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6. “Eu já lhe disse um bilhão de vezes para não exagerar quando falar!”
a) comparação
b) hipérbole
c) ironia
d) prosopopeia
e)catacrese
7.
“A confiança é uma mulher ingrata
Que te beija e te abraça
Te rouba e te mata [...]”
(Racionais)
Podemos afirmar que esse trecho foi construído por meio de uma figura de linguagem denominada de:
a) comparação
b) prosopopeia
c) metáfora
d) metonímia
e) ironia
8. Na frase: "Não se esqueça de levar o som, pois churrasco sem música é entediante", em relação ao termo "som" é
correto dizer que ocorre:
a) metáfora
b) metonímia
c) eufemismo
d) onomatopeia
e)catacrese
9. O procedimento de construção textual que consiste em agrupar ideias de sentidos contrários ou contraditórios
numa mesma unidade de significação é denominado:
a) metáfora
b) hipérbole
c) paradoxo
d) ironia
e) comparação
Entre os recursos linguísticos empregados por Luiz Reis e Luiz Antônio no samba “Bloco de Sujo”, pode-se dizer que a
última estrofe
A. pratica a repetitividade exaustiva com o intuito de reproduzir os passos dos sambistas pela avenida.
B. repete palavras imitativas e expressões que harmonizam som e sentido a fim de marcar os aplausos do público.
C. instaura uma atmosfera onírica diante da perspectiva sacralizadora da lata como metáfora do carnaval.
D. conjuga o emprego metonímico do substantivo lata com a força expressiva do neologismo plac-plac-plac.
E. usa a onomatopeia para obter a sonoridade pretendida pelos compositores.
11. Os robôs têm se mostrado ferramentas valiosas para soldados, cirurgiões e pessoas que desejam limpar seu
carpete. Mas, em cada caso, eles são projetados e construídos especificamente para uma tarefa. Agora existe um
movimento que pretende construir máquinas multifuncionais − robôs que naveguem mudando de ambientes como
escritórios ou salas de estar e trabalhem com as próprias mãos. É claro que robôs multiuso não são uma ideia nova.
“Faz cerca de 50 anos que faltam cinco ou dez anos para que isso aconteça”, ironiza Eric Berger, codiretor do
Programa de Robótica Pessoal da Willow Garage, empresa iniciante do Vale do Silício. A demora deve-se em parte ao
fato de que mesmo tarefas simples requerem um grande conjunto de habilidades. Para que busque uma caneca, por
exemplo, um robô precisa processar dados coletados por uma série de sensores − scanners a laser que identificam
possíveis obstáculos, câmeras que procuram o alvo, resposta de sensores de força nos dedos para segurar a caneca, e
muito mais. Mas Berger e outros especialistas estão confiantes em relação a um progresso real que possa ser obtido
na próxima década.
(Adaptado de Gretory Mone. O robô faz-tudo. Scientific American Brasil. Ano 8, n. 92, 01/2010, p.39)
“Faz cerca de 50 anos que faltam cinco ou dez anos para que isso aconteça”, ironiza Eric Berger...
A ironia da frase evidencia dois aspectos do tema tratado no texto, que são:
A. as dificuldades insuperáveis da criação de robôs multifuncionais e a persistência dos pesquisadores do passado e do
presente para ao menos chegarem perto dessa meta.
B. o longo tempo de existência do propósito de se criarem robôs multifuncionais e o erro das previsões sobre quando
isso poderia vir a ocorrer.
C. o reconhecimento de que robôs multiuso existem há bastante tempo e o desconhecimento disso por aqueles mesmos
que deles se beneficiam.
D. o uso já antigo dos robôs multifuncionais nos setores de ponta e a constatação de que ainda vai demorar muito a sua
utilização em tarefas cotidianas.
E. a impossibilidade de se especular sobre quando os robôs multiuso poderão ser criados e a pouca utilidade das
pesquisas feitas nos últimos anos.
14.Observe a imagem do outro lado e assinale a alternativa que você considerar correta:
Com relação ao anúncio, assinale a figura de linguagem que o melhor caracteriza no
geral:
a) A ironia, tendo em vista o enunciado fazer um comentário cômico com a ornamentação de um velório de quem
morrer de acidente de trânsito.
b) A hipérbole, pois é um exagero de expressão afirmar que uma vítima de trânsito fique “lindo” após o acidente.
c) A catacrese, visto que na expressão “coroa de flores” por falta de uma nomeação específica, utiliza-se um termo
emprestado no léxico (coroa) para suprir esta necessidade.
d) A metáfora, porque há uma comparação subjetiva entre a vítima morrer e ficar igual a uma coroa de flores.
e) A antítese, tendo em vista a contradição de ideias em morrer acidentado e depois ficar lindo com a coroa de
flores.
a) O texto acima é o gênero textual propaganda. Tem por função convencer o leitor contra o abuso e a exploração
sexual de crianças e adolescentes.
b) Para chamar a atenção do leitor, o texto faz uso de uma metáfora quando diz: “Seu silêncio marca a vida de uma
criança”, há a comparação entre o silêncio e a vida de crianças abusadas sexualmente.
c) Para chamar a atenção do leitor, o texto faz uso de uma prosopopeia quando diz: “Seu silencio marca a vida de uma
criança”, há animação do substantivo “silêncio”, ganhando característica de ser vivo.
d) Os verbos no modo imperativo “ligue”, “denuncie” são um caso antítese, pois indicam ações verbais contrárias.
e) A imagem da criança colabora para o efeito de sentido pretendido pelo gênero cartaz, de que criança não deve ficar
sozinha em casa.
a) Nesta imagem há uma metáfora com o que simboliza as cores da nossa bandeira para mostrar que os nossos
recursos naturais estão sendo destruídos e roubados.
b) Nesta imagem há uma comparação com o que simboliza as cores da nossa bandeira para mostrar que os nossos
recursos naturais estão sendo destruídos e roubados.
c) É um exagero o que é mostrado na imagem, pois nosso país sempre se preocupou em proteger os seus recursos
naturais.
d) Nesta imagem há uma metonímia com o que simboliza as cores da nossa bandeira para mostrar que os nossos
recursos naturais estão sendo destruídos e roubados.
e) Nesta imagem há um paradoxo com o que simboliza as cores da nossa bandeira para mostrar que os nossos
recursos naturais estão sendo destruídos e roubados.
20. Leia o fragmento de texto abaixo e assinale a ÚNICA alternativa CORRETA sobre o trecho destacado:
O que é, o que é?
Clara e salgada
Cabe em um olho
E Pesa uma tonelada
Amante do drama
Vem pra minha cama, por querer
Sem me perguntar, me fez sofrer
E eu que me julguei forte
E eu que me senti
Serei um fraco quando outras delas vir
(É quente)
[...]
.
(Racionais Mcs – Até Jesus chorou)
23. Com relação à letra dessa música, percebe-se na 1ª estrofe um efeito de sentido marcado pela contradição,
revelando a utilização de uma figura de linguagem denominada de:
a) Antítese
b) Paradoxo
c) Hipérbole
d) Metáfora
e) Antonomásia
24. A música dos Racionais Mc's da questão anterior trata em suas estrofes da "lágrima". De forma subjetiva e
figurada, o sujeito da letra refere-se à "lágrima" de diversas formas, como por exemplo, "inquilina da dor", "irmã do
desespero", "amante do drama" e etc. O recurso estilístico que o texto apresenta para realizar essas referências
chama-se:
a) Eufemismo
b) Metonímia
c) Metáfora
d) Personificação
e) Ironia
25. Examine a imagem abaixo e sobre o diálogo presente assinale a única alternativa CORRETA:
a) O humor do texto é alcançado a partir da explicação da mãe.
b) A fala da mãe traz um exemplo de metonímia.
c) A atitude da filha demonstra total entendimento do que a mãe explicou.
d) A última frase em forma de pergunta confirma que a filha sabe realmente o que está fazendo.
e) A explicação da mãe é ratificada pela atitude da filha, conforme mostra a foto.
28. Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade.
Agora vale a vida,
e de mãos dadas,
trabalharemos todos
pela vida verdadeira.
(...)
Artigo III
Parágrafo único
O homem confiará no homem
como um menino confia em outro menino.
(...)
Artigo Final
Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários
e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio,
e a sua morada será sempre
o coração do homem.
Thiago de Mello. Estatuto do homem (fragmento).
Julgue os itens seguintes acerca do fragmento de poema acima.
No terceiro verso do “Artigo Final”, o trecho “pântano enganoso das bocas” é uma metáfora da maldade humana.
A) relativização da opressão
B) inclinação ao universal
C) sofisticação da escrita
D) crítica ao machismo
30. A certa personagem desvanecida
Um soneto começo em vosso gabo*:
Contemos esta regra por primeira,
Já lá vão duas, e esta é a
terceira, Já este quartetinho está
no cabo.
Na quinta torce agora a porca o
rabo; A sexta vá também desta
maneira:
Na sétima entro já com grã** canseira,
E saio dos quartetos muito brabo.
Agora nos tercetos que direi?
Direi que vós, Senhor, a mim me honrais
Gabando-vos a vós, e eu fico um rei.
Nesta vida um soneto já ditei;
Se desta agora escapo, nunca mais: Gregório de Matos
Louvado seja Deus, que o acabei.
*louvor **grande
Tipo zero
Você é um tipo que não tem tipo
Com todo tipo você se parece
E sendo um tipo que assimila tanto tipo
Passou a ser um tipo que ninguém esquece
Quando você penetra num salão
E se mistura com a multidão
Você se torna um tipo destacado
Desconfiado todo mundo fica
Que o seu tipo não se classifica
Você passa a ser um tipo desclassificado
Eu até hoje nunca vi nenhum
Tipo vulgar tão fora do comum
Que fosse um tipo tão
observado Você ficou agora
convencido Que o seu tipo já
está batido
Mas o seu tipo é o tipo do tipo esgotado Noel Rosa
O soneto de Gregório de Matos e o samba de Noel Rosa, embora distantes na forma e no tempo, aproximam-se por
ironizarem
a) o processo de composição do texto.
b) a própria inferioridade ante o retratado.
c) a singularidade de um caráter nulo.
d) o sublime que se oculta na vulgaridade.
e) a intolerância para com os gênios.