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Introdução ................................................................................................... 05
Unidade 1
Arte, Imagem e Leitura de Imagem ............................................................ 08
Unidade 2
Processos Metodológicos de Leitura de Imagem para Compreensão Crítica
e da Arte ..................................................................................................... 14
Unidade 3
Práticas de Leitura de Imagem na Formação Continuada do Professor .... 21
Unidade 4
Leitura de Imagem na Formação Humana ................................................. 33
1ª Proposta: Leitura de Imagem a partir dos momentos apresentado por
Buoro (2002)................................................................................................ 34
Conhecendo um pouco mais....................................................................... 35
Referências Bibliográficas........................................................................... 45
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Este Caderno Pedagógico é um componente do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE, programa esse promovido pela Secretaria
de Estado da Educação do governo do Estado do Paraná.
Pensando na formação continuada do professor, este caderno propõe a
partir das experiências concretas do professor conhecer a sua prática
pedagógica, as teorias que orientam seu trabalho em Leitura de Imagens e assim,
propor reflexão, análise e aplicação de diferentes estratégias para Leitura de
Imagens no cotidiano escolar. O Caderno é composto de quatro unidades, três
delas direcionadas ao professor e uma ao aluno.
Na Unidade 1, direcionada especificamente ao professor, contempla
reflexão e fundamentação teórica sobre a Arte, a Imagem e a Leitura de Imagem.
A Unidade 2 traz uma reflexão sobre os processos metodológicos para a
Leitura da Imagem que vem contribuir na formação continuada do professor.
As práticas de Leitura, que alguns autores apresentam como categorias,
outros como momentos, enfim alguns “roteiros” para a Leitura de Imagem vamos
encontrar na Unidade 3.
Especificamente ao aluno, a Unidade 4, contempla a prática propriamente
dita, proporcionaremos textos complementares, a fim de que ele possa se
apropriar e aplicar os conhecimentos adquiridos e serem inseridos no Portfólio.
Portanto, este instrumento pedagógico tem a intenção de contribuir: na
formação continuada dos professores da disciplina de Arte da Escola Estadual
Professor Amálio Pinheiro, Ponta Grossa – Paraná, intervindo através do debate,
da reflexão sobre Artes Visuais, imagem e estratégias didáticas para a Leitura de
Imagens e ao aluno a fundamentação teórica e aliada a prática, de forma que
contribua no modo de olhar e ver a imagem e na compreensão crítica de mundo.
A fundamentação teórica é de extrema importância em qualquer área do
conhecimento, também em Artes Visuais. Conhecer e se apropriar de diferentes
estratégias sobre e para a Leitura de Imagens na escola, possibilita ao
professor(a) assumir um papel de investigador e mediador entre o objeto de
conhecimento, o aluno e o mundo que o cerca.
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INTRODUÇÃO
O ensino de arte na escola, em todas as suas linguagens, tem um
histórico não muito favorável e os fatores que contribuíram para que isso
ocorresse não foram poucos: a falta de curso superior de graduação nas
diferentes linguagens da arte que levou muitos professores não habilitados
na área ministrar as aulas de arte. A obrigatoriedade do ensino das
linguagens artísticas: Música, Teatro e Artes Plásticas exigiu do professor
uma polivalência que ele não estava preparado; a carga horária reduzida
em apenas uma aula semanal e também a falta de recursos materiais e
físicos. Todos esses fatores fizeram com que o ensino da arte na escola
caísse no descrédito e de fato foi sendo desqualificada no espaço escolar.
A partir da década de oitenta é que os arte educadores se engajaram numa
luta em prol de um ensino de qualidade, tentando trazer a disciplina num
mesmo patamar de igualdade das outras áreas. Hoje ela faz parte da Base
Nacional Comum da Matriz Curricular, a carga horária obrigatória, em nosso
estado, é de no mínimo duas aulas semanais e os cursos de formação
continuada para os professores de arte já acontece com maior freqüência.
Isso não quer dizer que o ensino de arte na escola é um ensino de
excelência e que não temos problema. Ainda há muito a caminhar. Como
exemplo, podemos citar o trabalho de Leitura de Imagem na escola. Assim é
preciso destacar que seria muito interessante ter um Caderno Pedagógico
para cada linguagens da arte . Por esta razão aqui busca-se a iniciativa de
um Caderno Pedagógico voltado a para as Artes Visuais tendo como objeto
do estudo a Leitura de Imagem e sua complexidade. A partir daí, sendo a
Leitura de Imagem uma categoria da proposta para o ensino da artes visuais
de Ana Mae Barbosa esta não se dará de forma isolada e sim
interdisciplinarmente a História Geral e a História da Arte, bem como sua
interconexão com as poéticas que se processarão a partir do processo
criativo na produção do aluno.
A introdução da Leitura de Imagens na escola já vem sendo discutido
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desde a década de oitenta com a Discipline Based Art Education – DBAE,
que nessa abordagem de ensino sistematizada a partir de 1982, faziam
parte da equipe de pesquisadores Elliot Eisner, Brent Wilson, Ralph Smith e
Marjorie Wilson entre outros membros de também reconhecida competência
teórica e profissional (Rizzi apud BARBOSA, 2003). No Brasil só veio a
ganhar força no pós-modernismo mais especificamente com a divulgação da
Proposta Triangular de Ana Mae Barbosa. Sua proposta era fundamentada
no estudo da Discipline Based Art Education – DBAE e construída para a
realidade brasileira. A divulgação da “Proposta Triangular” se deu através de
diversos seminários, congressos e palestras em várias regiões do país, mas
não foi uma tarefa fácil. A resistência dos professores em relação ao
trabalho com a imagem estava (talvez ainda esteja) muito arraigada na
concepção de que o uso ou contato com imagens e obras de arte induziam
ou incentivavam a cópia, sendo esta uma das maiores críticas a Proposta
Triangular. Na atualidade isto já se alterou no pensamento dos professores
de Artes Visuais, ampliando para um processo de releitura e posterior
criação. Essa era uma visão do ensino de arte até o modernismo, onde o
encaminhamento das aulas era voltado à criatividade e originalidade. O
ensino pós-moderno reagiu contra essa concepção defendendo que a arte
devia ser usufruída por todos desde os “talentosos” através do fazer artístico
e aos que não chegam a ela, pela decodificação (BARBOSA, 2000). Além
de Barbosa outros professores de Artes Visuais, também têm investigado
sobre a Leitura de Imagem na escola, como Anamélia Bueno Buoro e
Terezinha Sueli Franz e outros. Também norte Americano Robert Willian
Ott, e o espanhol Fernando Hernandez, este último que em seus estudos
propõe o estudo e a leitura da cultura visual. Os autores acima citados serão
balizadores da prática e teoria de Leitura de Imagem neste Caderno
Pedagógico.
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Ao ler uma obra deve levar o aluno a
compreender as relações que se
estabelecem em torno ao problema da
representação proposta pelo pintor.
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ARTE, IMAGEM E LEITURA DE IMAGEM
A arte não reproduz o visível, mas torna visível (Paul Klee, 1920).
Por mais que encontramos as definições de arte, quer seja nos livros,
quer nas falas dos artistas, veremos que sempre está relacionada com a
atividade ou a produção artística.
Miriam Celeste Martins fala sobre a arte de uma visão muito
interessante:
É com esse olhar que MARTINS (1998) concebe a arte é que queremos
conduzir esse Caderno Pedagógico. Nesta relação que a autora acima citada
faz da arte e da leitura de obra de arte, esse olhar sempre novo, instigando o
aluno em todas as suas capacidades perceptivas, emocionais para construir
seu conhecimento em arte, no desenvolvimento da sensibilidade humana.
IMAGEM
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o que vem a ser Imagem?
Várias são as concepções sobre imagem. Vamos refletir sobre isso...
Imagem - “representação de uma pessoa ou coisa, obtida por meio de
desenho, gravura ou escultura” (Michaelis Moderno Dicionário da Língua
Portuguesa).
- “representação da forma ou do aspecto de ser ou objeto por meios
artísticos” (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa).
Como podemos notar em ambos os conceitos denotativos, a imagem
apresenta idéias e visões que se aproximam, definem a imagem como sendo a
imagem artística, porém nem toda imagem é artística assim como nem toda
arte é imagem. Vamos refletir mais especificamente sobre isso?
Para Wolff (2005, p.22-23) “A imagem é efetivamente real, é nela própria
uma realidade, mas não tem a realidade daquilo que representa”, já para o
filósofo Platão uma imagem não era o verdadeiro ser, mas sim a imitação, pois
seu conceito estava baseado na idéia da “mimeses”. Neste sentido a melhor
maneira de representar um objeto seria o de não torná-lo tão semelhante com
o real, e, portanto não ser uma mera cópia. Para Descartes bastava que
parecesse com algumas coisas e não assemelhá-lo completamente.
Imagem e a arte qual a relação de uma para com a outra?
A imagem é apoderada pela arte, por volta do século XIV, século esse
que é considerado o nascimento da arte, a partir desse momento ela passa a
ser chamada de imagem artística, mas essa união não resiste por muito tempo,
no início do século XX a arte abandona a imagem. Cada uma toma seu
caminho. Isso acontece com Cézanne e o Cubismo, pois começa a
desaparecer a perspectiva; também acontece com o surgimento da fotografia e
culmina com o Abstracionismo de Mondrian, Kandinsky e Malevitch, que
afirmavam que a verdadeira arte devia deixar de ser representativa (WOLFF,
2005). Não sendo a representação do real, arte abstrata não é considerada
imagem (WOLFF, 2005). Os movimentos artísticos continuam e na década de
sessenta ela volta a ser figurativa através da Pop Art. Sendo assim a imagem e
a arte ora se afastam, ora voltam a se encontrar. Mas o que importa mesmo é
quando as imagens e a arte estão disponíveis para o olhar crítico do leitor.
Neste processo educativo e investigativo em que o objeto de
conhecimento é a imagem e mais especificamente de ler a imagem de obra de
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arte dos artistas bem como das obras de arte produzidas pelos alunos e sendo
assim, vamos considerar qualquer obra como imagem, independentemente de
ser figurativa ou abstrata, já que Wolff (2005) afirma que a arte abstrata não é
considerada imagem, mas no nosso estudo uma obra pode ser abstrata e/ou
figurativa, mas ambas são imagens.
LEITURA DE IMAGEM
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livros, revistas, espaços de artes, edifícios públicos, etc. e essa leitura pode ser
de duas formas, que são muito importantes na apreciação artística, que é o
olhar e o ver. Embora pareça a mesma coisa, há uma grande diferença entre
elas. Eisner (2008, p. 80) nos diz que: “A crítica de arte desenvolve sua
habilidade para ver, ao invés de simplesmente olhar, as qualidades que
constituem o mundo visual”.
Para ilustrar esta citação de Eisner vamos recorrer a uma expressão
popular que diz: “Olha para você vê”. Olhar para ver, quando alguém faz uso
dessa expressão é porque quer chamar a atenção da outra pessoa, quer que
preste mais atenção. Ela também nos confirma que o ver é um olhar mais
atento, portanto nos leva a um olhar crítico que vai além do simples “gostei” ou
“não gostei”. Recorrer a esse olhar mais contemplativo leva a realização de
análise decodificando os códigos visuais. Para que se desenvolva esse “ver”
aprofundemos nossas reflexões no estudo crítico de Thistlewood:
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um faz a sua leitura particular e do mundo. (CAMPOS, 2002).
A arte tem a capacidade de nos transportar para lugares mais inusitados
e levar vivenciar sensações indescritíveis, nos proporciona viver uma
verdadeira fruição.
A fruição da arte exige essa entrega à experiência artística, o que
significa ir ao encontro dela descobrindo seus conteúdos e recursos.
A fruição é então o encontro de duas subjetividades e de
sensibilidades: a do público e a do artista. Para isso é preciso
desligar-se de certa forma de si mesmo e penetrar na obra. (COSTA,
1999 p. 45).
Com essa diferença entre ler e reler apresentada pela autora reafirma
que a releitura é criação, portanto não cópia.
Agora, vamos para a próxima etapa conhecer os processos
metodológicos de Leitura de Imagem para compreensão crítica da arte.
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Olhar o presente estando consciente de
como o passado afeta nossa maneira de
olhar.
Fernando Hernandez
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PROCESSOS METODOLÓGICOS DE LEITURA DE IMAGEM
PARA COMPREENSÃO CRÍTICA E DA ARTE
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sistematizou o Image Watching principalmente a partir dos estudos de John
Dewey, Thomas Munro (1901 – 1973) e Edmund Feldman.
Quanto ao sistema desenvolvido por Munro, Ott (in BARBOSA, 2001, p.
119) trás que:
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compreensão relacionando os níveis desta compreensão.
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elevado de interpretação. Quando dá liberdade aos alunos se expressarem
livremente sobre as obras de arte estará oportunizando manifestar suas
concepções iniciais sobre ela, muito importante na educação para a
compreensão. Trabalhar com a comparação de obras de arte é uma estratégia
didática imprescindível quando se trata de Leitura de Imagem. A comparação
pode ser tanto com outras obras de arte como em torno de uma idéia-chave,
escolhida a partir da do tema, da técnica ou outras questões relativas à arte e
seus objetos.
Franz analisa a leitura de imagem construindo as categorias como
âmbitos para leitura de imagem tais como: Histórico/Antropológico,
Estético/Artístico, Pedagógico, Biográfico e Crítico/Social relacionados com
níveis de compreensão tais como: ingênuo, principiante, aprendiz e
especialista.
Para fundamentar sobre as diferenças de níveis de compreensão ela
segue os fundamentos estabelecidos por Perkins e Simmons e toma por base
o trabalho teórico de Prawat e Horoscik, que discute o papel do conhecimento
base, as conseqüências de suas possíveis limitações, bem como a importância
do conhecimento epistêmico do aluno.
De acordo com Franz os âmbitos de compreensão aparecem de forma
interconectada.
Veja a síntese no quadro a seguir:
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ajuda na interpretação e na compreensão de mundo e de si.
Relação de como a obra contribui para interpretar criticamente o
CRÍTICO/SOCIAL mundo social em que se vive, o questionamento a quem a obra
beneficia e a quem prejudica e ainda Leva à reflexão sobre
cidadania, democracia e tolerância.
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registrar todo o processo no portfólio, o qual é constantemente retomado para a
avaliação.
Este projeto centrado em obras vai da descrição à interpretação e parte
basicamente de três perguntas referente a(s) obra(s) escolhida(s) que são: O
que foi pintado pelo pintor? De que falam essas obras? O que podemos
estudar e aprender de um quadro?
Em seus estudos Hernandez aponta que existe maneira de abordar a
educação de Artes Visuais que não passa pela pura identificação. Há a
necessidade de ensinar os alunos a realizar pesquisas sobre obras de arte de
diferente tempo, espaço e cultura para que os mesmos adquiram um nível
elevado de interpretação. Quando dá liberdade aos alunos se expressarem
livremente sobre as obras de arte estará oportunizando manifestar suas
concepções iniciais sobre ela, muito importante na educação para a
compreensão.
Professor, agora que conhecemos essas estratégias chegou a hora da
prática de Leitura de Imagem. Vamos lá...
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O desenho é apenas a configuração daquilo
que você vê.
Paul Cézanne
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PRÁTICAS DE LEITURA DE IMAGEM NA FORMAÇÃO
CONTINUADA DO PROFESSOR
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Fonte:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.
do?select_action=&co_obra=4199 Vincent
Van Gogh
Nasceu na Holanda, no
La Berceuse: Madame Roulin, 1889, de
dia 30 de março de 1853.
Vincent Van Gogh (coleção particular, EUA) é uma Um dos artistas mais
representativos de todos
pintura que fez logo após o rompimento com o os tempos, só teve sua
genialidade reconhecida
amigo, artista Paul Gauguim e esta família era a após a sua morte. Em vida
só vendeu uma obra “Os
única que o Van Gogh recebia, dava atenção e vinhedos vermelhos”
Juntamente com Gauguim
amizade naquele momento. No mesmo ano em que
e Cézanne foi destaque no
pintou esta obra, ele produziu vários outros retratos movimento Pós-
Impressionismo.
dessa família. Van Gogh teve um irmão e
uma irmã. Ele e seu irmão
Pintada no período em que correu o Theo estabeleceram uma
relação de amizade que
movimento Pós – Impressionismo, ou seja, no perdurou para vida toda.
Theo custeava as
período que vai de 1886 até o surgimento do
despesas, dos materiais de
Cubismo no inicio do século XX. Esta pintura tem pintura, a seu irmão, eles
trocaram várias cartas e
cores contrastantes e os contornos bem delineados através dessas cartas pode
se resgatar muito sobre a
que são características de pintura fauvista, que os vida desse pintor. Veja
outros exemplos de obras
pintores só vão fazer uso alguns anos após a morte suas:
de Van Gogh, por isso ele é considerado um
precursor da pintura fauvista.
Pós-Impressionismo –
Movimento de pintura se
Peach Blossom in the
originou como uma reação
Crau, 1889 – Óleo sobre
contrária ao Impressionismo, ou tela.
como o desenvolvimento maior Fonte:
desse movimento. Tem como http://www.dominiopublico.
principais reresentantes, Van gov.br/download/imagem/c
o000002.jpg
Gogh, Gauguim,Cézanne,
Lutrec e outros.
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a linha, a superfície. Como podemos na imagem abaixo.
Fig 2 - Fig. 1 – Fragmento da Obra La Berceuse: Madame Roulin, 1889 – Vincent Van Gogh
Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=
&co_obra=4199
Ao ter contato com a obra, a cor nos convida a percorrer o olhar para
todo o quadro e retornar ao centro. Através desse percurso do olhar
percebemos como perceber a obra se estrutura, o movimento, proporção,
equilíbrio, harmonia,... Você consegue identificar alguns destes princípios que
fundamenta esta obra na fig.3?
Fig 3 - Fig. 1 – Fragmento da Obra La Berceuse: Madame Roulin, 1889 – Vincent Van Gogh
Fonte:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=419
9
Esta obra trata-se de uma pintura figurativa e a primeira vista podemos
dizer que tem como tema um Retrato, no entanto ela recebeu o título de La
Berceuse: Madame Roulin porque a mulher retratada embala um berço, que
por sinal quase não se vê, sendo assim trata-se do tema Cenas de Gênero, por
representar uma cena do cotidiano.
Observe que a fisionomia dessa mulher apresenta características muito
presente nos retratos em que Van Gogh, ele ressalta os poderes expressivos.
23
Fig 4 - Fig. 1 – Fragmento da Obra La Berceuse: Madame Roulin, 1889 – Vincent Van Gogh
Fonte:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=419
9
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Fig 5 – Gaúcho Estancieiro – Johann Moritz
Rugendas
Johann Moritz
Rugendas
Rugendas pintor e
desenhista germânico que
nasceu em Augsburg,
Alemanha, em 29 de março
de 1802 e faleceu em
Weilleim, em 1858. Veio de
uma família de artistas.
Iniciou seus estudos de
pintura com seu pai e
depois foi se aperfeiçoar na
Fonte: academia de Belas Artes de
http://www.dominiopublico.gov.br/download/imagem/au000002 Munique. Esteve de viagem
.jpg aqui no Brasil de 1822 a
1835, nessa ocasião
retratou nosso povo e
nossos costumes.
Esta obra de Rigendas nos traz informações Algumas obras:
25
a analisar esteticamente a obra em questão.
- De que tema se trata essa pintura?
- Qual a harmonia cromática apresentada nessa pintura por Rugendas? Há
contrastes de cores? Você identifica algum princípio que fundamenta essa
composição?
- O que se conhece da cultura artística e estética dessa pintura?
Pedagogicamente essa pintura de Rugendas nos remete ao passado, a
nossa história, as lutas pela nossa terra, também o conhecimento da visão de
um artista estrangeiro sobre o Brasil.
- Qual a participação do gaucho na história dos Campos Gerais? Se nesse
momento surgir o comentário sobre os tropeiros, seria interessante conhecer o
monumento, em homenagem aos tropeiros que existe em nossa cidade; sugerir
uma pesquisa se há na região algum local que poderia ser visto os objetos que
os tropeiros usavam, por exemplo.
- Analisando outras obras de Rugendas, como você interpreta a visão dele em
relação ao nosso país?
Quanto ao âmbito biográfico a obra “Gaucho Estancieiro” fica bem
próxima de nós por se tratar de um personagem do sul do Brasil. Isso facilita a
reflexão e abre para um diálogo mais espontâneo.
- Como poderia relacionar essa pintura com a nossa biografia?
- Em sua família tem algum parentesco com os gaúchos?
Para a compreensão do significado crítico social podemos questionar:
- Como essa pintura ajuda a interpretar criticamente o mundo social em que
vivemos?
Como podemos perceber estas questões são apenas algumas
sugestões para a reflexão. A partir dessas sugestões podemos ampliar esse
repertório, pois, como já referimos anteriormente, Franz nos convida a fazer
uma leitura que vai além da imagem.
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Dando continuidade as práticas de Leitura de
Imagem, vamos às categorias do americano Robert
Willian Ott que propõe os seguintes passos:
descrevendo, analisando, interpretando,
Nasceu em Ponta Grossa
fundamentando e revelando. Para essa Leitura – Paraná, em 14 de
apresentamos a pintura “Paisagem” do aluno outubro de 1994, filho de
Sérgio Pedroso Ribas e
Charles Ribas aluno da 7ª série da Escola Estadual Irma Dmegion Leal.
Charles por volta dos oito
Professor Amálio Pinheiro – Ensino Fundamental, anos de idade começou a
ter aula de violão, aos
Ponta Grossa/PR. poucos foi deixando a
música de lado e se
interessando por desenho.
Hoje com quatorze anos
Fig 6 – Paisagem, 2008 - Charles Ribas. freqüenta o projeto de
artes Valorizando
Ateliê da Escoa Estadual Professor Amalio Pinheiro Talentos, que acontece no
contra turno escolar da
Escola Estadual Professor
Amálio Pinheiro – Ponta
Grossa/PR no qual é um
dos mais assíduos. Tem
experimentado várias
técnicas, porém tem se
destacado com os
trabalhos que apresentam
características do
movimento Fauvismo. Sua
família tem dado apoio e o
incentivopara participar de
outros cursos e eventos.
Fonte: Portfólio da pesquisadora. Tem a intenção de
continuar participando do
projeto, pois acredita que
pode aprender sempre
Analisando esta pintura podemos ver que as mais.
Outras obras de Charles:
características apresentadas lembram as obras do
movimento de pintura Fauvismo ou Fovismo, porque
percebemos que Charles simplifica as formas, abusa
nas cores puras e nos faz uso de contornos escuros. Retrato, 2008.
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Sobre o projeto de trabalho de Fernando
Hernandez centrado em obra de arte parte
basicamente das três perguntas: O que foi pintado
Nasceu em Ponta Grossa
pelo pintor? De que fala esta obra? O que podemos – PR, em 21 de setembro
de 1993, filho de Iloilda
estudar e aprender desta pintura? Soares Bonfim.
Rodrigo lembra que seu
Para exemplificar esse projeto de trabalho interesse por arte foi por
volta dos doze anos
Hernandez escolhemos a pintura “Árvore” do aluno
manipulando argila.
Rodrigo Bonfim, que apresenta algumas Contajá era mais que fazia
vasinhos, deixava-os secar
características do movimento Pós-Impressionismo ao sol e depois pintava e
presenteava suas primas
porque este conteúdo consta na Proposta para que as mesmas
utilizassem em suas
Curricular, da 6ª série da Escola Estadual Professor brincadeiras de “casinha”.
Além de argila ele passava
Amálio Pinheiro.
o tempo desenhando,
muitas vezes copiando
algumas gravuras. Em
Fig 7 – Árvore, 2008 - Rodrigo Soares Bonfim. 2007, influenciado pelos
.Ateliê da Escoa Estadual Professor Amalio Pinheiro amigos integra ao projeto
Valorizando Talentos.
Segundo ele pensava que
apenas teria a disposição o
material para produzir seus
trabalhos, não esperava
que houvesse os
momentos de reflexão e
conhecimento sobre arte
para depois iniciar a
produção. Um dos artista,
que desperta sua atenção
é o holandês Vincent
VanGogh, devido a sua
liberdade de expressão.
Veja um exemplo de outra
obra de Rodrigo.:
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desse movimento de pintura?
Essa obra é fruto de uma pesquisa que ele vem desenvolvendo no
momento, que retrata árvores de diferentes formas, técnicas, cor e estilos.
Analisando um fragmento desta pintura podemos perceber e analisar
pela imagem os elementos visuais que a constituíram: ponto, cor, linhas se
formando pela sucessão de pontos, o plano pela superposição dos pontos e
certa abstração através das manchas indefinidas.
Vamos a Leitura...
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Leitura de Imagem a formação humana, que é dedicado ao aluno, ou seja, são
propostas para que você aplique aos alunos utilizando todo o conhecimento até
aqui adquirido e com o conhecimento que, com certeza você irá buscar para
que a sua mediação com o aluno seja mais rica e produtiva.
Bom trabalho!
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A pintura nunca é prosa. É poesia que
se escreve com versos de rima
plástica.
Pablo Picasso
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LEITURA DE IMAGEM NA FORMAÇÃO
HUMANA
Fonte:Entrevista dada a
professora pesquisadora
Neuci Martins Ribeiro no dia
Fig. 19 Abril vermelho, 2002 – João Carneiro 04/12/2008
10/07/2008 - 00:00 AM
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“SUCATEANDO” POR AÍ
No Paraná da década de 80, a formação de grupos, que tinham em comum reagir contra a
apatia, a insolvência e a alienação da cultura local, foi uma das mais interessantes
características no cenário das artes plásticas, conforme registra a crítica de arte Adalice
Araújo, também professora e artista plástica. Em Ponta Grossa, mais precisamente em 1989, o
grupo representante desse movimento surgiu com a idealização do projeto “Sucateando”,
reunindo artistas como Almir Corrêa, hoje professor da UTFPR- Universidade Tecnológica
Federal do Paraná - Ponta Grossa (ex-Cefet); Luizzana Pellizzari, atualmente como professora
de uma escola de Artes na França; e, naturalmente, o consagrado João Carneiro.
Para a cidade e as artes plásticas, principalmente, até mesmo em nível nacional, o grupo
marcou época por onde pode mostrar seus trabalhos nada ortodoxos, mas essencialmente
inovadores em sua concepção do ponto de vista da arte pela arte, de acordo com a produção
então instalada e seguidora de escolas ‘disto ou daquilo’. Na maturidade de seus 32 anos,
quando do início do projeto, João Carneiro viajou por algumas cidades paranaenses e de
outros estados, em companhia de Luizzana e Almir, expondo a arte do ‘Sucateando’ (criações-
montagens em ferro velho), durante sete anos, ou até 1996 – ano em que o projeto parou. A
falta de patrocínio, pra variar, teria sido um dos motivos da interrupção do movimento, mas
enquanto o grupo esteve na ativa, eles ganharam espaço e projeção, por exemplo, pela ‘Sala
Miguel Bakun – Curitiba’ (hoje Casa Andrade Muricy), ‘Museu de Arte Contemporânea /
CIC – Centro Integrado de Cultura’ (Florianópolis-SC) e ‘Museu de Arte Contemporânea’ de
Salvador – Bahia.
Fonte: http://www.tibagi.uepg.br/uepgnoticias/noticia.asp?Page=5428
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Categorias para Leitura de Imagem proposta por
Nasceu em Ponta Grossa
Robert Willian Ott (2001). – Paraná, em 06 de maio
de 1994, filho de Marcelo
de Ávila e Luciane
Aparecida de Ávila.
Lucas é filho de pai pintor
Já vimos anteriormente que a imagem pode (letrista) e mãe professora
que também gosta de
ser lida, dessa forma a proposta a ser apresentada desenhar. Cresceu
convivendo com desenho
ao aluno é de ler a obra do aluno Lucas Cedric de
ajudando o pai ou criando
Ávila. Ao ler essa obra muitas reflexões podem histórias inspirada no
personagem Hulk, do
ocorrer. Já lemos uma obra a partir da proposta de seriado Incrível Hulk.
Conta que gosta de pedir
Buoro (2002) agora vamos descobrir a forma de ler opinião aos pais quando
termina um desenho ou
imagem a partir das categorias de Robert Ott uma pintura, diz que seu
pai sempre o aconselha a
(2001). Peça ao aluno que olhe e veja atentamente
produzir seus próprios
a imagem e a partir das problematizações abaixo desenhos, não copiar do
que já está pronto. Sobre
para ir construindo sua leitura. sua produção diz que acha
importante expor os
trabalhos para que saibam
Fig 20 – Fim de Tarde, 2008 – Lucas Cedric de Ávila. o que ele vem aprendendo
.Ateliê da Escoa Estadual Professor Amalio Pinheiro e produzindo.
tela
Fonte: Portfólio da
pesquisadora
Capoeira, 2008
Acrílica sobre tela
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elementos da composição, as técnicas e formas da obra de arte?
Analise cuidadosamente.
3. O que e como você sente ao apreciar “Fim de Tarde” do aluno Lucas?
Interprete à sua maneira, seja criativo, libere suas emoções.
4. Ao ler a obra Fundamente relacionando os conhecimentos artístico,
adquirido até aqui.
5. Bom! Robert Ott está nos desafiando, diz que após esse processo
somos capazes de construir um texto visual, um desenho, uma pintura,
uma escultura ou outra forma de expressão artística, recorrendo aos
conhecimentos que foi adquirido até agora. Revele, produza criando sua
própria “obra”. Ela fica ao seu critério, pode ser utilizado o material de
sua escolha.
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tanta sujeira e as pracinhas não são mais seguras. Pracinhas? Lógico! Havia
duas aqui perto de casa e os brinquedos estavam inteiros. Hoje o que se vê
por aí são terrenos com restos do que um dia foi brinquedo e o nosso medo
de levar os pimpolhos a um passeio.
Sinto também que estou parecendo jurássica lembrando de bola de gude,
elástico e cama de gato. Vocês nunca brincaram dessas coisas? Meus primos
jogavam bolinha de meia e bolinha de gude( Como na canção do Milton) e eu
brincava de pular elástico. Andava de bicicleta à noite, pois minha mãe não
me deixava ficar na rua com sol muito forte. Hoje é falta de
responsabilidade, no Rio de Janeiro, deixar criança de dez anos andar de
bicicleta à noite.
Quando pequena, esperava ansiosa as férias escolares para ir a Petrópolis
rever os primos e ir com minha madrinha tomar banho de rio. Meus primos
que nasceram muito depois arregalam os olhos quando os mais velhos falam
de banho de rio; afinal,a imagem de rio que eles têm é algo de causar um
certo asco.
Hoje as crianças divertem-se diante do computador e da televisão, perdem
um tempo precioso e não estabelecem contato com outras crianças. Os pais,
por sua vez, não perdem tempo brincando com seus filhos; é mais fácil
entregar um vídeo game e deixar a babá eletrônica cuidar de tudo. Na rua
não dá para brincar: sabe-se lá se aparecerá um maníaco em dia de fúria? As
pracinhas estão um caos de descaso público em todos sentidos: lixo e
mendicância. Produtos culturais de qualidade para o público infantil ou são
raridades ou mal divulgados. Acho que vou parar por aqui, antes que eu fique
tentada a usar a frase "No nosso tempo não era assim..."
Fonte: http://leioomundoassim.blogspot.com/2007/10/brincadeira-de-criana.html
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Leitura de Imagem buscando a compreensão
crítica.
Nasceu em Ponta Grossa
– Paraná, em 20 de janeiro
de 1993, filho de José
Nesta proposta vamos buscar a compreensão a
Tarades e Reni Ferreira
fim de explorar os próprios limites e para que isso Tarades.
Flávia sempre gostou
aconteça vamos recorrer a algumas questões muito de pintura, mas
acreditava que não tinha
pertinentes para esse momento. Esta Leitura de talento. Quando estava na
6ª série fez uma paisagem
Imagem foi adaptada da proposta de uma brasileira cheia de detalhes, onde
aplicou diversas texturas.
chamada Teresinha Sueli Franz (2003).
Essa composição chamou
atenção, tanto minha
Fig 21 – As Mulatas, 2008.– Flávia Tarades. quanto dos colegas de sala
e foi a partir dessa
.Ateliê da Escoa Estadual Professor Amalio Pinheiro
composição que ela
começou a produzir outros
trabalhos e pensar na
possibilidade de se engajar
no meio artístico. Conta
que sua produção é mais
durante as aulas do
Projeto, que em casa
raramente pinta. Seus
trabalhos também têm
despertado a atenção de
alguns artistas. Flávia tem
uma linguagem própria,
que lembra a pintura
Naif,conhecida também
Fonte: Portfólio da pesquisadora. como pintura primitivista.
Ela admira os outros
estilos de pintura, mas a
aplicação das cores puras,
o desenho mais ingênuo
1. O que a obra “As Mulatas” de Flávia Tarades da pintura Naif a atrai
muito mais. Flávia tem
nos diz sobre a vida das pessoas? vendido várias telas e isso
a incentiva produzir cada
2. Como é a vida dos afros descendentes no vez mais porque vê o
Brasil e no mundo? reconhecimento de seu
trabalho. Do dinheiro que
3. O que se sabe da cultura: artística ou recebe da venda das telas,
sempre reserva uma parte
estética que gerou a pintura “As Mulatas”? para compra de mais
materiais de pintura. Flávia
4. O que esta pintura representa aos além de conhecer mais
sobre a pintura primitivista,
brasileiros? também tem procurado
conhecer os artistas locais,
conheceu pessoalmente
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5. O que se pode aprender e ensinar com esta
Marcelo Chimaneski e
pintura? Osiris Guimarães. Do
6. Como você relaciona esta pintura com a saudoso João Pilarski, só
conheceu algumas obras.
história dos afros descendentes?
A Creche, 2007 –
Acrílica sobre tela
Bom Trabalho!
Enfeitando a Catedral,2007
Acrílica sobre tela
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Nasceu em Buri – São
Paulo, 26 de fevereiro de
Leitura de Imagem a partir de obra de arte: um 1947, filho de Zunir Pereira
Andrade e Orlanda
projeto de trabalho apresentado por Fernando Protasio Andrade
Zunir assim como seu pai
Hernandez (2000). e tios, também tocava em
uma banda musical na
cidade de Itararé, isso
Faça a Leitura de Imagem da obra Natureza morta aconteceu quando ainda
criança, onde residiu até
com banana e mexerica de Zunir Andrade a partir das seus vinte e cinco anos. Já
aldulto, participou como
três perguntas apresentadas abaixo: ritmista de um grupo de
chorinho intulado “Grupo
Sereno”, também na
Fig. 22 Natureza morta com banana e mexerica, 2007
cidade de Itararé-
SP.Conta que sempre
Zunir Andrade apreciou artes visuais, mas
considerava que não tinha
dom artístico. Em 1996
Zunir vem transferido, para
nossa cidade em virtude
de transferência do
trabalho. Aqui passa a ter
amizade com alguns
artistas locais como
Plácido Fagundes, João
Carneiro, Sidnei Mariano e
Alceu Rogoski, por
exemplo. Numa dessas
conversas o artista plástico
Plácido o incentiva a pintar
e recomenda a Zunir um
livro da Betty Edwards,
“Desenhando com o lado
direito do cérebro.” Zunir,
então, passa a estudar
Fonte: Portfólio do artista sozinho durante dois anos.
Na seqüência tem aula de
óleo sobre tela com a
artista Rosane Santos e o
artista Hélio de Jesus.
1. O que foi pintado pelo pintor? - aqui Nessa época Zunir estava
com 56 anos, a partir daí
você vai descrever o que vê na imagem. começou a expor seus
trabalhos. Atualmente
2. De que fala esta obra? - Registre o que conta com um currículo de
quatro exposições
vê, o que imagina, o que sabe ou o que falam sobre individuais, seis coletivas e
oito salões de arte. Sua
essa obra. produção é de mais ou
menos setenta quadros
dos quais já vendeu mais
da metade deles.
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3. O que podemos estudar e aprender
Exemplo de outras obras
desta pintura? de Zunir.
Fonte:Entrevista dada a
professora pesquisadora
Neuci Martins Ribeiro no
dia 04/12/2008
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"Dia do azar, mas eu tô com sorte".
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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LANIER, Vincent. Devolvendo Arte à Arte-Educação. in BARBOSA, A. M.
(org). Arte-Educação: Leitura no Subsolo. São Paulo, Cortez, 2001.
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______. Johann Moritz Rugendas. Disponível em
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.construir.arq.br/regulament
o/foto16.JPG&imgrefurl=http://www.construir.arq.br/regulamento/bibliog1.htm&h
=1051&w=804&sz=205&tbnid=WXfvK30PKZAJ::&tbnh=150&tbnw=115&prev=/i
mages%3Fq%3Djohann%2Bmoritz%2Brugendas&hl=pt-
BR&usg=__CId_KwLYeHqidOjv7jdnR0ysAfc=&sa=X&oi=image_result&resnum
=4&ct=image&cd= Acesso em 22 de out.2008.
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