Você está na página 1de 25

APRESENTAÇÃO E POSTURA PROFISSIONAL;

RELAÇÕES INTERPESSOAIS;
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA

PROFA. ROSEMARY LIMA


Os relacionamentos interpessoais acontecem em
diversas esferas e indubitavelmente são alguns
dos mais imprevisíveis da natureza.
As relações entre animais menos desenvolvidos
intelectualmente são essencialmente regidas pelo
instinto, uma manifestação natural das
necessidades biológicas. O homem, no entanto, é
uma das únicas criaturas conscientes de seus
instintos irracionais e capaz de sobrepujá-los,
podendo fazer escolhas dando preferência a
outros aspectos da consciência
Isso amplia exponencialmente a complexidade das
relações humanas, uma vez que somos dotados de
uma imensurável diversidade emocional. As
circunstâncias que motivam a interação humana são
variadas, porém, por unanimidade, é sempre
estabelecida uma relação de troca. Seja amistoso,
afetivo ou profissional, qualquer relacionamento
envolve expectativas, responsabilidades, decepções,
vantagens, enfim, apenas o fato de envolver ao
menos duas pessoas já faz desse envolvimento algo
excepcional.
Ter de conviver e eventualmente depender de outro
indivíduo pode não ser confortável para muitos, não é
raro encontrar pessoas que escolhem a solidão por ter
outras prioridades. Isso, porém, apenas acontece em
relações onde não há coerência, onde há desigualdade
em benefícios e malefícios. Há uma palavra que
determina o sucesso de qualquer relacionamento, um
elemento sem o qual duas pessoas jamais poderiam
conviver adequadamente: cooperação.
Em uma relação cooperativa, ambos os lados saem satisfeitos. É o
formato ideal e almejado por todos, porém exige pessoas empáticas e
maduras o suficiente para entender que nem sempre será feita apenas
sua própria vontade, que há de haver a busca pelo consenso. Quando
há negociações produtivas, as soluções acordadas são de soma
ampliada, de modo que as partes entendem que conseguiram um
resultado melhor do que se o tivessem feito sozinhos.

O curioso é que nesse tipo de relação, não há dois lados, mas apenas
um lado vencedor, o que ambos construíram e que, pois, os torna mais
confiantes, motivados e comprometidos. Uma relação exige cuidados e
muitas vezes eles incluem a abdicação voluntária do Eu para a melhor
manutenção do Nós, que poderá ser o melhor a longo prazo. O
benefício principal dessa abordagem é que, uma vez visualizados seus
efeitos, os indivíduos a percebem como melhor opção e se sentem
confiantes para continuar empregando-a, de modo a prolongar os
benefícios.
Essa fórmula serve para todo o tipo de relacionamentos,
pois se no relacionamento comercial há a troca de bens,
nos amorosos e amistosos há a troca de afeto, que também
precisa ser bem direcionada. Caso contrário, a relação não
será positiva para ambos, de modo que irá de fato se
tornar uma relação unilateral, porém onde o lado
egoísta/possessivo se beneficiará do passivo/submisso.
COMPETIR OU COOPERAR?
A interação entre dois seres é sempre delicada,
porém a abordagem pode ser o ponto determinante
do tipo de relação que será estabelecida. Não é
incomum nos dias de hoje encontrar pessoas que
tentam sobrepujar seu parceiro ao invés de trabalhar
em conjunto.
A sociedade atual cobra muito do indivíduo, as
pessoas se sentem na obrigação de parecer melhor
que todos e isso acaba se estendendo ao seu próprio
lar, de modo que muitas vezes a unidade da relação é
prejudicada por dois indivíduos tentando superar-se
constantemente.
.
É proveitoso que haja o crescimento profissional e
emocional dentro do relacionamento, o amadurecimento e
estímulo mútuo é imprescindível, porém isso se torna
prejudicial no momento em que o sucesso do outro começa
a provocar inveja e não mais satisfação.
Questões como quem ganha mais, quem possui melhor
cargo, quem é mais sociável, acredito eu, não são
relevantes para pessoas que realmente almejam o sucesso
do relacionamento. Uma relação envolve duas pessoas que
apenas unidas com colaboração poderão alcançar
objetivos comuns.
É proveitoso que haja o crescimento profissional e
emocional dentro do relacionamento, o amadurecimento e
estímulo mútuo é imprescindível, porém isso se torna
prejudicial no momento em que o sucesso do outro começa
a provocar inveja e não mais satisfação.
Questões como quem ganha mais, quem possui melhor
cargo, quem é mais sociável, acredito eu, não são
relevantes para pessoas que realmente almejam o sucesso
do relacionamento. Uma relação envolve duas pessoas que
apenas unidas com colaboração poderão alcançar
objetivos comuns.
O Desenvolvimento de aptidões para um relacionamento
com mais eficiência com os outros nos leva a trabalhar:

Como ouvir Como dialogar

Como avaliar
Como informar

Como disciplinar
Como elogiar

Como trabalhar em Como apoiar, encorajar


conjunto
LINGUAGEM:
Linguagem é qualquer e todo sistema de
signos que serve de meio de comunicação
de idéias ou sentimentos através de signos
convencionados, sonoros, gráficos, gestuais
etc. ...
LINGUAGEM VERBAL
ORAL ESCRITA
CONVERSAÇÃO LIVROS
TELEVISÃO JORNAIS
TELEFONE CARTAS

LINGUAGEM NÃO VERBAL


SINAIS VISUAIS SINAIS SONOROS
GESTOS TAMBORES
CORES BUZINAS
BANDEIRAS ENTONAÇÃO DE VOZ
A linguagem não é somente um conjunto
de palavras faladas ou escritas é também
compostas de gestos e imagens.
Observe alguns exemplos:
Vários fatores podem originar as variações
lingüísticas:
Geográficos:há variações entre as formas
que a língua portuguesa assume nas
diferentes regiões em que é falada.
Sociais: o português empregado pelas pessoas que têm
acesso à escola e aos meios de instrução difere do
português empregado pelas pessoas privadas de
escolaridade. O emprego dessas formas de língua
proporciona o reconhecimento fácil dos integrantes de uma
comunidade restrita, seja um grupo de estudantes, seja uma
quadrilha de contrabandistas. Assim se formam as gírias,
variantes lingüísticas sujeitas a contínuas transformações.
Alguns exemplos de gíria:

Dar um rolê: passear, sair


Gostosa: mulher bonita,
sensual
Porrada: soco, murro
Pipoco: tiro
Mocréia: mulher feia
Profissionais: o exercício de algumas
atividades requer o domínio de certas formas de
língua chamadas línguas técnicas. Abundantes
em termos específicos, essas variantes têm seu
uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico
de engenheiros, médicos, químicos, lingüistas e
outros especialistas.
Ex: check – in, by night, CHD, PAX`S, day – use.
Situacionais: em diferentes situações
comunicativas, um mesmo indivíduo
emprega diferentes formas de língua. Basta
pensar nas atitudes que assumimos em
situações formais (por exemplo, um
discurso numa solenidade de formatura e
em situações informais (uma conversa
descontraída com amigos, por exemplo). A
fala e a escrita também implicam profundas
diferenças na elaboração de mensagens.
Existem basicamente duas modalidades de língua, ou seja, duas
línguas funcionais:

1) a língua funcional de modalidade culta, língua culta ou língua-


padrão, que compreende a língua literária, tem por base a norma
culta, forma lingüística utilizada pelo segmento mais culto e
influente de uma sociedade. Constitui, em suma, a língua utilizada
pelos veículos de comunicação de massa (emissoras de rádio e
televisão, jornais, revistas, painéis, anúncios, etc.), cuja função é a
de serem aliados da escola, prestando serviço à sociedade,
colaborando na educação, e não justamente o contrário;

2) a língua funcional de modalidade popular; língua popular ou


língua cotidiana, que apresenta gradações as mais diversas, tem
o seu limite na gíria e no calão.
A palavra comunicação, etimologicamente
falando, provém do verbo latino
communicare, que significa “por em comum”,
não apenas idéias, sentimentos, pensamentos,
desejos, conhecimentos, informações, mas
também compartilhar formas de
comportamento, socializar valores, crenças e
a própria cultura.
A palavra comunicação, etimologicamente
falando, provém do verbo latino
communicare, que significa “por em comum”,
não apenas idéias, sentimentos, pensamentos,
desejos, conhecimentos, informações, mas
também compartilhar formas de
comportamento, socializar valores, crenças e
a própria cultura.
EMISSOR Emite ou transmite a mensagem
MENSAGEM Conjunto de informações transmitidas.
Capacidade de construir mensagens segundo um
COMUNICAÇÃO
código, compreendido pelo emissor e receptor.
Suporte onde a mensagem é levada do emissor para o
MEIO
receptor.
Conjunto de variáveis que rodeia, e influenciam a
CONTEXTO
situação de comunicação.
RECEPTOR Aquele que recebe a mensagem.
Conjunto de elementos com significado aceites pelo
CÓDIGO
emissor e receptor.
DESCODIFICAÇÃO Capacidade de interpretar a mensagem.
CANAL Via de circulação da mensagem.
Informação de retorno, que permite ajustar a
FEEDBACK
mensagem.
Estabelece-se num só sentido, numa única
direção, do emissor para o receptor sem
reciprocidade de resposta, a mais vulgar é a
difusão de informação (TV, rádio, jornais)
que procura atingir um conjunto de
receptores dos quais não se espera qualquer
resposta.
Estabelece-se nos dois sentidos, verifica-se
alternância de posições entre emissor e
receptor.
De acordo com Carvalho (1995, p. 82), o ruído é
identificado na comunicação humana como o
conjunto de barreiras, obstáculos, acréscimos, erros
e distorções que prejudicam a compreensão da
mensagem em seu fluxo: emissor x receptor e vice-
versa. Isto significa que nem sempre aquilo que o
emissor deseja informar é precisamente aquilo que o
receptor decifra e compreende.
Os ruídos podem interferir em pontos diversos do
percurso normal da mensagem:
No emissor – palavras mal prenunciadas, tom de voz
demasiado alto ou baixo, perturbações da fala;
No receptor – distração, deficiência ou incapacidade
visual ou auditiva;
Na mensagem – construção deficiente das frases;
No código – gralhas, utilização de códigos diferentes;
No canal – interferências radiofônica ou na linha
telefônica, papel de carta sujo, chuva no televisor, etc.

Você também pode gostar