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Professora: Ana Lis

Brilhante
Disciplina: Comunicação e
Linguagem
Discente:
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Turma:________________
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Comunicação e
Linguagem

Nesta unidade inicial, abordaremos como o conceito de linguagem e de


comunicação foi concebido. Aqui você conhecerá o primeiro esquema de
comunicação materializado pelo linguista Roman Jakobson. Além disso,
iremos entender melhor como a comunicação verbal e não verbal está
presente no nosso cotidiano e a importância de tais conceitos e
aprendizado em um ambiente profissional.
Conceito de Comunicação
e de Linguagem
Os conceitos de comunicação e linguagem são de extrema relevância para entendermos o funcionamento da
língua que utilizamos como meio de interação social com os demais sujeitos. Conforme Barros (2010), a partir
do século XX, o exame do conceito de comunicação entrou nos estudos linguísticos a partir de Saussure. Esse
teórico afirmou que a língua é fundamentalmente um instrumento de comunicação. E a comunicação só pode
ser materializada através da linguagem.

A linguagem engloba todos os fatores que fazem com que os sujeitos consigam estabelecer um
vínculo através, por exemplo de uma mensagem, uma interação para realizar as mais diversas funções
sociais: comprar, casar, assinar contratos, fazer palestras, dar depoimentos, entre outros. Podemos enfatizar
que a linguagem pode ser representada de diversas maneiras. Há a linguagem corporal, há a linguagem visual,
há a linguagem artística, musical, etc.
Segundo Koch (2003), a linguagem é a capacidade do ser humano se expressar através de um conjunto de
signos. Os signos podem constituir a representação da linguagem sonora, pictória, verbal. A língua é uma das
manifestações de linguagem utilizadas pelos seres humanos. Só existe língua a partir da existência de uma
sociedade, pois é pelas interações sociais que a língua se manifesta.

Ela é a expressão de um meio social onde os membros interagem entre si. Logo, a língua é uma das
representações de linguagem utilizada entre os sujeitos sociais. A materialização da língua se dá
através de um idioma (língua portuguesa, inglesa, francesa, espanhola) e pode ser manifestada na forma oral
(através da fala) e na forma verbal escrita (através das palavras, frases, enunciados em registro escrito).
A linguagem segue algum tipo de convencionalidade já pré- estabelecida pelos membros de uma sociedade e (que) sempre estará
situada em determinado tempo e espaço. E por isso as línguas e as representações de linguagem mudam com o decorrer do
tempo. Prova disso são as mudanças de vocábulos/termos ao longo da história que ora são criados, outros acrescentados,
enquanto alguns entram em desuso.

Conforme Cagliari (2006), a linguagem é um fato social que sobrevive a partir das convenções sociais admitidas para ela. E,
como a língua é uma das manifestações da linguagem, o falante nativo usa a língua conforme regras próprias do seu dialeto, da
comunidade linguística em que está inserido. As pessoas só se entendem porque falam com seus pares de forma
semelhante. Para que a comunicação possa ser estabelecida é necessário seguir algumas regras próprias da língua em uso no ato
da interação.

Ao considerar alguém como falante nativo de uma língua, pode- se dizer que este sujeito dispõe de um vocabulário e
de regras gramaticais. O vocabulário é o repertório linguístico que uma pessoa precisa para se comunicar diante de seus
pares ou de um contexto social específico. Deste modo, podemos considerar que com o passar do tempo, e com o
aumento do grau de escolarização, leituras e experiências pessoais, o número de palavras e expressões conhecidas tende
a aumentar também. No entanto, todas as pessoas utilizam do vocabulário já conhecido para se comunicarem e se não
conhecem alguma palavra ou expressão geralmente buscam conhecer.

A comunicação é uma área de conhecimento que pode ser discutida muito mais pelo viés da teoria da informação
do que propriamente pelos estudos linguísticos. Segundo Barros (2010), a comunicação tem como principal objetivo a
transmissão de uma mensagem eficiente eliminando os efeitos indesejáveis dos ruídos. Os ruídos podem ser
entendidos como tudo aquilo que intervém no processo e percurso da comunicação como barulhos, problemas no
canal de comunicação, desinteresse, desatenção, crenças que não são compartilhadas bem como cultura diferente que
pode interferir no entendimento da mensagem, diferenças sociais ou de idade, indisposições pessoais, falta de
conhecimento do assunto ou do código, entre outros.

A COMUNICAÇÃO se dá de forma eficiente quando expressa de maneira CLARA, OBJETIVA, direta aquilo
que se propõe como mensagem. Pode ser entendida como transferência de MENSAGENS. Há comunicação na
transmissão de uma mensagem de um emissor a um receptor através de um código que pode ser verbal ou escrito.
As leituras visuais do comportamento humano também comunicam algo para o outro. A personalidade é refletida
na comunicação pessoal de cada sujeito na forma como se expressa linguisticamente, como se comporta, gesticula,
olha ou se veste. Por isso é importante observar tais fatores para que num momento de comunicação possa
expressar de maneira clara aquilo que se propõe comunicar. Diferenças de fala e atitudes e/ou comportamento
podem fazer com que o que se planejou comunicar não seja entendido de forma satisfatória.

Roman Jakobson (1969) apresentou um modelo ou esquema de comunicação que é tomado como base das
discussões sobre comunicação. Apresentaremos a seguir seu esquema.

Roman Jakobson
(1896-1982) foi um linguista russo e teórico da comunicação. Tornou-se um
dos maiores linguistas do século XX. Pioneiro da análise estrutura da
linguagem, poesia e arte. Criador, entre outros termos e conceitos, das funções
da linguagem. Estudioso das obras de Edgar Allan Poe, Fernando Pessoa e
Bertolt Brecht.

Comunicação e Linguagem

A comunicação advém da necessidade de interação e envio de uma determinada mensagem para outro. O esquema de
comunicação proposto por Roman Jakobson se sistematiza da seguinte maneira:

A comunicação só se processa adequadamente se a mensagem recebida for decodificada pelo receptor. Neste sentido, deve haver
uma eliminação de ruídos e ambos (emissor e receptor) devem compartilhar o mesmo código e o mesmo contexto para a
mensagem ser compreendida. O emissor deve codificar a mensagem, ou seja, transformar num código conhecido para que o
receptor decodifique a mensagem, ou seja, entenda. Posteriormente, o emissor terá o feedback, ou seja, saberá se o receptor
captou ou não a mensagem através da reação deste. Assim, resumidamente vemos que a comunicação entre dois interlocutores se
dá através da linguagem manifestada em um código. Esta linguagem pode ser verbal e não verbal. Passamos ao estudo de
cada uma relacionando suas características e peculiaridades.

Linguagem verbal e não-verbal


Antes de adentrarmos este tópico, leia o poema seguinte:
A leitura é muito mais
Do que decifrar palavras.
Quem quiser parar pra ver
Pode até se surpreender:

Vai ler nas folhas do chão,


Se é outono ou se é verão;
Nas ondas solta do mar
Se é hora de navegar;
E no jeito da pessoa;
Se trabalha ou se é à-toa;
Na cara do lutador;
Quando está sentindo dor;

Vai ler na casa de alguém


O gosto que o dono tem
E no pelo do cachorro;
Se é melhor gritar socorro

E na cinza da fumaça
O tamanho da desgraça
E no tom que sopra o vento
Se corre o barco ou vai lento

Também na cor da fruta


E no cheiro da comida
E n ronco do motor
E nos dente do cavalo

E na pele da pessoa
E no brilho do sorriso
Vai ler nas nuvens do céu
Vai ler na palma na mão

Vai ler até nas estrelas


E no som do coração
Uma arte que dá medo
É a de lerum olhar
Pois os olhos têm segredos
Difícieis de decifrar

Ricardo Azevedo (2006)

A mensagem principal do poema demonstra que a leitura de mundo é realizada constantemente através de nossos
sentidos: da visão, do tato, do olfato. E contribui para a realização deste ato: a emoção, a cultura, os julgamentos
prévios realizados, entre tantas outras situações. Logo, não há leitura apenas da palavra escrita. Há leitura na
imagem, nos gestos, nas situações vividas. Assim, o código de comunicação pode ser a palavra escrita ou falada. O
uso da palavra faz parte da linguagem verbal escrita ou oral. A palavra se manifesta na forma verbal escrita quando
nos deparamos com leitura ou escrita dos impressos nos mais variados gêneros: jornais, revistas, panfletos, aviso,
circular, edital entre outros gêneros. E na forma verbal oral quando falamos com alguém para fazermos um pedido,
uma solicitação, uma declaração, um enumerado de fatos, quando contamos algo, quando utilizamos a voz como
instrumento de comunicação.

Mas, a comunicação também pode se dar através da linguagem não verbal. Neste caso, o código utilizado advém
de símbolos gráficos ou sinais. Estes símbolos podem ser, por exemplo, sinais de trânsito, placas, desenhos e
cor (bandeiras), gestos, postura corporal, configuração facial. Para leitura da linguagem não verbal é necessário
conhecer as analogias relacionadas a cada símbolo. Por exemplo, se no trânsito o semáforo mostra o sinal vermelho
para o condutor, este deve saber que deve parar o carro. Já no futebol, ademais de todas as regras imbuídas, sabe-se a
qual país pertence um jogador pelo seu uniforme que advém da convenção das cores da bandeira de seu país. A
linguagem não verbal é extremamente importante e muito utilizada até mesmo em reações ou manifestações
comportamentais.

Há algumas leituras da linguagem não verbal que são universais no mundo, ou seja, que o significado é
compartilhado mesmo por aqueles que falam idiomas diferentes. A manifestação de um sorriso espontâneo, por
exemplo, bem como um pranto de choro tem geralmente os mesmos significados em diferentes culturas. É a
manifestação da alegria e satisfação no caso de um sorriso e da dor ou angústia no caso do choro humano. Você
percebe o quanto é relevante a linguagem não verbal?

Por isso, a apresentação pessoal e expressão corporal são muito importantes, sobretudo nas nossas relações profissionais. É
fácil uma leitura da linguagem não verbal emitida pelo nosso corpo. Dá para avaliar as emoções através da expressão
facial e/ou fisionômica. A expressão do olhar transmite de forma direta e fácil de perceber as emoções. Aliás, o movimento
dos olhos possui um papel relevante na comunicação. Olhar fixamente pode demonstrar interesse ou provocação dependendo
do contexto. Assim como desviar o olhar pode ser entendido como falta de interesse ou submissão.

O corpo também é um veículo de comunicação não verbal através da postura, do balanço da cabeça, da forma com que os
braços e pernas se movimentam (cruzar os braços, cruzar as pernas), do modo com que nos vestimos. O contexto pode indicar
estado de interesse, relaxamento, desatenção, atenção redobrada, cuidado com o corpo ou desleixo. Por isso, é importante ter
atenção na forma de apresentação pessoal e expressão facial e corporal para ajudar a passar a “imagem” ou mensagem
adequada dependendo do contexto social ou profissional que se está inserido. É preciso ter consciência de qual mensagem
você emite para os outros quando em contexto profissional. O que comunicamos pode nos ajudar ou nos atrapalhar em
relação ao contexto trabalhista. Ajudar a termos melhores condições ou oportunidades (cargos, salários, posicionamento) ou
nos atrapalhar caso estejamos comunicando mal (aparentando pouco cuidado em relação a higiene pessoal, por exemplo).

Segundo Gold (2010), são tais CONCISÃO, OBJETIVIDADE,


CLAREZA, COERÊNCIA, LINGUAGEM ADEQUADA E USO
CORRETO DA GRAMÁTICA.
Vamos elencar a seguir de forma direta o que significa cada uma das
características citadas em relação à elaboração de um texto. Deve-se seguir
tais orientações:

• Expressar o máximo de informações sem repetições ou excesso de


ideias. Para isso é preciso saber com precisão as informações
realmente relevantes e o significado das palavras e expressões que
serão utilizadas. Isso é fazer o texto ser conciso.

• Expressar as ideias com objetividade ao destinatário é saber expor


as ideias principais do texto, retirando informações supérfluas que
podem fazer o leitor perder o foco. Para isso, antes de enviar
qualquer mensagem ou texto é necessário revisá-lo.

• A clareza da mensagem está na mente do emissor, mas precisa


chegar da mesma forma ao receptor. Para tal, ao redigir um texto
é preciso verificar se há falhas ou lacunas de sentido que podem
dificultar o entendimento daquilo que se pretende comunicar.
Geralmente enunciados mal escritos geram ambiguidade. Duplo
sentido. É preciso evitar!

• Para um texto ser coerente é preciso que haja conexão entre


as ideias apresentadas. A conexão de sentido entre as palavras
depende do significado de cada uma. É preciso saber escolher
adequadamente o vocabulário a ser utilizado.

• A adequação da linguagem deve levar em conta o público- alvo da


mensagem e o assunto a ser tratado. Atualmente, a maioria das
correspondências corporativas se utiliza de e-mails (correio
eletrônico) ou redes sociais profissionais. Mesmo nestes ambientes
é necessário que haja um cuidado na elaboração da mensagem para
que a credibilidade de quem envia e de quem recebe não seja
alterada.

• E por fim, mas não menos importante, é necessário saber usar


corretamente a gramática na elaboração dos enunciados das
mensagens e documentos. Erros ortográficos, de concordância,
crase, vírgula, acentuação comprometem a imagem do emissor e
da corporação a qual faz parte. Todo
cuidado é pouco. Por isso, o ideal é jamais enviar qualquer mensagem sem que tenha passado por uma revisão prévia.

Leia a seguir trechos (GOLD, 2010, p.10) que são difíceis de serem interpretados, pois estão mal escritos. Veja como a autora
explica a necessidade de reescrita:

“Cachorro faz mal à moça !” (1)

“Vou mandar-lhe um porco pelo meu irmão, que está bem gordo.” (2)

“Pedro e Paulo vão se separar.” (3) As explicações são as seguintes:

Em (1) o que faz mal à moça a ingestão de sanduíche cachorro- quente. E em (2) presume-se que quem esteja gordo seja o porco e
em (3) salienta-se que Pedro e Paulo estão se separando cada um das suas respectivas mulheres.

Agora que você sabe o que cada enunciado deveria expressar.

É primordial que os sujeitos dentro de tal contexto consigam demonstrar


seus sentimentos como frustrações, satisfação, empatia, entre outros. Para
complementar as funções desempenhadas pela comunicação, é importante
atentar para algumas dicas que podem potencializar a interação social de
um grupo de trabalho. São atitudes simples, mas que produzem um grande
efeito nas relações profissionais. A partir de Gevaerd (2010, p.22),
citaremos algumas:

• Olhar as pessoas nos olhos;

• Saber expressar-se oralmente bem, sem gaguejar, nem falar muito


rápido;

• Não falar alto ou baixo demais;

• Gesticular sem tocar o outro;

• Adequar o que diz conforme a pessoa, o lugar e a hora;


• Não ser íntimo nem indiscreto;

• Conter o impulso de falar mal de alguém;

• Não interromper quem está falando;

• Ouvir o outro com atenção;

• Dizer apenas o necessário, evitando intimidades;

• Falar delicadamente e com educação, mesmo com pessoas mal- entre casais, entre grupos específicos, etc.
educadas.
• Linguagem culta ou padrão é a
Para potencializar as funções da comunicação no ambiente de trabalho é linguagem oficial que rege a vida em
pertinente o conhecimento sobre os níveis de linguagem, nosso próximo sociedade. Está presente nos impressos
assunto. como livros, jornais, revistas,
documentos. E por isso é tão importante
ser ensinada e entendida por todos como
Níveis de linguagem fator de cidadania. Geralmente quanto
maior o grau de instrução de um
indivíduo ou grupo mais se utilizará a
Os níveis de linguagem correspondem ao uso que fizemos da língua em língua oficial de forma correta. É a
situação comunicativa num âmbito de interação ou de escrita. O uso da linguagem presente em aulas,
língua está sempre condicionado a um contexto e situação. A língua congressos, seminários, palestras,
falada, por exemplo, é mais espontânea do que a língua escrita. Na fala discursos, comunicações científicas,
não conseguimos monitorar a todo o tempo o nosso vocabulário, a noticiários, etc.
concordância (verbal, nominal), o plural das palavras. Ao falarmos
evocamos algumas marcas próprias vinculadas a nossa origem (lugar), ao • Gíria
tempo (época em que estamos vivendo), ao grupo que pertencemos, ao
Independente da localização
interagirmos deixamos “escapar” marcas próprias do sotaque (região de
geográfica, o conjunto de termos
onde viemos), entre outros fatores. Na língua escrita, a norma que a rege é
utilizado por um grupo específico pode
a GRAMÁTICA e por isso é possível revisar o texto escrito eliminando
ser caracterizado como gíria. Podemos
possíveis erros ortográficos, de concordância, plural, entres outros.
citar uma infinidade de gírias
Em relação aos modos de usar a língua, os níveis de linguagem vinculadas a pessoas que são
vêm demonstrar que a linguagem verbal oral é condicionada a consideradas pertencentes a uma
fatores como escolaridade do indivíduo, idade, região, situação determinada comunidade pessoal,
financeira, entre outros. E que não é correto taxarmos como “certo” profissional, estilo, etc.
ou “errado” o modo como um sujeito se expressa. É necessário
reconhecer algumas especificidades da língua e da linguagem
que podem ser analisadas como adequadas ou não adequadas. O
bom desempenho social e profissional pressupõe o domínio e
reconhecimento da língua a partir da mais ampla possibilidade de
registro e variação.

Os níveis de linguagem são basicamente:


popular ou coloquial, culta ou padrão, gíria, e
regional.

• Linguagem coloquial ou popular é aquela linguagem espontânea,


não monitorada. Muitas vezes apresenta vícios de linguagem, inadequações
na pronúncia de algumas palavras, ambiguidade, cacofonia, pleonasmo.
Esses problemas serão analisados posteriormente neste material. Tem como
principal característica a oralidade e o uso popular da língua. Está presente
em diversas situações de interação: conversa entre amigos, entre parentes,
• Linguagem regional a linguagem regional corresponde ao modo como determinados
grupos se expressam a partir da região onde vivem. Há certas palavras e expressões que são
próprias do lugar a que os indivíduos fazem parte. O Brasil como um país de tamanho
continental possui uma infinidade de falares regionais vinculados aos estados. Assim
podemos dizer que há diversos falares: nordestino, gaúcho, mineiro, fluminense,
amazônico, catarinense etc.

Ex: gaúcho não xinga, gaúcho “bota os cachorros”

Ex: gaúcho não se queixa, gaúcho “chora as pitangas”


Ex: QUÉS FILHO? VAI DÁ COMO Ô DI! - Expressão usada para dizer que se uma pessoa quer
determinada coisa tem que batalhar por ela.

Ex: QUERENÇA - Desejo, vontade.

É extremamente importante o reconhecimento dos níveis de linguagem para que possamos nos
desvincular de preconceitos em relação ao uso da língua. Precisamos entender que a linguagem
muda constantemente e está condicionada a diversos fatores já citados anteriormente.
Pertencemos a grupos específicos na sociedade e invariavelmente evocamos, por vezes, nosso
sotaque, gírias, expressões próprias do lugar de origem, falamos de maneira coloquial com as
pessoas próximas, etc. No entanto, é relevante que saibamos que há uma valorização maior no
âmbito profissional se utilizarmos a língua padrão de forma correta, pois é através da linguagem
oficial que é organizada institucionalmente a vida em sociedade.

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