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RESUMO:
A situação problema questionou: por que as escolas regulares de ensino, não tomam como
compromisso o processo do ensino da arte, para os alunos portadores de necessidades?
Assim o estudo teve como justificativa, pois o tema tem relevância social, junto as atividades
da disciplina de Artes para as pessoas portadores de educação especial, e contribui com os
componentes fantasiosos e imaginativos das invenções artísticas das crianças.
A prática da arte prepara a pessoa para, observar e refletir sobre as experiências artísticas, a
arte dá direção para entendê-las melhor e, sobretudo, deparar nos caminhos para auxiliar a
manifestação da criatividade e imaginação da criança no meio em que vive.
A Arte é uma forma de comunicação não verbal, onde os sentimentos, e o conhecimentos com
relação ao universo, a vida e o meio habitual para pessoas portadoras de deficiências tem
grande valor, pela a necessidade muitas de trabalhar questões emocionais, sensórias.
Com a ação da Arte poderá, oferecer melhores auxílios para os portadores de inclusão,
expressando suas necessidades e limitações, proporcionando, além do espaço para a
expressão do auto-conhecimento, uma melhoria da auto-estima, da percepção do mundo, da
integração social, e o conhecimento si mesmo, sem deixar de falar do mundo ao seu redor.
Portanto o trabalho no recinto escolar com a arte, também com os alunos inclusivos em
muitos casos funcionará como diagnóstico terapêutico.
O estudo também abre espaço para a reflexão dos profissionais docentes e outras áreas.
O tema tem relevância cientifica, pois é de suma grandeza para o acadêmico, onde oportuniza
conhecimentos para o seguimento na vida profissional e pessoal, pois sendo assunto de muito
interesse no universo de pessoas portadoras de necessidade.
A pesquisa qualitativa bibliográfica, realizou-se num período de dois meses, sendo março e
abril de 2013, em acervos bibliográficos: particular e municipal.
Assim o estudo teve como resultados: Para a diversificação das atividades em artes na escola,
é necessário espaço físico e recursos materiais, onde é visto em muitas escolas a falta destes
complementos. Portanto, para tomar como compromisso as aulas de arte na educação
inclusiva, deve muitas vezes vivenciar do improviso e da criatividade dos docentes, quais
trazem valiosas aprendizagens.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Proença (2000, p. 19) o ensino da arte abrange quatro linguagens: dança, teatro,
música e artes visuais. Cada um possui seu objeto de estudo e seus elementos
caracterizadores que devem ser compreendidos e explorados no trabalho com os alunos.
As artes visuais no fazer dos alunos: desenho, pintura, colagem, escultura, gravura, escultura,
arrumação, vídeo, retrato, narrativa em quadrinhos, são cultura informatizadas.
Para Apple (1989, p. 46), a Arte contribui para desenvolver o senso de estática, sensibilidade e
criatividade, e nesse processo de aprendizagem a arte é tão importante quanto qualquer outra
matéria.
Segundo Ostrower (1987, p. 13), a música é a linguagem que ultrapassa os alcances da palavra,
é a demonstração de sentimentos e emoções. È o conjunto da vida da criança desde o seu
nascimento, vindo das canções de ninar, cantigas de roda, rádio, discos, fitas. Antes de saber
ler e escrever a criança instruir-se a cantar. Em geral, mais do que o adulto a criança gosta de
cantar. A música tem grande força educativa, por isso torna-se simples e agradável ensinar às
crianças através do canto.
Proença (2000, p. 39) o trabalho com teatro traz emoções em benefícios dos nossos
semelhantes: todos somos personagens do teatro do mundo, do dia-a-dia, de um mundo que
precisamos interagir aprender e fazê-lo. Para a criança, dramatizar é vital desde cedo a criança
se revela um ator nato. Apesar de suas primeiras revelações sejam repetição de seu ambiente,
ela é capaz de criticar e acrescentar algo de si aos fatos observados.
Ostrower (1987, p. 19) a dramatização leva o conhecimento da arte e abre esperança para que
o aluno tenha uma compreensão do mundo na qual a extensão poética encontrar-se presente:
a arte ensina que é possível modificar-se sempre a existência, que é preciso mudar referências
a cada momento ser flexível. Isso quer dizer que criar e aceitar são indissociáveis e a
flexibilidade é condição fundamental para aprender.
A dança se movimenta não só em função de respostas funcionais, mas pelo encanto do
exercício, para empreender o meio ambiente.
Portanto ao observar e analisar a produção das crianças, o professor pode aprender muito
sobre a sua concepção de mundo. Essa concepção é uma síntese daquilo que a criança sabe de
suas impressões, percepções e sentimentos – expressa com as habilidades que já possui
naquele instante.
Para Proença (2000, p. 31), fazer arte e pensar sobre o trabalho artístico que realiza,
assim como sobre a arte que é, e foi concretizada na história, podem garantir ao aluno uma
situação de aprendizagem conectada com os valores e os modos de produção artística nos
meios sócioculturais.
Ensinar arte em consonância com os modos de aprendizagem do aluno significa, então, não
isolar a escola da informação sobre a produção histórica e social da arte e, ao mesmo tempo,
garantir ao aluno a liberdade de imaginar e edificar propostas artísticas pessoais ou grupais
com base em intenções próprias.
Segundo Stabile (1988), tudo isso integrado aos aspectos lúdicos e prazerosos que se
apresentam durante a atividade artística. Assim, aprender com sentido e prazer está associado
à compreensão mais clara daquilo que é ensinado. Para tanto, os conteúdos da arte não
podem ser banalizados, mas devem ser ensinados por meio de situações e/ou propostas que
alcancem os modos de aprender do aluno e garantindo a participação de cada um dentro da
sala de aula.
Segundo Ostrower (1987), o aluno de primeira a quarta série do Ensino Fundamental, busca se
aproximar da produção cultural de arte. Entretanto, tais interesses não podem ser
confundidos com submisso aos padrões adultos de artes.
A vivência integral desse momento autorizará o jovem a estruturar trabalhos próprios, com
marcas individuais, inaugurando proposições poéticas autônomas que assimilam influência e
transformam o trabalho que desenvolvem dentro do seu percurso de criação nas diversas
formas da arte.
No período posterior, de quinta a oitava série, essa vivência propiciará criar próprias,
concretizadas com internacionalidades.
Brasil (1996), cada professor deve estar ciente de sua missão, no sentido de revelar e projetar
o trabalho das emoções em benefícios dos nossos semelhantes: todos somos personagens do
teatro do mundo, do dia-a-dia, de um mundo que não dialoga e que precisa aprender a fazê-lo.
Arte Visuais:
- Estabelecer relações com o trabalho de arte produzindo por si e por outras pessoas sem
discriminação estéticas, étnicas e de gênero;
Na Dança:
Na Música:
- Reconhecer e apreciar os seus trabalhos, de seus colegas e de músicos por meio próprias
reflexão, emoção e conhecimentos, sem preconceitos estéticos, artísticos, étnicos e de
gênero;
- Compreender a música como produto cultural histórico em evolução, sua articulação com as
historias do mundo, as funções, os valores e as finalidades que foram atribuídas a ela por
diferentes povos e épocas;
- Reconhecer e valorizar o desenvolvimento pessoal em músicas nas atividades de produção de
conhecimentos sobre a Música como produto e histórico.
No Teatro:
Segundo Stabile (1988), são idéias e práticas sobre os métodos e procedimentos para viabilizar
o aperfeiçoamento dos saberes dosa alunos em Arte. Mas não são quaisquer métodos e
procedimentos e sim aqueles que possam levar em consideração o valor educativo da ação
cultural da Arte na escola.
Proença (2000), em Arte as estratégias individuais para a concretização dos trabalhos são um
fato; além disso, os produtos nunca coincidem nos seus resultados. Para o aluno compreender
e conhecer arte e seus processos de criação torna-se, portanto um excelente modelo de
referência a orientação didática.
Com a Lei n. 9.394/96, sob (art. 26, 2), (Brasil, 1996), revogam-se as disposições anteriores e
Arte é considerada obrigatória na educação básica: O ensino da arte constituirá componente
curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o
desenvolvimento cultural dos alunos.
Segundo Read (1976), a arte na escola vem remover barreiras à aprendizagem junto aos
indivíduos com necessidade especiais, pois a arte funciona como forma de redescoberta, pelo
professore e pelo aluno, onde deve observar e registrar dados para, depois de avaliados,
servirem para a formulação de teorias oriundas da prática.
A arte deve ser abordada na aprendizagem das diferenças culturais a partir da perspectiva de
que toda pessoa tem uma cultura, todas as culturas são importantes e merecem respeito, e a
diversidade enriquece a sala de aula e explicaram que “a educação multicultural desde o inicio
não é um currículo; é uma perspectiva e um compromisso com a equidade, com a
sensibilidade e com a capacitação da inclusão (STAINBACK, 1999).
Saad (2003), a partir da primicia sobre a existência de uma essência humana, constitui-se a
crença de que o ensino da Arte deveria ser igual para todos, obedecendo a alógica e
preestabelecida. O compromisso da escola deve ser como a democratização do saber
entendendo que o conhecimento é herança da humanidade e, portanto, direito de todos.
Atualmente a inserção de alunos com necessidades especiais no ensino regular seja
denominada, genericamente, de Educação Inclusiva, há de se destacar tecnicamente, dois
modelos distintos na inserção seja efetiva, junto as aulas de artes (MANTOAN, 2005).
Variar as regras, diferenciar as regras para alguns alunos, usar regras explicitas, implícitas.
Ensinar auto manejo e acompanhamento de atividades, usar horários e calendários diários
visuais e pictóricos, verificar freqüentemente a compreensão, revisão, solicitar reforço dos
pais, fazer com que o aluno repita as instruções, ensinar técnicas de estudo, usar as folhas de
estudo para organizar o material, planejar, escrever indicações, prazos mais longos, rever e
vivenciar situações reais, propor generalizações, ensinar em vários locais, ambientes (BRASIL,
1999, p. 23)
- Observação, apreciação e análise dos trabalhos em teatro realizados pelos outros grupos.
Na concepção de Saad (2003), as atividades de artes de teatro e danças fazem parte das
festividades escolares na celebração de datas como Natal, Páscoa ou Independência, ou ainda
nas festas de finais de ano no período escolar.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi através deste estudo, contemplando todas as buscas, qualitativa quantitativa, que
permitiu, ver observar e ter mais conhecimentos que é através da arte que o aluno, seja
incluso ou não, tem uma maior vivência dos sentimentos é, desta forma a abranger o processo
da aprendizagem como um todo, e não apenas em sua dimensão simbólica, verbosa ou
palavresca.
Neste contexto oportunizou a situação problema que questionou: por que as escolas regulares
de ensino, não tomam como compromisso o processo do ensino da arte, para os alunos
portadores de necessidades?
Para a diversificação das atividades em artes na escola, é necessário espaço físico e recursos
materiais, onde é visto em muitas escolas a falta destes complementos. Portanto, para tomar
como compromisso as aulas de arte na educação inclusiva, deve muitas vezes vivenciar do
improviso e da criatividade dos docentes, quais trazem valiosas aprendizagens aos alunos.
A criança desenvolve os sentidos desde que nasce e um dos papéis da escola é proporcionar
situações em que ela possa explorar e desenvolver todos os sentidos harmonicamente.
Assim a arte faz com que a criança portadora de necessidades especiais oportuniza o brincar
com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais, imitar, inventar e reproduzir
criações musicais, perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de
improvisações, composições e interpretações do mundo que os rodeia.
A arte também oportuniza a criança expressar e saber comunicar-se em artes, mantendo uma
atitude de busca pessoal e ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a
sensibilidade e a reflexão ao realizar e fluir produções artísticas em seu mundo.
Assim o que mais contribuem são os recursos com materiais, instrumentos e procedimentos
variados em artes (artes visuais, dança, música, teatro), experimentando-os e conhecendo de
modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais.
Como também identificar uma ralação de autoconfiança com a produção artística pessoal e
conhecimento estético, respeitando a própria produção e dos colegas, no percurso de criação
que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções.
Portanto as atividades de arte devem ser sempre um trabalho contínuo na escola, para que
possamos trabalhar com as crianças no sentido de formar as atitudes e habilidades propostas
conseguindo, assim resultados positivos.
Dessa forma enfatiza-se sobre a importância do trabalho junto aos alunos portadores de
necessidades especiais, na configuração dos elementos que interagem, em diferentes planos,
para a elaboração e a prática curricular existente nas escolas especiais.
Conclui-se que, as buscas para a construção deste estudo, foram de fundamental importância
para os conhecimentos profissional e pessoal do acadêmico.
4 REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB. Lei 9.394,
de 20 de dezembro de 1996.
FUSARI, Maria f. de Rezende E. A arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993.
FREIRE, Paulo. FAUNDEZ, Antônio. Por Uma Pedagogia da Pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1985.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér - Revista o Professor - Escola - Fala Mestre - São Paulo, Maio
de 2005.
PROENÇA, Graça. Historia da Arte. 16. ed. São Paulo: Ática, 2000.
STABILE, Rosa Maria. A expressão artística na pré-escola. São Paulo: FTD, 1988.
STAINBACK, Susan e William STAINBACK: Inclusão: Um Guia Para Educadores. Porto Alegre:
Artmed: 1999.