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PROJETO INTEGRADOR
2021
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtençao de nota na disciplina de projeto
Integrador, do curso de Pedagogia da Faculdade Campos Salles na Unidade da Lapa, sob
orientaçao da Profª Ma Renata A. Orselli
2021
ARTE PARA INCLUSAO
( Arte como ferramenta de Inclusão)
1-RESUMO…………………………………………………………5
2-INTRODUÇÃO…………………………………………………...6,7,8,9
3-METODOLOGIA…………………………………………...........10
4-RESULTADOS E DISCUSSÃO……………………………......11,12
5-CONCLUSÃO …………………………………………………....13
6-REFERENCIAS………………………………………………… 14
7- ULTIMA CAPA (BANNER).................................................. 15
Resumo
Este projeto tem como objetivo falar sobre a importância da arte como ferramenta de inclusão.
A arte está presente em nosso dia a dia, seja em formato de uma pintura pendurada em uma
sala de aula ou em um consultório médico, na música que ouvimos a caminho do trabalho ou
da escola, no cartaz colorido do supermercado ou de uma loja. No universo infantil não é
diferente, o ideal é que as crianças tenham o contato e aprendam sobre a arte, pois irá ajuda-
la em seu desenvolvimento. A arte como ferramenta de inclusão é de extrema importância
para o desenvolvimento das crianças, o trabalho busca identificar o papel do educador no
ensino da arte e reforçar a importância de um ensino diferenciado e inclusivo, dando ênfase
as linguagens artísticas desde os primeiros anos da escolarização até a idade adulta, pois por
meio da arte se desenvolvem: a imaginação, a criatividade, a sensibilidade, as capacidades
intelectuais e a cidadania, auxilia também na coordenação motora, percepção
corporal,visual,noção de espaço entre outros benefícios. A arte na inclusão social se torna
tudo, como não pensar em todas as manifestações: musicais, visuais, teatrais, artesanal e
redacional que é de suma importância. Contudo este trabalho nos proporcionou entender a
arte como ferramenta de inclusão que é de fundamental importância, mas as vezes acontece
sem nenhuma fundamentação ou nenhuma base metodológica.
Os caminhos percorridos pela arte vão além da beleza, ela percorre a aceitação das
diferenças gerando uma sociedade inclusiva com igualdade e o reconhecimento das
diferenças. Na escola esse processo de inclusão se torna desafiador, sabemos que existe
diversas barreiras, mas devemos remove-las para dar oportunidade para uma sociedade sem
preconceitos.
Portanto a arte para a inclusão social ela deve vir como uma proposta pedagógica para
assegurar os recursos adquiridos em forma de apoio para que tenham educandos capacitados
para promover o desenvolvimento das potencialidades das pessoas com necessidades
educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica.
Existem várias atividades que podemos incorporar para um bom desenvolvimento de nossos
alunos de inclusão ou sem, pois, a arte beneficia a todos. Existem várias atividades e cabe ao
aluno escolher a que desperta seu potencial. Entre elas podemos destacar alguns exemplos:
Pintura
A música e a dança
Novaescola.org.br
Tanto a música quanto a dança ajudam as pessoas com deficiencia em suas reabilitações e
vai além, serve também como uma pratica de esporte e um modo de desafiar sua condição.
A música melhora a flexibilidade, ajuda a pessoa com deficiencia ter mais consciência do
próprio corpo. A dança é completa traz benefícios para o corpo e a mente, pois dançar é uma
forma de expressão, traz bem-estar, estimula a integração entre as pessoas, melhora a
qualidade de vida. A música transforma, ela tem o incrível poder de cura.
O Grafite
Leiturinha.com.br
A arte de grafitar tem um potencial pedagógico e é sem dúvida uma manifestação artística.
Com o grafite podemos abranger diversos temas e com isso fazer uma crítica social, o
benefício que essa arte traz para as pessoas com deficiencia é muito importante, pois dá a
elas a oportunidade de criar uma obra de arte que poderá ser vista por outras pessoas,
gerando assim a autoestima e a sociabilidade, no grafite podemos desenvolver habilidades
como a reflexão, a convivência, o pesquisar e aprender.
Por tudo isso podemos dizer que o conceito de arte é muito amplo, e existem m múltiplas
linguagens artísticas que podem beneficiar e ajudar no processo de inclusão das pessoas nas
mais diferentes deficiencia.
Estudos indicam que a arte aliada a educação ajuda a desenvolver nas pessoas áreas de
conhecimento que de outro modo passariam despercebidos como: a percepção visual,
auditiva, a imaginação, o pensamento analógico concreto e holístico, a expressão corporal, a
intuição entre outros.
E é desse modo que as pessoas encontram estimulo para desenvolverem seus potenciais, é
um caminho alternativo e funcional.
Desse modo a sociedade precisa criar oportunidades e condições para as pessoas com
necessidades especiais mostrar seu trabalho e com condições de serem comercializados,
acreditando assim que toso tem sua importância e se conscientizando que as pessoas com
necessidades especiais estão cada vez mais aptas a enfrentarem o desafio do nosso dia a
dia.
Por tudo isso a arte tem o poder de igualar as diferenças e quebrar preconceitos.
A arte ensina de forma lúdica, quebra barreiras abre caminhos para o novo.
A educação especial deve, de acordo com a LDB, nº 9.394/96, art. 58, da educação nacional,
ser entendida como “modalidade da educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais” e, com intuito de
complementar o que já foi promovido na Lei, vê-se instituído as Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica, a promoção de uma “proposta pedagógica que
assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para
apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais
comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das
potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em
todas as etapas e modalidades da educação básica”.
Os estudos mostram que existem diversos tipos de deficiencia e a arte abrange todos eles.
Segundo o cientista das inteligências múltiplas, Hayward Gardner, “a educação precisa entrar
num entendimento, pois a escola não pode neutralizar as aptidões dos alunos, ela precisa
estimular a potencialidade de cada um e adapta-las ao processo de ensino visto que todos
nós temos potencial para aprender e sermos criativos, e o papel da arte neste caso é fazer
um ambiente propicio para multiplicar essas aprendizagens, dando ao aluno motivos para
querer aprender partindo de suas necessidades , e que consiga obter meios de ensinar que
respeite a necessidade de cada aluno, pois por meio da arte o aluno tem a consciência que
existem diferentes grupos sociais.
Como foi visto em diferentes bibliografias a arte pode ser inserida como forma de dar mais
autonomia as pessoas com deficiencia e podemos fazer isso de diversas maneiras. Como foi
descrito existem diferentes tipos de linguagens e cada aluno vai se identificar com sua
particularidade e cabe ao professor incentivar e ajudar a achar qual o tipo de linguagem cada
aluno se adapta melhor. Reconhecer as pessoas como seres únicos, torna mais fácil o
entendimento sobre as dificuldades de adaptação e inclusão e desse modo abre-se um leque
de possibilidades de incluir a arte como facilitadora para desenvolver nos alunos aquele dom
que estava adormecido.
Segundo o artigo da Uol Brasil escola a maioria das escolas não estão preparadas para
receber com eficiência os alunos de inclusão, falta política pública que contemple essas
pessoas com materiais que facilitem a aprendizagem e educadores dispostos a abraçar essa
causa oferecendo um ensino de qualidade e igualitário.
Pois o processo de inclusão nas escolas é desafiador, existem inúmeras barreiras e falta de
apoio e conscientização das autoridades para tratar desse assunto tão importante.
Também podemos observar que o professor não tem formação adequada para lidar com
crianças de inclusão, falta estimulo e incentivo. Também se notou que os educadores não
levam em conta as experiências trazidas pelos alunos e suas culturas.
Pois quando a arte é desenvolvida em um ambiente escolar pode contribuir para a queda da
discriminação, desigualdades e preconceitos. A arte é capaz de transformar, agregar e
compor novos valores e conhecimentos na formação dos alunos.
Muitos são os problemas que enfrentamos por uma política social inclusiva de qualidade, leis
foram criadas, mas não pratica muito pouco foi feito para diminuir os preconceitos. A arte é
capaz de transformar, agregar e compor novos valores e conhecimentos na formação dos
alunos.
Para avançarmos a respeito da inclusão nas escolas e o método a ser aplicado para garantir
direitos iguais a todos, devemos trabalhar em conjunto. Tem que haver uma ligação, um
comprometimento de todos os setores para que essa proposta possa ir a frente. Aqui o gráfico
mostra que juntos somos mais fortes.
Neste trabalho entendemos que a arte é fundamental como forma de inclusão social, mas
muitas vezes são ignoradas por falta de uma formação continuada. A linguagem artística vem
sendo reconhecida nos em diversos espaços educativos, mas falta incentivo e
comprometimento das políticas públicas.
Um olhar sobre a história da arte nos faz ver a diferença dos valores estéticos entre os povos
ou classes sociais, e tem relação direta com outras diversidades como: raciais, de etnia, de
ideologia, de cultura, enfim. Esse complexo universo macrossocial se repete no micro
sociedade escolar, em cada sala de aula.
Percebemos que a escola vem se transformando num enorme espaço de diversidade cultural
que é tão desejado por todos quando se encontram numa sala de aula, estudantes e
professores que trazem conceitos e valores culturais sobre as artes ou a respeito de qualquer
outra área do saber construído em suas experiências vividas. Então a arte na inclusão se
torna tudo, não há como não pensar nas manifestações musicais, visuais, teatrais, artesanal
e redacional que é de suma importância para a inclusão, pois tais manifestações auxiliam na
coordenação motora, percepção corporal, visual, noção de espaço e tempo entre outros
benefícios.
ARCHER M Arte contemporânea- Uma História Concisa. São Paulo: Martins Fontes,2001
COSTA, Cristina. Questão de arte e da natureza do belo, da percepção e do prazer estético.
São Paulo Editora moderna 1999