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Belo Horizonte
2017
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Belo Horizonte
2017
FICHA CATALOGRÁFICA
Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
CDU: 5:37.02
3
______________________________________________________
Prof. Dr. Fernando Costa Amaral (Orientador) – PUC Minas
_____________________________________________________
Prof. Dr. Claudio Eduardo Resende Alves
Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte
Professor da Universidade do Estado de Minas Gerais UEMG
Professor do Curso de Pós Graduação em Psicopedagogia da Faculdade Pitágoras.
_____________________________________________________
Prof(a). Dra. Cláudia de Vilhena Schayer Sabino – PUC Minas
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Este trabalho teve como foco principal o intuito de elaborar um material paradidático
que facilitasse a compreensão de conceitos básicos relacionados à genética para os
alunos que frequentam os “centros estaduais de educação continuada” (CESEC). O
CESEC disponibiliza para seus alunos uma modalidade de “Educação de Jovens e
Adultos” (EJA) múltiplas idades e semipresencial. Para além da seleção de
conteúdos e elaboração do paradidático, buscamos compreender a relação que se
estabelece entre três elementos: professor, aluno e a matéria a ser ensinada,
criando condições e estratégias que assegurem a construção do conhecimento.
Para a seleção do conteúdo e elaboração do material paradidático buscamos
orientação nos princípios do: “Letramento Científico” dentro de um enfoque em
“Ciência Tecnologia Sociedade e Ambiente” (CTSA). Para a construção formal do
material, elaboração de textos, figuras e esquemas nós nos apoiamos em duas
importantes teorias educativas: a “Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia”
(TCAM) e a “Teoria da Carga Cognitiva” (TCC) sempre levando em consideração as
necessidades da EJA. A escolha dos referenciais teóricos busca contrapor a um
ensino de biologia atrelado a modelos clássicos de ensino onde os alunos são
meros receptores de conceitos, muitas vezes descontextualizados e inadequados
para o grupo a que se destina o aprendizado. Neste sentido destacamos a
importância de se introduzir no Ensino de Biologia, especialmente para a EJA a
perspectiva de letramento científico no contexto CTSA que, de uma forma geral,
buscam entrelaçar o conhecimento acerca da ciência com o cotidiano e a vivencia
dos alunos. Enquanto o Letramento Científico aproxima os estudantes do “mundo
científico”, a abordagem CTSA busca a contextualização do ensino/aprendizagem
com relações e aplicabilidades da ciência na sociedade fomentando uma postura
crítica em relação à ciência e auxiliando-os na compreensão de fatos e conceitos
termos técnicos utilizando no cotidiano dos estudantes. Por fim ressaltamos que a
sincronia entre letramento científico e o CTSA pode auxiliar na elaboração de novas
práticas educacionais que auxilie o processo de ensino e aprendizagem de ciências
e biologia na modalidade de EJA ofertada pelo CESEC.
ABSTRACT
The main focus of this work was the development of a paradidical material that
facilitates the understanding of basic concepts related to genetics for students
attending the "state continuing education centers" (CESEC). The CESEC offers its
students a modality of "Youth and Adult Education" (EJA) multiple ages and mixed. In
addition to the selection of contents and elaboration of the paradidático, we seek to
understand the relationship that is established between three elements: teacher,
student and the subject to be taught, creating conditions and strategies that ensure
the construction of knowledge. For the selection of the content and elaboration of the
paradidático material we seek orientation in the principles of: "Scientific Literacy"
within a focus on "Science Technology Society and Environment" (CTSA). For the
formal construction of the material, elaboration of texts, figures and schemes, we rely
on two important educational theories: the "Cognitive Theory of Multimedia Learning"
(TCAM) and "Theory of Cognitive Load" (CBT) always take into account the Needs of
the EJA. The choice of theoretical references seeks to oppose a teaching of biology
linked to classic models of teaching where students are mere recipients of concepts,
often decontextualized and unsuitable for the group to which learning is intended. In
this sense we emphasize the importance of introducing in Biology Teaching,
especially for the EJA the perspective of scientific literacy in the CTSA context,
which, in a general way, seek to interweave knowledge about science with daily life
and students' experience. While the Scientific Literature brings students closer to the
"scientific world," the CTSA approach seeks to contextualize teaching / learning with
relationships and applicability of science in society by fostering a critical stance
toward science and assisting them in understanding facts and concepts terms Using
the daily routine of the students. Finally, we point out that the synchronization
between scientific literacy and the CTSA can help in the elaboration of new
educational practices that aid the teaching and learning process of sciences and
biology in the EJA modality offered by CESEC.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 15
3 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 20
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 66
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 77
APÊNDICE ................................................................................................................ 88
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Chassot (2003) destaca que o LC pode ser considerado como uma das
dimensões para potencializar alternativas que privilegiam uma educação mais
comprometida com o enfoque social. Defende ainda que a ciência é um tipo de
linguagem; assim, ser letrado cientificamente é saber ler a linguagem em que está
escrita a natureza.
É um analfabeto científico aquele incapaz de uma leitura do universo. Pode-
se concluir que o entendimento e a aplicação das ciências permitem que o sujeito da
aprendizagem compreenda os processos naturais e, de certa forma controle as
transformações que ocorrem na natureza. (SOUSA, 2010).
O letramento dos cidadãos vai desde o letramento no sentido do
entendimento de princípios básicos de fenômenos do cotidiano até a capacidade de
tomada de decisão em questões relativas à ciência e tecnologia em que estejam
diretamente envolvidos, sejam decisões pessoais ou de interesse público (SANTOS,
2007).
O ensino de ciências passou por drásticas mudanças ao longo do tempo,
podemos afirmar que a preocupação do ensino de uma ciência contextualizada que
vislumbre o LC é algo recente, pois como cita Chassot (2003) o ensino era centrado
na aquisição de conhecimento através do modelo tradicional, onde a transmissão
excessiva de conceitos científicos, era o foco, basta citar que o que caracterizava a
competência do professor era a quantidade de páginas que ele transmitia para os
alunos em um dia de aula.
Krasilchik (1992) cita também as mudanças no ensino de ciências ao longo do
tempo, ao afirmar que em consequência, no período transcorrido entre a instalação
dos grandes projetos até hoje, tanto os objetivos do ensino de Ciências quanto às
25
Torna-se cada vez mais necessário que a população possa, além de ter
acesso às informações sobre o desenvolvimento científico-tecnológico,
tenha também condições de avaliar e participar das decisões que venham a
atingir o meio onde vive. É necessário que a sociedade, em geral, comece a
questionar sobre os impactos da evolução e aplicação da ciência e
tecnologia sobre seu entorno e consiga perceber que, muitas vezes, certas
atitudes não atendem à maioria, mas, sim, aos interesses dominantes.
(PINHEIRO ET ALL, 2007, p. 30)
educação formal. Isso implica, entre outras coisas, uma nova ênfase curricular e a
escolha de saberes que serão transformados em conteúdos disciplinares.
Santos e Mortimer (2002) defende que os trabalhos curriculares em CTSA
surgiram, assim, como decorrência da necessidade de formar o cidadão em ciência
e tecnologia, o que não vinha sendo alcançado adequadamente pelo ensino
convencional de ciências.
Ainda sobre as propostas curriculares da educação CSTA no Brasil, pode-se
citar a realização, em 1990, da “Conferência Internacional Ensino de Ciências para o
Século XXI: ACT – Alfabetização em Ciência e Tecnologia”, cuja temática central foi
à educação científica dos cidadãos. Pode-se considerar, também, que a atual
reforma curricular do ensino médio incorpora, em seus objetivos e fundamentos,
elementos dos currículos com ênfase em CTSA. (SANTOS E MORTIMER, 2002).
Art. 12. O currículo do Ensino Médio deve: I - garantir ações que promovam:
a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência,
das letras e das artes;
Art. 13. As unidades escolares devem orientar a definição de toda
proposição curricular, fundamentada na seleção dos conhecimentos,
componentes, metodologias, tempos, espaços, arranjos alternativos e
formas de avaliação, tendo presente: I - as dimensões do trabalho, da
ciência, da tecnologia e da cultura como eixo integrador entre os
conhecimentos de distintas naturezas, contextualizando-os em sua
dimensão histórica e em relação ao contexto social contemporâneo.
(BRASIL, 2012, p. 40).
Uma educação baseada no modelo CSTA, pode levar ao aluno possui uma
ou outra formação, e que está formação é influenciada diretamente pelos
objetivos que se espera alcançar com a educação CSTA, e que estes
objetivos são os eixos que irão definir o tipo de programa de ensino,
assuntos e temas abordados, quais metodologias usar para atingir aqueles
objetivos, como por exemplo o de preparar os jovens para o mundo do
trabalho, ou para utilizarem a ciência e a tecnologia de modo consciente. Ou
ainda, para compreenderem os aspectos sociais e humanistas envolvidos
na ciência e na tecnologia.
Santos (2005) cita que tais questões mostram até que ponto projetos
escolares de educação CTSA implicam uma ruptura com a tradicional “concepção de
ensino de ciência pura” e se aproximam da “concepção CTSA de ensino das
ciências”. Uma concepção que requer um ensino científico que não se feche no
interior das lógicas disciplinares e que, para além de uma legitimidade científica,
tenha preocupações com uma legitimação social, cultural e política.
As finalidades, métodos e conteúdos CTSA são muito diversificados. As
práticas revelam-se particularmente difíceis. Porém, de um modo ou de outro, a
trilogia de ideias que a sigla CTS traduz tem tido uma importância crescente e
decisiva no ensino disciplinar e muito particularmente no ensino das ciências.
(SANTOS, 2005).
dia intenso de trabalho e já estão cansados. É fato que, entre eles, há também
desempregados e trabalhadores temporários e informais (JESUS, MACHADO,
2011).
Segundo Stecanela (2013) a educação e o mundo do trabalho constituem
uma relação emblemática. Sabe-se que a educação contemporânea está inserida no
contexto das políticas públicas e econômicas, consoantes a ideia de habilidades e
competências para o mundo de trabalho, seja na forma de uma promoção, na
manutenção do próprio emprego ou na busca de um novo emprego.
É possível perceber que as ações educativas da EJA, são múltiplas tanto nos
planos governamentais como não governamentais; pretendem resolver demandas
especificas de trabalhadores; possuem confluências entre trabalho e educação,
sobretudo na perspectiva de empregabilidade, de inserção e reinserção no mercado
de trabalho (STECANELA, 2013).
solidária que mais tarde sob orientação de Ruth Cardoso, se tornou um programa
não governamental, de atuação não estatal.
Somente no ano 2000 com o parecer CNE/CEB n° 11/2000 a EJA, voltou a
ser alvo das discussões no âmbito político e educacional. Em 2000 o Conselho
Nacional de Educação (CNE) e a Câmara de Educação Básica (CEB) estabeleceu
as diretrizes nacionais para a educação de Jovens e adultos. (BRASIL, 2000)
O parecer CNE/CEB nº 11/2000 que teve Carlos Roberto Jamil Cury como
relator conselheiro delimitou como atribuições da EJA:
Reparar a dívida social que os estados tem com os menos afortunados
que não tiveram a oportunidade de concluir os seus estudos ou não tiveram seu
direito de acesso a educação básica segurado.
Assegurar o acesso dos jovens e adultos no âmbito escolar,
elaborando metodologias e práticas que assegurem a permanência desta parcela da
população em sala de aulas, diminuindo a evasão escolar.
Garantir a continuidade da educação aos alunos através do uso de
material didático adequados para a EJA.
Em 14 de agosto de 2002 foi estabelecido pela portaria nº 2270 do ministério
da educação a criação do Exame Nacional de Certificação de Competências de
Jovens e Adultos (ENCCEJA) com o objetivo de se tornar um instrumento de
avaliação das habilidades e competências escolares de jovens e adultos que não
concluíram o ensino fundamental ou médio no período correto, tornando-se desta
forma também uma ferramenta para certificar o aluno em nível fundamental ou
médio.
De acordo com o artigo 1º do capítulo 1 da portaria nº 2270 deve ser
estruturado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP)
(Brasil. MEC, 2002).
O INEP seria responsável por estruturar uma avaliação direcionada a jovens e
adultos que sirva às secretarias de educação para que procedam à aferição e ao
reconhecimento de conhecimentos e habilidades dos participantes no nível de
conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (Brasil. MEC, 2002).
Segundo Stecanela et.al. (2013) A partir de 2004 a EJA volta a ser pauta em
discussões sobre a educação brasileira, com a criação da Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECAD), vinculadas ao
ministério da educação.
47
A preocupação com o que, e como ensinar Biologia, não é uma questão que
aflige apenas os pesquisadores brasileiros, nos Estados Unidos foi criada o BSCS
(Biological Sciences Curriculum Study) com o objetivo de reformar o currículo de
ensino de ciências e biologia nas escolas norte-americanas.
Marandino, Selles, Ferreira, (2009) ressalta que o BSCS foi uma iniciativa da
comunidade de biólogos que contou com o apoio governamental e, sobretudo, da
fundação nacional de ciência norte-americana e tinha objetivo de reformar, em
moldes acadêmicos, os conteúdos e os métodos da disciplina Biologia, nas escolas
secundárias.
BSCS é um estudo de currículo, fundamentada na pesquisa sobre o que faz a
diferença na educação e, em particular, o que ajuda a definir o que é uma "alta
qualidade" educação científica poderia e deveria ser.
Como estudo de currículo, vamos definir e determinar o nosso trabalho,
considerando uma perspectiva filosófica, bem como o que a pesquisa diz sobre a
aprendizagem, ensino, e o papel do currículo (BSCS, 2015).
Marandino, Selles, Ferreira, (2009) destaca que a resposta da comunidade
escolar norte-americana a essa tentativa do BSCS de submeter à disciplina escolar
Biologia a finalidades acadêmicas evidenciam quanto às disciplinas escolares são
mediadas por fatores sociais.
Tradicionalmente, as escolas brasileiras são instituições com pequena ligação
com o resto da comunidade, logo a nova visão do ensino de biologia deverá incluir,
necessariamente, uma maior comunicação entre essas escolas e comunidade,
envolvendo os alunos na discussão de problemas que estejam vivendo e que fazem
parte de sua própria realidade (KRASILCHIK, et al., 2008).
Com base em Krasilchik et; al (2008), podemos inferir que mais que o
conteúdo puro e acadêmico, a disciplina escolar Biologia, ela necessita ser integrada
com o a realidade vivenciada pelo aluno, a relação de “cumplicidade” entre o
conteúdo acadêmico, e a realidade vivenciada pelas comunidades escolares pode
ser a chave para compreender o dinamismo da disciplina Biologia, e a criação de
novas propostas de ensino visando a alfabetização e o letramento “biológico”.
Segundo Marandino, Selles, Ferreira, (2009) tanto o conhecimento escolar de
biologia quanto o conhecimento acadêmico, são produzidos tendo em mente
finalidades próprias, e que estas finalidades serão diferentes, pois depende da
54
o seu uso com outras discussões realizadas em sala de aula. O conhecimento prévio
do OA permite que o professor antecipe questões ou dificuldades dos alunos com o
conteúdo durante a utilização do OA que os alunos utilizarão.
Os OAs são ferramentas pedagógicas versáteis, que podem contribuir
significativamente para o processo educacional se forem bem utilizados pelos
docentes, a grande diversidade de OAS disponíveis em repositórios online como, por
exemplo: INTERRED, Portal do Professor, RIVED, CESTA, Domínio Público,
LABVIRT, Banco internacional de objetos de aprendizagem, etc. Permite que o
professor utilize os mais variados objetos de aprendizagem com o objetivo de
dinamizar as suas aulas e maximizar o processo de aprendizagem contribuindo de
maneira efetiva para uma aprendizagem significativa.
A teoria do código duplo (PAIVIO, 1986; CLARK e PAIVIO, 1991) admite que
há dois subsistemas cognitivos: um especializado na representação e
processamento de informações não verbais, e o outro especializado em lidar com a
linguagem, seja ela escrita ou falada.
Segundo Mayer (2005), baseado em Paivio (1986), Baddeley (1992) e
Chandeler e Sweller (1991), os seres humanos apresentam uma limitação quanto ao
total de informação que podem processar, em cada momento. Esta limitação está
relacionada, em grande parte, com o funcionamento do sistema mnemônico humano
(COSTA, 2010).
Nosso sistema mnemônico inclui três tipos de memória: memória sensorial,
memória operacional e memória de longo prazo, que trabalham em conjunto
(SANTOS e TAROUCO, 2007).
Os canais de entrada das informações visuais e faladas são respectivamente
os olhos e os ouvidos, estas informações serão encaminhadas a memória sensorial,
segundo Costa (2010) a memória sensorial apresenta a característica de ser pré-
consciente e ter um limite de retenção ultrarrápido.
Após a entrada da informação e sua passagem por esta memória, o passo
seguinte é a seleção do que poderá ser armazenado durante um tempo suficiente
60
intrínseca é alta, a carga supérflua deve ser diminuída, caso contrário, a memória
operacional, que apresenta limitações, ficará sobrecarregada sem gerar
aprendizagem (VAN MERRIENBOER e SWELLER, 2005).
Portanto, a carga cognitiva total não pode exceder a memória operacional, se
isso ocorrer à aprendizagem não acontece (PASS, RENKL e SWELLER, 2003).
Tanto a carga cognitiva supérflua quanto a efetiva podem ser regulada pelo
professor (PASS, et al., 2003). Porém, enquanto a carga cognitiva supérflua interfere
negativamente na aprendizagem, a carga efetiva atua positivamente, pois, aumenta
o aprendizado (PASS, RENKL e SWELLER, 2003).
Neste sentido, uma boa maneira de diminuir a sobrecarga cognitiva seria a
redução da carga cognitiva supérflua e a consequente liberação cognitiva, a qual
poderá ser utilizada com a carga efetiva. Assim, a memória operacional fica liberada
favorecendo a aprendizagem.
A memória operacional com capacidade liberada permite ao aluno utilizar o
material recém-aprendido na aquisição de esquemas mais avançados, favorecendo
a aprendizagem sem sobrecarga (PASS, RENKL e SWELLER, 2003). É importante
considerar que estes tipos de carga e sobrecarga cognitiva estão diretamente
relacionados com o ensino de ciências.
(MAYER, 2005b).
A ausência de tais sinalizações pode tornar a busca por informação
demorada, excedendo os limites da memória operacional. Estes sinais podem ser
diversos, tais como números no texto e na imagem, indicando as etapas do
processo. Pode-se usar também a cor, de tal forma que a cor da palavra no texto
corresponda a algum elemento da imagem com a mesma cor. (COSTA, 2010).
O segundo princípio refere-se à proximidade espacial ou contiguidade
espacial e diz respeito a proximidade de palavras e imagens correspondentes.De
acordo Mayer, (1989); Moreno e Mayer, (1999) uma forma de diminuir o
processamento supérfluo é inserir a informação textual próximo à imagem que ele
descreve.
Quando texto e imagem estão integrados, o leitor não precisa usar seus
recursos cognitivos para uma busca visual na página ou em páginas distantes,
facilitando o armazenamento de informações na memória operacional (MAYER,
2001, p 81).
Desta forma, Mayer (2005a). Cita que a presença de texto e imagem
integrados facilita a aprendizagem na memória operacional, sendo assim, facilita a
conexão mental e, portanto, favorece a aprendizagem.
O terceiro princípio é o da coerência, que se refere à eliminação de palavras,
imagens ou sons irrelevantes para o assunto. Quanto mais simples e objetiva for à
apresentação do conteúdo, mais livre ficará a memória operacional para processar
um número maior de conhecimentos (SANTOS e TAROUCO, 2007).
Para Mayer (2005a) a aprendizagem ocorre de maneira mais efetiva quando o
supérfluo é removido da imagem, ou seja, quando informações desnecessárias e/ou
em excesso são removidas, o ensino e aprendizagem tende a ocorrer de maneira
mais simples.
O mesmo vale para músicas e palavras (MAYER, 2001). Pois, o conteúdo
supérfluo compete com o que é relevante na memória operacional, assim, o que é
importante pode não receber a atenção desejada, e, com isso, a aprendizagem fica
prejudicada (MAYER, 2005a).
O princípio da segmentação relaciona-se com a divisão do conteúdo em
partes para facilitar o trabalho da memória operacional, segundo Mayer (2005c) a
carga cognitiva de uma informação instrucional especialmente aquelas que possuem
carga cognitiva intrínseca elevada, pode ser manipulada dividindo-se a informação
65
3 METODOLOGIA
Masculino 11 55
Feminino 9 45
Idade Número %
De 20 a 30 12 60
De 31 a 40 5 25
Acima de 40 3 15
Tempo que leciona Número %
De 1 a 10 anos 8 40
Acima de 10 anos 1 5
Não respondeu 11 55
Já trabalhou com o tema “genética” Número %
Sim 3 15
Não 6 30
Não respondeu 11 55
Fontes: Dados da pesquisa 2016
Através da análise dos dados pode se concluir que o fator idade e formação
acadêmica está diretamente relacionado a qual dos grupos os participantes
pertencem, ao longo da análise de dados foi percebido, que apenas um dos onze
graduandos, possui mais de trinta anos, enquanto os outros dez possuem entre 20 a
22 anos, enquanto que entre aqueles que fazem o mestrado, já possui uma
diferença maior entre as idades.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
.
77
REFERÊNCIAS
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and Stratton, 1963.
Di Pierro, Maria Isabel de Almeida, Orlando Joia]. São Paulo- SP/Brasília-DF, 1997.
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(CEB). Parecer CEB/CNE nº 11, de 10 de maio de 2000. Assunto: Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Relator conselheiro
Carlos Roberto Jamil Cury. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/PCB11_2000.pdf> Acesso em 13/ 04/17.
FLÔRES, M.L.P. TAROUCO, L.M.R. Diferentes tipos de objetos para dar suporte a
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MAYER, Richard E. The promise of multimedia learning: using the same instructional
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PINHEIRO, N.A.M; MATOS, E.A.S.A de; BAZZO, W.A. Refletindo acerca da ciência,
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SOUSA, A de. LAPENTA, A.S. PRIMEIRA LEI DE MENDEL: jogos didáticos, uma
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VAN MERRIENBOJER, Jeroen J. G.; SWELLER, John. Cognitive load and complex
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YUAN, K. et al. Working memory, fluid intelligence, and science learning. Educational
Research Review, v. 1, p. 83-98, 2006
88
APÊNDICE
DADOS PESSOAIS:
Idade: __________________ Sexo: ________________________________
Anos de docência:__________ Nível de formação:_____________________
Disciplinas que leciona: __________________________________________
Você já trabalhou o tema “GENÉTICA BÁSICA” com seus alunos? ( ) Sim ( ) Não
Positivos:
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Negativos:
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
16) Sugira modificações que poderiam ser feitas no material a fim de torná-lo
mais adequado ao seu jeito de trabalhar.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
90
Bom trabalho
94
Esperamos que este material seja para você uma fonte segura de consulta e
compreensão, que a leitura seja fácil, prazerosa e aprendizado seja significativo,
capaz de instigar sua “curiosidade científica” e permitir que você possa evoluir no
estudo deste e de outros conteúdos relacionados.
Bons estudos
95
Índice
1- Herança Genética....................................................................................................................................
2- O Nascimento da Genética.....................................................................................................................
3- Primeira lei de Mendel............................................................................................................................
4- Genética Moderna (Bases moleculares).................................................................................................
4.1- DNA, Cromossomos, Genes e Genomas...............................................................................................
4.2 Genes Alelos são encontrados na mesma posição em Cromossomos Homólogos...............................
Classificação Funcional dos Genes Alelos...............................................................................................
4.3 Genomas haploides ou diploides.........................................................................................................
4.4 Transmissões de material genético da célula mãe para as células filhas ..............................................
4.4.1 Mitose.................................................................................................................................................
4.4.2 Meiose................................................................................................................................................
4.5 Determinação genética do sexo.............................................................................................................
4.6 A origem de novas características.........................................................................................................
4.6.1 Tipos de heranças gênicas...................................................................................................................
4.6.1.1 Heranças autossômicas....................................................................................................................
Recursos para estudar e entender os diferentes tipos de herança.............................................................
Diferentes tipos de herança genética em humanos....................................................................................
A- ALBINISMO.......................................................................................................................................
B – ACONDROPLASIA..............................................................................................................................
C - GRUPOS SANGUÍNEOS dos Sistemas ABO E Rh como exemplo heranças autossômicas
recessivas, dominantes e codominantes....................................................................................................
Sistema ABO............................................................................................................................................
Sistema Rh...............................................................................................................................................
Como determinar qual o grupo sanguíneo de cada pessoa........................................................................
Transfusão sanguínea..................................................................................................................................
4.6.2 - Heranças Ligadas ao Sexo.................................................................................................................
A-DALTONISMO......................................................................................................................................
B-HEMOFILIA A.........................................................................................................................................
4.6.3 Herança Restrita ao Sexo....................................................................................................................
96
Hipertricose Auricular..................................................................................................................................
3.7 Exemplos de mutações cromossômicas.................................................................................................
A- Síndrome de Turner...........................................................................................................................
B- Síndrome de Klinifelter......................................................................................................................
C- Síndrome de Down............................................................................................................................
5- REVENDO Conceitos fundamentais de Genética Mendeliana...............................................................
5.1 Probabilidade.......................................................................................................................................
CONFERINDO O QUE APRENDEMOS............................................................................................................
GLOSSÁRIO...................................................................................................................................................
Resposta dos desafios.................................................................................................................................
Referências..................................................................................................................................................
97
1. Herança Genética
Um dos fenômenos mais intrigantes da natureza é o fato de cada ser vivo provir de
outro (ou de dois outros da mesma espécie), do qual (ou dos quais) herda uma série
de características de forma e funções orgânicas. Assim, cada microrganismo, planta
ou animal só produz indivíduos de sua espécie, semelhantes ou idênticos aos pais.
O que é Genética?
Genética é a ciência que estuda a herança biológica, isto é, a transmissão de
informações moleculares que determinam características morfológicas,
estruturais, metabólicas e até mesmo comportamentais, de uma para outra
geração de seres vivos da mesma espécie.
óvulo
99
2. O Nascimento da Genética
Entre 1856 e 1865 Gregor Johann Mendel, um monge agostiniano
trabalhando em um mosteiro na República Tcheca, realizou uma série de
experimentos com ervilhas. Seu objetivo era o de entender como algumas das
características da planta eram transmitidas de uma geração para a outra.
Parte do sucesso obtido por Mendel se deveu ao fato de que o cruzamento de
plantas deixa grande número de descendentes (as sementes dentro dos frutos, ou
seja, ervilhas dentro de favas) possibilitando estudos estatísticos. Além disto, o
pesquisador escolheu para trabalhar sete caracteres (veja a figura a seguir) cada um
deles com diferenças facilmente observáveis. Por exemplo, o caracter “FORMA DAS
SEMENTES” se apresenta como “LISAS ou RUGOSAS”.
101
Assim para cruzar plantas de um tipo com plantas de outro, Mendel teve que
promover cruzamentos artificiais, após remover as anteras para evitar a
autopolinização. No experimento mostrado na figura a seguir, Mendel cruzou plantas
que só produziam flores brancas com outras que só produziam flores púrpuras.
Todos os descendentes apresentavam flores púrpuras.
EXPERIMENT
O DE
MENDEL
PARA O
CARÁTER
COR DAS
FLORES
A - GENES ALELOS DOMINANTES são aqueles que dão origem a uma proteína
funcional, e essa proteína determina uma característica, estando em dose dupla
(os dois alelos dominantes) homozigoto dominante, e mesmo quando em dose
simples, como é o caso dos heterozigotos (um alelo dominante e o outro alelo
recessivo).
Os genes dominantes são normalmente representados por letras maiúsculas como
“A” ou “R”. Assim o par de alelos “AA” ou “Aa” determinam o aparecimento da
mesma característica.
MITOSE ou MEIOSE
4.4.1 Mitose
A Mitose é o processo de divisão no qual uma célula que se divide originando duas
“células filhas” com o mesmo conjunto de cromossomos e genes.
111
4.4.2 Meiose
A Meiose é o processo de divisão onde uma célula diploide origina (após duas
divisões consecutivas) quatro “células filhas” com a metade do número de
cromossomos da célula original, ou seja, haploides.
112
II - Casal de irmãos albinos e um irmão caçula normal que não se pode definir como
homozigoto ou heterozigoto:
A_
118
B – ACONDROPLASIA.
Sistema ABO
.
121
Sistema Rh
DESAFIOS:
( ) - Pais heterozigotos Dd podem ter filhos com os dois fenótipos (Rh+ e Rh-) e
com os três genótipos ( DD ou Dd ou dd)
( ) - Se um dos pais for homozigoto dominante (DD) nenhum de seus filhos deve
nascer Rh-
( ) – Todos os filhos de pais homozigotos recessivo apresentam o mesmo fenótipo
e o mesmo genótipo dos pais.
III – Marque a resposta correta. É possível que uma criança Rh negativo seja
filha de pais Rh positivo, desde que os pais possuam o genótipo:
Sistema Rh
DESAFIOS:
( ) - Pais heterozigotos Dd podem ter filhos com os dois fenótipos (Rh+ e Rh-) e
com os três genótipos ( DD ou Dd ou dd)
( ) - Se um dos pais for homozigoto dominante (DD) nenhum de seus filhos deve
nascer Rh-
( ) – Todos os filhos de pais homozigotos recessivo apresentam o mesmo fenótipo
e o mesmo genótipo dos pais.
III – Marque a resposta correta. É possível que uma criança Rh negativo seja
filha de pais Rh positivo, desde que os pais possuam o genótipo:
Transfusão sanguínea
Transfusão sanguínea é o procedimento de
transferir o sangue de uma pessoa para outra
que necessite repor parte do sangue perdido.
Ao se realizar a transfusão sanguínea, tem
que se ter conhecimento do tipo sanguíneo do
doador e do receptor, pois é a partir destes
conhecimentos que a doações são orientadas
no sentido de não causar dano ou morte ao
receptor.
Daltonismo
Hemofilia
Distrofia Muscular Duchenne.
128
A – DALTONISMO.
CURIOSIDADE
Se você é capaz de enxergar os
números 12 e 8, assim como a
borboleta e o coelho é por que não
é afetado pelo Daltonismo.
DESAFIO: Seu pai e seu irmão mais velho são daltônicos e sua mãe é normal para
esse caráter.
Qual é a chance de sua irmã e você (homem), antes de fazer o teste, sejam
daltônicos?
B- HEMOFILIA
4. 7 - Heranças cromossômicas
Algumas mutações cromossômicas numéricas podem causar uma série de
alterações fenotípicas nos seres humanos, o conjunto destas alterações recebe o
nome de SINDROME.
A- SÍNDROME DE TURNER
B- SÍNDROME DE KLINIFELTER
C- SÍNDROME DE DOWN
CURIOSIDADE
A maioria das alterações numéricas no cariótipo impede o
desenvolvimento do óvulo fecundado não gerando
3.7 Quem
descendência, enquanto é o outras
pai ? mutações como as
determinantes da Síndrome de Patau e Síndrome de
Edwards são fatais na primeira infância.
134
EXEMPLO: A Polidactilia é uma condição em que a pessoa tem mais do que cinco
dedos nas mãos e/ou nos pés. É uma característica determinada por gene
dominante, enquanto a presença de cinco dedos nas mãos e/ou pés , é
determinado pela ausência do gene dominante e a presença do par de gene
recessivo.
135
Homozigoto: Quando o par de genes alelos são iguais, se o par de gene alelos for
dominante, dizemos que que é homozigoto dominante, se o par de alelos for
recessivos, dizemos que é o homozigoto recessivo.
5.1 Probabilidade
Provavelmente todos já jogaram ou já viram
alguma pessoa atirando uma moeda ou
dados, desejando que caia para cima
determinada face da moeda (cara ou coroa)
ou um determinado número do dado (1, 2, 3,
4, 5 ou 6).
A
probabilidade também é útil em
genética
DESAFIO 1: Um determinado casal tem dez filhos homens e a mulher está grávida
novamente. Qual a chance da criança ser uma menina?
a) Quais os possíveis tipos sanguíneos que seus futuros filhos poderão ter?
b) Qual a probabilidade deles terem uma criança do sexo masculina e do tipo
sanguíneo AB?
139
GLOSSÁRIO
A
Aglutinação: União de partículas (antígeno) em função da atividade dos anticorpos.
Alelo recessivo: É aquele que se manifesta somente quando presente nos dois
cromossomos homólogos, ou seja, na ausência de um alelo dominante.
B
Bipartição: Ato de dividir-se em dois.
Broto: Estrutura que dará origem a certos organismos que possua uma organização
mais simples.
Brotamento: Ato de produzir Brotos
141
C
Cariótipo: Número total de cromossomos de uma determinada espécie.
Células somáticas: São células que possuem dois conjuntos de genoma. (um de
origem paterna e outro de origem materna), ou seja, são todas as células diploides.
Centrômero: O Centrômero é uma região do cromossomo onde, por meio de
diversas proteínas, as duas cromátides-irmãs de um cromossomo duplicado se
mantém unidas.
D
DNA: Sigla do ácido desoxirribonucleico (molécula de ácido nucléico com dupla
cadeia em forma de hélice) o DNA possui importância significativa no mecanismo de
hereditariedade.
E
Embrião: Nome que se dá ao “organismo imaturo” que está se desenvolvendo nos
primeiros meses da gestação.
F
Fecundação: União do gameta masculino com o gameta feminino, com fusão dos
núcleos e formação do zigoto.
G
Gametas: Células sexuais responsáveis pela reprodução sexuada.
Gametogênese: Processo biológico responsável pela produção de gametas.
Genes: trechos de informações genéticas capazes de originar a sequências
proteicas completas.
H
Haploide: Quando uma célula ou organismo apresenta apenas um genoma. (um
conjunto de cromossomos).
Haploidização: Redução da ploidia a metade.
Herança genética: Informação genética que é transmitida de pais para filhos.
Herança monogênica: Qualquer característica transmitida de pais para filhos, onde
apenas um par de genes carrega a informação necessária para a manifestação de
determinada característica.
M
Melanina : Pigmento encontrado nas células da pele e da íris, pelos , cabelos ,
responsável pela cor que apresenta estas estruturas.
Mitose: Processo de divisão celular, aonde uma célula irá se dividir dando origem a
duas novas células que possuem o mesmo número de cromossomos e genes da
célula que se dividiu originalmente.
Meiose: Processo de divisão celular, aonde uma célula irá se dividir dando origem a
quatro novas células que possuem a metade do número de cromossomos da célula
que se dividiu inicialmente.
N
Nanismo: Deficiência do crescimento.
Núcleo: Região da célula eucariota envolta por membrana onde é encontrada a
maioria do material genético.
O
Óvulo: Gameta feminino.
P
Plano equatorial: O centro, o “meio” da célula.
Pigmento: Qualquer substância dotada de cor encontrada, nas estruturas celulares
ou histológicas de plantas e animais.
Ploidia: Número total de cromossomos presente em uma determinada espécie.
Pólen: Gameta masculino dos vegetais superiores.
Polinização: Mecanismo de transporte do grão de pólen.
R
RNA: Sigla do ácido ribonucleico (molécula de ácido nucléico de fita simples), com
importância significativa no mecanismo de síntese proteica.
Região Homóloga: Região específica dos cromossomos x e y, que possuem
semelhança em relação ao tipo de gene e a posição que ele ocupa nos
cromossomos.
S
Semente: Órgão dos vegetais superiores resultante da fecundação do gameta
masculino pelo feminino.
Z
Zigoto: Célula resultante da união do gameta masculino (espermatozoide) com o
gameta feminino (óvulo) em animais.
146
Referências
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cognitiva: elaboração de material de apoio para o professor. 2010. . 85 f.
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Sensu em Ensino de Ciências e Matemática, Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais, Belo Horizonte. 2010.
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genética. [traduzido por Paulo A Mota]. 9 edição. Rio de Janeiro: Guanabara
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GRIFFITHS, A.J.F, WESSLER, S.R, LEWONTIN, R.C, CARROLL, S.B, DOEBLEY.J.
Introdução a genética. [traduzido por Idilia Vanzellotti]. 10 edição. Rio de Janeiro:
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA. Cursinho pré-universitário popular.
Biologia-Genética. Coordenação: Letícia Couto Bicalho. – Juiz de Fora (apostila).