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Edilene Lucas
RESUMO
O autismo está inserido dentro dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID) sendo
caracterizado por uma tríade de comprometimentos que atinge a interação social,
comunicação e comportamento. O presente artigo visa discutir a importância da
Neuropsicologia nas alterações cognitivas causadas pelo Autismo, a partir da análise das
influencias na autonomia desse indivíduo. Novas possibilidades de determinar um
marcador diagnóstico preciso vem sendo amplamente discutidas na literatura tais como:
achados de ressonância magnética funcional, histológicos, neuropsicológicos e de
movimento ocular. Desta maneira, a neuropsicologia contribui para
elucidação do funcionamento neubiológico, assim como maior precisão no
desenvolvimento de intervenções nesse distúrbio. Este artigo apresenta uma revisão da
literatura sobre a neuropsicologia nos déficits cognitivos associados ao transtorno do
espectro autista, com base em pesquisas publicadas no período de 2015 a 2019.
INTRODUÇÃO
3. METODOLOGIA
Figura 1-
Fluxograma do número de artigos encontrados e selecionados após a aplicação dos
critérios de inclusão e exclusão.
ANÁLISE
8
CONCLUSÃO
Diante do que foi relatado nota-se que a criança com TEA tem
dificuldade em dar sentido às informações por conta de uma neurobiologia
alterada no tratamento da informação. Isso indica que a criança autista
apresenta um déficit no processo de interpretar, categorizar e distinguir as
informações. Nesse sentido, os sintomas ou disfunção sensorial podem ser
considerados características primárias do autismo, tendendo a manifestar
desde os primeiros meses de vida do bebê.
Uma criança que apresenta dificuldades na recepção e no tratamento
das informações sensoriais, consequentemente, apresentará comprometimento
na construção das informações de mundo, interferindo no conjunto de
estruturas responsáveis pelo desenvolvimento do processamento de
informações de ordem social. As evidências enunciadas pelos estudos acerca
do transtorno do espectro autista revelam a inabilidade social desses
indivíduos, resultando na dificuldade em compreender o próprio estado mental,
assim como o dos outros. Ou seja, tal prejuízo parece estar relacionado ao
pouco contato olho a olho, às dificuldades na atenção à face humana e na
percepção visual, base da habilidade de compartilhar emoções e de imitação.
10
REFERÊNCIAS
11
das mães de autistas. In: BORGES, Adriana Araújo Pereira. O aluno com
Átomo, 2011.
Artmed, 1999.
p 123-133. 2006.
297-313.
2017.
2000.
WEBB, Sara Jane; NEUHAUS, Emily; FAJA, Susan. Face Perception and