Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
COMUNICAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE
GRUPOS EM FORMAÇÃO
Objectivos Gerais
Estruturadora
das relações Universal
interpessoais
Universal
A interacção /comunicação é
uma troca de mensagens e é
partilhada por todos ainda
Os nossos comportamentos Inevitáve
que possa assumir diferentes
Inevitável formas
enviam continuamente l
informações aos outros
Comunicação
mas
Emissor
É neste elemento que se inicia o processo de comunicação.
Código
Mensagem
É o que se tenta transmitir ou comunicar. É aquilo que é transmitido
através do meio.
Elementos da Comunicação
Feedback
Resposta do receptor à mensagem enviada pelo emissor
Elementos da Comunicação
Contexto (referente)
É o assunto da mensagem
Elementos da Comunicação
Ruídos
Tudo o que interfere com o processo de comunicar ao ponto de o
prejudicar. Existem ruídos internos e externos:
Exemplos
notícias jornalísticas, as informações técnicas e científicas
Função de Persuadir
Função que se relaciona com a necessidade de ajustar atitudes e
comportamentos de uns em relação a outros, ambos inseridos num
mesmo contexto social.
Exemplos
Ensino escolar, formação, …
Função de Socializar
Esta função está relacionada com a anterior. Através desta função
imprime-se nos indivíduos uma identidade cultural e social, que
viabiliza uma maior assimilação e consequente aceitação das normas
e regras da sociedade.
Exemplo
Aprender a distinguir entre o certo e errado, ...
Função de Distrair
Esta função varia entre culturas, mas refere-se ao lazer e ao lúdico.
Exemplos
Cinema, Museus, …
Tipos de Comunicação
Tipos de Comunicação
Comunicação Escrita
Oral
Verbal
Forma oral
Comunicação Ex: diálogo entre duas pessoas, rádio, televisão
Verbal
Forma escrita
Ex: jornais, livros, cartazes
FACTORES BLOQUEADORES DA COMUNICAÇÃO VERBAL
1) Monopolizar o diálogo
2) Ser muito insistente e teimoso
3) Fazer observações irreflectidas
4) Contradizer-se nas suas intervenções
5) Interromper as pessoas
6) Não dizer a verdade
7) Corrigir o interlocutor perante outras pessoas
8) Usar frases feitas, lugar comuns, “chavões”
9) Falar na primeira pessoa do plural
10) Ser confuso na expressão das ideias
11) Utilizar linguagem muito técnica
12) Falar com “segundo sentido”
13) Tentar encurralar os outros
FACTORES BLOQUEADORES DA COMUNICAÇÃO VERBAL
Comunicação Ritmo e
Expressões Gestos Postura Movimentos
Intensidade
Não-verbal
Mensagem
Canal
Código
Contexto
Barreiras à Comunicação
Ao nível dos Interlocutores
• Incapacidades físicas – sobretudo ao nível auditivo e visual
Resultado
Silêncio
Legalismo
Contra-ataque
Criação de diversões
Barreiras à Comunicação
Comunicação Defensiva
Empatia
Assertividade
Características
Relacionamento Interpessoal
Comportamentos recorrentes
Impacto na formação
Exemplos
Estilos de Comunicação
• Agressivo
• Passivo
• Manipulador
• Assertivo
– Ser sarcástico
– Ser hostil
– Falar alto
– Interromper os outros
– Gestos altivos
– Olhar intenso
– Não cooperar
Estilo Passivo
• Transmite, por norma, uma ideia de inferioridade
• Não sendo capaz de alcançar os seus objetivos, acaba por ficar com
sentimentos de culpa, ressentimentos e auto-imagem negativa
– Nervosismo
– Voz fraca ou sumida
– Postura inibida
Estilo Manipulador
• Utiliza uma linguagem camuflada para alcançar os seus objectivos
– Auto-afirmação
Estilos e Eficiência
Estilo Agressivo – é eficaz pela imposição
Estilo Manipulador – é pouco eficaz pela não implicação nas relações com
os outros
Auto-Estima
Determinação
Empatia
Adaptabilidade
Auto-Controlo
Tolerância à Frustração
Sociabilidade
Comunicação Assertiva
A base para uma comunicação pedagógica
Auto-Estima
Determinação
Empatia
Consiste na capacidade de nos colocarmos no lugar do outro
Adaptabilidade
Ser capaz de adaptar a comunicação ao interlocutor
Auto-Controlo
Ser capaz de controlar as nossa emoções ao ponto de não interferir com o outro
Comunicação Assertiva
A base para uma comunicação pedagógica
Tolerância à Frustração
Prende-se com a nossa resistência aos aspectos negativos da vida e da
comunicação. É ser capaz de gerir, sem excessos, tensões e conflitos nas relações
interpessoais
Sociabilidade
Ter gozo em comunicar com os outros
Comunicação Assertiva
Técnicas para desenvolver comunicação assertiva
Técnica de Auto-Afirmação
Visa repetir a nossa resposta, tantas vezes quantas as necessárias, sem nos
justificarmos ou atacarmos os nossos interlocutores. Esta técnica é
particularmente eficaz com um interlocutor manipulador
Comunicação Assertiva
Técnicas para desenvolver comunicação assertiva
Técnica do Edredão
O que é a motivação?
Atitudes Mentais Dirigem a motivação de modo a obter-se algo que valorize o ego.
Por ex: Quando se pretende dar provas de afirmação e auto-estima
Indicadores de
Explicação
Motivação
A escolha entre um conjunto de possibilidades de uma ação, é um primeiro
Direcção
indicador de motivação
Ocorre quando concentramos a atenção na mesma tarefa ou no mesmo
Persistência
acontecimento durante um período de tempo
Motivação
Verifica-se quando após uma interrupção há um retorno espontâneo
Contínua
Estar Motivado
Motivação Inicial
Ser Expressivo
Apelar à
Participação
Adequação da
Mensagem
Por exemplo, se o grau de escolaridade for baixo, a linguagem utilizada deverá ser
simples. O formador deverá ter mais cuidado com estrangeirismos ou palavras
muito técnicas.
Motivação
Como motivar adultos para a formação
Usar o Humor
O formador deve:
• Passar a ideia de conjunto das tarefas/assuntos a aprender
• Fazer uma ponte com os conhecimentos e as habilidades a
adquirir com os já adquiridos;
• Dirigir a atenção dos formandos para os elementos novos da
tarefa/assunto a aprender;
• Promover a participação dos formandos;
Estratégias Motivacionais
Princípios Psicopedagógicos
O formador deve:
• Nos primeiros momentos orientar os formandos e progressivamente
reduzir essa orientação. Desta forma, os formandos vão-se
responsabilizando pela sua aprendizagem;
• Promover condições que desenvolvam a capacidade de transferência
de conhecimentos e habilidades a novas situações;
• Recorrer a exemplos do quotidiano para reforçar e complementar as
explicações teóricas, criando assim bases de aprendizagem que
facilitem o processo de assimilação e compreensão
Estratégias Motivacionais
Princípios Psicopedagógicos
O formador deve:
• Dar feedback e em tempo real
• Desenvolver nos formandos a capacidade de se auto-avaliarem;
• Criar um clima afectivo propício à aprendizagem;
• Avaliar as aprendizagens dos formandos e consequente eficácia do
desempenho do formador
Estratégias Motivacionais
Planificação das Sessões
Estilos de Liderança:
Autocrática
Democrática
Liberal
Exercício Estilos Liderança
• Caracterizar os Estilos de Liderança
• Atitudes, formas de pensar e estar de cada estilo de liderança
• Tarefas | Decisões | Participação | Ambiente | Produtividade
• Vantagens e Desvantagens de cada Estilo
• Efeitos na Formação
• Exemplos
• Quando o Estilo funciona
• Quando o Estilo não funciona
Estilo Autocrático
• O formador regula a decisão em função dos objectivos, dos
conteúdos e dos métodos de trabalho.
Efeitos na Formação
• O líder não regula nem avalia o que se passa no grupo, apenas faz
alguns comentários sobre a actividade do grupo, se questionado.
Estilo Liberal
Efeitos na Formação
• O líder é objectivo
Planificar;
Informar;
Avaliar;
Controlar;
Motivar;
Orientar o grupo.
Sessão 3
• Caracterização do grupo de formação
• O Papel do Formador e do Formando no Grupo
• Tipificação de Formandos e Estratégias de Atuação no Grupo
• Processos de mediação, dinâmicas de grupo e gestão de conflitos
• Ergonomia: Como preparar a sala de formação
O Grupo
Conjunto de pessoas ligadas por inter-relações, com uma certa
consciência de pertença e certas formas de cultura que lhe são
comuns.
Um Grupo:
Considera-se um
grupo artificial Como estes grupos se
estabelecem por um
Natureza tempo determinado e
geralmente curto
surgimento não
depende da vontade
dos seus membros Classificam-se de
momentâneos
(escolheram inscrever-se, Duração
mas não escolheram os
restantes participantes)
Os Papéis no Grupo de Formação
O Papel do Formador
Função de Produção
tarefa;
Estratégia:
Interromper com resumos;
Fazer perguntas directas aos outros participantes, dando-lhes
oportunidade de participar;
Procurar obter maior participação dos outros.
Tipos de comportamentos dos
formandos
Vivo activo
Formando bem-disposto, muito participativo
Estratégia:
Apreciar a sua colaboração;
Pedir-lhe para fazer ele próprio resumos;
Interromper com cuidado
Fazer perguntas repentinas a outros elementos.
Tipos de comportamentos dos
formandos
Manipulador
Procura manipular os outros membros do grupo e monopolizar
os conteúdos do programa
Estratégia:
Reformular as intervenções
Reafirmar a importância de outros participarem
Perguntar ao grupo se têm a mesma opinião
Tipos de comportamentos dos
formandos
Divagador
Formando que se alonga nas suas intervenções não dando
oportunidade a outros de participar
Estratégia:
Quando parar para respirar, agradecer a sua colaboração;
Perguntar qual o assunto a que se refere concretamente;
Retomar uma afirmação dele e continuar
Tipos de comportamentos dos
formandos
Estratégia:
Fazer uma pausa de silêncio, direcionando a atenção do grupo
para ele.
Pedir-lhe a opinião directamente
Tipos de comportamentos dos
formandos
Estratégia:
Ajudá-lo, recorrendo à técnica da reformulação: " O XXXX Quer
dizer que...”
Evitar que caia no ridículo.
Tipos de comportamentos dos
formandos
O tímido
Raramente participa e/ou interage com o grupo
Estratégia:
Convidá-lo a participar, questionando-o com algo simples
Reforçar positivamente as suas intervenções
Tipos de comportamentos dos
formandos
O teimoso
Dificuldade em aceitar outras ideias e geralmente atrasa o grupo
ao não ceder no seu ponto de vista
Estratégia:
Dizer, por exemplo, "fixámos a sua opinião, temos de avançar".
Agir de modo seguro, mas ter o cuidado de não o melindrar.
Tipos de comportamentos dos
formandos
Estratégia:
Por sistema não dar seguimento com respostas concretas;
Enviar para o grupo.
Tipos de comportamentos dos
formandos
O Sabotador
Coloca em causa tudo de um modo geral. É tanto mais difícil
lidar com este tipo de formando quanto maior for a sua
agilidade intelectual
Estratégia:
Não agir de forma pessoal, mas expôr claramente os efeitos
que as intervenções podem ter no grupo e na formação
Tipos de comportamentos dos
formandos
O Distraído
Formando com a mente ocupada com coisas que não têm que
ver com a formação ou formando que está constantemente a
conversar com outros
Estratégia:
Controlar, olhar com frequência para o formando
Pedir para repetir a última coisa ouvida na sala
Tipos de comportamentos dos
formandos
Embirrento
Procura a discussão e antagonismo podendo chegar ao ataque
pessoal
Estratégia:
Solicitar a opinião ao grupo para evitar manipulação
Dizer: " O que pensa o XXXX da questão em discussão. O que
lhe diz a sua prática/experiência?"
Tipos de comportamentos dos
formandos
O Desinteressado
Não participa por desinteresse total
Estratégia:
Interrogá-lo sobre a sua opinião e experiências
Levá-lo a dar exemplos e a expressar-se
Tipos de comportamentos dos
formandos
Formando Excepcional
Participações que enriquecem o grupo. Dá opiniões bem
formadas e fundamentadas
Estratégia:
Utilizar as suas intervenções para enriquecer a dinâmica de grupo
Estruturação dos Grupos
As cinco fases
Fase Grupo Nominal
Fase Nominal
Acção Descrição
Evitar As partes tendem a evitar situações de conflito efectivo ou latente.
acção por parte do Perder-Perder: nenhuma das partes perde e nenhuma ganha, há
indivíduo. Desta impasse
posição podem
resultar três Ganhar-Ganhar: as partes encaram a resolução do conflito de forma
situações: coerente. Estes procuram apenas a resolução do conflito e não um
vencedor da “batalha”
O Conflito
Formador
Mediador
O Conflito em Formação
Resolução de divergências em formação
Pode ser:
Física – adequação dos espaços e equipamentos
Cognitiva – processos mentais e interacções
Organizacional – sistemas, estruturas, comunicação
Ergonomia em Formação
Cuidados a ter na preparação das salas de formação
Ambiente
Luminoso
Formação
Ambiente Ambiente
Climático Físico
Ergonomia em Formação
Cuidados a ter na preparação das salas de formação
Luminosidade
Ambiente Climático
Ambiente Físico
Dimensões Corporais
comportamentos
É o nosso
comportamento - Sãos os nossos
forma como processos
organizamos as nossas mentais - forma
ideias e acções que como usamos os
produzem resultado nossos sentidos
esperados e para entender o
inesperados que nos rodeia
PNL
Linguística
Sãos as nossas palavras -
forma como usamos a
nossa linguagem e como
isso nos influencia e aos
que nos rodeiam
Programação Neurolinguística
IE
Capacidades
Auto Gestão
Autocontrolo Sociais Desenvolvimento Outros
Transparência Liderança Inspiracional
Adaptabilidade Catalisador de Mudança
Orientação para Influência
resultados Gestão de Conflitos
Iniciativa Trabalho em equipa e
Optimismo Cooperação
Importância da IE
Liderança Comunicação
Tomada de Gestão da
Decisão Mudança
Criatividade e
Motivação Inovação
Construção de
Equipas
Atitudes do Formador
Emocionalmente Inteligente:
Estimula nos formandos o sentimento de pertença
Inspira entusiasmo
• Mudanças Fisiológicas
• Tendências Comportamentais
Exemplo
se somos ameaçados, podemos sentir
medo, ou se ouvimos uma novidade
podemos reagir com surpresa.
Tipos de Emoções
Emoções Secundárias ou Sociais