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EMEF ZILMAR MENDES

MARTINS
Construindo Uma Educação de Qualidade
Rua: Napoleão Moura, nº 479, São Francisco - Nova Russas/CE
CEP: 62200-000 CNPJ: 06.045.289/0001-41 INEP: 23090642

Simulados de Língua Portuguesa


9º Ano

Organizador: Professora Elisângela Marques Damasceno

Nova Russas – CE
2022

1
EMEF ZILMAR MENDES
MARTINS
Construindo Uma Educação de Qualidade
Rua: Napoleão Moura, nº 479, São Francisco - Nova Russas/CE
CEP: 62200-000 CNPJ: 06.045.289/0001-41 INEP: 23090642

SIMULADO 01
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EMEF ZILMAR MENDES
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INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
1. Leia o texto a seguir e responda.
Namoro
O melhor do namoro, claro, é o ridículo. Vocês dois no telefone:
— Desliga você.
— Não, desliga você.
— Você.
— Você.
— Então vamos desligar juntos.
— Tá. Conta até três.
— Um... Dois... Dois e meio...
Ridículo agora, porque na hora não era não. Na hora nem os apelidos secretos que vocês tinham
um para o outro, lembra? Eram ridículos. Ronron.
Suzuca. Alcizanzão. Surusuzuca. Gongonha (Gongonhal) Mamosa. Purupupuca...
Não havia coisa melhor do que passar tardes inteiras num sofá, olho no olho, dizendo:
— As dondozeira ama os dondozeiro?
— Ama.
— Mas os dondozeiro ama as dondozeira mais do que as dondozeira ama os dondozeiro.
Na-na-não. As dondozeira ama os dondozeiro mais do que, etc.
E, entremeando o diálogo, longos beijos, profundos beijos, beijos mais do que de línguas, beijos
de amígdalas, beijos catetéricos. Tardes inteiras. Confesse: ridículo só porque nunca mais.
Depois de ridículo, o melhor do namoro são as brigas. Quem diz que nunca, como quem não quer
nada, arquitetou um encontro casual com a ex ou o ex só para ver se ela ou ele está com alguém, ou
para fingir que não vê, ou para ver e ignorar, ou para dar um abano amistoso querendo dizer que ela ou
ele agora significa tão pouco que podem até ser amigos, está mentindo. Ah, está mentindo.
E melhor do que as brigas são as reconciliações. Beijos ainda mais profundos, apelidos ainda mais
lamentáveis, vistos de longe. A gente brigava mesmo era para se reconciliar depois, lembra? Oito entre
dez namorados transam pela primeira vez fazendo as pazes. Não estou inventando. O IBGE tem as
estatísticas.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Correio Braziliense. 13/06/1999.
No texto, considera-se que o melhor do namoro é o ridículo associado
A) às brigas por amor.
B) às mentiras inocentes.
C) às reconciliações felizes.
D) aos apelidos carinhosos.

2. Leia o texto abaixo e responda:


Os índios descobertos pelo Google Earth
Duas aldeias de índios que vivem isolados foram fotografadas pela primeira vez, na fronteira entre o
Peru e o Acre. O sertanista José Carlos Meirelles, da Funai, havia encontrado ainda em terra vestígios
de duas etnias desconhecidas e dos nômades maskos.

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Rieli Franciscato, outra sertanista da Funai, localizou as coordenadas exatas das malocas pelo
Google Earth, programa que fornece mapas por satélite. Meirelles, que procurava os povos havia 20
anos, sobrevoou a área e avistou os roçados e as ocas. O avião assustou a tribo, que nunca teve
contato com o homem branco. As mulheres e crianças correram, e os homens tentaram flechar o avião.
A exploração de madeira no lado peruano pode ter estimulado a migração das etnias para o território
brasileiro.
Época, n. 524, 02/06/2008, p.17.

De acordo com esse texto, o primeiro contato entre os índios descobertos e o homem civilizado
despertou nos índios um sentimento de
A) alegria.
B) dúvida.
C) raiva.
D) susto.

03) Leia o texto abaixo e, em seguida, responda.


Meditação
Para meditar,
o homus modernos ocidentalis
cruza as pernas
deixa as costas eretas
os braços relaxados
concentra a atenção num
ponto e assim imóvel
em pensamento e ação
liga a televisão.
Ulisses Tavares

A expressão homus modernos ocidentalis refere-se


A) aos homens que vivem nas cidades.
B) às pessoas que assistem televisão.
C) à sociedade moderna ocidental.
D) à sociedade machista e patriarcal.
04) Leia o texto abaixo.
Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não
senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o
batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a
pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor

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deserto, até o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui [...] com os amigos. Uma
hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as
aflições do dia.
Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate – meu jeito de querer bem. Acaso é saudade,
Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na
camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora,
conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.
Disponível em: <http://www.releituras.com/daltontrevisan_apelo.asp>. Acesso em: 1 dez. 2010.
Fragmento.
De acordo com esse texto, nos primeiros dias, o narrador
A) achou bom chegar tarde.
B) deixou de guardar os jornais.
C) pediu para a Senhora voltar.
D) procurou o saca-rolha.

05) Leia o texto abaixo.


História deliciosa
Nada mais gostoso que cheirinho de pão quente de manhã! Muita gente pensa assim, em vários
países, há milhares de anos. O pão foi o primeiro alimento criado pelo homem, há cerca de 12 mil anos.
Antes, todos dependiam da caça e da pesca para comer.
Quando os antigos aprenderam a plantar trigo, deram um grande passo para se desenvolver e
conquistar novas terras. Descobriram que os cereais eram fáceis de plantar, resistentes e permitiam
fazer pão. No começo, os grãos eram moídos e misturados à água e a massa, assada sobre cinzas. O
resultado era um pão fino e duro, torrado e meio sem gosto. Mas era só o começo de uma longa
história.
Primeiras delícias
Os antigos egípcios criaram o tipo de pão que conhecemos hoje. Um dia, esqueceram a massa no
sol e ela fermentou. Eles assaram e perceberam que aquele fenômeno deixava o pão mais leve, cheio
de furinhos e passaram a usar a massa fermentada. No Egito, o pão era tão importante que servia como
pagamento para os trabalhadores. E os nobres também valorizavam esse alimento: na tumba de
Ramsés III, há desenhos em relevo com o formato de pães, doces e bolos.
No Brasil, os pães chegaram trazidos pelos portugueses na época da colonização e por muito
tempo eram consumidos pelos ricos, pois o trigo era muito caro. As primeiras padarias só surgiram por
volta de 1950, tocadas por italianos e portugueses.
Recreio. São Paulo: Abril. n. 206. p. 18-19.

Esse texto informa que, na antiguidade, usavam-se como forma de pagamento aos trabalhadores os
A) bolos.
B) cereais.
C) doces.
D) pães.

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06) Leia o texto abaixo e responda:

As novas descobertas sobre o sono


A ciência moderna mostra que, durante o sono, o corpo está longe de ficar em descanso.
O cérebro e o sistema imunológico, por exemplo, seguem em plena atividade nesse período entre
seis e oito horas por dia, a maioria de nós deita-se na cama e se desliga do mundo – é o momento de
visitar o reino do deus grego Hipnos, responsável por distribuir a todos um sono agradável e reparador.
Mas esse desligamento está muito longe de significar inatividade. Além de abranger o período em que
sonhamos – uma experiência que, em si, representa todo um universo à parte –, o sono é uma ocasião
de intenso movimento no corpo, como a ciência tem demonstrado. [...]
Diversos pesquisadores consideram que o sono serve, em primeiro lugar, para preservar a
plasticidade do cérebro, ou seja, sua capacidade de mudar como reação imediata a uma experiência.
Enquanto dormimos, os neurônios do cérebro comunicam-se uns com os outros, fortalecem conexões
específicas, enfraquecem outras e apagam o que encaram como inútil. “À noite, o cérebro adormecido
está livre do mundo e é um redemoinho de atividade”, observa o neurobiólogo Terrence Sejnwoski,
chefe do Laboratório de Neurobiologia Computacional no Salk Institute em La Jolla, na Califórnia. “Os
neurônios estão formando padrões coerentes que, sem o sono, não seriam nem de perto tão extensos,
robustos, estáveis e flexíveis.” Essa rearrumação cotidianamente promovida pelos neurônios tem um
motivo básico, afirma Rodolfo Llinas, diretor do Departamento de Fisiologia e Neurociência da Escola de
Medicina da Universidade de Nova York. Para ele, o cérebro humano está constantemente aprendendo,
e quanto mais aprende, mais recursos ganha para fazer prognósticos – uma capacidade necessária
para os organismos que se movem.
Disponível em: <http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/452/artigo175537-1.htm>. Acesso em:
13 jan. 2011. Fragmento.
Nesse texto, os estudiosos consideram que o sono serve, em primeiro lugar, para
A) ratificar o constante aprendizado do cérebro.
B) preservar a plasticidade do cérebro.
C) manter o cérebro em atividade.
D) formar padrões coerentes de neurônios.

SIMULADO 02
GÊNERO TEXTUAL - POEMA
Leia o texto abaixo e responda as questões propostas:
Infância
(Carlos Drummond de Andrade)
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.

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Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.

No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu


a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo


olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!

Lá longe meu pai campeava


no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha história


era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

01) O texto é um gênero do tipo


A) crônica
B) conto
C) poema
D) romance

02) O texto apresenta uma linguagem


A) poética
B) literária
C) apelativa
D) jornalística

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03) O gênero textual apresenta aspecto do tipo
A) narrativo
B) injuntivo
C) dissertativo
D) instrutivo

04) No texto, o eu poético


A) descreve os lugares em que viveu durante a infância.
B) narra as ações costumeiras daqueles com quem viveu durante a infância.
C) questiona os laços afetivos firmados durante a infância.
D) declara seu desprezo pelo ato da leitura durante a infância.

05) Na frase: “─ Psiu... Não acorde o menino”, usa-se o travessão


A) para isolar uma opinião do eu poético.
B) para destacar uma intenção do eu poético.
C) para indicar uma fala da personagem conhecida por “preta velha”.
D) para indicar uma fala da mãe.

06) “No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu”


“Lá longe meu pai campeava”

As expressões sublinhadas indicam, respectivamente, circunstâncias de


A) lugar e modo.
B) lugar e tempo.
C) tempo e lugar.
D) modo e tempo.

SIMULADO 03
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
01) Leia o texto para responder a questão abaixo:

A CHUVA

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A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios. A chuva molhou os transeuntes. A
chuva encharcou as praças. A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu as marés. A chuva e
seu cheiro de terra. A chuva com sua cabeleira. A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a favela.
A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede. A chuva anoiteceu de tarde. A chuva e seu brilho
prateado. A chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A chuva destroçou os guarda-chuvas. A chuva
durou muitos dias. A chuva apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva derramou-se. A chuva murmurou
meu nome. A chuva ligou o pára-brisa. A chuva acendeu os faróis. A chuva tocou a sirene. A chuva com
a sua crina. A chuva encheu a piscina. A chuva com as gotas grossas. A chuva de pingos pretos. A
chuva açoitando as plantas. A chuva senhora da lama. A chuva sem pena. A chuva apenas. A chuva
empenou os móveis. A chuva amarelou os livros. A chuva corroeu as cercas. A chuva e seu baque
seco. A chuva e seu ruído de vidro. A chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo teto. A chuva
multiplicando insetos. A chuva sobre os varais. A chuva derrubando raios. A chuva acabou a luz. A
chuva molhou os cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva regou o gramado. A chuva arrepiou os
poros. A chuva fez muitas poças. A chuva secou ao sol.

Todas as frases do texto começam com "a chuva". Esse recurso é utilizado para
A) provocar a percepção do ritmo e da sonoridade.
B) provocar uma sensação de relaxamento dos sentidos.
C) reproduzir exatamente os sons repetitivos da chuva.
D) sugerir a intensidade e a continuidade da chuva.

02) Leia o texto abaixo.


A gansa dos ovos de ouro
(Fábula de Esopo recontada por Ana Maria Machado)

Era uma vez um casal de camponeses que tinha uma gansa muito especial. De vez em quando,
quase todo dia, ela botava um ovo de ouro. Era uma sorte enorme, mas em pouco tempo ele
começaram achar que podiam ficar muito mais ricos se ela pusesse um ovo daqueles por hora ou a
todo momento que eles quisessem. Falavam nisso sem parar, imaginando o que fariam com tanto ouro.
- Que bobagem a gente ficar esperando que todo dia saia dessa gansa um pouquinho... Ela deve
ter dentro dela um jeito especial de fabricar ouro. Isso era o que a gente precisava.
- Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um aparelho, alguma coisa assim. Se a gente pegar pra
nós, não precisa mais da gansa.
- E... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar muito rico.
E resolveram matar a gansa para pegar todo o ouro.
Mas dentro não tinha nada diferente das outras gansas que eles já tinham visto – só carne, tripa,
gordura...
E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo ganharam um ovo de ouro, nunca mais.
No texto, a palavra Isso marcada no texto se refere a
A) Um pouquinho de tempo de que o casal precisava para cuidar da gansa.
B) A bobagem de achar que dentro da gansa tinha ouro.
C) Um modo de produzir ouro.
D) Uma maneira menos cruel de matar a gansa.

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03) Leia o texto abaixo e responda:


Domingo em Porto Alegre (Fragmento)
Enquanto Luiza termina de pôr a criançada a jeito, ele confere o dinheiro que separou e o prende
num clipe. Tudo em ordem para o grande dia. Passa a mão na bolsa das merendas e se apresenta na
porta do quarto.
─ Tá na hora, pessoal.
─ Já vai, já vai, - diz a mulher.
Mariana quer levar o bruxo de pano, Marta não consegue afivelar a sandalinha, Marietinha quer
fazer xixi e Luiza se multiplica em torno delas.
─ Espero vocês lá em baixo.
Luiza se volta.
─ Por favor, vamos descer todos juntos.
Todos juntos, como uma família, papai e mamãe de braços dados à frente do pequeno cortejo de
meninas de tranças.
─ Chama um carro – o passeio de táxi também faz parte do domingo. As meninas vão com a mãe
no banco de trás. Na frente, ele espicha as pernas, recosta a nuca, que conforto um automóvel e o
chofer não é como o do ônibus, mudo e mal-humorado, e até puxa conversa.
─ Dia bonito, não?
─ Pelo menos isso.
─ É, a vida tá dureza...
Dureza é apelido e do Alto Petrópolis ao Bom Fim viajam nesse tom, tom de domingo e na sua
opinião não é verdade que esse país já tá com a vela?
Na calçada, Luiza lhe passa o braço e comenta que o choferzinho era meio corredor. Ele concorda
e acha também que era meio comunista.
E caminham.
Nas vitrinas do Bom Fim vão olhando os ternos da sala, as mesinhas de centro, os quartos que
sonham comprar um dia. Luiza se encanta num abajur dourado, que lindo, ficaria tão bem ao lado da
poltrona azul. E caminham. [...]

O uso da palavra chofer no diminutivo revela um tom de


A) confiança.
B) desprezo.
C) intimidade.
D) nervosismo.
04) Leia o texto abaixo e responda.
Grampo na linha
Me grampearam! A voz era cavernosa:
– Senhor Domingos?
– Sim.

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– Nós grampeamos seu telefone.
– O quê? Quem está falando?
– O senhor vai receber a fita já-já.
Desligou, e eu ainda estava pensando quem poderia me passar um trote assim, tocou a
campainha. Era um mototaxista, que nem tirou o capacete:
– Senhor Domingos? Para o senhor.
Me deixou nas mãos uma caixinha e se foi. Abri, é uma fita que começa com a voz cavernosa
avisando: você vai ouvir agora trechos selecionados de algumas conversas ao telefone. Ouça bem se
não são conversas com-pro-me-te-do-ras... – a voz solta amplas reticências, em seguida vêm as
gravações: [...]
Conspiração
– Pellegrini?
– Não, o papa! Você não ligou pro Vaticano? Sabe que hora é?
– Certo, certo...
(Atenção – a voz cavernosa interrompe a conversa. – É claro que essa história de papa e Vaticano
é uma senha, pois o assunto é grave, é coisa de sociedade secreta ou grupo terrorista! E continua a
conversa... [...]
– Hein, Pellegrini? – a voz cavernosa e vitoriosa. – Quanto acha que vale essa fita? E o que acha
que a gente devia fazer com ela?...
PELLEGRINI, Domingos. Ladrão que rouba ladrão e outras crônicas. In: Para gostar de ler. São Paulo:
Ática, 2005. V. 33. * Adaptado:Reforma Ortográfica.

Nesse texto, a escrita da palavra “com-pro-me-te-do-ras” (ℓ. 12) sugere


A) crítica.
B) gravidade.
C) hesitação.
D) musicalidade.

05) Leia o texto abaixo.


Porquinho-da-índia
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de cabeça me dava

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Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
– O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

No poema, o uso dos diminutivos “porquinho”, “bichinho” , “limpinhos” e “ternurinhas” indica


A) afetividade.
B) deboche.
C) desconsideração.
D) insatisfação.

06) Leia os textos abaixo.

NEVES, Libério. Pedra solidão. Belo Horizonte: Movimento Perspectiva, 1965.

A disposição das últimas palavras desse texto sugerem


A) dor.
B) giro.
C) queda.
D) volta.

SIMULADO 04
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
01) Leia o texto abaixo e responda.
Nino quer um AMIGO

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– Nino, por que você está sempre tão sério e cabisbaixo?
Nino vivia triste. Ele se sentia sozinho. Ninguém queria ser amigo dele. Pobre menino.
Um dia, na praia, ele ficou esperançoso de encontrar um amigo.
– Ah, um menino. Quem sabe..., e tentou chegar perto dele.
Mas o menino virou para o lado, cavou um buraco.
E ainda jogou areia no Nino.
Coitado dele. [...]
Até que um dia, ele tinha desistido de procurar.
Pensando em por que quanto mais tentava encontrar um amigo, mais sozinho se sentia...
Ficou distraído, pensando, e adormeceu.
Quando acordou, olhou-se no espelho.
Enquanto escovava os dentes, percebeu que fazia muitas caretas.
Achou engraçado. Enxugou a boca e continuou brincando com o espelho.
Era riso daqui, riso de lá. Era língua do Nino e língua do espelho. Piscadela aqui, piscadela ali.
Começou ali uma verdadeira folia. Era um jogo de reconhecimento entre Nino e sua imagem no
espelho. E não é que Nino era bem engraçadinho? Ele mesmo nunca tinha reparado nisso antes.
Que cara legal era o Nino.
Que garoto charmoso, bem-humorado!
Nino ficou encantado com seu espelho.
Fez-se ali uma grande amizade.
E, depois dessa amizade, surgiram muitas outras.
Nino hoje é um cara cheio de grandes amigos. Incluindo ele mesmo.
Valeu, Nino.
CANTON, Kátia. Nova Escola. v. 4, 2007.

Nesse texto, no trecho “E não é que Nino era bem engraçadinho?” (ℓ. 27-28), a palavra destacada foi
empregada no diminutivo para indicar
A) afetividade.
B) desprezo.
C) ironia.
D) tamanho.

02) Leia o texto abaixo.

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BROWNE, Dik. O melhor de Hagar, o Horrível. v. 3. Porto Alegre: L&PM, 2008. p. 54.

No quarto quadrinho, no trecho “O pobrezinho não entende”, a palavra destacada sugere


A) carinho.
B) crítica.
C) deboche.
D) impaciência.

03) Leia o texto a seguir e responda:


O MÁGICO ERRADO
Arquibaldo era um mágico. Exatamente. Um homem capaz de realizar maravilhas. Ou de
maravilhar outras pessoas, se preferir. Mas havia um probleminha. E probleminha é modo de dizer,
porque ele achava um problemão. Arquibaldo era um mágico diferente. Um mágico às avessas, sei lá
como dizer.
Esse era o problema de Arquibaldo. Ele não sabia. Não conseguia, por mais que se concentrasse.
Ele tirava bichos da cartola e do lenço. Era capaz de passar o dia inteirinho tirando bichos. Mas, se
falasse: "Vou tirar..." Pronto! Tirava tudo que era bicho, menos o bicho
anunciado. Por isso, andava tristonho da vida.
Arquibaldo recordava-se dos espetáculos no circo. Embora preferisse nem lembrar. O apresentador
apresentava com ar solene e voz emocionada.
— E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo!
Fonte: GALDINO, Luiz. O mágico errado. São Paulo: FTD, 1996. Adaptado. Fonte: SARESP, 2010.

Observe: “— E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo!”

A palavra grifada foi dividida em sílabas para


A) imitar o modo como o apresentador fala em circo.
B) explicar direito como se pronuncia o nome Arquibaldo.
C) criar uma dúvida sobre os poderes do mágico.
D) indicar que a mágica será muito perigosa.
04) Leia os textos abaixo:
Texto I - Monte Castelo
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor, eu nada seria.
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É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade;
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.

Amor é fogo que arde sem se ver;


É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

Ainda que eu falasse a língua dos homens


E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer;


É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É um ter com quem nos mata lealdade,
Tão contrário a si é o mesmo amor.

Estou acordado, e todos dormem, todos dormem, todos dormem.


Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
Texto II - Soneto 11
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

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É um não querer mais que bem querer;


É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;


É servir a quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor


Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

O texto I difere do texto II


A) na constatação de que o amor pode levar até à morte.
B) na exaltação da dor causada pelo sofrimento amoroso.
C) na expressão da beleza do sentimento dos que amam.
D) na rejeição da aceitação passiva do sofrimento amoroso.

SIMULADO 05
CLASSES DE PALAVRAS I – AS VARIÁVEIS
Leia o texto e responda:
Caipora

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É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o
chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas. Seus pés voltados para trás servem para
despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o
rumo, e não sabe achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo.
http://www.arteducação.pro.br
01) As palavras destacadas são substantivos. A classificação, respectivamente é
A) próprio, próprio, primitivo e derivado
B) próprio, comum, próprio e primitivo
C) próprio, próprio, próprio e comum
D) próprio, comum, comum e derivado

02) A frase: “a pipoca surgiu há mais de mil anos, na américa, mas ninguém sabe ao certo como foi”.
As palavras destacadas , respectivamente, são
A) pronome, numeral, substantivo e pronome
B) artigo, artigo, substantivo e pronome
C) artigo, numeral, substantivo e pronome
D) artigo, substantivo, numeral e pronome.

03) Leia o texto abaixo em forma de tirinha, e responda:

As palavras vou e poder usadas nos balões são, respectivamente


A) verbo / verbo
B) verbo / substantivo
C) substantivo / substantivo
D) substantivo / verbo

04) Leia o texto abaixo e responda:

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Na frase: “Você é o meu melhor amigo!”, as palavras destacadas, respectivamente, são


A) pronome e adjetivo
B) pronome e pronome
C) adjetivo e adjetivo
D) adjetivo e pronome

05) Considere a leitura do Cartum abaixo:

As palavras Seu e Meu ambas são pronomes. Trata-se dos pronomes


A) demonstrativos
B) interrogativos
C) relativos
D) possessivos

06) Leia a tirinha abaixo e responda:


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As palavras “quer, atravessar, procurar e ajudar” presentes na tirinha são


A) pronomes
B) numerais
C) verbos
D) adjetivos

07) Leia o texto abaixo e responda:

O texto é do gênero
A) tirinha
B) charge
C) cartum
D) história em quadrinhos

08) A conversa entre os personagens associa um problema de ordem social. Trata-se do(a)
A) sustentabilidade
B) meio ambiente
C) família
D) reprodução
09) Leia o texto abaixo, e responda:

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Cajueiro - planta nativa do Brasil, seu tamanho varia de pequeno arbusto em solos pobres ou secos a
árvore de altura superior a 10m, em solos férteis e bem supridos de água. Do suco de caju se prepara
um refresco, a cajuada. Aproveita-se também a madeira, a casca com propriedades medicinais e o óleo
com propriedades lubrificantes. Contudo, o produto de maior valor é a amêndoa da semente.
Enciclopédia Barsa
As palavras destacadas trazem uma ideia de caracterização. A classe gramatical é
A) pronome
B) adjetivo
C) artigo
D) substantivo

10) Leia a tirinha abaixo, e responda:

No segundo quadrinho, foi utilizada a palavra “aquela”. Trata-se de um pronome


A) possessivo
B) demonstrativo
C) relativo
D) interrogativo

SIMULADO 06

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CLASSES DE PALAVRAS II – AS INVARIÁVEIS

01) Leia o texto abaixo e responda:

As palavras “calmo, mas e exatamente” presentes na tirinha, nesta ordem, são


A) adverbio, conjunção e advérbio.
B) adjetivo, conjunção e advérbio.
C) conjunção, adverbio e adjetivo.
D) adjetivo, conjunção e adjetivo.

02) O texto abaixo é um cartum envolvendo uma temática de grande relevância social.

As palavras contidas no texto: “Não me ignore!” são nesta ordem


A) advérbio, pronome e verbo.
B) advérbio, pronome e substantivo.
C) adjetivo, pronome e verbo.
D) advérbio, adjetivo e verbo.

03) A oração que contém um advérbio de intensidade é:


A) Hoje de manhã teremos uma reunião.
B) Jamais faria isso com alguém.
C) Comemos muito no domingo.
D) Provavelmente chegarei atrasada à reunião de pais.
04) A alternativa correta sobre a classificação das palavras destacadas.

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A) Não gostava de torta, nem de bolo. (interjeição)
B) Um dia iremos nos encontrar. (artigo)
C) Norma está cada dia mais saudável. (substantivo)
D) De manhã tomei café com leite. (conjunção)

05) Leia o texto abaixo e responda:


Aprenda a Chamar a Polícia
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no
quintal de casa.
Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta
passando pela janela do banheiro.
Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei
muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente.
(Luís Fernando Veríssimo)
As palavras destacadas acima são, respectivamente:
A) pronome; adjetivo; advérbio
B) advérbio; substantivo; adjetivo
C) conjunção; advérbio; substantivo
D) substantivo; conjunção; pronome

06) Considere a oração: “Se eu tiver dinheiro, irei de férias.” As palavras destacadas são,
respectivamente
A) Interjeição e preposição
B) Advérbio e conjunção
C) Conjunção e preposição
D) Preposição e conjunção

07) Em “Ela despedaçou o lacre e deu a ler a Seixas o papel”, a preposição assinalada introduz uma
ideia de:
A) consequência
B) causa
C) condição
D) fim

08) Leia a tirinha e responda:

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No terceiro quadrinho, na frase: “Eu sabia que iria ter bolo!” A palavra destacada é um(a)
A) preposição
B) conjunção
C) advérbio
D) interjeição

09) As formas que traduzem vivamente os sentimentos súbitos, espontâneos e instintivos dos falantes
são denominados:
A) conjunções
B) interjeições
C) preposições
D) locuções

10) Leia o texto em forma de tirinha e responda:

A expressão “chunf” pronunciada por Monica no segundo quadrinho é um(a)


A) advérbio
B) preposição
C) interjeição
D) conjunção

SIMULADO 07

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GÊNERO TEXTUAL – CARTA AO LEITOR

Leia o texto e depois resolva às questões 01 / 04:

01) Sendo um gênero textual presente em diversos meios de comunicação, como em revistas, jornais e
em sites, a carta do leitor sempre nasce de um anseio do próprio leitor. Neste caso, o que
desencadeou a produção da referida carta foi
A) o embarque e desembarque dos passageiros.
B) o estresse dos passageiros no terminal rodoviário.
C) o excesso de ambulantes no terminal rodoviário João Goulart.
D) a falta de atendimento dos responsáveis no momento de embarque.

02) A finalidade do texto é


A) narrar um fato marcante, esclarecendo o conflito e enredo da história.
B) expor um situação com fatos e argumentos para incentivar uma tomada de decisão.
C) promover um produto ou uma ideia para a imprensa na qual foi publicado o texto.
D) obrigar os governantes a tomarem uma decisão de relevância pública.

03) O texto faz


A) uma denúncia.
B) uma calúnia.
C) uma publicidade.
D) uma descrição.

04) No trecho: "Até quando...", a palavra em destaque estabelece ideia de


A) causa.
B) consequência.
C) modo.
D) tempo.

Leia o texto abaixo e responda às questões 5 e 6:

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CAMPEONATO
Os campeonatos estaduais deveriam ser jogados às quartas-feiras durante o ano inteiro. (Sobre matéria
publicada no caderno Jogada, sob o título "Mudança no calendário ganha apoio").

Nirez de Azevedo - Fortaleza-CE (Diário do Nordeste)

05) Sobre a carta do leitor, o fato a que a opinião se relaciona é


A) a matéria publicada no caderno Jogada
B) o apoio aos campeonatos estaduais.
C) a mudança de calendário em um campeonato
D) a realização dos jogos às quartas-feiras.

06) De acordo com a opinião do sobre o fato publicado na matéria, podemos concluir que o leitor
A) incentiva um novo modelo de competição.
B) apoia mudanças dos campeonatos estaduais.
C) discorda do apoio às mudanças.
D) revela desinteresse pelo assunto.

Leia a carta de leitor abaixo e resolva às questões 07 / 09:


Olá! Gostamos muito do artigo “Por que o cachorro abana o rabo quando está feliz?”, publicado na CHC
247. Foi de grande importância esta reportagem para nós. Então, a partir de agora não vamos cortar
mais o rabo dos cães porque estaremos tirando uma parte importante do seu corpo, sua expressão
também. Um grande abraço!

07) Ha uma referência do autor no trecho


A) “está feliz?”
B) “para nós”
C) “seu corpo”
D) "esta reportagem”

08) A reportagem citada na carta acarretou uma mudança de atitude nos leitores. Essa mudança é
revelada no trecho
A) “Gostamos muito do artigo...”.
B) “... Porque estaremos tirando uma parte importante do seu corpo...”.
C) “... Não vamos cortar mais o rabo dos cães...”.
D) “Foi de grande importância esta reportagem para nós.”.

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09) Alguns verbos no texto estão flexionados na 1ª pessoa do plural, pois a carta foi escrita por dois
leitores da revista Ciência Hoje. O verbo que indica uma opinião dos autores sobre a reportagem
veiculada na revista é
A) "tirando".
B) "gostamos".
C) "vamos".
D) "estaremos".

Leia a carta de leitor abaixo e depois resolva à questão:

Olá,
Queria parabenizá-los pela belíssima e muito bem elaborada matéria da Revista Capricho nº1259 que
fala sobre as tendências da moda. Foi muito útil na hora de sair para aquela 'baladinha' básica! Inclusive
essas 'makes' servem para usar em qualquer lugar e em qualquer hora do dia. Todas as minhas amigas
ficaram me perguntando se eu tinha contratado um maquiador (hahaha)! Aí eu respondo :
- Gente eu peguei de uma matéria fantástica da revista capricho.
Com toda sinceridade,
Joyce Coling e Carolina Chaves - Fortaleza, CE (Revista Capricho)

10) No trecho “Queria parabenizá-los...” a palavra em destaque faz referência


A) aos leitores da revista.
B) aos autores de cartas de leitor.
C) aos amigos da autora.
D) aos editores da matéria.

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SIMULADO 08
GÊNEROS TEXTUAIS - MEMÓRIAS
VIDA PASSAGEIRA

Na década de 70, com meus 14 anos, era uma moça corajosa, decidida e inteligente. A vida era
tranquila, as horas pareciam não passar. Apesar dos poucos recursos financeiros, curti muito minha
pouca idade com amigos e amigas da época. Pais rigorosos tentavam colocar a gente na linha, onde
muitas vezes não aceitavam o modo da gente ser e nos castigavam por isso. Vivi momentos
inesquecíveis que levarei em minha memória para sempre.
A escola era humilde, mas de respeito. Lá, os melhores mestres da época ajudavam os alunos
com muita dedicação, ensinavam com autoridade, quem não obedecesse sofria castigos, lembranças
que jamais serão esquecidas.
Na casa de farinha, brincávamos de pega-pega, esconde-esconde, cai no poço, pula-carniça,
entre outras brincadeiras. Nós inventávamos de tudo para ocuparmos nosso tempo livre com diversão.
As paqueras também faziam parte dos momentos de infância, a gente não podia evitar as
explosões amorosas. Em meu coração ainda existe a cicatriz de um primeiro amor nunca
correspondido. Não lembro mais seu nome, mas era um rapaz gentil e generoso. Estudava na mesma
classe que ele, contudo o garoto não era do mesmo lugar que morava, mas confesso que me interessei
por ele, ele era lindo. Depois fiquei sabendo que ele gostava de outra pessoa e isso o deixava intocável
por mim. Fiquei ciente que iria embora. Sequer ele saberia de um amor puro e forte, não saberia deste
sentimento tão intenso que sentia por ele. Na verdade, ele nunca soube. Nem eu, naquela idade,
entendia os anseios amorosos.
Mesmo em meio a tantas dificuldades que passávamos, como a falta de água, falta de comida,
seca, nada impedia nossa felicidade. O brilho nos olhos e o sorriso no rosto demonstravam o orgulho de
ter uma comunidade tão singular.
Sinto falta das brincadeiras, das amizades, das emoções, das paqueras e da ingenuidade das
crianças. Sou feita de um passado cheio de cicatrizes boas e ruins, mas foi este tempo passado que
edificou meu caráter e desenhou a minha personalidade.

01) Em relação as características do texto, o Gênero é do tipo


A) fábula
B) memória
C) conto
D) crônica

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02) Quanto a tipologia ou tipo discursivo do texto lido é
A) narrativo
B) descritivo
C) expositivo
D) injuntivo

03) Com relação ao domínio discursivo do texto, trata-se do tipo


A) jornalístico
B) religioso
C) literário
D) científico

04) Em se tratando do tipo de narrador, se caracteriza como


A) narrador-observador
B) narrador-personagem
C) narrador-onisciente
D) narrador

05) De acordo com a leitura, pode-se afirmar que o texto


A) relata fatos vivenciados pela personagem.
B) informa ao leitor os fatos mais importantes de interesse da população.
C) é uma história de tradição oral, geralmente contada de pai para filho.
D) há registros de fatos que ocorrem no cotidiano do homem.

06) Em relação ao primeiro parágrafo do texto, percebe-se que


A) o tempo passava rápido diante das brincadeiras vividas na infância.
B) a personagem nasceu na década de 70, era uma moça inteligente e corajosa.
C) que seus pais eram exigentes e os castigavam quando necessário.
D) a personagem curtiu muito sua infância, pois sua família possuía condições financeiras altas.

07) O item que expressa a opinião da personagem:


A) "... tentavam colocar a gente na linha..."
B) "... curtir muito minha pouca idade com amigos..."
C) "Lá, os melhores mestres da época ajudavam..."
D) ""... quem desobedecesse sofria castigos..."

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08) No trecho: "Estudava na mesma classe que ele, contudo o garoto não era do mesmo lugar..." A
palavra em destaque estabelece sentido de
A) conclusão.
B) oposição.
C) explicação.
D) adição.

09) No trecho: "As paqueras também faziam parte dos momentos de infância, a gente não podia evitar
as explosões amorosas." A expressão destacada pode ser substituída, sem alterar o sentido original,
por
A) fortes emoções.
B) eternos amores.
C) estouros eternos.
D) fortes paixões.

10) No trecho: "Em meu coração ainda existe a cicatriz de um primeiro amor nunca correspondido."
Nesta expressão, a autora faz uso de
A) personificação.
B) hipérbole.
C) metonímia.
D) ironia.

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SIMULADO 09
LEITURA DE TEXTOS VARIADOS
01) Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/2013/combate_a_dengue/


Ad_DengueMS_210x280.jpg>. Acesso em: 4 mar. 2014.
Esse texto tem a finalidade de
A) conscientizar sobre a limpeza das ruas.
B) criticar a falta de recolhimento do lixo.
C) divulgar ações de combater à dengue.
D) orientar a formação de equipes esportivas.

02) Leia o texto abaixo.

Universidade Monstros

Mike Wazowski (Billy Crystal) e James P. Sullivan (John Goodman) são uma dupla inseparável em
Monstros S.A., mas nem sempre foi assim. Quando se conheceram na universidade, os dois jovens
monstros se detestavam, com Mike sendo um sujeito estudioso, mas não muito assustador, e Sulley
surgindo como o cara popular e arrogante, graças ao talento inerente para o susto. Após um incidente
durante um teste, os dois são obrigados a participar da mesma equipe na olimpíada dos sustos. A
equipe, por sinal, é formada por uma série de monstros desajustados, para o desespero de Sulley,
acostumado a conviver com os caras mais populares da escola.
Disponível em: <http://migre.me/fVsoR>. Acesso em: 2 set. 2013.

Esse texto é um exemplo de

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A) sinopse.
B) piada.
C) notícia.
D) bilhete.

03) Leia o texto abaixo.

Esta combinação, não!


Remédios para emagrecer devem ser evitados por quem corre. O motivo: normalmente, eles contêm
estimulantes que aumentam a frequência cardíaca e aceleram o metabolismo. Ou seja, o corredor pode
sofrer taquicardias e desidratar-se. “Quando há uso de medicamentos, o indicado são exercícios bem
leves, com intensidade abaixo de 60% da capacidade cardiorrespiratória do praticante”, diz o treinador.
GOMES, Emerson. Programa de caminhada e corrida. In: Veja. 7 out. 09.

Esse texto tem o objetivo de


A) divulgar uma campanha.
B) dar uma orientação.
C) relatar um fato.
D) vender um produto.

04) Leia o texto abaixo:

A antiga Roma ressurge em cada detalhe

Dos 20.000 habitantes de Pompéia, só dois escaparam da fulminante erupção do vulcão Vesúvio em 24
de agosto de 79 d.C. Varrida do mapa em horas, a cidade só foi encontrada em 1748, debaixo de 6
metros de cinzas. Por ironia, a catástrofe salvou Pompéia dos conquistadores e preservou-a para o
futuro, como uma jóia arqueológica. Para quem já esteve lá, a visita é inesquecível.
A profusão de dados sobre a cidade permitiu ao Laboratório de Realidade Virtual Avançada da
Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, criar imagens minuciosas, com apoio do instituto
Americano de Arqueologia. Milhares de detalhes arquitetônicos tornaram-se visíveis. As imagens
mostram até que nas casas dos ricos se comia pão branco, de farinha de trigo, enquanto na dos pobres
comia-se pão preto, de centeio.
Outro megaprojeto, para ser concluído em 2020, da Universidade da Califórnia, trata da restauração
virtual da história de Roma, desde os primeiros habitantes, no século XV a.C., até a decadência, no
século V. Guias turísticos virtuais conduzirão o visitante por paisagens animadas por figurantes.
Edifícios, monumentos, ruas, aquedutos, termas e sepulturas desfilarão, interativamente. Será possível
percorrer vinte séculos da história num dia. E ver com os próprios olhos tudo aquilo que a literatura
esforçou-se para contar com palavras.
Revista Superinteressante, dezembro de 1998, p. 63.

A finalidade principal do texto é


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A) convencer.
B) relatar.
C) descrever.
D) informar.

05) Leia o texto e responda a questão.

A SURDEZ NA INFÂNCIA
Podemos classificar as perdas auditivas como congênitas (presentes no momento do nascimento) ou
adquiridas (contraídas após o nascimento). Os problemas de aprendizagem e agressividade infantil
podem estar ligados a problemas auditivos. A construção da linguagem está intimamente ligada a
compreensão do conjunto de elementos simbólicos que dependem basicamente de uma boa audição.
Ela é a chave para a linguagem oral, que, por sua vez, forma a base da comunicação escrita.
Uma pequena diminuição da audição pode acarretar sérios problemas no desenvolvimento da criança,
tais como: problemas afetivos, distúrbios escolares, de atenção e concentração, inquietação e
dificuldades de socialização. A surdez na criança pequena (de 0 a 3 anos) tem conseqüências muito
mais graves que no adulto.
Existem algumas maneiras simples de saber se a criança já possui problemas auditivos como: bater
palmas próximo ao ouvido, falar baixo o nome da criança e observar se ela atende, usar alguns
instrumentos sonoros (agogô, tambor, apito), bater com força a porta ou na mesa e, dessa forma, poder
avaliar as reações da criança.
COELHO. Cláudio. A surdez na infância. O Globo, Rio de Janeiro. 13/04/2003. p. 6. Jornal da Família.
Qual é seu problema?

O objetivo desse texto é:


A) comprovar que as perdas auditivas são irrelevantes.
B) comprovar que a surdez ainda é uma doença incurável.
C) mostrar as maneiras de saber se a criança ouve bem.
D) alertar o leitor para os perigos da surdez na infância.

06) Leia o texto para responder a questão abaixo:

Mente quieta, corpo saudável


A meditação ajuda a controlar a ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo indica, sim. Nessas duas
áreas os cientistas encontraram as maiores evidências da ação terapêutica da meditação, medida em
dezenas de pesquisas. Nos últimos 24 anos, só a clínica de redução do estresse da Universidade de
Massachusetts monitorou 14 mil portadores de câncer, AIDS, dor crônica e complicações gástricas. Os
técnicos descobriram que, submetidos a sessões de meditação que alteraram o foco da sua atenção, os
pacientes reduziram o nível de ansiedade e diminuíram ou abandonaram o uso de analgésicos.
Revista Superinteressante, outubro de 2003

O texto tem por finalidade

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A) criticar.
B) conscientizar.
C) denunciar.
D) informar.

07) Leia o texto para responder a questão abaixo:

Um cardápio melhor para a escola


 Uma nova pesquisa resultou num ranking dos alimentos mais consumidos pelas crianças brasileiras na
hora do lanche. Conclusão: eles não primam pelo alto valor nutricional. Ao contrário.  O levantamento,
que envolveu uma detalhada investigação da lancheira de 800 estudantes do ensino fundamental em
escolas particulares, revelou excesso de gorduras e açúcar – e falta de vitaminas, fibras e sais minerais.
As nutricionistas Eliana Zacarelli e Hellen Coelho, da Universidade de São Paulo, conduziram o estudo.
Elas avaliaram cada um dos alimentos trazidos pelas crianças às escolas. Para se ter uma ideia, o
campeão da lista, a bisnaguinha, tem o dobro de gorduras de um pão de forma comum. Com base em
vários desses cálculos, as especialistas sugerem "trocas realistas" (leia-se: um tipo de pão por outro – e
não por chuchu). Isso pode ajudar a melhorar hábitos alimentares – e a deixar as crianças longe da
faixa do sobrepeso, caso de 10% delas no Brasil.
  Revista Veja, fevereiro de 2009.
O texto tem por finalidade
A)  criticar.
B)  divertir.
C) informar.
D) denunciar.

08) Leia o texto para responder a questão abaixo:

Servidão Humana 
A maior migração forçada da História começou lentamente e acompanhou a expansão européia de
conquista e comércio. Os primeiros escravos africanos chegaram ao Novo Mundo em 1509, mas foram
poucos até 1530, quando Portugal, primeira nação européia a negociar com os reinos negros da África
Ocidental, começou a mandar escravos para as plantações de cana-de-açúcar no Brasil. O sofrimento
da travessia era imenso. Arrancados às famílias, acorrentados e levados a pé até o litoral, amontoados
em barracões para o embarque, a degradação dos escravos não tinha fim. Ficavam semanas, meses,
acorrentados em porões de navios, lado a lado com doentes e agonizantes, sem saber que destino
teriam.
A finalidade desse texto é
A) convencer.
B) informar.
C) divertir.
D) recomendar.
09) Leia o texto para responder a questão abaixo:

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História do dia 8 de março


No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de
Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores
condições de trabalho, tais como: redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas
exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a
receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento
digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi
incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de
março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na
fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU
(Organização das Nações Unidas).
http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm
A finalidade do texto é
A) informar.
B) fazer humor.
C) defender opiniões sobre um tema.
D) emocionar.

10) Leia o texto para responder a questão abaixo:

Palavras ao vento
Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será

Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras

Ando por aí querendo te encontrar


Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva

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Quero poder jurar que essa paixão jamais será

Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento...
Marisa Monte / Moraes Moreira
Podemos dizer que o texto tem a finalidade de
A) defender um ponto de vista.
B) informar.
C) emocionar.
D) anunciar um produto.

SIMULADO 10
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INTERAÇÃO TEXTUAL – LEITURA E INTERPRETAÇÃO
01) Leia o texto abaixo e responda:

O objetivo do texto é
A) Mostrar a importância dos livros.
B) Divulgar uma feira de livros
C) Explicar como são feitos os livros.
D) Indicar locais onde se vendem livros.

02) Leia o texto abaixo e responda:

O LOBO E A OVELHA
Um lobo, muito ferido devido a várias mordidas de cachorros, descansava doente e bastante
alquebrado em sua toca. Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que passava ali perto, e
pediu-lhe para trazer um pouco da água de um riacho que corria ao lado dela.
Assim, falou o lobo: -- “se você me trouxer água, eu ficarei em condições de conseguir meu
próprio alimento.” – “Claro!” respondeu a ovelha. – “Se eu levar água para você, sem dúvida eu serei
esse alimento.”
http://cantinhodasfabulas.vilabol.uol.com.br/oloboeaovelha.html

Qual é a frase que apresenta uma opinião de um dos personagens do texto?

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A) ---“Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que ia passando”.
B) O lobo pediu que a ovelha trouxesse água para ele
C) “Se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento.”
D) Um lobo repousava doente e bastante debilitado.

03) Leia o texto abaixo e responda:

A fala do personagem no segundo quadrinho indica que ele quer:


A) Ficar meditando sobre seu trabalho.
B) Ganhar tempo até começar a trabalhar.
C) Saborear o almoço que lhe foi servido.
D) Trabalhar depois do almoço.

04) Leia o texto abaixo e responda a questão abaixo:

Elevador cai do 4° andar e fere 8 em São Carlos – SP


Um elevador despencou ontem do 4° Andar de um edifício em São Carlos, no interior paulista,
com 11 pessoas dentro. O corpo de Bombeiros socorreu dez vítimas do acidente, sendo que cinco
foram levadas à Santa Casa da cidade, mas apenas com ferimentos leves. Outras três pessoas tiveram
escoriações. --- “O elevador, que tinha saído do 7° andar, tem capacidade para seis pessoas, cinco a
menos que a lotação no momento do acidente.”
Funcionários da Polícia Científica do município fizeram hoje a vistoria do elevador do Edifício
Ana Paula, no bairro Vila Nery. Moradores já reclamavam a substituição do antigo elevador e pagaram

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nos últimos meses uma taxa de condomínio para que fosse feita a troca. A Polícia Científica investiga
se a causa o acidente foi mesmo o excesso de pessoas.
Agência Estado. Disponível em: http://www.globo.com
Qual é o assunto desse texto?
A) Uma briga no elevador.
B) Uma morte dentro do elevador.
C) Um acidente com um elevador.
D) Um incêndio no elevador.

Leia o texto abaixo e responda as questões:

Aquisição à vista. A Bauducco, maior fabricante de panettones do país, está negociando a


compra de sua maior concorrente, a Visconti, subsidiária brasileira da italiana Visagis. O negócio vem
sendo mantido sob sigilo pelas duas empresas em razão da proximidade do Natal. Seus controladores
temem que o anúncio dessa união - resultando numa espécie de AmBev dos panettones - melindre os
varejistas.
(Cláudia Vassallo, na Exame, dez./99)
05) As duas empresas de que fala o texto são:
A) Bauducco e Visagis
B) Visconti e Visagis
C) ambev e Bauducco
D) Bauducco e Visconti

06) A aproximação do Natal é a causa


A) da compra da Visconti
B) do sigilo do negócio
C) do negócio da Bauducco
D) do melindre dos varejistas

SIMULADO 11

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GÊNERO TEXTUAL – TEXTOS NARRATIVOS

O que dizem as camisetas


Apareceram tantas camisetas com inscrições, que a gente estranha ao deparar com uma que não tem
nada escrito.
– Que é que ele está anunciando? – indagou o cabo eleitoral, apreensivo. – Será que faz
propaganda do voto em branco? Devia ser proibido!
– O cidadão é livre de usar a camiseta que quiser – ponderou um senhor moderado.
– Em tempo de eleição, nunca – retrucou o outro. – Ou o cidadão manifesta sua preferência
política ou é um sabotador do processo de abertura democrática.
– O voto é secreto.
– É secreto, mas a camiseta não é, muito pelo contrário. Ainda há gente neste país que não
assume a sua responsabilidade cívica, se esconde feito avestruz e...
– Ah, pelo que vejo o amigo não aprova as pessoas que gostam de usar uma camiseta limpinha,
sem inscrição, na cor natural em que saiu da fábrica.
(...).

O conflito em torno do qual se desenvolveu a narrativa foi o fato de:


A) alguém aparecer com uma camiseta sem nenhuma inscrição.
B) muitas pessoas não assumirem sua responsabilidade cívica.
C) um senhor comentar que o cidadão goza de total liberdade.
D) alguém comentar que a camiseta, ao contrário do voto, não é secreta.

02) Leia o texto abaixo:


A beleza total
A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam
diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam
abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se
atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços.
A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por
sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma
semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.
O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada
num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes
sobre o peito.
Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era
feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os
olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de
Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete
chaves.

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O conflito central do enredo é desencadeado
A) pela extrema beleza da personagem.
B) pelos espelhos que se espatifavam.
C) pelos motoristas que paravam o trânsito.
D) pelo suicídio do mordomo.

03) Leia o texto abaixo e responda:

E.C.T.
Tava com um cara que carimba postais
Que por descuido abriu uma carta que voltou Levou um susto que lhe abriu a boca
Esse recado veio pra mim, não pro senhor.

Recebo crack, colante, dinheiro parco embrulhado


Em papel carbono e barbante, até cabelo cortado Retrato de 3 x 4 pra batizado distante
Mas isso aqui meu senhor, é uma carta de amor

Levo o mundo e não vou lá

Mas esse cara tem a língua solta


A minha carta ele musicou
Tava em casa, a vitamina pronta
Ouvi no rádio a minha carta de amor

Dizendo “eu caso contente, papel passado, presente Desembrulhado, vestido, eu volto logo me espera
Não brigue nunca comigo, eu quero ver nossos filhos
O professor me ensinou a fazer uma carta de amor”

Leve o mundo que eu vou já

O verso “Tava com um cara que carimba postais” é um exemplo de linguagem


A) coloquial.
B) formal.
C) jornalística.
D) literária.

04) Leia o texto para responder a questão abaixo:

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A outra noite
Rubem Braga
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como
aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele
que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que
cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas. Uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se
para mim:
— O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra − pura, perfeita
e linda.
— Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva.
Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em
outra coisa.
— Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um “muito obrigado ao senhor”
tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.

O fato que desencadeou a história foi


A) a viagem a São Paulo.
B) o mau tempo em São Paulo.
C) o agradecimento do taxista.
D) a conversa ouvida pelo taxista.

05) Leia o texto para responder a questão a seguir:


Conversa fiada

Era uma vez um homem muito velho que, por não ter muito o que fazer, ficava pescando num
lago.
Era uma vez um menino muito novo que também não tinha muito o que fazer e ficava pescando
no mesmo lago.
Um dia, os dois se encontraram, lado a lado, na pescaria, e no mesmo momento, exatamente no
mesmo instante, sentiram aquela puxadinha que indica que o peixe mordeu a isca. [...] Quando
apareceram os respectivos peixes, porém, decepção: o peixe do menino era muito velho e o peixe do
velho era muito novo!
O velho disse para o menino:
– Você não pode pescar esse peixe tão velho! Deixe que ele viva o pouco da vida que lhe resta.
O menino respondeu:
– E o que você vai fazer com este peixe tão novo? Ele é tão pequeno... deixe que ele viva mais
um pouco!

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O velho e o menino olharam um para o outro e, sem perder tempo, jogaram os peixes no lago.
Ficaram amigos e agora, quando não têm muito o que fazer, vão até o lago, cumprimentam os peixes e
matam o tempo jogando conversa fora.
FRATE, Diléa. Histórias para Acordar. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996

O fato responsável pelo desenrolar da história é


A) o encontro e a pescaria do menino com o velho no lago.
B) o peixe do velho ser muito velho.
C) o peixe do menino ser novo e pequeno.
D) o retorno dos peixes ao lago.

06) Leia o texto abaixo e responda.


Sinceridade de criança

Era uma época de “vacas magras”. Morava só com meu filho, pagando aluguel, ganhava pouco e
fui convidada para a festa de aniversário de uma grande amiga. O problema é que não tinha dinheiro
messmoooooo.
Fui a uma relojoaria à procura de uma pequena joia, ou bijuteria mesmo, algo assim, e pedi à
balconista:
– Queria ver alguma coisa bonita e barata para uma grande amiga!
Ela me mostrou algumas peças realmente caras, que na época eu não podia pagar.
Então eu pedi:
– Posso ver o que você tem, assim... alguma coisa mais baratinha?
E a moça me trouxe um pingente folheado a ouro... bonito e barato. Eu gostei e levei.
Quando chegamos ao aniversário, (eu e meu filho) fomos cumprimentar minha amiga, que, ao
abrir o presente, disse:
– Nossa, muito obrigada!!!!! Que coisa linda!!!!!
E meu filho, na sua inocência de criança bem pequena, sem saber bem o que significava a
expressão “baratinha” completou:
– E era a mais baratinha que tinha!!!.

O enredo desse texto se desenvolve a partir


A) da chegada ao aniversário.
B) da inocência da criança.
C) do convite para o aniversário.
D) do presente comprado.

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