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1ª aula:

Inicio a aula perguntando aos alunos: “Alguém já ouviu falar em Mozart?”

Os alunos começariam a falar e iríamos relacionando as respostas até chegar numa ideia mais
elaborada sobre esse grande personagem da música do classicismo.

A seguir, poria a tocar num teclado uma música conhecida dos alunos e que tem muita relação
com a obra do compositor: “Brilha brilha estrelinha”. Tocada a versão infantil da melodia,
começaria a discutir com os alunos a origem dessa cantiga: as “12 variações” (k.265).

Apresentando as 12 variações completas do tema, chamaria a atenção dos alunos para a


engenhosidade do processo de variação adotado por Mozart: como uma simples melodia pode
ser “modificada” e se transformar em 12 versões diferentes e como aquela primeira melodia,
infantil a princípio, é na verdade uma obra para um pianista profissional, uma peça de
concerto.

Faria passar sobre as mãos dos alunos a partitura da obra (se possível uma versão foto copiada
do manuscrito original, disponível às vezes na internet).

Terminaríamos a aula indagando sobre as impressões dos alunos sobre a peça, dada essa
impressões, faríamos um apanhado de características estéticas e musicais que se aplicam ao
“estilo clássico”: suavidade, singeleza, proporcionalidade, elegância, etc...

2ª aula:

Inicio a aula com algumas imagens projetadas na lousa ou impressas, da arquitetura clássica e
neoclássica, assim vamos retomando o que seriam os valores estéticos cultivados
característicos do classicismo.

Nesta aula faria a apresentação de uma partitura previamente editada em cores, para
mencionar o fenômeno da “quadratura” na música de Mozart: tomaria o cuidado de selecionar
uma obra em que as frases discorrem simétricas de quatro em quatro compassos e assim
traríamos em questão o conceito de “simetria”, importante para o período em questão.
Estando a partitura devidamente colorida, induziríamos a percepção dos fenômenos musicais
organizados de quatro e quatro compassos. Será um momento da aula que poderá ser
discutido alguns aspectos da grafia musical, símbolos que despertem a curiosidade dos alunos.

Para finalizar a aula, ouviríamos temas conhecidos do compositor: vale lembrar que
brinquedos, companhias, alarmes e outros objetos sonoros fazem uso de muitos temas do
Wolfgang Amadeus Mozart, dado as suas “simplicidade”, outro conceito atribuído ao
classicismo, em oposição ao barroco, por exemplo.

3ª aula:
Na última aula dedicada ao compositor, faríamos uso de uma biografia ilustrada para crianças,
do compositor Mozart. Faríamos uma roda de leitura e pararíamos para apreciar as imagens
muitas vezes curiosas e engraçadas que ilustram bem o destaque do menino Mozart perante o
público. Neste momento vale lembrar as curiosidades sobre a infância do menino Wolfgang, a
idade que começou a compor, a idade que começou a compor sua primeira ópera, etc.

A leitura desta biografia pode ser feita ao sons de sonatas para piano de Mozart, o que
proporcionaria o contato dos alunos com algumas obras do compositor e, por que não, um
ambiente “agradável” (outra qualidade desejável do ideal clássico) para a leitura.

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