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Pedagogia
CAIAPÔNIA
2018
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CAIAPÔNIA
2018
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RESUMO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................5
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................7
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO..........18
3.2 Justificativa.................................................................................................18
3.3 Problematização.........................................................................................19
3.4 Objetivos.....................................................................................................19
3.5 Conteúdos..................................................................................................19
3.6 Processo de desenvolvimento....................................................................20
3.7 Tempo para a realização do projeto...........................................................25
3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................26
3.9 Avaliação....................................................................................................26
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................27
REFERÊNCIAS...................................................................................................29
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1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
alguns contextos, o educador passa a ser visto como um norteador até mesmo das
outras relações interpessoais que são instituídas fora do ambiente da sala de aula.
Embora pareça injusto sob alguns aspectos, afinal o professor possui uma vida fora
da escola, a responsabilidade pelo equilíbrio emocional na sala de aula é toda do
educador. A aprendizagem se torna mais complicada quando este não consegue
demonstrar equilíbrio para gerir os conflitos. Embora essa prática tenha sido
valorizada durante muito tempo, a educação contemporânea denota que o bom
professor não é aquele que tem uma severidade em cada passo, mas o que
consegue se tornar exemplo de ética, respeito e amor pelo que faz.
Cunha (2004) defende que o relacionamento interpessoal construído
entre professores e alunos advém de um cuidado no olhar, no ouvir as demandas e
necessidade, de um discurso pautado na necessidade, bem construído,
fundamentado na afetividade, amizade, respeito e valor pelo que faz e por quem
recebe o que faz.
De acordo com os referenciais pesquisados, quando uma boa
relação interpessoal é estabelecida, professor e alunos passa a se reconhecer
dentro de um nível de intimidade ampliada. O aluno consegue demonstrar para o
professor o que precisa aprender, quais as dúvidas que podem interferir no processo
de aprendizagem. Por outro lado, o professor consegue ser pontual no que deve ser
exigido, denotado sensibilidade para se fazer ouvir.
Nas escolas atuais o que se percebe é que o professor tem medo de
ser classificado como chato e passa ser permissivo de forma excessiva. Por outro
lado, existem professores que acreditam que autoridade deve ser imposta e se
distanciam dos alunos por medo de não conseguir manter o respeito em sala de
aula. Na realidade é preciso ter um equilíbrio entre autoridade, que deve ser
emanada e a liberdade concedida ao aluno.
As relações interpessoais positivas são cultivadas em meios que
podem e possuem legitimidade suficiente para lapidá-las, oferecendo experiências
que irão se configurar na positividade que fará com que afeto, carinho e respeito,
bem como os valores morais seja parte da trajetória da criança e posteriormente, do
indivíduo adulto.
Quando se fala em religiosidade e relações interpessoais, não se
trata apenas da espiritualidade ou o conhecimento do sagrado nas mais diversas
religiões. Distante e, ao mesmo tempo, próximo a esse aspecto, aqui a religiosidade
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autoridade divina que impõe o medo e que, por isso, é seguida. No segundo
aspecto, não há a imposição do medo, mas o convite a refletir sobre o espaço que o
indivíduo ocupa na sociedade, seu papel, seus direitos e deveres. A religião impõe
autoridade. A religiosidade a emana.
Assim, na busca pelo equilíbrio, principalmente na convivência, a
religiosidade faz com que as crianças busquem dentro de si as experiências
culturais que elevam os valores à sua importância. Ao se considerar que a
sociedade contemporânea, até certo ponto, despreza os valores mais comuns, como
a ética e o respeito pelo outro, a escola pode entrar na contramão dessa via. Basta
que se considere que seu papel não é apenas abordar os conhecimentos
acadêmicos, mas alimentar a vivência social.
Os estudos de Cunha, Rios-Neto e Oliveira (2014) reforçam que o
desempenho educacional se encontra ligado à religiosidade. Suas pesquisas
realizadas com jovens de escolas públicas apontaram para o fato de que embora a
religiosidade não seja vista como fonte de contribuições mais concretas para a
aplicação das variáveis que descrevem os números do desempenho escolar, tem
sido relevante na avaliação dos resultados, sobretudo quando se considera o que os
autores denominam “socialização religiosa”.
Nessa perspectiva, a religiosidade contribui para a formação de uma
vivência construída no reforço de valores e no sentimento de pertencimento a um
grupo social. Assim, a própria autoestima do aluno é construída a partir do reforço
de valores que partem, principalmente, da ética e solidariedade.
sala.
Muitos autores e dentre estes, Abed (2016) reforçam que o sucesso
escolar no século XXI passa pelo desenvolvimento das habilidades socioemocionais
como resultado das relações interpessoais positivas. De acordo com a autora, o
maior desafio encontra-se em fazer com os alunos desenvolvam habilidades sociais
e não apenas acumulem conhecimentos acadêmicos.
Mais exercícios, mais repetição e mais testes podem até resultar em uma
nota maior, mas não prepararão o aluno de forma integral e, muito menos,
darão conta de desenvolver todas as competências que ele necessita para
enfrentar os desafios do século 21. Enquanto o mundo abre espaço e cobra
que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de
suas comunidades, o ensino tradicional ainda responde com modelos
criados para atender demandas antigas. A realidade é que o ser humano é
definitivamente complexo e, para desenvolvê-lo de maneira completa, é
necessário incorporar estratégias de aprendizagem mais flexíveis e
abrangentes. (INSTITUTO AYRTON SENNA, 2018, p.i.)
Os Big Five são constructos latentes obtidos por análise fatorial realizada
sobre respostas de amplos questionários com perguntas diversificadas
sobre comportamentos representativos de todas as características de
personalidade que um indivíduo poderia ter. Quando aplicados a pessoas
de diferentes culturas e em diferentes momentos no tempo, esses
questionários demonstraram ter a mesma estrutura fatorial latente, dando
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3.2 Justificativa
importância, mas antes de tudo é preciso pensar que a criança possui sentimentos
que precisam ser valorizados.
3.3 Problematização
3.4 Objetivos
3.5 Conteúdos
relações positivas.
Conforme mencionado, os conteúdos serão desenvolvidos em forma
de Oficinas temáticas, voltadas para os professores e organizados pela equipe
gestora da escola campo. Desse modo, o conteúdo abarcará o trabalho voltado para
as relações interpessoais e afetividade; compreensão da dimensão humana da
aprendizagem e do relacionamento professor e aluno; e estratégias de afirmação
das relações interpessoais positivas, visando a sensibilização da comunidade
escolar para a importância desse aspecto no processo de ensino\aprendizagem.
duração 90’
Desenvolver uma autoestima equilibrada é algo que deve ser feito em todas
as fases da vida, tanto com crianças, como adolescentes, adultos e também
com idosos. Porém, como fazê-lo? Eu o faço através de uma oficina de
contoexpressão. O que é a Contoexpressão? A contoexpressão é a arte
de compartilhar e despertar conhecimento, de forma sensorial através de
contos. Se trata de uma técnica arteterapêutica e psicoexpressiva, que
busca potenciar os conhecimentos simbólicos, através de quatro
ferramentas que utilizadas da forma adequada podem produzir grandes
resultados: O resultado do uso desta técnica é um despertar da consciência,
de forma cognitiva que culminará em uma mudança de atitude e conduta.
Jogo: Os rótulos
Preparar um conjunto de etiquetas gomadas para cada grupo. Essas
etiquetas devem conter, com letras bem visíveis, as palavras SOU SURDO(A) - GRIT
E / SOU PODEROSO(A) - RESPEITE / SOU ENGRAÇADO(A) - RIA / SOU SÁBIO -
ADMIRE / SOU PREPOTENTE - TENHA MEDO / SOU ANTIPÁTICO(A) - EVITE / SOU
TÍMIDO(A) - AJUDE.
Formar grupos de cinco a sete educandos e sugerir que, durante 5
minutos, discutam um tema polêmico qualquer, proposto pelo educador. Avise que,
entretanto, na testa de cada um dos integrantes do grupo será colocada uma etiqueta
(rótulo) e que o conteúdo da mesma deve ser levado em conta nas discussões, sem que
seu possuidor, entretanto, saiba o significado. Com os rótulos na testa, os grupos
iniciam a discussão que torna- se, naturalmente, inviável. Ao final do tempo, solicitar que
os grupos exponham suas conclusões que é, entretanto, impossível. Após essa tentativa
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os alunos devem retirar a etiqueta e debater as dificuldades que os muitos rótulos que
recebemos impõem a relações mais profundas. A estratégia permite aprofundar os
problemas de comunicação e relacionamento impostos pelos estereótipos e pelos
preconceitos. 2
Oficina 6 – Culminância do projeto – relatos de experiências
Professores;
Grupo gestor;
Aparelho projetor;
Notebook;
Caixa de som;
Microfone;
Caixas de tamanhos variados;
Cadernos;
Materiais de escrita.
3.9 Avaliação
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
CUNHA, Maria Isabel da. A relação professor-aluno. In: VEIGA, Ilma Passos
Alencastro. (Coord.) Repensando a Didática. Campinas: Papiros, 2004.
DANI, Lúcia Salete Celich. Cenas e cenários: reflexões sobre a educação. Santa
Maria: Palloti, 2009.