Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ARTE: RUMO AO
IMPREVISTO
3 53
ENSINANDO ARTE: RUMO AO IMPREVISTO
INTRODUÇÃO
56
Figura 6 – Professores em palestras.
57
Estes momentos citados, servem para a reflexão para
o arte-educador, mediador entre arte e aluno, em busca de um
ensino aprendizagem significativo. Caso as propostas artísticas
não sejam elaboradas significativamente,como consequência , a
Arte passa a ser vista como algo distante, não direcionada para
o público escolar, criam-se barreiras. Barbosa (1998), salienta
que “uma das funções da arte-educação é fazer a mediação entre
a arte e o público” (BARBOSA,1998, p.18). Mas o público se
ressente, acredita que a produção artística não pertence a sua
condição social, sente medo de entrar em museus, galerias, pois
não lhe é confortável tal ambiente, não entende as linguagens
ali apresentadas. Comenta a autora com olhar crítico, que “os
museus são lugares para a educação concreta sobre a herança
cultural que deveria pertencer a todos, não somente a uma classe
econômica e social privilegiada” (BARBOSA, 1998,p.19).
58
Sobre estas barreiras em relação ao objeto artístico,
concordo com Bellochio (2004), quando discute sobre o
professor dos anos iniciais de escolarização e a educação
musical escolar e suas práticas, “é necessário, principalmente,
tomar a Arte como uma linguagem cultural que é construída e
representa o conhecimento de determinado grupo de indivíduos,
situados historicamente” (BELLOCHIO,2004, p. 121), com o
direito de todos ao acesso do saber, em diálogo com as diversas
manifestações artísticas.
59
Figura 9 – Arte-educador orientando alunos.
62
Outro exemplo de apreciação artística, podemos
verificar na Figura 11, em que crianças da Ed. Infantil, visitam
um espaço cultural. A postura do professor é a de quem leva a
um passeio, a um mundo de descobertas. Uma viagem planejada,
organizada , rumo ao despertar de emoções.
63
Entrar em um museu ou instituo cultural sabendo o que
expõe não garante que possamos aproveitar a visita para
ampliar nossos conhecimentos. As informações são,
importantes, quer sejam dadas por leitura, pesquisa ou pelo
monitor ou mediador, mas o importante é também nosso
olhar/corpo singular, o encontro entre nossas referências
pessoais e sociais como o que nossos olhos vêem, com o
que nossos ouvidos ouvem, com que o nosso corpo sente
(MARTINS , 2005, p.14).
64