunto é o aprendizado de um novo idioma,
devemos focar no médio e longo prazo.
Não aprendemos do dia para a noite, esqueça esse mito. É preciso manter
contato com a nova língua por certo tempo, o qual variará de acordo com o
idioma estudado. Não é necessário esforço (decorar gramática, listas de
palavras, etc.), mas é preciso contato diário para que seu cérebro se acostume e
armazene a nova língua.
Idiomas como inglês, espanhol, italiano e francês não demandarão tanto
tempo até a fluência, pois se assemelham ao português em vários aspectos.
Cerca de doze meses de contato diário são o suficiente para nos sentirmos
muito confortáveis com o inglês. A partir deste ponto seu aprendizado seguirá
em um ritmo elevadíssimo.

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PASSO #15
Acredite que aprenderá inglês em um passe de mágica

No início, seu estudo é como alguém dirigindo pelas vias congestionadas de


uma capital. Com o passar do tempo, a analogia será com alguém circulando por
uma via expressa (via de alta velocidade). Assim será o seu aprendizado
utilizando métodos adequados de estudo. Não podemos deixar o período lento
nos derrubar. Neste momento a motivação fará toda a diferença.
Além disso, nunca se esqueça deste detalhe: a fluência não é a linha de
chegada! O aprendizado de um idioma é um processo sem fim. Passamos a vida
toda sem dominar o português, aprendemos um pouco a cada dia. Com novos
idiomas o processo é exatamente o mesmo, um passo após o outro, pequenos
avanços diários, melhoria contínua!

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PASSO #16
Foque no caminho que terá que percorrer
PASSO#16 – Foque no caminho que terá que percorrer
Foque em todo o trajeto que fará e tenha a sensação de que qualquer outra
atividade é mais atraente que aprender inglês. Este é um fator crucial para
postergarmos nossas metas. Cuidado para não sabotar o seu aprendizado!
Quando estudar inglês, nunca pense no caminho que terá que percorrer.
Não foque no tempo que precisará manter contato com a nova língua, caso
contrário seu cérebro tentará voltar para a zona de conforto.
Quando fazemos uma viagem muito esperada, não pensamos no tempo
que passaremos no avião, no carro, no ônibus ou qualquer outro meio de
transporte. Pensamos no nosso destino e no que faremos quando chegarmos lá.
A sensação é inexplicável, a motivação é gigante.
Portanto, se quer manter sua motivação em níveis épicos, foque no
resultado! Imagine-se utilizando o inglês e o que isso trará de bom para sua
vida. Imagine-se conhecendo o mundo, conseguindo um excelente emprego,
estudando nas melhores universidades do mundo, tirando a nota tão esperada no
exame de proficiência, etc. Enfim, seja lá qual for seu objetivo, mantenha toda
sua atenção nele.
Não gaste suas energias pensando no
percurso que fará. O tempo voa. Estará
comemorando sua vitória muito antes do
que imagina. Sempre que sentir o
desânimo batendo na porta, pare por um
instante e visualize como será sua vida
depois que seus maiores sonhos forem
concretizados!

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ESTUDE COM UM MÉTODO
EFETIVO E
ACERTE NO ALVO!
Considerações Finais

Considerações Finais
Caso tenha se identificado com algum dos tópicos acima, tenha muito
cuidado, pois pode estar sabotando o seu sucesso no aprendizado de inglês.
Aqui vai um breve resumo do que foi abordado neste e-book:

1. Estude inglês com algum propósito. O que você fará quando atingir
a fluência? Tenha sempre um objetivo em mente, pois é a única forma
de manter a motivação;

2. NÃO foque no estudo da gramática enquanto não for fluente no


inglês;

3. Sua idade não importa quando se trata de aprender inglês. Idosos


aprenderão da mesma forma que as crianças aprendem;

4. Mantenha contato com o inglês diariamente. Lembre-se de como


você aprendeu português: contato diário com sua língua mãe;

5. Evite métodos tradicionais de ensino que foquem na gramática e


exercícios do tipo “complete a frase”;

6. NÃO decore listas de palavras soltas. Aprenda frases completas


para que seu cérebro possa buscá-las prontas na memória de longo
prazo;

7. NÃO permaneça estudando conteúdos para iniciantes. Sempre se


desafie a consumir conteúdos feitos para nativos;

8. A fala vem da audição! Conversar em inglês é apenas um atalho


para a fluência e pode desmotivar pessoas mais inibidas. Pratique o
idioma de outras formas (comentários em redes sociais, e-mails, etc.).
Um período de silêncio é extremamente saudável para o seu
aprendizado, a fala virá naturalmente;

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Considerações Finais
9. A internet traz o mundo até a sua casa, você não precisa viajar para
outro país para manter contato diário com o inglês e ficar fluente;

10. Falta de tempo não é desculpa para não aprender inglês. Temos
mais tempo do que imaginamos;

11. Movimente seu corpo enquanto estuda. Isso mantém seu cérebro
ativo;

12. Para um aprendizado rápido e eficiente, consuma conteúdos da


forma como são utilizados nas conversas do dia a dia. Deixe as
músicas em segundo plano e as utilize como um “algo a mais”;

13. Repetição e revisão espaçada são dois ingredientes


importantíssimos para o aprendizado eficiente. É a principal arma para
seu cérebro armazenar as novas informações na memória de longo
prazo;

14. Leia muito em inglês. Consuma muitos livros, começando por


aqueles escritos para crianças ou adolescentes e evolua
constantemente, até chegar aos livros de vocabulário complexo;

15. Aprender inglês requer certo tempo. Não compre a ideia de que
aprenderá outra língua em poucos dias, pois certamente não terá o
resultado esperado e a desmotivação é certa;

16. Foque nos resultados! Esqueça o caminho que terá que percorrer.
Seus sonhos são sua maior fonte de motivação.

Coloque tudo isso em prática e você verá como aprender inglês é algo
muito mais simples do que você imaginava. E o melhor: é algo
prazeroso!

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Considerações Finais
Imprima as duas páginas anteriores e deixe em um local visível para
não correr o risco de prejudicar seu aprendizado!
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