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Instituição: Faculdade Maurício de Nassau
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Resumo
A palavra resumo deve ser em fonte Times New Roman, tamanho 12 e o texto, em parágrafo único,
tamanho 11. Todo o Resumo deve estar em fonte Times New Roman, espaçamento simples (1,0) e
alinhamento justificado (conforme o próprio modelo aqui presente). No Resumo não podem faltar o
Objetivo principal da sua pesquisa, a(s) Teoria(s) que você utilizou para fundamentar seu estudo, ou
seja, sua base teórica, Autores(as) relevantes, Procedimentos Metodológicos, Principais Resultados e
Conclusões. O texto do Resumo deve conter entre 100 e 250 palavras, escrito na voz neutra (ele/ela).
Abaixo, nas Palavras-chave, utilize três ou quatro, separadas por ponto, presentes no corpo do
Resumo. Não se deve dar recuo no parágrafo do Resumo.
Abstract
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Neste sentido, Freire argumenta que o discurso teórico, que faz parte da reflexão
crítica, deve ser concreto e relevante para a prática. Em outras palavras, a teoria não deve ser
algo distante ou abstrato, mas sim algo que os professores possam aplicar diretamente em suas
salas de aula, tornando esta abordagem norteadora para os docentes se tornarem mais eficazes
e adaptados às necessidades de seus alunos.
A escola, como uma extensão dos lares de seus discentes, necessita ser um ambiente
acolhedor e inclusivo para que ela possa desempenhar seu papel social de maneira mais justa
e igualitária. O acolhimento na educação refere-se à criação de um ambiente onde os alunos
se sintam bem-vindos, valorizados e respeitados. Essa abordagem humanizada à educação é
amplamente reconhecida como crucial para promover um ambiente de aprendizado eficaz.
Paulo Freire, um dos educadores mais influentes do século XX, defendeu uma pedagogia
centrada no aluno que abraça muitos princípios relacionados ao acolhimento.
Refletindo sobre o papel docente no que se refere à educação amorosa, Freire faz um
questionamento a respeito do tema: “Como ser educador, se não desenvolvo em mim a
indispensável amorosidade aos educandos com quem me comprometo e ao próprio processo
formador de que sou parte?” (FREIRE, 1996, p. 75).
A "indispensável amorosidade" mencionada na citação se refere ao afeto e ao cuidado
que um educador deve ter em relação aos seus alunos. Isso não significa apenas fornecer
conhecimentos, mas também preocupar-se com o bem-estar emocional e intelectual dos
educandos, ou seja, estar genuinamente comprometido com o sucesso e o desenvolvimento
deles.
Aprimorar a conexão entre uma sala de aula acolhedora e o estímulo à motivação dos
alunos para a aprendizagem requer a adoção de estratégias e abordagens educacionais que
cultivem um ambiente positivo e envolvente. A relação entre educador e educando
desempenha um papel central na criação de um ambiente agradável. Os educadores podem
construir relações de confiança, mostrando interesse pelos alunos, ouvindo suas preocupações
e oferecendo apoio quando necessário.
Sobre isto, Paulo Freire discorre: “Precisávamos de uma pedagogia de comunicação
com que vencêssemos o desamor acrítico do antidiálogo” (FREIRE, 2019, p. 142). diante de
uma sociedade ou contexto onde a comunicação está prejudicada pelo desamor e pela falta de
diálogo construtivo, é necessário adotar uma abordagem pedagógica que enfatize a
importância da comunicação como uma maneira de superar essa falta de empatia e promover
um ambiente mais positivo e colaborativo. É uma chamada para a educação ser uma
ferramenta para superar a falta de entendimento e promover relacionamentos mais saudáveis e
construtivos.
Além do acolhimento e da afetividade, outras demandas podem ser trabalhadas para
contribuir nesse processo de um ambiente saudável, como por exemplos: estabelecer
expectativas claras e desafiadoras, diversificar as estratégias de ensino-aprendizagem,
promover a autonomia dos educandos, valorizar as experiências dos alunos e promover o
engajamento ativo. Sobre a valorização das experiências prévias dos educandos, Freire
salienta que: Freire (1996, p. 79):
É importante que o professor esteja aberto ao diálogo e à escuta dos alunos,
buscando conhecer suas experiências, vivências e perspectivas. A partir
dessa escuta atenta, o professor poderá elaborar atividades que levem em
conta o contexto dos alunos, que os estimulem a questionar a realidade e a
buscar soluções para transformá-la.
Isto significa que o docente deve estar disposto a estabelecer um canal de comunicação
eficaz com os alunos, o que implica estar aberto a conversas, perguntas e discussões. Isso cria
um ambiente em que os educandos se sentem à vontade para compartilhar suas ideias e
preocupações. Com base no entendimento das experiências e perspectivas dos alunos, o
professor pode desenvolver atividades educacionais que estejam relacionadas ao contexto de
suas vivências, tornando o aprendizado mais relevante e significativo para eles.
Um tipo de atividade que costuma dar resultados positivos, é dar-lhes autonomia e
permitir que sejam construtores do próprio conhecimento. Promover o empoderamento dos
alunos na sala de aula é fundamental para criar um ambiente de aprendizado mais eficaz e
significativo. O fortalecimento dos alunos envolve capacitá-los a assumir maior controle
sobre seu próprio aprendizado e desenvolvimento.
É importante lembrar que o empoderamento dos alunos não significa abandonar o papel
do professor, mas sim transformar o papel do educador em um facilitador do aprendizado. Ao
adotar essas estratégias, os alunos se tornarão mais motivados, confiantes e responsáveis por
seu próprio desenvolvimento, o que levará a um ambiente de aprendizado mais eficaz e
enriquecedor. Sobre isto, FREIRE,(1996 Pg.47) pontua: “Ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.
O que significa que a citação enfatiza a importância da participação ativa dos alunos no
processo educacional, onde eles não apenas absorvem passivamente informações, mas
também as contextualizam, questionam, aplicam e constroem seu próprio entendimento. Essa
abordagem busca empoderar os alunos, tornando-os agentes ativos de seu próprio aprendizado
e preparando-os para enfrentar desafios do mundo real de forma crítica e reflexiva.
3 METODOLOGIA
Conforme apresentado no quadro anterior, foram realizadas buscas nos seguintes bancos de
dados: http://www.bdtd.ibict.br e https://scholar.google.com.br abrangendo os períodos de
2015 até 2023. Em ambas plataformas foram encontrados inúmeros textos, mas foram
selecionados cinco deles que serão explorados de forma enfática na seção a seguir.
REFERÊNCIAS
CHALITA, G. Educação: a solução está no afeto. 15ª ed. São Paulo: Gente, 2001.
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 17. ed. São Paulo: Gente, 2004
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 2019.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa.6. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
NUNES, Vera. O Papel das Emoções na Educação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.
PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. 24. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004
RIBEIRO, Rosa dos Santos. A Afetividade Fundamental: O Estado do conhecimento e as
contribuições de Piaget E Wallon. 2017. 218 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação
STRICTO SENSU em Educação) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia-GO.
Disponível em: https://tede2.pucgoias.edu.br/handle/tede/3940 Acesso em 19 de setembro de
2023.