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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância


Trabalho de Campo da Disciplina de Introdução a Filosofia
Tema: Linguagem e comunicação
Curso: Licenciatura em Ensino Biologia
2̊ Ano

Estudante:

Docente:
Maria Cristina Bires Mairoce

Beira, Abril de 2023


Índice
1.Introdução..............................................................................................................................3

1.1 Objectivos............................................................................................................................3

1.2Metodologia.........................................................................................................................3

2.Revisao bibliográfica.........................................................................................................4

2.1 Linguagem e comunicação.............................................................................................4

2.1 Funções da linguagem........................................................................................................6

2.2 Características da linguagem e comunicação..............................................................7

2.3 Exemplos de linguagem..............................................................................................8

2.4 Importância da linguagem e comunicação...................................................................8

3.Conclusão...............................................................................................................................9

Referências..............................................................................................................................11
1.Introdução

A linguagem engloba todos os factores que fazem com que os sujeitos consigam
estabelecer um vínculo através, por exemplo de uma mensagem, uma interacção para
realizar as mais diversas funções sociais: comprar, casar, assinar contractos, fazer
palestras, dar depoimentos, entre outros. Podemos enfatizar que a linguagem pode ser
representada de diversas maneiras.

No entanto, todas as pessoas utilizam do vocabulário já conhecido para se


comunicarem e se não conhecem alguma palavra ou expressão geralmente buscam
conhecer. A comunicação é uma área de conhecimento que pode ser discutida muito
mais pelo viés da teoria da informação do que propriamente pêlos estudos
linguísticos. Segundo Barros (2010), a comunicação tem como principal objectivo a
transmissão de uma mensagem eficiente eliminando os efeitos indesejáveis dos
ruídos.

1.1 Objectivos

Geral

 Estudar a linguagem e comunicação.

Específicos

 Identificar farmas de linguagem;


 Conhecer elementos da comunicação.

1.2 Metodologia

Para realização do presente trabalho no que tange revisão bibliográfica destaca-se


como sendo de pesquisa discretiva onde baseou-se em artigos disponíveis na internet
considerando os conhecimentos teóricos adquiridos nos diferentes módulo do curso.
2.Revisao bibliográfica

2.1 Linguagem e comunicação

A linguagem é um sistema simbólico. O homem é o único ser vivo capaz de criar


símbolos, isto é, signos arbitrários em relação ao objecto que representam e, por isso
mesmo, convencionais, ou seja, dependentes de aceitação social (Azeredo, 2000).

A linguagem humana, na sua forma comum que é a palavra, ocupa um lugar de relevo
entre os instrumentos culturais humanos. Pélas palavras, podemos transmitir o
conhecimento acumulado por uma pessoa ou sociedade. Podemos passar adiante esta
construção da razão que se chama cultura. Péla linguagem, o homem deixa de reagir
somente ao presente, ao imediato; passa a poder pensar o passado e o futuro e, com
isso, a construir o seu projecto de vida. Certas necessidades do âmbito biológico,
como comer, dormir e respirar, se manifestam naturalmente, pois como sabemos, a
linguagem se insere no âmbito cultural, tem de ser aprendida sob a forma da língua
própria da comunidade onde nascemos, crescemos, manifestando-se nos actos de fala
próprios dessa comunidade. A linguagem é, portanto, o fundamento da nossa
humanidade, ela tem um estatuto antropológico, uma vez que é ela que assegura a
constituição do ser humano no seu processo antropológico e cultural (Bruner, 1966).

A linguagem humana compreende tanto a linguagem verbal e não-verbal. A


linguagem verbal se distingue em linguagem oral, ou vocal, isto é, a fala, e linguagem
escrita.

No momento em que nascemos entramos imediatamente em comunicação com os


outros e com a realidade que nos circunda. Uma das expressões primárias dessa
necessidade comunicativa é o primeiro choro à saída do ventre da mãe, traduzido na
única linguagem naquele momento.

A comunicação é uma ferramenta indispensável no contexto da assistência, sendo a


forma escrita amplamente utilizada nas actividades educativas. A comunicação é um
processo de compreender, compartilhar mensagens enviadas e recebidas, sendo que as
próprias mensagens e o modo como se dá o intercâmbio exercem influência no
comportamento das pessoas nele envolvidas, a curto, médio e longo prazo.
A comunicação pode ser verbal e não-verbal. A verbal refere-se ao uso da linguagem
falada e da escrita; a não-verbal expressa-se através da postura, dos gestos, da
expressão facial, do tom de voz, do afecto, contacto visual.

O processo da comunicação é aprendido e pode ser influenciado por atitudes,


experiências, conhecimento, características culturais e étnicas, habilidades de
relacionamento pessoal e factores ambientais. O acto de comunicar-se compreende,
não apenas o movimento linear de uma fonte ao receptor, mas o processo de partilha
de ideias, atitudes e emoções. O objectivo do processo de comunicação é a
transmissão de uma mensagem que é constituída por seis elementos: emissor,
receptor, mensagem, canal, código e referente ( Glroux, 1997).

Fonte:
https://2.bp.blogspot.com/ijlxVJdcsUg/VrSWt7cYQHI/AAAAAAAADDY/CsocwLxLYCc/
s1600/comunica%25C3%25A7%25C3%25A3o.png

2.1 Funções da linguagem

Linguagem é uma das formas de apreensão e de comunicação das coisas do mundo. O ser
humano, ao viver em conjunto, utiliza vários códigos para representar o que pensa, o que
sente, o que quer, o que faz. Sendo assim, o que conseguimos expressar e comunicar
através da linguagem. A multiplicidade da linguagem pode ser sintetizada em
seis funções ou finalidades básicas:

 Função Referencial ou Denotativa;


 Função Expressiva ou Emotiva;
 Função Apelativa ou Conativa;
 Função Poética;
 Função Fática;
 Função Metalinguística.

Função referencial

A função referencial tem o propósito de trazer a informação directamente e objectivo. Esse


tipo de função é encontrada especialmente em textos científicos e jornalísticos, que
procuram enviar ao receptor uma mensagem directa. As principais características da
função referencial são a objectividade, a ênfase na informação e o foco em levar
conhecimento e esclarecimento sobre algo param o receptor. Geralmente se utilizam da
linguagem denotativa e possui uma visão unilateral.

Função emotiva

Na função emotiva o foco é a pessoa que produz a mensagem, ou seja, no emissor. A ideia
é que a pessoa que está enviando o conteúdo coloque suas marcas próprias nele.

Exemplos da função emotiva são os blogs, vlogs, diários, entre outros. O objectivo é que
a atenção esteja no emissor, em seus sentimentos, pensamentos e opiniões sobre
determinado assunto.

As principais características da função emotiva são a subjectividade, a fala em primeira


pessoa, a visão e mensagem intimistas e as opiniões ou relatos pessoais.

Função Conativa ou Apelativa: foco no receptor com objectivo de persuadi-lo. Típico de


mensagens publicitárias.

Função fática: o termo “fático” foi cunhado por Malinowski e vem do grego phatos  (falado,
do verbo phanai, falar, dizer). Foco no canal. Visa estabelecer contacto entre os sujeitos. Um
exemplo é uma saudação entre duas pessoas que se encontraram.

Função metalinguística: foco no código, ou seja na própria linguagem. Típico de dicionários


e gramáticas.

 Função poética: foco na mensagem. Típico de obras literárias e publicitárias.


Como “mapa não é território”, a mera descrição desses elementos e funções subtrai a
complexidade da transmissão dos sentidos. Para compreender como realmente a língua
funciona, Jakobson propôs dois eixos de construção da mensagem: a metáfora e a metonímia.
2.2 Características da linguagem e comunicação
Os tipos de linguagem são: verbal, não-verbal e mista. A linguagem verbal recorre à palavra,
falada ou escrita. Exemplos: notícia de jornal, correio electrónico, chamada telefónica. A

linguagem não-verbal recorre à imagem, cor, gesto, som. Eis uma aptidão nata do ser

humano. O tempo todo está tentando estabelecer contacto com as pessoas, seja por meio da
fala, seja por meio da escrita. A interacção com o outro acontece antes mesmo de
aprendermos nossa língua materna, e desde a tenra idade, através de expressões faciais e até
mesmo de sons incompreensíveis, lançamo-nos à incrível arte da comunicação (Leroy,
1967).

Cada texto produzido, oral ou escrito, apresenta uma intencionalidade. Não pense que os
actos de fala são desprovidos de um objectivo. Há um objectivo até mesmo nas famosas
conversas de elevador, quando as pessoas, entediadas, travam um diálogo que muitas vezes
parece ser pouco produtivo ou até mesmo dispensável.

2.3 Exemplos de linguagem

A língua portuguesa é uma forma de linguagem, porque é um sistema utilizado por um


conjunto de pessoas. Na verdade, todas as línguas são uma forma de linguagem. Também
são linguagens: dança, música, matemática e programação, porque todas elas comunicam
algo através da forma organizada como se apresentam. A matemática, por exemplo, utiliza
os seus símbolos e regras organizadas de tal forma que, em qualquer parte do mundo, os
cálculos chegam ao mesmo resultado.

2.4 Importância da linguagem e comunicação

A linguagem humaniza o homem. Por meio dela, os seres humanos expressam


sentimentos, constroem pensamentos, interagem com o ambiente e com outros indivíduos.
Dominar o código linguístico é fundamental para a execução de tarefas rotineiras e para
ter um bom aproveitamento no mundo académico e profissional.

A linguagem é um conjunto de acções que servem como uma forma de intercâmbio para
as mais variadas maneiras de relacionamento entre os seres humanos. Apresenta-se como
uma produção humana que remonta ao longo da história constituída de gestos, cantigas, 
demonstrações de amizade ou de inimizade, algo que foi, de fato, dito ou mesmo aquilo
que não foi dito na forma de discurso. Este último constitui a forma mais convencional de
linguagem é que muitas vezes é confundida por muitos como sendo a única forma de
linguagem.  Na escola o conceito de linguagem não deve ser restrito à forma verbal quer
seja oral ou escrita, ao contrário, deve ser levado em consideração as mais variadas formas
conhecidas de linguagem. Ela deve ser estimulada a se revelar através das artes e suas
diferentes configurações como a pintura, a música, a fotografia e o cinema. Sob este ponto
de vista, a linguagem humana nunca está completada: existe sempre uma maneira de
aperfeiçoa-la ou de criar novos estímulos para o surgimento de também novas linguagens.
 Todo o tipo de linguagem seja ela verbal ou não-verbal, inclui também a linguagem
extraverbal, que nada mais é do que aquilo que não foi dito, mas que de alguma forma
possa ter sido compreendido péla outra parte envolvida na comunicação. Inclui-se aí, o
sentido errado ou distorcido da comunicação que um sujeito envolvido na linguagem
gostaria que fosse transmitido.
3.Conclusão

Após o término do trabalho conclui que, a comunicação é uma ferramenta indispensável


no contexto da assistência, sendo a forma escrita amplamente utilizada nas actividades
educativas.

A comunicação é um processo de compreender, compartilhar mensagens enviadas e


recebidas, sendo que as próprias mensagens e o modo como se dá o intercâmbio exercem
influência no comportamento das pessoas nele envolvidas, a curto, médio e longo prazo. A
comunicação pode ser verbal e não-verbal. A verbal refere-se ao uso da linguagem falada
e da escrita; a não-verbal expressa-se através da postura, dos gestos, da expressão facial,
do tom de voz, do afecto, contacto visual.

4. Referências
Glroux, H. A. (1997). Os professores como intelectuais: rumo a uma
pedagogia. Artes Médicas: Porto Alegre.

Azeredo, J. C. (2000). Fundamentos da gramática do português. Rio de


Janeiro.

Bruner, J. S. (1966). Uma nova teoria de aprendizagem. Rio de Janeiro:


Bloch.

Leroy, M. (1967). As grandes correntes da lingüística moderna. São Paulo:


Cultrix.

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