Você está na página 1de 23

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

GERÊNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL:

PROFISSIONAL:

INFANTIL 41– 2022

Informamos que o planejamento trimestral deve ser usado como referência para o
profissional. Dessa forma, ele pode ser modificado de acordo com as
características de cada turma. Caso o profissional da turma opte por refazê-lo
deverá considerar os saberes e conhecimento e objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento (especificados no Currículo da Educação Infantil e anos iniciais
do Ensino Fundamental da Prefeitura do Município de Maringá) a serem
contemplados em cada trimestre, bem como a metodologia de conhecimentos por
experiências determinada pela Base Nacional Comum Curricular e as Concepções
teóricas adotadas pelo município, a Psicologia Histórico-Cultural e a Pedagogia
Histórico Crítica.

Divisão trimestral do Infantil 4

Saberes e conhecimentos

Primeiro trimestre Segundo trimestre Terceiro trimestre


- Patrimônio material e - Fenômenos da natureza e - Plantas, suas
imaterial; suas relações com a vida características e habitat;
- Próprio corpo e suas humana; - Animais, suas
possibilidades motoras, - Fenômenos físicos: características, seus modos
sensoriais e expressivas; movimento, inércia, de vida e habitat;
- Escola, família e bairro; flutuação, equilíbrio, força, - Seres vivos: ciclos e fases
- Características físicas: magnetismo, atrito; da vida;
semelhanças e diferenças; - Fenômenos naturais: luz - Animais no ecossistema:
- Respeito à individualidade solar, vento, chuva; cadeia alimentar.
e diversidade; - Tempo atmosférico;
- Vida urbana e rural; - Sistema Solar;
- Manifestações culturais - Dia e noite;

1 Sugestão de planejamento.
de sua cidade e outros - Luz e sombra;
locais; - Elementos da natureza:
- Profissões; terra, fogo, ar e água;
- Meios de transporte; - Fenômenos químicos:
- Hábitos alimentares, de produção, mistura,
higiene e descanso; transformação;
- Linguagem escrita, suas - Preservação do meio
funções e usos sociais; ambiente;
- Tipos de moradia; - Transformação da
- Formas de organização natureza;
da cidade: ruas, becos, - Elementos da natureza;
bairros, praças, avenidas; - Coleta seletiva do lixo;
- Diferentes pessoas, - Elementos da paisagem:
espaços, tempos e naturais e construídos pela
culturas. humanidade;
- Utilidade, importância e
preservação da água.
Observação:
Os outros saberes e conhecimentos do organizador curricular do município de
Maringá, serão contemplados em todos os trimestres.
O planejamento poderá ser complementado com atividades para o
desenvolvimento das habilidades metalinguísticas e matemáticas do guia de preparação
para a alfabetização “Práticas na Escola”, PNLD 2022.

Orientações gerais

Acolhimento

O início do ano letivo é sempre esperado com ansiedade. Os primeiros dias de


aula, são muito importantes para as crianças, por isso, para recebê-los prepare um
ambiente significativo e acolhedor, que transmita calma e confiança, que estimule a
atenção, a criatividade e a curiosidade.

Para o aprofundamento do estudo sobre a importância do acolhimento, o


profissional deverá fazer a leitura das páginas 16 a 19, do Livro Pé de brincadeira, do
professor da Educação Infantil - 4 a 5 anos e 11 meses – Pré escola (PNLD
2019/2020/2021).
Rotina

A organização do cotidiano das crianças da Educação Infantil pressupõe pensar


que o estabelecimento de uma sequência básica de atividades diárias (rotina) deve ser
um trabalho pensado e preparado intencionalmente, de modo que impulsione o
desenvolvimento das crianças. A rotina consiste em um importante elemento da
Educação Infantil, pois proporciona à criança sentimentos de estabilidade e segurança.

No que diz respeito à rotina de uma forma mais geral, entendemos como
sequência de determinadas ações, ou seja, é a repetição de algo que já é estabelecido e
naturalizado. Todavia, no que se refere à rotina da educação infantil, é o tempo de
trabalho educativo que se tem com as crianças, no qual deve conter cuidados,
brincadeiras e atividades que desenvolvam a aprendizagem orientada por um
profissional.
Para o aprofundamento do estudo sobre a importância da rotina, o profissional
deverá fazer a leitura das páginas 20 a 23, do Livro Pé de brincadeira, do professor da
Educação Infantil - 4 a 5 anos e 11 meses – Pré escola (PNLD 2019/2020/2021).

Chamada/ Mapa de presenças

A chamada será feita com o instrumento “Mapa de presenças”. Na confecção dos


mapas, solicitamos que seja feita a grade do quadro pelo profissional da sala (para que
fique um instrumento visualmente bem elaborado) e o preenchimento de todas as
informações como a sequência dos dias do mês, o nome completo das crianças, as
legendas, o título, entre outras, devem ser feitas pelas crianças, bem como o
preenchimento das presenças durante os meses.

O dia escolhido para o preenchimento do “Mapa de presenças” deve ser planejado


pensando nos questionamentos que o profissional realizará para promover o pensamento
e a elaboração das crianças. Os questionamentos devem ser relativos à organização dos
dias, composição do mês, formação das semanas, formas de escrita dos nomes
completos das crianças (letras utilizadas, sons de algumas letras, organização espacial
dessas letras, entre outros), função social do mapa e outros. Após a confecção, o
preenchimento das presenças durante os meses deve ser permeado por
questionamentos do profissional sobre as presenças ou não das crianças durante os
dias, semanas e meses, a não presença nos feriados e finais de semana, a contagem
dos dias da semana e as presenças de cada criança, a comparação dos dias de uma
semana e outra, os dias em que todas as crianças tiveram presença, os dias que mais de
três crianças não tiveram presença, etc.

A participação das crianças nesse processo é fundamental, pois além de tornar o


instrumento significativo, ainda explora diversos conceitos fundamentais que as crianças
devem se apropriar.

Biblioteca / empréstimo semanal

O empréstimo semanal de livros, que acontecerá durante todo o ano letivo, tem o
objetivo de:

- Despertar o gosto pela leitura e formar bons leitores;

- Desenvolver a oralidade, a criatividade, a narrativa e a organização do pensamento;

- Apropriar-se da direção da escrita e da sequência das páginas;

- Imitar a leitura do adulto;

- Ler imagens e ilustrações;

- Realizar tentativa de leitura;

- Manter a atenção e concentração enquanto ouve a leitura ou o conto da história;

- Proporcionar momentos de interação entre a criança e a família;

- Função do número no registro das datas na carteirinha e das numerações das páginas
dos livros;

- Recontar as histórias seguindo a sequência dos acontecimentos;


- Ampliar vocabulário e repertório de palavras.

Para o funcionamento do empréstimo semanal, o profissional deverá selecionar


criteriosamente os livros observando: se há páginas rasgadas ou ausentes, o tipo de
letra, o conteúdo e tema abordado, a quantidade de escrita, a ilustração, a adequação à
faixa etária, entre outros. A seleção é imprescindível para que os empréstimos
aconteçam de maneira satisfatória.

Antes de liberar os livros para o empréstimo, o profissional deverá fazer uma lista
com o título de todos os livros que foram disponibilizados, para o controle do acervo;
conferir se todos os livros estão com o carimbo do CMEI; confeccionar carteirinhas para
as crianças com o nome completo, fotografia e campo para anotação do título, data de
empréstimo e devolução; e enviar orientações aos pais sobre o funcionamento e as
regras do empréstimo semanal.

As crianças levarão um livro por semana e só poderão emprestar um livro novo


após a entrega do anterior. Quando houver atraso na devolução, o profissional deverá
comunicar aos pais para que façam a devolução. Outro item importante de
conscientização dos pais e das crianças, é em relação aos cuidados de conservação dos
livros.

O profissional deverá estimular e incentivar as crianças a fazerem o empréstimo e


a leitura dos livros com os familiares.

Potes das letras e dos números

Os potes serão recursos que o profissional deverá utilizar diariamente em


atividades planejadas, para explorar o reconhecimento do nome e sons das letras e
números (Bingos; O que é, o que é?; O que começa com essa letra?; Onde encontro
essa quantidade?; Qual letra vem antes?; Qual número vem depois?; O que tem na sala
que começa com essa letra?; Quais objetos da sala tem essa quantidade?; Ache na sala
onde essa letra aparece; Encontre na sala onde mais tem esse número; Quem tem o
nome que começa com essa letra?; Quem tem essa letra no final do nome?; Pegue a
quantidade de palitos que corresponde a esse número; Desenhe as quantidades dos
números sorteados; Escreva no quadro o número ditado; etc). São dois potes, um deles
com as letras do alfabeto, a quantidade de letras deve ser suficiente para que formem
palavras, e o outro deve ser com os números, também em quantidade suficiente para a
formação de numerais.

Ex:

Leitura

O profissional deverá organizar as caixas da leitura, nelas deverão conter


literaturas, fichas de leitura com pequenos textos atrativos (podem ser recortados de
livros), revistas, jornais e livros de pesquisa (enciclopédia, dicionário, livro didático, etc).
Cada um desses suportes deverão estar numa caixa específica com identificação
(Literaturas, Fichas de leitura, Revistas, Jornais, Livros de pesquisa, etc). Uma vez por
semana o profissional deverá planejar um momento (aproximadamente 40 minutos) para
que as crianças possam escolher, nas caixas, o material que querem fazer a leitura
intuitiva. Esse momento planejado deve acontecer nos diversos espaços do CMEI.

Durante os outros dias da semana, as crianças deverão ter a liberdade para usar
esse material quando elas tiverem interesse. Para a utilização livre desse material, o
profissional deverá estabelecer alguns combinados para que as crianças saibam quais
são esses momentos (antes do lanche, final do período, etc) que elas podem pegar os
materiais para fazer a leitura intuitiva.

Haverá também o momento da leitura do profissional para as crianças. A proposta


é que o profissional selecione uma literatura com vários capítulos (não muito longos) e
que ela faça a leitura de um capítulo por dia. Nessa proposta, todo dia o profissional terá
que fazer o resgate, de maneira sucinta, da parte da história que já foi contada e ler o
próximo capítulo. A escolha do livro é crucial para que as crianças se interessem pela
história e participem desse processo. Após a leitura total do livro, este deverá ser
acrescentado na caixa de literatura para que as crianças possam lê-lo novamente (leitura
intuitiva).

Leitura fruição

Frequentemente, o profissional selecionará literaturas, do acervo do CMEI, para


organizar o momento da leitura. Lembre-se que esse momento deve ser de
encantamento, então é importante que seja pensado onde será realizada, quais adereços
serão utilizados e principalmente qual será a história contada.

Caixa de jogos

O profissional deverá organizar uma caixa de jogos, nela deverá conter diversos
jogos relacionados aos conceitos matemáticos e a alfabetização. Uma vez por semana o
profissional deverá planejar um momento (aproximadamente 40 minutos) para que as
crianças possam escolher os jogos para brincarem. Esse momento planejado deve
acontecer nos diversos espaços do CMEI. Durante os outros dias da semana as crianças
deverão ter a liberdade para usar esse material quando elas tiverem interesse. Na
utilização livre desse material o profissional deverá estabelecer alguns combinados para
que as crianças saibam quais são esses momentos (antes do lanche, final do período,
etc) que elas podem pegar os materiais para brincar. Segue anexo algumas sugestões
de jogos para compor a caixa.

Registro no caderno e enunciado


Quando for proposta uma atividade de registro no caderno, cada criança deve pegar
o seu caderno e seu estojo e ir até o local para a realização da atividade. Caso seja em
sala de aula, as crianças devem organizar o caderno e o estojo no seu espaço da mesa e
abrir o seu caderno até a primeira página em branco, onde será realizada a atividade.
O enunciado da atividade não precisa estar colado no caderno previamente. O
profissional entrega o enunciado, que pode ser recortado pelas crianças e depois colado
no caderno. No momento do recorte e colagem a noção espacial precisa ser trabalhada e
explorada com a criança.

Literacia / Numeracia
Para aprofundamento do estudo sobre literacia e numeracia, o profissional deverá
fazer a leitura nos livros:

 Adoletá – Pré-Escola I - PNLD 2022– páginas 5 a 14;


 Práticas na Escola – Guia de preparação para a alfabetização – PNLD 2022:
Literacia - páginas 6 a 8 e Numeracia – páginas 32 a 34.

Tentativa de escrita
Quanto mais se oportunizar momentos em que a criança possa testar suas
hipóteses de escrita, mais segura e confiante ela segue em sua aquisição do código. Por
isso, além das tentativas de escrita organizadas pelo profissional é importante que se crie
momentos em que a criança sinta vontade ou necessidade de escrever
espontaneamente.

Uso do banheiro
É necessário ensinar às crianças a pegar a quantidade certa de papel para se limpar,
dar a descarga, utilizar a quantidade certa de água e sabonete na hora de lavar as mãos
e depois, pegar a quantidade adequada de papel para secá-las. Para isso, esses
materiais devem estar disponíveis no banheiro e ao alcance das crianças. Também é
fundamental que o profissional medie frequentemente esse processo, desde o primeiro
dia de aula.
Autonomia
O profissional deve ensinar as crianças a se cuidarem e a conviverem socialmente.
Elas estão imersas em uma cultura que precisa ser apresentada e vivenciada pelas
crianças, não podemos fazer tudo por elas. Por meio de modelos e mediação dos
adultos, as crianças vão criando hábitos e costumes que são levados para a vida toda.
Estamos falando de cuidados como: retirar ou colocar a blusa quando está calor ou frio, ir
ao banheiro sozinha, tomar água quando está com sede, saber portar-se na hora da
alimentação, cuidar e organizar seus pertences, entre muitos outros. A criança precisa
expressar suas vontades e sentimentos e não ficar esperando o profissional dizer que
está na hora de tirar a blusa, ou de beber água ou ir ao banheiro, e para isso ela precisa
ser incentivada e ensinada.

INSTRUMENTALIZAÇÃO - 1º TRIMESTRE
Profissional, para dominar o sistema de escrita alfabética, a criança precisa
entender a relação estabelecida entre a fala e a escrita e conhecer o sistema de regras
da escrita. Esse aprendizado é uma atividade sistemática e estruturada que se
desenvolve gradualmente. A aquisição da escrita exige que a criança reflita sobre a fala,
estabelecendo relações entre os sons (fonema) e sua representação na forma gráfica
(grafema), entrando em jogo a consciência fonológica.

A consciência fonológica é um dos componentes da consciência metalinguística


que é a capacidade do ser humano de pensar sobre a linguagem de forma consciente,
expressando seu pensamento através da própria linguagem. A consciência fonológica
possibilita a reflexão sobre os sons da fala, o julgamento e a manipulação da estrutura
sonora das palavras.

A consciência fonológica engloba: a consciência de rimas e aliterações; a


consciência de sílabas; e a consciência fonêmica.

Consciência de rimas e aliterações, permite a identificação de palavras que


compartilham um mesmo grupo de sons, no início (aliteração) ou no final das palavras
(rima).

Exemplos: Rima - Qual palavra rima com macarrão? (mala/dragão/pote);


Aliteração – Que palavra começa como árvore? (caneta/arte/flor).

Consciência de sílabas, permite o reconhecimento das sílabas das palavras. Ela


engloba a segmentação de sílaba, que é a capacidade de reconhecer quantos “pedaços”
(sílabas) a palavra tem; e a identificação de sílaba que é a identificação das palavras que
começam ou terminam com as sílabas de outra palavra.

Exemplos: Segmentação – Quais são os “pedaços” (sílabas) da palavra caderno?;


Identificação – Qual é a palavra que começa como “mala”? (saco/bola/maçã)

Consciência fonêmica, permite a identificação de que as palavras são compostas


por fonemas, ou seja, pelas menores unidades de som. Ela engloba a identificação de
fonemas, que é a identificação da palavra que tem uma determinada letra, e a
segmentação de fonemas, que é a identificação dos sons das letras de uma determinada
palavra.

Exemplos: Identificação – Que palavra começa com /s/?; Segmentação – Quais


são os sons da palavra “uva”?
Fonte: O que a fala tem com a escrita? Prof.ª Dr. Gabriela C. M. de Freitas
Iniciar o trabalho do trimestre, levando uma caixa surpresa com os seguintes itens
dentro: uma xícara com pires, um relógio ou despertador, um chapéu de bruxa, algumas
revistas de moda, um batom e um espelho. Realizar questionamentos que instiguem as
crianças a descobrirem o que tem dentro da caixa. Retirar um objeto por vez da caixa e
conversar com as crianças sobre eles incentivando-as a falarem se já conhecem, se já
utilizaram, se sabem de alguém que já utilizou, se já viram pessoalmente ou em imagens,
se já viram outros modelos, e se eles têm suposições do motivo desses objetos estarem
dentro da caixa.

Em seguida, explicar para as crianças que aqueles objetos da caixa fazem parte
de uma história que se chama “A Bruxa do Batom Borrado” de Anderson Novello. Fazer a
leitura da literatura utilizando os objetos da caixa.

Realizar a interpretação e compreensão da história. Propor questionamentos que


façam as crianças identificarem quais eram os personagens, o que eles faziam, o motivo
das ações realizadas por eles, onde acontecia a história, o significado de algumas
palavras do texto, entre outras.
Na história as crianças utilizam alguns instrumentos para assustar a Bruxa, como
campainha, apito, tampas de panela, buzina de brinquedo, vuvuzela, tambor e berrante.
Selecionar alguns objetos, imagens, vídeos e áudios para que as crianças possam ouvir,
ver e tocar os diferentes objetos e identificar os sons produzidos por eles.
Relacionar os objetos apresentados para as crianças com os seus usos
socialmente. Dialogar com as crianças para identificar em quais locais elas já viram
aqueles objetos e quem os utilizava. Um dos objetos utilizados na história é o berrante.
Levar várias imagens de berrantes e explorar as características dele, como cor, forma e
tamanho.
Explicar que o berrante é uma espécie de buzina que é utilizada pelos vaqueiros
brasileiros para orientar, alertar e comandar o gado no campo ou no transporte de um
local para o outro. Ele é feito da junção de chifres (corno) de boi e geralmente é utilizado
para produzir os 5 toques mais marcantes: saída, estradão, rebatedouro, queima de alho
e o floreio. Cada toque serve para uma determinada função.
Levar áudios para exemplificar cada um dos toques do berrante e explicar qual a
função de cada um. Os áudios e a função de cada toque podem ser encontrados no
endereço https://pt.wikipedia.org/wiki/Berrante. Após conhecer um pouquinho sobre o
berrante, levantar suposições de qual toque foi utilizado para assustar a bruxa. Fazer
uma tabela para registrar as quantidades de escolhas das crianças e verificar qual dos
toques foi o mais cotado.
Perguntar para as crianças se elas recordam qual era o dia que a Bruxa levou um
susto com o toque do berrante. Retomar a história para relembrar quais foram os objetos
utilizados, distribuir pedaços de papéis e solicitar que as crianças desenhem um objeto
em cada papel ou que recortem de revistas. Com o acervo de desenhos, novamente ler a
história e conforme for aparecendo a forma que as crianças assustavam e o dia da
semana, solicitar que elas encontrem as imagens do objeto e colem na tabela semanal.
Exemplo:

Fonte: acervo da Seduc

A atividade possibilita que a criança, de forma prática, perceba os diferentes dias


da semana. Esta atividade, não precisa ser, necessariamente, realizada em um único
dia. A construção da tabela, pode ocorrer de forma gradativa. A partir da construção da
tabela elaborar situações-problemas que façam as crianças refletirem sobre os dias da
semana (a sequência, a quantidade de dias, os nomes dos dias, os dias de descanso e
os dias úteis, etc).
Levar modelos variados de calendários para a sala e explorar a forma como eles
são organizados, as informações que aparecem neles e as regularidades existentes.
Entregar um calendário em branco para que as crianças façam o preenchimento dos
dias do mês atual.
Construir coletivamente um quadro semanal de atividades desenvolvidas pelas
crianças no CMEI.
Exemplo:

Fonte: acervo da Seduc

Retomar quais foram os objetos utilizados pelas crianças para assustar a Bruxa.
Conforme as crianças forem falando os nomes dos objetos, registrá-los no quadro com
letras grandes (campainha, apito, tampa, buzina, vuvuzela, tambor e berrante).
Questionar se, dentre as palavras escritas no quadro, tem alguma que tem a
mesma letra inicial que a outra. Solicitar que as crianças circulem quais forma as
palavras encontradas (tampa, tambor, buzina e berrante). Em um cartaz, escrever as
palavras com as mesmas letras iniciais encontradas e solicitar que as crianças façam a
ilustração delas no mesmo cartaz. Explorar a escrita e o som das letras T e B, quais
outras palavras iniciam com essas letras, se tem alguém na sala com o nome que inicia
com as letras, etc.
Utilizar as palavras apito e vuvuzela para brincar de rimas. Levar algumas
imagens de objetos e solicitar que as crianças procurem as que rimam com apito e
vuvuzela (cabrito, palmito, mosquito, frito, grito, bonito / panela, janela, vela, tigela,
fivela, canela).
Realizar a atividade da página 52 do livro Adoletá – professor.
Retomar a história “A Bruxa do batom borrado” identificando qual era a
personagem principal da história. Refletir com as crianças sobre as características
físicas da personagem e indagá-las sobre um objeto que costumeiramente as bruxas
utilizam, mas que a personagem não tem – o chapéu. Indagá-las sobre os possíveis
motivos da bruxa da história não utilizar chapéu e quais as serventias de usar chapéu.
Contar a história “Chapéu” de Paul Hoppe (verificar no acervo do CMEI). Depois
da leitura, conversar com as crianças a respeito das diferentes situações que aparecem
no livro. Oportunizar um momento para que elas dramatizem cada uma das situações
citadas pelo menino ao encontrar o chapéu. Identificar os motivos para usar um chapéu
que aparecem na história.
O chapéu é um acessório antigo que foi criado com o objetivo de proteger de
condições climáticas, para as celebrações de eventos, para designar o status social do
portador ou apenas para enfeitar a cabeça. A palavra chapéu provém do latim “cappa”,
“capucho” que significa peça usada para cobrir a cabeça.
Explorar a história do chapéu, o surgimento, os tipos que existem, de quais
materiais podem ser feitos e a evolução dos modelos. Para a exploração o profissional
poderá utilizar como suporte teórico os textos e as imagens de chapéus que estão nos
links a seguir. Os livros “Bocejo” e “Telefone sem fio” de Ilan Brenman e Renato
Moriconi, podem ser utilizados para explorar os chapéus das ilustrações. Caso seja
possível, pode-se levar alguns chapéus reais para as crianças conhecerem.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chap%C3%A9u

https://blog.malupires.com.br/historia-do-chapeu/

https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/historia-do-chapeu

https://origemdascoisas.com/a-origem-do-chapeu/

https://www.afabricadoschapeus.com/historia
Confeccionar chapéus de papéis com as crianças. Em seguida, explorar a música
“O meu chapéu tem três pontas”, dramatizar e trocar os chapéus toda vez que cantar o
verso “Não seria o meu chapéu”. Utilizar o chapéu para realizar um passeio pelo CMEI.

Meu chapéu tem três pontas

O meu chapéu tem três pontas

Tem três pontas o meu chapéu

Se não tivesse três pontas

Não seria o meu chapéu

Cantiga popular

Solicitar que cada criança desenhe um chapéu de acordo com o modelo que elas
mais gostaram nas observações feitas anteriormente. Após o desenho, disponibilizar
pedações de papéis, tecidos, elementos da natureza, cordas, botões, e outros materiais
que as crianças possam utilizá-los para enfeitar o chapéu que elas desenharam. Os
desenhos podem ser expostos no CMEI para que as outras crianças apreciem o
material produzido.
Propor às crianças a confecção de uma dobradura de chapéu. Entregar o pedaço
de papel necessário para dobradura e aos poucos, passo a passo, juntamente às
crianças, realizar a dobradura.
Colar a dobradura do chapéu no caderno e pedir para as crianças que façam um
rosto abaixo da dobradura, de modo que o desenho do rosto fique com o chapéu de
dobradura.
Explorar as rimas, na oralidade, da palavra chapéu: papel, Miguel, Rafael, mel,
céu, troféu, beleléu, permitindo que as crianças repitam as palavras relacionando com o
som de chapéu. No coletivo, realizar a escrita das palavras que forem sendo ditas pelas
crianças. Enfatizando o som da primeira letra das palavras e fazendo o trabalho de
consciência fonológica.
Apresentar a obra de arte “Café” de Candido Portinari para que as crianças
observem uma das utilidades do uso do chapéu - proteção do sol.
Fonte: https://artsandculture.google.com
Contextualizar, sucintamente, o momento histórico em que foi feita e algumas
informações sobre a obra. As informações sobre a obra podem ser acessadas nos links
abaixo:
https://virusdaarte.net/portinari-cafe/
https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Cultura/noticia/2016/08/o-cafe-de-
portinari.html
https://artsandculture.google.com/story/caf%C3%A9-candido-portinari/fgLiEJg-hp-
GIg
https://olhosdever.art.br/2021/03/18/cafe-candido-portinari-1935/

Dialogar com as crianças sobre a representatividade cultural e social das obras de


arte. Propor às crianças a produção de uma obra de arte “Para ver e cheirar”. Para a
produção deverá ser utilizado borra e o líquido do café. Cada criança produzirá a sua
obra e depois farão uma exposição no CMEI.

Exemplo:
Fonte:
http://culturainfantilearte.blogspot.com

Dizer para as crianças que existe um personagem de um livro que é um


especialista em chapéus – o Chapeleiro Maluco. Realizar a leitura do livro “Alice no país
das Maravilhas” e explorar algumas características do Chapeleiro, como: ele vive em
uma casa em forma de um chapéu, é o melhor amigo da Lebre, ele mora no País das
Maravilhas, gosta de fazer festas de chá.
Perguntar para as crianças se elas já viram uma casa em formato de chapéu.
Levar a imagem da casa do Chapeleiro para as crianças observarem seu formato.
Depois, distribuir massinha de modelar para elas construírem uma casa em formato de
chapéu.

Fonte: https://www.google.com/search?q=casa+do+chapeleiro+maluco

Chamar a atenção das crianças para os detalhes da casa, em especial, para os


detalhes da porta. Explicar para as crianças que existe uma artista – Viktoria
Kravchenko - que anda pelo mundo pintando aquarelas de portas. Levar imagens das
portas que a artista já pintou para que as crianças observem os detalhes e falar
sucintamente a biografia dela. Se possível, realizar a projeção (multimídia) das imagens
das portas. Algumas informações sobre a artista e suas obras podem ser acessadas nos
links abaixo:
https://www.gazetadopovo.com.br/haus/estilo-cultura/artista-ucraniana-pinta-aquarelas-
incriveis-de-portas/
https://www.creativosonline.org/pt/la-artista-ucraniana-viktoria-kravchenko-viaja-mundo-
pintando-acuarelas-fantasticas-puertas.html

Fonte:https://www.gazetadopovo.com.br

Explicar para as crianças o que é e como é feita a técnica aquarela. Levar


imagens de portas de diferentes formas e propor a pintura utilizando a técnica estudada.
Algumas informações sobre a técnica podem ser acessadas no link abaixo:
https://aquarelasdemaria.com.br/o-que-e-aquarela-significado/

Exemplo:

Fonte:https://pt.depositphotos.com

Dizer para as crianças que em Maringá nós temos um artista que também gosta
de portas e que ele constrói elas em miniatura. Questionar se elas já ouviram falar ou se
já viram nos jornais. Levar uma reportagem que fala sobre o artista, suas criações e os
locais que as miniportas estão expostas. Algumas informações e imagens das
miniportas podem ser acessadas nos links abaixo:

https://www.miniportas.com.br/
https://maringapost.com.br/cidade/2021/04/21/artista-espalha-mini-portas-por-maringa-e-
desperta-a-curiosidade-veja-os-locais/
https://gmconline.com.br/noticias/cidade/maringa-tem-7-miniportas-espalhadas-pela-
cidade-veja-os-enderecos/

Propor que as crianças criem suas próprias miniportas utilizando materiais como:
palitos, tampinhas, botões, tecidos, gravetos, papéis, linhas, entre outros. Realizar uma
exposição no CMEI para que a comunidade escolar possa apreciar a produção da
turma.
Levar a música “Portas” de Marisa Monte para que as crianças possam ouvi-la. A
música pode ser acessada no link https://www.youtube.com/watch?v=RPfsIy_zQ_U .
Conversar com as crianças sobre os locais que encontramos portas, como nas
salas do CMEI, nas lojas, nos supermercados, nas casas, entre outros.
Realizar um passeio de observação para que as crianças verifiquem as portas das
casas ao arredor do CMEI. Solicitar que elas também observem os formatos das casas,
as suas cores, os seus quintais e como elas são organizadas na rua.
Levar algumas imagens onde as crianças possam observar a forma de
organização da cidade: ruas, bairros, praças, avenidas, etc.

Questionar se as crianças acreditam que em


todos os locais as casas são organizadas da mesma
maneira como observaram na nossa cidade; se todas tem o mesmo formato; se são
feitas com os mesmos materiais, se as casas das cidades e do campo são iguais, etc.
Levar imagens de diferentes tipos de moradia como: oca, iglu, palafita, castelo,
tenda, alvenaria, edifício, etc. Explicar que cada uma delas tem suas características e
motivos de serem construídas daquela maneira e com aqueles materiais. Muitas
construções são feitas de determinadas maneiras por causa de condições climáticas,
sociais e culturais de cada povo. Algumas informações e imagens dos tipos de moradias
podem ser acessadas nos links abaixo:

https://escolakids.uol.com.br/geografia/a-casa.htm
https://www.casadicas.com.br/moradia/tipos-de-moradia-e-casas.html

Levar a música “Casinha torta” e incentivar as crianças a cantarem e


dramatizarem.
CASINHA TORTA

QUEM MORA NA CASINHA TORTA


SEM JANELINHA E SEM PORTA?

UM GATO QUE USA SAPATO


E TEM UM RETRATO NO QUARTO?

UMA FLORZINHA PEQUENININHA


DE SAINHA BEM CURTINHA?

UM ELEFANTE COM RABINHO DE BARBANTE,


UM PAPEL DE ÓCULOS E CHAPÉU?

UM BOTÃO QUE TOCA VIOLÃO. ESSA NÃO!


UM PENTE COM DOR DE DENTE?
AI, AI, AI.

Solicitar que as crianças imaginem como seria a casa torta e a desenhe em uma
folha. Após desenharem, coletivamente montem um bairro com os desenhos e criem um
nome para ele. Instigue as crianças a pensarem na configuração do bairro e a
identificarem os locais que estão faltando, como padaria, UBS, escola, praça,
supermercado, entre outros. Após identificarem o que falta no bairro, solicitar que elas
façam desenhos representando os locais para adicionarem no bairro construído.
Relembrar que na história “A Bruxa do batom borrado”, a personagem principal
gostava de tomar chá, igual ao Chapeleiro Maluco. Resgatar a xícara e o pires que
estava na caixa surpresa que foi utilizada na primeira vez que a história foi contada para
conversar sobre os chás. Dizer que costumeiramente os chás são servidos em xícaras
como aquela que as crianças estão vendo.
Questionar se as crianças já participaram de alguma festa de chá e dizer que num
país chamado Inglaterra é uma tradição “O chá das cinco”. Explorar a história do chá
das cinco, as tradições e curiosidades. Para conhecer a tradição do chá das cinco
acessar os links abaixo:

https://www.mexidodeideias.com.br/mundo-do-cafe/como-surgiu-o-cha-das-cinco-na-
inglaterra/
https://www.blog.diariodocha.com.br/historia/a-historia-do-cha-das-cinco/
https://www.infopedia.pt/$cha-das-cinco
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-surgiu-a-tradicao-do-cha-das-cinco-na-
inglaterra/
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/10/conheca-origem-do-cha-das-cinco.html

Como a Bruxa da história tinha o mesmo costume dos Ingleses, de tomar chá às cinco,
levantar indagações de onde a personagem morava ou qual era a origem dela. Provavelmente as
crianças farão a relação com a tradição do chá das cinco e pontuarão que a Bruxa mora ou veio da
Inglaterra.
Para sanar a dúvida das crianças propor a escrita de uma carta para o autor da história, o
Anderson Novello, para perguntar de onde a Bruxa veio e onde ela mora. A escrita da carta será
de forma coletiva e cada criança fará um desenho para adicionar à carta.
O profissional deverá entrar em contato com autor para explicar como o trabalho com a
literatura está sendo realizado e a relação com a tradição do chá das cinco da Inglaterra. Contato
do autor: Telefone 41-998310019; e-mail contato@andersonnovello.com.br; Instagram
anderson_novello.
Questionar se as crianças já tomaram chá e qual foi o sabor que elas tomaram.
Explicar que existem chás de diversos sabores e que alguns são feitos com a fruta,
outros com as sementes, folhas e cascas das plantas. Levar imagens de algumas
plantas (ou plantas reais) para que as crianças conheçam as suas características e
serventias. Algumas informações sobre chás podem ser acessadas nos links abaixo:

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/03/16/11-chas-ou-infusoes-que-
voce-deveria-beber-com-mais-frequencia.htm
https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Bem-Estar/Saude/noticia/
2020/08/12-tipos-de-chas-e-para-que-servem.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A1

Solicitar que as crianças façam uma pesquisa em casa para verificar quais chás
seus familiares conhecem e mais gostam. Após a pesquisa, produzir coletivamente um
caderno de receitas de chás com ilustrações feitas pelas crianças.
Propor que as crianças façam uma “Festa do chá”. Para a festa, solicitar que as
crianças pensem em como organizar o espaço e quais utensílios utilizar. Elas poderão
desenhar como ficará. Após pensarem e planejarem como farão a festa, iniciar a
organização do espaço. Na festa, o profissional poderá fazer os chás na hora por
infusão ou maceração, ou ainda por decocção. Explicar para as crianças as diferentes
formas para fazer chá. Algumas informações sobre o modo de preparo dos chás podem
ser acessadas nos links abaixo:

https://www.precolandia.com.br/blog/jeitos-de-fazer-cha/

https://www.tuasaude.com/como-fazer-infusao/

Depois da festa do chá, propor que as crianças façam uma carta coletiva para “A
Bruxa do Batom Borrado” contando como foi a experiência vivenciada na festa e
sugerindo um chá para ela. Junto à carta, enviar a receita do chá escolhido pela turma. A
receita deverá ser produzida coletivamente. Após alguns dias, o profissional deverá trazer
a resposta da Bruxa em relação à carta feita pela turma. De acordo com as informações
colocadas no texto da turma, o profissional deverá escrever a resposta.

Retomar que o Chapeleiro Maluco é um especialista em festa do chá e explicar


para as crianças que existe uma casa de chás em Curitiba, inspirada no Chapeleiro, que
dá nomes aos seus chás. Eles tem o Chá gato de Cheshire: feito com laranja, melissa e
capim limão; Chá lebre de março: feito com laranja, gengibre e canela; Chá Duquesa:
feito com chá preto, laranja, limão e bergamota; Chá Rainha de Copas: feito com maçã,
ameixa, especiarias e hibisco; Chá Chapeleiro Maluco: feito com frutas e hibisco; Chá
serenidade: feito com capim limão, melissa e laranja; entre outros.

Propor a construção coletiva de um cardápio de chás da turma. Levar algumas


imagens de cardápios para que as crianças possam visualizar e compreender a estrutura
dele. Após conhecer alguns cardápios, as crianças deverão pensar nos nomes e nas
combinações dos produtos que farão parte do cardápio da turma. Em seguida, elas
deverão fazer as ilustrações para compor o cardápio. Com os cardápios em mãos,
instigar as crianças a brincarem de faz de conta de uma casa de chás.

Lembrar que na história as crianças assustavam a Bruxa todos os dias de


maneiras diferentes. Incentivar as crianças a lembrarem o que era feito em cada dia da
semana. Conforme as crianças forem lembrando o profissional deverá anotar em um
cartaz dividido em dias da semana.

Enfatizar o dia da semana que as crianças fazem o barulho de um calhambeque


para assustar a Bruxa. Questionar se as crianças sabem o que é um calhambeque e se
já viram. Levar imagens de alguns calhambeques para que as crianças conheçam.

Explicar que o calhambeque é um carro antigo e que existem diversos meios de


locomoção. Levar imagens de diferentes meios de locomoção, como bicicleta, carro,
ônibus, moto, triciclo, patinete, entre outros. Refletir com as crianças que os meios de
locomoção servem para que as pessoas possam circular pela cidade para passear, para
estudar, para trabalhar e para outras tantas atividades. Existe também uma outra forma
de locomoção que é andar. As pessoas conseguem se locomover de um lugar para o
outro caminhando. Propor que as crianças construam um jogo da memória com os meios
de locomoção e brinquem com ele.

Conversar com as crianças que as personagens da história, todos os dias faziam


algo diferente para assustar a Bruxa. Questionar se a Bruxa fazia todos os dias a
mesma coisa e relembrar que ela tinha um ritual diário de passar batom. Instigar as
crianças a dizerem se eles também fazem a mesma coisa todos os dias. Se em casa ou
no CMEI as atividades que fazem são sempre as mesmas ou se são diferentes e quais
atividades preferidas delas. Conceituar a palavra preferida para as crianças.
Utilizar os acontecimentos da história, para refletir com elas sobre o respeito que
devemos ter com todos, mesmo que as pessoas sejam diferentes umas das outras.
Enfatizar que as características físicas de todos os colegas são boas, que não existe
uma melhor ou pior que a outra e que devemos respeitar uns aos outros.
Observações:

- O CMEI que não tiver projetor, poderá emprestar de uma escola ou de outro CMEI que
tenha, ou ainda poderá passar as imagens na televisão.
- Para que as crianças realmente tenham evolução no seu desenvolvimento é
necessário que as atividades sugeridas sejam realizadas mais do que uma vez
durante o trimestre. Esta organização se dará no planejamento semanal, de acordo
com a realidade de cada turma.

- Concomitantemente às atividades do planejamento, o profissional deverá planejar e


desenvolver atividades psicomotoras diversificadas.

- Durante todo o trimestre deverá ser selecionado músicas clássicas, instrumentais e


infantis para trabalhar com as crianças.

CATARSE

Realizar no Centro de Educação Infantil.

PRÁTICA SOCIAL FINAL

Realizar no Centro de Educação Infantil.

Você também pode gostar