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01 - (ACAFE SC/2017)
b) Seria cômico não fosse Lula o que incitaria quando havia ostracismo ou crise no
governo jogando nordestino contra sulistas, culpando a elites pela crise, mas
isentando seus comparsas e agora que roubaram e repassaram para seu filho e nora
2 milhões, todos como inocentes.
c) Estão pensando em elaborar outra Lei para que comportamento como este do
Conselheiro sejam considerados nobres e ao invés de apontar punições, apontem
para reconhecimento e valorização, inclusive com afastamento remunerado em
dobro até que esteja apto para aposentadoria.
Gab: D
03 - (IFAL/2017)
Texto 2.
A casa era edificada com a arquitetura simples e grosseira, que ainda apresentam as
nossas primitivas habitações; tinha cinco janelas de frente, baixas, largas, quase
quadradas.
Do lado direito estava a porta principal do edifício, que dava sobre um pátio cercado
por uma estacada, coberta de melões agrestes. Do lado esquerdo estendia-se até à borda
da esplanada uma asa do edifício, que abria duas janelas sobre o desfiladeiro da rocha.
No ângulo que esta asa fazia com o resto da casa, havia uma coisa que chamaremos
jardim, e de fato era uma imitação graciosa de toda a natureza rica vigorosa e esplêndida,
que a vista abraçava do alto do rochedo.
Texto 3
– Batista, você! Há quanto tempo! Ainda esta semana conversei com seu tio no
supermercado! Me dê um abraço, amigão! Mas, o que é isso? Vai sair por aí com esse baú
cheio de dinheiro? Não tem medo de ladrões, não?
Batista olhou para o chão mas não viu buraco algum para esconder-se.
– Seu Batista não vai sair com esse dinheiro, não; ele veio depositar…
Gab: B
A análise dos aspectos verbais e não verbais da capa da revista em destaque permite
inferir que o enunciador
01. valida a importância das novas tecnologias no cotidiano médico, alicerçadas pelo
conhecimento científico, na busca da qualidade de vida.
02. critica a substituição dos graduados em Medicina por aplicativos que, embora façam
diagnósticos e monitorem certas doenças, não têm a mesma autonomia que eles.
05. apresenta uma solução para os que têm acesso restrito a especialistas da área
médica, a diagnósticos e monitoramentos, facilitando e potencializando o cuidado
com a saúde da coletividade.
Gab: 01
08 - (FGV /2016)
Examine a seguinte mensagem publicitária de uma empresa do ramo de construção civil:
a) Tanto a frase quanto a imagem que compõem essa propaganda estão divididas,
visualmente, em duas partes. Explique resumidamente a relação de sentido que
existe entre imagem e frase, em cada uma das duas partes.
Gab:
09 - (UNIFOR CE/2016)
Observe a imagem:
a) Citavas-me. Punhas aspas. O teu encanto era essa – tão rara – cintilação de aspas.
Dizias: “Fulano disse-me”, “Cicrano contou-me.” Sublinhavas a inteligência e a beleza
das palavras dos outros.
c) Provinciano que nunca soube / escolher bem uma gravata; / pernambucano a quem
repugna a faca do pernambucano; / poeta ruim que na arte da prosa / envelheceu na
infância da arte, / e até mesmo escrevendo crônicas / ficou cronista de província; /
arquiteto falhado / músico falhado (engoliu um dia / um piano, mas o teclado ficou
de fora); / sem família / religião ou filosofia; / Mal tendo a inquietação de espírito /
que vem do sobrenatural, / e em matéria de profissão / um tísico profissional.
e) A pintura é uma linguagem que tem como fundamento a utilização de massas de cor
para construir a imagem.
Gab: C
10 -
13 - (UEG GO/2016)
Gab: A
Texto I
(Fernando Pessoa, A Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1999)
Texto II
(...) há duas línguas no Brasil: uma que se escreve (e recebe o nome de “português”); e
outra que se fala (e que é tão desprezada que nem tem nome). E é esta última que é a
língua materna dos brasileiros; a outra (o “português”) tem de ser aprendida na escola, e
a maior parte da população nunca chega a dominá-la adequadamente.
Vamos chamar a língua falada no Brasil de vernáculo brasileiro (...). Assim, diremos que
no Brasil se escreve em português, uma língua que também funciona como língua de
civilização em Portugal e em alguns países da África. Mas a língua que se fala no Brasil é o
vernáculo brasileiro, que não se usa nem em Portugal nem na África.
15 - (IBMEC SP/2017)
Nas considerações que fazem em relação à língua, os dois autores enfatizam o aspecto
cultural da língua escrita. No entendimento de ambos, ela é definida como uma
a) expressão espontânea, cujas regras de comunicação são menos rigorosas que as da
fala.
d) variedade linguística menos afetada pelos usos cotidianos, o que garante a sua
unidade.
e) manifestação linguística pura, por isso seu estudo e aprendizado têm prestígio social.
Gab: D
Evocação do Recife
Recife
(...)
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
16 - (IBMEC SP/2017)
O eu lírico afirma que “A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros / Vinha da
boca do povo na língua errada do povo / Língua certa do povo / Porque ele é que fala
gostoso o português do Brasil”. Nessa perspectiva do eu lírico, um exemplo dessa fala
gostosa do português é:
a) Vós bem sabeis que o não dissemos por temer que vossa ira recaísse sobre nós.
b) Atônita, correu pelo saguão à procura de um eventual cavalheiro que ali não havia.
c) Encontrá-la-íamos com certeza nas areias da praia de Ipanema naquela manhã de sol.
e) Me divirto vendo as crianças em dia de chuva, a chuva molha elas e está tudo bem.
Gab: E
TEXTO: 6 - Comum à questão: 17
Ao longo de seu discurso de posse, a ministra Cármen Lúcia, que assumiu a presidência
do Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira (12), citou trechos de canções de
Caetano Veloso, Titãs, além de versos de Cecília Meirelles, Carlos Drummond de Andrade,
Paulo Mendes Campos e fez menção a Riobaldo, personagem de Grande Sertão: Veredas,
clássico de Guimarães Rosa e uma das mais.
A escolha das referências musicais da ministra dá pistas sobre sua visão acerca do atual
momento sociopolítico. Citando o cantor e compositor Caetano Veloso, presente na
sessão – que interpretou em voz e violão o hino nacional – Cármen Lúcia concordou que
“alguma coisa está fora da ordem”.
“Caetanos e não caetanos deste Brasil tão plural concluem em uníssono: alguma coisa
está fora de ordem, fora da nova ordem mundial”, disse a ministra. “O que nos cumpre, a
nós servidores públicos em especial, é questionar e achar resposta: de qual ordem está
tudo fora…”, acrescentou.
A nova presidente do STF também citou a música “Comida”, da banda Titãs. “Cumpre-
nos dedicar-nos de forma intransigente e integral a dar cobro ao que nos é determinado
pela Constituição da República e que de nós é esperado pelo cidadão brasileiro, o qual
quer saúde, educação, trabalho, sossego para andar em paz por ruas, estradas do país e
trilhas livres para poder sonhar além do mais. Que, como na fala do poeta da música
popular brasileira, ninguém quer só comida, quer também diversão e arte”.
Versos
Cármen Lúcia também citou versos da escritora Cecília Meireles, ao dizer que
“liberdade é um sonho que o mundo inteiro alimenta” – da obra Romanceiro da
Inconfidência, lançada em 1953. “Se, no verso de Cecília Meireles, a liberdade é um
sonho, que o mundo inteiro alimenta, parece-me ser a Justiça um sentimento, que a
humanidade inteira acalenta”, discursou a ministra.
Mais adiante em seu discurso, Cármen Lúcia fez menção a um personagem do livro
Grande Sertão: Veredas, do escritor mineiro (tal como a ministra) Guimarães Rosa.
“Riobaldo afirmava que 'natureza da gente não cabe em nenhuma certeza'. Mas parece-
me que a natureza da gente não se aguenta em tantas incertezas. Especialmente quando
o incerto é a Justiça que se pede e que se espera do Estado”, disse a nova presidente do
STF.
Em seguida, outro escritor mineiro foi lembrado por Cármen Lúcia. “Em tempos cujo
nome é tumulto escrito em pedra, como diria Drummond, os desafios são maiores. Ser
difícil não significa ser impossível. De resto, não acho que para o ser humano exista, na
vida, o impossível”, disse a ministra, em referência ao poema “Nosso tempo”, do escritor
mineiro.
17 - (PUC SP/2017)
Gab: C
E a imaginação dela, como as cegonhas que um ilustre viajante viu desferirem o voo
desde o Ilisso às ribas africanas, sem embargo das ruínas e dos tempos, – a imaginação
dessa senhora também voou por sobre os destroços presentes até às ribas de uma África
juvenil... Deixá-la ir; lá iremos mais tarde; lá iremos quando eu me restituir aos primeiros
anos. Agora, quero morrer tranquilamente, metodicamente, ouvindo os soluços das
damas, as falas baixas dos homens, a chuva que tamborila nas folhas de tinhorão da
chácara, e o som estrídulo de uma navalha que um amolador está afiando lá fora, à porta
de um correeiro. Juro-lhes que essa orquestra da morte foi muito menos triste do que
podia parecer. De certo ponto em diante chegou a ser deliciosa. A vida estrebuchava-me
no peito, com uns ímpetos de vaga marinha, esvaía-se-me a consciência, eu descia à
imobilidade física e moral, e o corpo fazia-se-me planta, e pedra e lodo, e coisa nenhuma.
Morri de uma pneumonia; mas se lhe disser que foi menos a pneumonia, do que uma
ideia grandiosa e útil, a causa da minha morte, é possível que o leitor me não creia, e
todavia é verdade. Vou expor-lhe sumariamente o caso. Julgue-o por si mesmo.”
18 - (PUC RS/2017)
II. Expressões como “mais tarde”, “Agora”, “ribas de uma África juvenil” assinalam a
existência de diferentes planos temporais na narrativa, dos quais se destacam o
momento da enunciação, o passado recente e o passado mais remoto.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Gab: E
Gab: C
Família
e a felicidade.
21 - (IFAL/2017)
Gab: A
22 - (IFPE/2017)
a) Variedade regional.
b) Variedade padrão.
c) Variedade histórica.
d) Variedade de gênero.
e) Variedade escolar.
Gab: A