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Anexo 01 - Ensino de Artes: A abordagem Triangular de Ana Mae Barbosa1
Fonte: https://memoria.ifrn.edu.br/bitstream/handle/1044/337/AE%2010%20-
%20DF.pdf?sequence=1&isAllowed=y
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Texto disponível em http://revistacontemporartes.com.br/2018/12/14/ensino-de-artes-a-abordagem-
triagular-de-ana-mae-barbosa/. Acesso em 22/11/19.
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Segundo Novaes (2005), a Abordagem Triangular aponta que é importante pensar,
questiona o que é a imagem, o uso da imagem, a imagem do cotidiano da história da arte e
da cultura na sala de aula. É necessário fazer uma leitura crítica da produção da imagem das
coisas e de nós mesmos. Não depende só do sujeito a maneira como se vê uma imagem. É
necessário também interpretar a mesma. A imagem visível aguarda uma leitura invisível que
é revelada a cada deslocamento que ela faz.
Para Dewey e Freire (2010), uma boa leitura de mundo artístico ocorre a partir do
contexto em que se vive. Porém isso não significa focar só no ensino cotidiano do aluno,
mas contribuir para que eles consigam fazer uma leitura crítica e contextualizar a imagem
multicultural, podendo identificar e não apenas apreciar, mas também comentar a beleza das
imagens em uma sociedade em desenvolvimento sociocultural cumprindo o papel político
de transformação social partindo do pressuposto das imagens artística (Dewey e Freire,
2011).
Sobre a prática educativa do professor do ensino básico, a Abordagem Triangular
mostra seu valor nas artes visuais. Para o professor contemporâneo/artista, pode possibilitar
uma análise crítica do seu próprio fazer, quando atuam como artistas e professores de artes
visuais.
É também interessante fazer uma análise no processo de expressão do professor
artístico e do aluno artista que experimenta. Quando é algo mecânico e sem causa poética,
não passa a singularidade do trabalho artístico produzido. O trabalho artístico passa
sensibilidade e emoção.
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O eixo contextualização abrange os aspectos contextuais que envolvem a produção
artística como manifestação simbólica histórica e cultural. nesse eixo, observa-se o que se
transforma e como se revelam as representações que os grupos fazem de si e dos outros. Ele
abrange, também, a análise das relações de poder que criam certas representações,
diferenciando e classificando hierarquicamente pessoas, gêneros, minorias (PEREIRA, 2013,
p. 22)
A contextualização da obra permite entender em que condições a mesma foi
produzida, bem como as relações de poder que estão implícitas nessa produção.
Já Pereira (2018) define o eixo da apreciação da seguinte maneira:
REFERÊNCIAS:
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 27. ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Educação, arte e jogo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
SILVA, Luis Eron da. Reestruturação Curricular: novos mapas culturais, novas perspectivas
educacionais. Porto Alegre: sulina, 1996. In:
In://www.bdtd.unitau.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=65
Acesso em 20.08.18
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