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Unidade 1

Seção 3

Psicologia Escolar e
Educacional
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Webaula 3
Processos educacionais e a interface com a
Psicologia

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Para o processo de aprendizagem, a figura do Colomina e Onrubia (2004) asseguram que
professor é de suma importância. Neste as ações dos professores são necessárias ao
contexto, retomam-se, então, algumas processo de aprendizagem, de modo que o
considerações da relação professor-aluno. professor deve estar atento às exigências da
tarefa e às habilidades de todos os seus
alunos.

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Além disso, segundo Colomina e Onrubia Habilidades comunicativas.
(2004), para que se trabalhe em grupo de
maneira efetiva, os alunos devem contar com Planejamento e desenvolvimento de tarefas.
outras capacidades que devem ser incentivadas
pelo contexto escolar geral, tais como:
Autorregulação.

Habilidade de resolver problemas.

Respeito e ajuda mútua.

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Atualmente, o ensino já não é concebido como um simples processo de transmissão de
conhecimento de alguém que o possui (o professor) a alguém que não o possui (aluno), mas
como "um processo de natureza social, linguística e comunicativa, em que o papel fundamental
do professor é estruturar e guiar a construção dos significados que os alunos realizam em um
ambiente complexo de atividade e discurso [...]" (COLOMINA; ONRUBIA; ROCHERA, 2004, p.
298).

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Nesta perspectiva, as relações professor- Os autores referidos apontam que a passagem
aluno tornam-se foco de discussões da análise da interação para interatividade
acadêmicas e ganham um novo ângulo desloca o olhar antes centrado no professor e
de análise denominado de interatividade na sua maneira de conduzir as ações em sala de
(COLOMINA; ONRUBIA; ROCHERA, aula para os processos interpsicológicos
2004). (motivação, expectativas) presentes na
atividade conjunta entre professor e aluno.
Diante disso, aluno e professor são ativos nos
processos de aprender e ensinar.

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Ainda com foco nas relações presentes no
ambiente escolar, podemos citar as relações
família, escola e comunidade. São grandes os
desafios de estabelecer e/ou fortalecer a
parceria entre a família e a escola.

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Até meados de 1970, quando a atuação em
Psicologia nas escolas pautava-se em ações
clínicas, individualizadas e ajustatórias, as Diante disso, por muitos anos a escola
falhas no processo de aprendizagem eram foi autorizada a se eximir da
exclusivamente de responsabilidade do aluno e responsabilidade pelas dificuldades
de seus familiares (YAZLEE, 1997). escolares, ignorando assim
determinantes escolares, políticos e
sociais das dificuldades de escolarização
(MARTÍNEZ, 2010).

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De acordo com Polonia e Dessen (2005),
quando a família e a escola apresentam boas
relações, o aprendizado e o desenvolvimento
do aluno tornam-se maximizados, uma vez
que o aluno percebe por parte de seus
familiares confiança e valorização daquele
contexto de aprendizado.

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São inúmeras as relações presentes no ambiente escolar; cada uma delas, em sua
particularidade, configura a desafiadora realidade educacional. O psicólogo escolar,
juntamente com os membros da gestão da escola, em uma perspectiva de atuação crítica e
sistêmica, pode contribuir significativamente para o aprimoramento das referidas relações,
favorecendo assim a eficiência e qualidade dos processos educacionais.

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Bons estudos!
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