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Liderança

Rural
MÓDULO 3 COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES ESSENCIAIS
DE UM LÍDER
Liderança Rural

2023. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul – SENAR/AR-MS

INFORMAÇÕES E CONTATO
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul – SENAR/AR-MS
Rua Marcino dos Santos, 401, Bairro Chácara Cachoeira II
Campo Grande/MS, CEP: 79.040-902
(67) 3320-9700
E-mail: senar@senarms.org.br
http://www.senarms.org.br/
http://ead.senarms.org.br/

PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


Marcelo Bertoni

TITULARES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


José Pereira da Silva, Marcio Margatto Nunes, Daniel Kluppel Carrara e Valdinir Nobre de Oliveira

SUPLENTES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


Mauricio Koji Saito, Janes Bernardino Honório Lyrio, Thaís Carbonaro Faleiros Zenatti, Luciano Muzzi Mendes e
Maria Helena dos Santos Dourado Neves

TITULARES DO CONSELHO FISCAL


Paulo César Bózoli, João Batista da Silva e José Martins da Silva

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL


Rafael Nunes Gratão, Moacir Reis e Orélio Maciel Gonçalves

SUPERINTENDENTE
Lucas Duriguetto Galvan

DIRETORIA TÉCNICA
Mariana Adalgiza Gilbert Urt

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA


Clodoaldo Martins de Oliveira Júnior

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Sumário
Módulo 3 – Competências e habilidades essenciais de um líder........................ 5

Tópico 1 – Comunicação................................................................................. 5

Modalidades de comunicação.................................................................... 5

Níveis de linguagem.................................................................................. 6

Os quatro pilares da comunicação não violenta........................................... 7

Saber escutar............................................................................................ 9

Tópico 2 – Negociação.................................................................................... 9

Planejamento............................................................................................ 9

Estilos de negociação................................................................................ 11

As forças da negociação............................................................................. 12

Tópico 3 – Tomada de decisão......................................................................... 12

Problema.................................................................................................. 13

Processo................................................................................................... 13

Pessoas..................................................................................................... 14

Comunicação............................................................................................ 14

Fechamento.............................................................................................. 14

Tópico 4 – Engajamento.................................................................................. 15

Comunicação............................................................................................ 15

Pertencimento.......................................................................................... 15

Delegando tarefas..................................................................................... 16

Treinamento e desenvolvimento................................................................ 16

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Tópico 5 – Gestão de mudanças....................................................................... 17

Preparação............................................................................................... 17

Implantação............................................................................................. 18

Monitoramento......................................................................................... 18

Plano de ação e contenção......................................................................... 18

Tópico 6 – Inteligência emocional................................................................... 19

Encerramento do módulo.......................................................................... 20

Atividades de aprendizagem........................................................................... 21

Gabaritos.................................................................................................. 23

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Módulo 3 – Competências e habilidades essenciais de um líder


Neste módulo vamos conhecer as habilidades essenciais de um líder, para que você crie conexões com as
pessoas e se torne um ponto de apoio e segurança na sua equipe, desde que você consiga ser autêntico e
praticar aquilo que vai falar a partir de agora.

Siga para o primeiro tópico, que é sobre a comunicação!

Tópico 1 – Comunicação

O dicionário Oxford define comunicação como a ação de transmi-


tir uma mensagem e, eventualmente, receber outra mensagem
como resposta. Na prática, nas empresas e nas propriedades ru-
rais, comunicar-se é ter a capacidade de transmitir uma mensagem,
ter certeza de que o outro entendeu com clareza o que foi dito, e
saber que qualquer tarefa a ser executada proveniente dessa co-
municação será realizada. Somos seres sociais e a fala estruturada
nos diferencia das demais espécies.

Modalidades de comunicação
Prossiga na leitura e conheça mais detalhes sobre cada modalidade de comunicação.

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Comunicação Linguagem
Comunicação
verbal escrita
não verbal

É aquela que É utilizada para


Essa modalidade
acontece por nos comunicar-
envolve as pos-
meio da fala. mos por meio
turas corporais,
Ela varia de um de mensagens,
as expressões fa-
local para outro, e-mails, cartas,
ciais, os gestos, as
dentro das classes bilhetes etc. Atu-
roupas usadas, as
sociais, em am- almente tem ocor-
emoções presen-
bientes diferentes rido muito nas
tes etc.
de trabalho etc. redes sociais.

É fácil perceber
que as palavras
utilizadas nas
fazendas são
diferentes das
utilizadas em
um tribunal.

É preciso ter cuidado ao escrever, para que a mensagem seja interpretada de forma correta,
evitando assim dúvidas e confusões nessa comunicação.

Níveis de linguagem
Na sequência, saiba mais particularidades sobre os níveis de linguagem.

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Linguagem técnica

A linguagem técnica é aquela utilizada em um texto com conhecimento científico de uma de-
terminada área. Por exemplo, uma bula de medicamento.

Linguagem formal

A linguagem formal é aquela que segue todas as regras gramaticais da língua portuguesa. Não
admite termos que fujam à regra.

Linguagem coloquial

Em nosso dia a dia, a linguagem coloquial é a mais utilizada e apresenta variações regionais,
sociais e contextuais. As palavras e a linguagem não seguem as regras gramaticais, usamos ter-
mos populares e não nos preocupamos com a ciência nem com a norma da língua portuguesa,
é uma linguagem espontânea.

Os quatro pilares da comunicação não violenta


Preparamos um conteúdo bem interessante para explicar os quatro pilares da comunicação não violenta. Para
ver este assunto em formato de vídeo, acesse o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

Videoaula

Olá! Você conhece os quatro pilares da comunicação não violenta?

Então, fique ligado neste vídeo!

A comunicação não violenta baseia-se em habilidades de linguagem e comunicação que forta-


lecem nossa capacidade de manter a humanidade, mesmo em condições adversas.

(Continua na próxima página)

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Ela nos orienta para reformularmos a maneira de nos expressarmos e ouvirmos os outros.

Os quatro pilares da “comunicação não violenta” são a observação, os sentimentos, as neces-


sidades e os pedidos.

A observação é a percepção do que está acontecendo de fato em uma determinada situação.

Ou seja, primeiro é preciso perceber o que o outro deve fazer para melhorar minha vida.

Depois, é preciso identificar o que sentimos naquela situação. Irritabilidade, alegria, susto
ou medo?

Em seguida, identificamos a necessidade ligada ao nosso sentimento e, finalmente, chegamos


ao pedido específico. Vamos ver um exemplo!

Imagine um conjunto de ferramentas espalhadas no chão da oficina mecânica.

Nós podemos abordar o responsável pela situação da seguinte forma:

“Encarregado, fico chateado ao ver essas ferramentas desorganizadas e espalhadas na ofici-


na. Precisamos preservar esse patrimônio e a organização desse espaço. Você pode guardá-
-las nos respectivos lugares e me ajudar com essa organização?”

Você conseguiu perceber que nessa fala os quatro pilares da “comunicação não violenta”
foram contemplados?

Aqui, uma parte da “comunicação não violenta” aconteceu. A outra parte é a escuta, ou seja,
o outro participante da conversa.

Assim, o outro lado dessa comunicação deve receber os quatro pilares que foram ditos.

O primeiro pilar é observar o fato, que seriam as ferramentas desorganizadas.

O segundo é o sentimento, ou seja, o fato de que eu fiquei chateado com aquela situação.

O terceiro é a necessidade, que seria a de preservar o patrimônio e manter a organização


da oficina.

E o quarto foi o pedido em si, que seria guardar as ferramentas nos respectivos lugares e
manter a organização do local.

Viu como é fácil manter uma “comunicação não violenta”?

Lembre-se de que as técnicas apresentadas aqui servem para estruturar melhor cada ato
comunicativo, sempre tendo em mente os resultados que o líder quer atingir.

Portanto, exercite a comunicação não violenta.

Bons estudos e até mais!

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Saber escutar
Você já conheceu aqui no curso técnicas como a escuta ativa e o feedback, pelas quais saber escutar tem
uma importância fundamental, tanto para o entendimento perfeito da mensagem emitida, quanto para a
criação de vínculo com o outro, demonstrando respeito e atenção à pessoa e à mensagem.

Preste atenção
Lembre-se de estar presente nas conversas, demonstre respeito
e ouça atentamente a mensagem e a questão em si. Confirme se
o que você está entendendo é realmente o que está sendo dito.
Saber escutar vai reforçar sua liderança e trará para você novas
formas de interpretação dos fatos.

Quer conhecer como funciona a negociação? Siga para o próximo tópico.

Tópico 2 – Negociação

Aprendemos a negociar desde cedo. O choro de um bebê alerta


aos pais imediatamente sobre alguma ocorrência. Geralmente é
fome mesmo, e assim os pais rapidamente preparam a mamadeira
e satisfazem a necessidade do bebê. Viu como já temos a capaci-
dade de negociação desde muito cedo? Nesse simples exemplo foi
citada uma palavra que é o ponto de importância em uma negocia-
ção: a necessidade.

De uma forma geral, uma negociação precisa começar com o planejamento.

Planejamento
Continue a leitura e aprenda qual é a importância do planejamento na negociação. Para ver este conteúdo em
formato de vídeo, acesse o AVA.

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Videoaula

Olá! Sabia que o planejamento é fundamental para uma boa negociação? Fique ligado nesta
videoaula, para conhecer alguns passos que vão ajudar você a negociar melhor!

Para começar, você deve definir as metas e os objetivos. É necessário saber claramente o que
você vai negociar, com quem vai negociar e quais serão as alternativas a serem apresentadas.

Essas informações servirão de base para o andamento da negociação.

Também é importante estar sempre com a mente aberta para receber as possibilidades que
vão surgir durante a conversa.

Mesmo com o planejamento, as negociações são sempre imprevisíveis e oportunidades e


obstáculos surgem inesperadamente, por isso é importante manter a atenção plena e a men-
te aberta.

Entender a necessidade do outro é um ponto chave da negociação, pois a partir daí é possível
entregar o que o outro quer e conseguir o que você quer.

O melhor resultado de uma negociação é quando as duas partes envolvidas têm a percepção
de que conseguiram mais do que queriam.

Essa técnica é conhecida como “aumente o bolo”, ou seja, forneça mais do que o esperado.

Sua postura corporal e a escolha das palavras também são pontos importantes na nego-
ciação: saiba que roupa usar e fique atento à sua maneira de falar, seus gestos, sua ex-
pressão facial.

Não toque as próprias mãos, faça contato visual, mantenha-se calmo e atento.

Lembre-se de que é necessário criar conexão e ter empatia com o outro. Se você demonstrar
que está nervoso, sem confiança ou irritado, a outra parte perceberá, e a negociação poderá
não chegar a lugar nenhum.

Criar confiança também é muito importante na negociação: reforce uma boa relação com o
outro, compartilhe informações e expresse interesse real pela demanda dele.

Entenda a fundo qual necessidade está por trás da negociação e encontre as diferenças.

Geralmente, as metas de cada lado são diferentes e ficar preso às semelhanças pode impac-
tar a negociação.

O ponto é encontrar as diferenças, uma maneira que possa atender as duas partes sem gran-
des sacrifícios.

Para isso, você deve ser ágil! Esteja preparado para mudar alguns pontos e fazer concessões.

O planejamento e o treino da negociação são muito importantes por isso!

(Continua na próxima página)

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Você deve iniciar a negociação com o melhor e o pior cenário definidos e, dentro dessa faixa,
você pode transitar durante a negociação.

Na negociação você pode utilizar ferramentas, como a escuta ativa e a matriz GUT para o pla-
nejamento, e também o enfraquecimento das crenças, as metas e o plano de ação.

Coloque em prática esses passos e você terá grandes chances de fazer boas negociações.
Até breve!

Estilos de negociação
Na sequência da apostila você irá conhecer mais sobre os estilos de negociação.

Competição
Quando há competição, o objetivo é ter vantagens em relação à
outra parte da negociação.

Evitação
Na evitação, a negociação é evitada, gerando resultados negativos
para os dois lados.

Colaboração
Quando há colaboração, ocorrem muitas perguntas e conversas,
na tentativa de agradar os dois lados.

Acomodação
Na acomodação, uma das partes perde mais do que o razoável de
forma intencional. Essa pode ser uma estratégia para conseguir
vantagens no futuro.

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Conciliação
Na conciliação todos cedem, mas não chegam a um resultado sa-
tisfatório para ninguém.

Normalmente, o que se busca na arte da negociação é usar uma estratégia de colaboração, para que os ga-
nhos e perdas sejam compensadores para os dois lados. Muitas vezes, esses estilos de negociação aparecem
mais de uma vez durante uma única negociação.

As forças da negociação
Existem três forças que podem influenciar e impactar diretamente as negociações: tempo, informação e po-
der. Por isso, se você for negociar com um governador de estado, talvez ele possa impor algumas condições a
você, pois, afinal de contas, ele é o governador e detém poderes que você não tem.

Quanto à informação, quanto mais você tiver, mais forte você estará na negociação. Vamos supor que você
queira comprar uma chácara nas redondezas da cidade e o preço de venda seja de 100 mil reais. Se você
tiver a informação de que foi aprovada uma nova rodovia, que será asfaltada e que passará na frente da
chácara, você saberá que, em breve, a propriedade valerá mais do que 100 mil e pode usar essa informação
a seu favor.

O tempo, muitas vezes, é uma força importante nas negociações. Por isso, as promoções reforçam no final
para você: “Mas corra, essa promoção é válida até amanhã”. Essa força em uma negociação cria o sentimento
de que você perderá uma oportunidade única e, muitas vezes, você acaba fechando o negócio pressionado
pelo tempo.

Siga para o próximo tópico para aprender sobre a tomada de decisão.

Tópico 3 – Tomada de decisão


Apesar de muitos gestores acreditarem que tomar decisões é apenas um ato simples, há estudos que mos-
tram que tomar decisões é um processo. Cada ato tem os seus desdobramentos e, por isso, requer atenção
do líder.

Tendo em vista que o líder deve assumir uma postura de autenticidade e de responsabilidade, isso quer
dizer que ele precisa se responsabilizar pelas consequências de seus atos, que é o que se espera de um líder.
Abaixo, veremos alguns pontos a serem considerados no processo de decisão.

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Problema

O primeiro passo para tomar uma decisão é a identificação do problema.


A pergunta inicial é fundamental, pois uma pergunta errada pode levar a
uma decisão errada. É preciso enquadrar o problema de maneira correta,
para moldar a solução necessária.

Processo
A seguir, conheça as especificidades de cada etapa do processo de tomada de decisão.

Defina a abordagem

Nos estágios iniciais do processo de tomada de decisão é fundamental definir regras bási-
cas. O risco de não haver regras claras é o grupo trabalhar de forma desarmônica na solu-
ção do problema.

Encoraje discussões e debates

Pontos de vista diferentes expõem fatos que às vezes não surgiriam em grupos consensuais. A
ideia é que as divergências e imprevistos surjam nessas discussões e não durante o processo
de decisão e solução.

Debata com as pessoas presencialmente

Várias informações para uma tomada de decisão podem vir de e-mails, chats ou mensagens,
mas é preciso o contato pessoal para que todas as percepções estejam presentes para uma
tomada de decisão.

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Coloque cada peça no seu lugar para a implantação

As pessoas e ferramentas apresentadas devem estar alinhadas e com a garantia de que as


metas ficaram claras e acordadas entre todos, que todas as alternativas foram discutidas e
avaliadas e que há um plano para lidar com as consequências da decisão.

Pessoas
Você deve estruturar a equipe e envolver as pessoas corretas na tomada de decisão.

Na equipe
Esse time deve ter as pessoas com competências técnicas, polí-
ticas e culturais para tomar a decisão e elas têm de ter habilida-
des e experiência para ajudar a encontrar a solução mais viável.
Quanto mais pontos de vistas diferentes, mais eficiente será a
tomada de decisão.

Também é importante avaliar o prazo necessário para que a solução seja apresentada. Quanto tempo você e
o grupo têm para tomarem a decisão e estarem com todas as ferramentas em mãos?

Comunicação

Preste atenção
Sempre permita uma comunicação transparente e esteja aberto
para conversar sobre dúvidas e preocupações. A falta de uma
comunicação transparente provoca fracasso em projetos, baixa
moral, metas não atingidas, vendas perdidas e poderá afetar
diretamente a tomada de decisão e seus resultados.

Fechamento
Alcançar o fechamento no processo de tomada de decisão requer chegar a uma solução que alinhe suficien-
temente os membros do seu grupo e obtém apoio suficiente para ser implementada. Assim como nas outras

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fases da tomada de decisão, uma comunicação clara é fundamental para garantir que sua equipe entenda e
esteja comprometida com o plano para seguir em frente.

Para saber mais sobre o engajamento, siga para o próximo tópico.

Tópico 4 – Engajamento
O engajamento dos colaboradores pode estar ligado a diversos fatores, mas o líder pode atuar de forma pro-
ativa, a fim de motivar esse engajamento.

Comunicação

Assim como vimos anteriormente, uma comunicação clara e transparente


é fundamental no engajamento das equipes.

Liderança na prática
Dê feedbacks de forma efetiva: relembre os pontos vistos sobre o
feedback e sempre se atenha aos fatos no momento do feedback.

Comunique ativamente os planos da propriedade: envolva as


pessoas nas conversas e mostre a elas quais são os próximos
passos, próximos projetos e as próximas ações que vão envolver
os colaboradores.

Pertencimento
Uma vez que o indivíduo percebe que pertence a um grupo, no caso, um grupo de trabalho, ele se sente mais
confiante e tranquilo. Isso possibilita um comportamento mais amigável, com possibilidade de se manifes-
tar em diversas situações com sugestões e ideias e que, consequentemente, é possível a formação de equipes
mais fortes, mais produtivas e mais empenhadas com as empresas.

Se não há a necessidade de se defender, se não há medo presente nas relações de trabalho, caem os níveis do
cortisol relacionado ao estresse, melhorando assim a qualidade de vida do trabalhador e sua produtividade.

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Na equipe
Pessoas que são vistas e ouvidas se sentem mais fortes e
mais eficientes, por isso, reconheça o trabalho das pessoas
de sua equipe.

Delegando tarefas
Delegar tarefas importantes demonstra confiança. Lembre-se de que, para delegar, é preciso ter consciência
do nível de conhecimento e habilidades de quem vai fazer o trabalho delegado. Acredite, incentive as pessoas
e dê conhecimento a elas.

O respeito tem um grande impacto nos colaboradores. Traz senso de segurança e confiança. Colaboradores
tratados com respeito são 55% mais engajados, 58% mais focados, 63% mais satisfeitos com o trabalho e
110% mais propensos a permanecer nas empresas (ZAK, 2017). Ser tratado com respeito envolve aprimorar
inteligência emocional e habilidade social.

Treinamento e desenvolvimento
Proporcionar capacitações mostra aos colaboradores a importância de cada um deles. Aprender é essencial
para sobreviver e prosperar, por isso você deve dar atenção ao seu próprio desenvolvimento também.

Continue com a leitura para saber mais sobre a importância da cultura de confiança na equipe. Para ouvir este
conteúdo no formato de podcast e ter a possibilidade de realizar download do material, acesse o AVA.

Podcast

Olá! Você já ouviu falar na cultura de confiança? Veja como ela pode auxiliar no ambiente de
trabalho!

Um ambiente de segurança emocional no trabalho é muito importante e complementa o sen-


timento de pertencimento e engajamento na equipe.

(Continua na próxima página)

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O autor Paul Zak, no seu artigo “A neurociência da confiança”, relata que descobriu “que
construir uma cultura de confiança é o que faz uma diferença significativa. Os funcionários
em organizações de alta confiança são mais produtivos, têm mais energia no trabalho, cola-
boram melhor com seus colegas e permanecem com seus empregadores por mais tempo do
que pessoas que trabalham em empresas de baixa confiança. Eles também sofrem menos
estresse crônico e estão mais felizes com sua vida, e esses fatores alimentam um desempe-
nho mais forte”.

Por isso, fomentar a confiança da sua equipe pode melhorar o engajamento e os resultados
da organização!

Para conhecer as etapas da gestão de mudanças, avance para o próximo tópico.

Tópico 5 – Gestão de mudanças


O mundo está em constante mudança e as empresas e propriedades rurais seguem nesse mesmo ritmo de
mudanças. As máquinas estão cada vez com mais tecnologia embarcada, o manejo nutricional e sanitário é
constantemente atualizado, enfim, são várias mudanças ocorrendo a todo o tempo.

Preparação

As mudanças mais significativas nas empresas são aquelas que envolvem


mudança de cultura, tecnologia ou infraestrutura de operações e proces-
sos internos. Essas mudanças têm de passar por uma preparação, pela
implantação e pelo monitoramento.

Tudo o que acontece entre o status inicial e o status final é o processo de mudança, e é preciso compreendê-lo.

A seguir, veremos como fazer a implantação, o monitoramento e o plano de ação e contenção de um processo
de mudança.

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Implantação

Liderança na prática
É necessário comunicar aos colaboradores o que motivou
a mudança.

Que pressões estão impulsionando a mudança? São pressões internas, como uma nova liderança? São
pressões externas, como novas tecnologias, mudança no setor ou novos concorrentes? Ao compreender
os fatores que fizeram a organização mudar, os colaboradores estarão mais preparados para lidar com
essas situações.

Monitoramento
Cada evolução deve ser comunicada e deve-se considerar dois públicos:

Plano de ação e contenção


É preciso ter um plano! Esse plano deve delinear amplamente as razões para a mudança, definir seu esco-
po, identificar as principais partes interessadas, estabelecer uma equipe e fornecer um roteiro detalhado das
etapas que serão necessárias para concluir o projeto. Assim, fica mais fácil comunicar e monitorar os times
em busca das metas e projetos.

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Liderança na prática
Nem tudo acontecerá como planejado; para isso, tenha um plano
de contenção. Mesmo tendo discutido e debatido várias possibili-
dades, os colaboradores têm de estar capacitados para lidar com
imprevistos. Uma vez treinados e munidos de ferramentas, todos
os obstáculos poderão ser ultrapassados.

Prossiga para o próximo tópico e conheça mais profundamente a inteligência emocional.

Tópico 6 – Inteligência emocional


A inteligência emocional é algo que está presente em todas as nossas relações diárias. Conheça melhor os
conceitos relacionados à inteligência emocional.

Autoconhecimento
Quais são suas forças, limitações, emoções, crenças e motivações?
Um estudo realizado pela TalentSmartEQ mostrou que 90% dos
líderes de alta performance têm alto nível de inteligência emocio-
nal. Líderes que conseguem reconhecer e fazer autogestão das
suas emoções, pensamentos, crenças e motivações são mais capa-
zes de motivar e engajar as pessoas.

Autorregulação
Como você gerencia suas emoções e impulsos? Quanto mais
consciente você é, mais fácil é fazer essa gestão. Algumas dicas
para fazer a sua autorregulação ou autogestão: faça uma pausa e
pense antes de responder, olhe o problema por partes (é mais fácil
conter pequenas situações), reconheça suas emoções e perceba o
que altera você.

Empatia
Entenda as emoções e experiências dos demais. Tenha a capacida-
de de entender o outro. Escute-o ativamente, ele precisa de aten-
ção. Quanto mais você ouvir as pessoas, mais confiança elas terão
em você e mais se engajarão.

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Liderança Rural

Motivação
É a capacidade de se inspirar e inspirar o outro. A motivação ajuda
a atingir metas e objetivos e a atravessar tempos de turbulência
com mais otimismo.

Habilidade social
A habilidade social dá ao líder a capacidade de “sentir” um am-
biente, ver que há algo tenso no ar. Habilidade social traz ao líder
a capacidade de acessar os sentimentos dos outros e de fortalecer
as relações. Líderes com essas características sabem que não al-
cançam o sucesso sozinhos, eles precisam de colaboração, comuni-
cação e visão compartilhada.

Encerramento do módulo
Parabéns! Você chegou ao final do terceiro módulo do curso!

Com essas ferramentas você, líder, poderá aprimorar suas habilidades no desempenho de suas funções. Ob-
serve os resultados e as reações das pessoas que trabalham com você. Perceba o que funciona melhor no seu
ambiente e continue se aprimorando.

Agora que o conteúdo deste módulo chegou ao fim, apresentamos as atividades de aprendizagem. Lembre-se:
para realizá-las, você deverá acessar o AVA e respondê-las. Prossiga com a leitura!

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Liderança Rural

Atividades de aprendizagem
Que tal verificar o que você aprendeu? Leia o enunciado a seguir com atenção e determine uma alternativa de
resposta. Para realizar as atividades e prosseguir no curso você deverá estar conectado à internet e acessar o AVA.

Preparado? Então, vamos lá!

Atividade de aprendizagem

Questão 1

A comunicação está presente em várias habilidades e técnicas descritas nesse módulo. Uma
dessas habilidades é a comunicação não violenta. Quais são os quatro pilares da comunica-
ção não violenta?

A) Observação, tom de voz, postura e roupa.

B) Observação, sentimentos, volume de voz e feedback.

C) Observação, sentimentos, necessidades e postura.

D) Observação, sentimentos, necessidades e pedidos.

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Atividade de aprendizagem

Questão 2

Quando falamos de inteligência emocional, falamos de algo que está presente em todas as
nossas relações diárias. No trabalho, na família, no trânsito ou em qualquer outra situação, a
inteligência emocional pode melhorar nossa capacidade de nos relacionarmos. Qual conceito
abaixo está correto em relação à inteligência emocional?

O autoconhecimento: líderes que conseguem reconhecer e fazer a autogestão das


A) suas emoções, pensamentos, crenças e motivações são mais capazes de motivar e
engajar as pessoas.

A preparação, a implantação e o monitoramento, que são as etapas entre o status


B)
inicial e o status final de um processo de mudança.

O tempo, a informação e o poder, que são forças que atuam em uma negociação e
C)
que podem conferir vantagens a um bom negociador.

A linguagem coloquial, que é a mais utilizada e apresenta variações regionais, so-


D)
ciais e contextuais.

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Gabaritos

Questão 1

Alternativa D

Você entendeu bem quais são os quatro pilares da comuni-


Feedback positivo
cação não violenta. Agora é só praticar.

Questão 2

Alternativa A

A inteligência emocional é importante para um desempe-


Feedback positivo nho de alta performance e o autoconhecimento é uma
das habilidades de quem tem inteligência emocional.

Parabéns pela conclusão deste módulo!

Agora você deve retornar ao AVA para prosseguir no curso. No AVA você acessa todo o conteúdo disponível de
forma interativa e poderá prosseguir para o próximo módulo, fazer download da próxima apostila e realizar
a(s) atividade(s) de aprendizagem.

Continue em frente com seus estudos!

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