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Arte e Ludicidade Aplicada a Deficiência Intelectual

Considera-se como arte tudo aquilo que consiga expressar, concretizar o


pensamento e sentimento humano, através de várias maneiras como pinturas,
esculturas, trabalhos manuais, teatro, cinema, a dança entre muitos outros.

A arte e os trabalhos lúdicos na educação em geral, traz inúmeros benefícios


e praticidades no que se diz respeito ensino-aprendizagem, pois os conteúdos
artísticos oferecem uma nova abertura para o conhecimento.

As principais vantagens de inserir as artes e lúdico estão em propiciar o


desenvolvimento criativo, estimula a escrita e a oralidade, incentiva os trabalhos em
grupo ou em equipe, ajuda no processo de desenvolvimento corporal e o mais
significativo na educação; a arte proporciona ao aluno a oportunidade de expressar
todos os sentidos.

Essa percepção do olfato, visão, paladar, tato e audição na infância auxiliam


nas descobertas e vivências nessa fase de vida do educando, transformando
experiência em aprendizado.

Nos educandos com deficiência intelectual, todo este contexto de trabalhar a


arte é de suma importância; porque além de promover o lazer e diversão de fato, é
nessas atividades que o professor conseguirá extrair com mais facilidade as
habilidades do educando e quais são as suas maiores dificuldades, pois este
acompanhamento qualificada, precisa ter como meta vencer os possíveis obstáculos
que dificultem a participação dos alunos; para que os mesmos possam usufruir dos
conhecimentos disponíveis pela escola, como diz a doutora especialista em
educação especial Elsa Midori Shimazaki.

O educador dos alunos com D.I tem por objetivo buscar propostas de
atividades que resultem o desenvolvimento cognitivo do aluno, com as práticas
artísticas esta finalidade fica mais prazerosa e descomplicada, pois sabe-se que o
contato com pintura, músicas, instrumentos, ritmos, favorece as estimulações do
cérebro.
Acredita-se que muitas crianças e jovens com deficiência intelectual, ainda
não conseguiram obter tantas chances de terem este contato com a arte e os
trabalhos lúdicos, pois consideram-se que eles não possuem tantas formas de
receber prazer. É neste contexto que a arte juntamente com a educação especial
está disposta a ajudá-los a buscar formas de se sentirem importantes, queridos e
indispensáveis para a sociedade. Motivando assim a concretização de suas
realizações pessoais e intelectuais.

Podem se constatar que a educação artística nas instituições escolares


comuns e as especializadas, veem revelando grandes talentos através de todos os
projetos de arte envolvendo os alunos e instigando a capacidade individual de cada
um, dentro de suas singularidades.

Até o presente momento, nota-se que há escassez nos materiais didáticos e


formação para os educadores. Vemos que as instituições se preocupam com o
cumprimento das leis e direitos que formam a educação especial, mas muitos são os
desafios que se enfrentam na realidade diária.

Dessa forma, o compromisso em incluir e promover a arte como forma de


expressão e interação social, não se deve limitar somente em ambientes escolares,
a sociedade e o meio em que vivemos tem por responsabilidade reconhecer que
todo e quaisquer indivíduo tem seu potencial e qualidade, direito de ser visto e um
membro essencial para a humanidade.
REFERÊNCIAS:

COLI, Jorge. O que é Arte. 11 ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.

SHIMAZAKI, Elza Midori; MORI, Nerli Nonato Ribeiro. Fundamentos da


Educação Especial. In: MORI, Nerli Nonato Ribeiro; JACOBSEN, Cristina
Cerezuela. (Org.). Atendimento Educacional Especializado no contexto
da Educação Básica. 1. ed. Maringá: EDUEM, 2012, p. 31-39

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