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Socialização - Seminário módulo VII e demais

Nome do Tutor (a): Thamiris Marques


Nome dos acadêmicos (as): Camila Castilho da Silva,
Flávia Juliana Himpel Camargo, Mariana Correa Morona
MISSÃO
Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história.

VISÃO
Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos
nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos.
VALORES
Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso
relacionamento com alunos, funcionários e parceiros.
Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o conhecimento
como forma de inspirar e aproximar as pessoas.
Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar
e contribuir para o crescimento dos nossos alunos.
Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio.
Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto.
Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de metas e
dedicação de cada um.
PRÁTICA INTERDISCIPLINAR:RELAÇÕES INTERPESSOAIS

AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA ESCOLA.


RESUMO
O presente trabalho se fundamenta no estudo bibliográfico, que discorre
sobre a importância das relações interpessoais na escola, e de como
podem favorecer no processo de ensino e aprendizagem.
Diante disso, durante o desenvolvimento dessa pesquisa foi possível se
realizar uma sondagem acerca deste tema, a fim de mostrar como esses
relacionamentos influenciam nos desdobramentos do cotidiano escolar,
desempenhando o papel de pilar, para a edificação de um trabalho
consciente, que aspira o despertar da cooperação entre os envolvidos
nesse contexto.
Desse modo, como objetivo compreender o processo de desenvolvimento
de estudantes nos anos iniciais, apresentando como a aprendizagem
acontece mediante a troca de conhecimentos, da diversidade cultural e a
afetividade existente nessas relações, onde a escola cumpre uma
importante função no desenvolvimento social, pois busca a construção de
valores e ideais baseados na realidade de seus educandos, também da
atuação docente como mediador no processo de aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVES

Aprendizagem. Relações Interpessoais. Educandos.


INTRODUÇÃO
A aprendizagem é um processo complexo, que ao longo do tempo vem sendo tema de pesquisa
para muitos pesquisadores e teóricos que exploram esse campo de estudos relacionados a educação, com o
propósito de entender como decorre o processo de ensino-aprendizagem. Levando em conta, os personagens
envolvidos nesse processo, como os professores, os estudantes, a família e a comunidade. Analisando esses
fatores, com esse estudo, se propõe adentrar-se no tema “as relações interpessoais e a aprendizagem” e
dissertar de modo sucinto, como as relações no ambiente escolar podem contribuir na aprendizagem, assim
como, para o trabalho docente que tem participação direta nessa relação, crescendo profissionalmente e
pessoalmente.
A partir de inúmeras leituras e meditações, se almeja edificar em um alicerce teórico para a construção do
artigo. Diante disso, para essa produção, foram definidos como objetivos, de desenvolvimento do
compreender o processo educando nos anos iniciais do ensino fundamental, evidenciando o papel das relações
interpessoais no contexto escolar. Discorrendo sobre as relações interpessoais e a aprendizagem, enfatizando
o processo de aprendizagem dos estudantes no período mencionado. Seguido da apresentação do professor
e as relações interpessoais na atuação em sala de aula, onde serão aludidos sobre a problemática de qual é
a importância do trabalho docente na construção da aprendizagem, destacando as relações interpessoais e sua
contribuição para a autoestima, visando tecer condições para que se alcance uma compreensão maior sobre a
criança? Também em ter a sabedoria de como contribuir para elevar sua autoestima, de modo que se criem
condições que os tornem livres de situações manipulatórias, de condições externas e consigam pensar
criticamente nas abstrações que lhes são lançados e a realidade social que compartilham. Contudo, o
entusiasmo em aprender é essencial para que seja significativo o desenvolvimento do processo de ensino e
aprendizagem. Por isso, podemos constatar que as interações que se desdobram no contexto escolar, além
disso, que são estabelecidas pela afetividade em suas dimensões de forma global.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
RELAÇÕES INTERPESSOAIS E A APRENDIZAGEM
Um dos problemas principais relacionados à educação diz respeito ao processo de
aprendizagem, ou seja, a dificuldade em aprender algum assunto e conteúdo, do cotidiano
escolar. Copiosos estudiosos apontam diversas teses, na tentativa desvendar ou amenizar tais
enredamentos, visto que, remete ao relacionamento entre as pessoas, neste processo, há a
troca mútua de saberes bem como, uns aprendem com outros. Diante o exposto, conforme o
pensamento de Piletti (2006, p.80), “A aprendizagem é um processo contínuo, que dura toda a
vida. Só crescemos e nos desenvolvemos na medida em que estivermos abertos a novos
conhecimentos”. No dia a dia da classe, o educador, tem oportunidade de aprender muito com
seus alunos, enquanto os ensina, em dessarte, ambos constroem conhecimentos, desligando-se
dos modelos de ensino ultrapassados e tendencias pedagógicas como a metodologia tradicional
por exemplo. A relação entre docente e discente é dinâmica, pois ambos pensam e decidem,
discutem e participam ensinam e aprendem ao mesmo tempo.
Todavia, por entre essa relação, professor/aluno, ele pode refletir nos alunos, uma ótica positiva de sua mestria,
confiando no potencial e na capacidade dos educandos, tendo em vista a dignidade dos estudantes enquanto seres
humanos. Perante o que se discorreu, corroborando com Antunes (2007, p. 9):

Relações interpessoais é o conjunto de procedimentos que, facilitando a comunicação e as


linguagens, estabelece laços sólidos nas relações humanas. É uma linha de ação que visa, sobre bases
emocionais e psicopedagógicos, criar um clima favorável à empresa (escola) e garantir, através de
uma visão sistêmica a integração de todo pessoal envolvido, por meio de uma colaboração confiante e
pertinente.

Mediante, a interação é possível conhecer as pessoas como elas são. Nos relacionamentos, buscamos conduzir
numa mão de via dupla, onde deve ceder e receber ao mesmo tempo, em uma troca e entendimento de ambas as
partes. Isto posto, a escola desempenha uma importante função, no desenvolvimento de uma sociedade que está
pautada em valores, valores estes que foram formados a partir da realidade de seus estudantes, e a atuação do
professor como mediador e facilitador no processo de aprendizagem. Nesse contexto, Rogers (1983, p. 105) com
sua contribuição afirma que:

Para mim, facilitar a aprendizagem é o objetivo essencial da educação, a melhor maneira de contribuir
para o desenvolvimento de indivíduo que aprende e de aprender ao mesmo tempo a viver como
indivíduos. Eu vejo o processo que permite facilitar a aprendizagem como função capaz de levar
respostas construtivas, provisórias e evolutivas para certas interrogações muitíssimo importantes que
assaltam os homens hoje.
Em conformidade com o autor, podemos perceber a importância do papel do professor nesse
contexto, onde se desenvolveu um trabalho significativo em sala de aula, podendo causar
transformações em vidas, mediante a uma prática educativa, voltada para o estudante enquanto ser
humano. Observa-se, que Freire enfatiza este pensamento ao expressar que:

Creio que a questão fundamental diante de que devemos estar educadoras e


educadores, bastante lúcidos e cada vez mais competentes é que nossas relações com os
educandos são um dos caminhos de que dispomos para exercer nossa intervenção na realidade
a curto e em longo prazo. Neste sentido e não só neste, mas em outro também, nossas
relações com os educandos, exigindo nosso respeito a eles, demandam igualmente o nosso
conhecimento das condições concretas de seu contexto, o qual os condiciona. (FREIRE,
1995.p.79).

Considerando, a interação em esfera escolar, necessita de uma boa qualidade motivacional. Poe isso,
essa qualidade deve ser suprida, no instante que o estudante, exerce autonomia e se sente
competente, ao confrontar as atividades propostas e pertencente ao grupo de no qual está incluído.
(BZUNECK,2010).
METODOLOGIA
Ao refletir sobre esse tema, no ponto de partida da abordagem desse estudo, sobre as relações Interpessoais e
a aprendizagem, através de pesquisas em diversas obras bibliográficas, de muitos estudiosos, que mostraram
profundo conhecimento nessa temática, nasceram algumas questões importantes a serem analisada para elaborar
este trabalho de cunho científico. A partir de inúmeras leituras e meditações, acerca do mote, foi proposto
desenvolver, a partir desse estudo teórico, o presente artigo. Dessa forma, para essa produção, a fim de atingir os
objetivos estabelecidos, de compreender o processo de desenvolvimento do educando, da faixa etária dos 6 aos10
anos, período em que as crianças estão cursando os anos iniciais do ensino fundamental, dando destaque ao papel
das relações interpessoais nesse contexto
Dissertando sobre o assunto citado, e da sua relações com o processo de ensino e aprendizagem, enfatizando o
processo de aprendizagem dos estudantes no período mencionado, encaminhando-se para a análise da atuação do
professor em sala de aula diante a essa conjuntura, foram elucidados alguns pontos importantes sobre da seguinte
problemática: qual é a importância do trabalho docente na construção da aprendizagem, destacando as relações
interpessoais e sua contribuição para a autoestima, visando tecer condições para que se alcance uma compreensão
maior sobre a criança? Contudo, ao longo do trabalho houve a discussão a respeito de ter a sabedoria de como
contribuir para elevar a autoestima, de modo a se criar condições, para os educados se libertem de situações
manipulatórias, ou de condições externas que possam influenciá-los de alguma forma, conduzindo-os a um
pensamento crítico, nas possíveis abstrações que lhes são lançados e a realidade social que estão incluídos. Tendo
em vista, que o entusiasmo em aprender é fundamental para ser significativo, o desenvolvimento do processo de
ensino e aprendizagem. Enfim, podemos constatar que as interações que ocorrem no contexto escolar, são
estabelecidas também pela afetividade em suas dimensões como um todo.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Segundo Bergin (1999), elenca alguns complementos que são possíveis de serem utilizados pelos professores, na motivação dos
alunos, buscando pela aprendizagem, na rotina escolar, existem alguns exemplos de como os conflitos cognitivo e representações
científicas bem elaboradas podem causar um desequilíbrio em processos mentais dos educandos no tocante do objeto
estudado, conduzindo a reflexão para encontrar alternativas que resultem em soluções e a emprego de recursos diversificados
para a introdução de novas propostas referentes a conteúdos/matérias programáticas novas, criando hipóteses para
contextualizar a realidade, incorporando personagens fictícios, para a realização do estudo de determinados conceitos.
No que concerne, a devolutiva de feedbacks aos alunos, esclarecendo o que é preciso, havendo uma interação sincera e
transparente, com a qual o estudante, alcance o aprimoramento de sua aprendizagem no ato de se autoavaliar. A performance de
ensinagem, demanda que o professor tenha uma vasta base de conhecimentos dos processos motivacionais, onde seja possível
rever e ressignificar suas ações para que sejam promotores de autonomia, trabalhando em sentindo de apoiar e vice-versa,
com o seu grupo de profissionais docentes, pertencentes a mesma instituição, podendo fazer trocas de experiencias e criar ou
replicar estratégias de ensino compartilhadas, promovendo um trabalho em equipe para benefício geral dos educandos.
Por outo lado, é preciso considerar que o ensino, como prática educativa formadora, pensando sobre as dificuldades que são
decorrentes da compartimentalização dos saberes e da incapacidade de articulá-los, visto que, os conhecimentos se estendem e
amplificam rapidamente, (MORIN, 2003). O professor precisa de uma formação científica, transformadora e ética, (de procura,
decisão e ruptura).
Haja visto, que para esse processo se concretizar, é de suma importância, o docente mensurar e refletir sobre o seu desempenho
no processo de mediação e ensino, que a interdisciplinaridade propõe, proposta esta que gera pontes de relações, permitindo
atribuir significado aos conteúdos; com essa mediação pedagógica, trazer com ela, possibilidade de criar diálogos e as troca de
experiências concretas.
CONCLUSÕES
Este estudo, procurou explanar de forma sucinta, sobre o conhecimento referente ao
relacionamento interpessoal entre os membros do corpo docente, e dos docentes com os
educandos, na escola, destacando a função do professor, e a importância da autoestima na
construção da aprendizagem.
Na conclusão deste estudo, constatou-se que as relações interpessoais que ocorre nas
instituições de ensino, devem ser catalogadas por valores, e como o homem é um ser social, a
socialização desses relacionamentos, desencadeia no favorecimento da cooperação entre todos os
diferentes setores escolares, tendo em mente a aprendizagem.
Assim podemos perceber que a escola é um organismo vivo, com um enorme número de partes,
que juntas ou separadas, é capaz de desenvolver as suas atividades buscando pelo crescimento de
seus estudantes. E através de relacionamentos positivos, podem conquistar novos horizontes. Com a
conclusão deste trabalho, percebemos a importância das relações humanas, para o crescimento
intelectual e pessoal dos educandos, de modo que a presença do professor, traz contribuições
positivas nessa evolução pessoal.
REFERÊNCIAS
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências
– Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
• CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed.
Pearson, 2006.
• FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5,
2011.
• MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
• PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes,
2016.
• ANTUNES, Celso: Relações Interpessoais e a autoestima a sala de aula como espaço do crescimento
integral. 5. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
• BERGIN, D. A. Interest. Educational Psychologist Influences on Classroom v. 34, p. 87-98, 1999.
• BORUCHOVITCH, E.; BZUNECK, J. A. (Orgs.). A motivação do aluno: contribuições da psicologia
contemporânea. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais.
Brasília: MEC/SEC, 2001.
• BZUNECK, J. A. A motivação do aluno orientado a metas de realização. In: BORUCHOVITCH, E.;
BZUNECK, J. A. (Orgs.). A motivação do aluno: contribuições da psicologia contemporânea. Petrópolis:
Vozes, 2002, p. 9-36.

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